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Como e quando usar eventos para fortalecer suas marcas e valores

A Série Agromarketing da ABMRA – edição 2016 contou com três eventos: Estratégia Digital, Comunicação 360 e Eventos

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“Com tantos canais de comunicação disponíveis, por que escolher um evento?”. Com essa pergunta, Adélia Franceschini, Diretora da Fran6 Análises de Mercado, falou sobre “O ROI como critério de avaliação – Como construí-lo”, na última edição da Série Agromarketing da ABMRA, que aconteceu no dia 22 de novembro, em São Paulo.

Afinal, fazer um evento é um problema ou uma solução? Ele funciona em todas as situações? Organizar demanda tempo, recursos e esforço. Então, muitas empresas ficam com o pé atrás no momento de decidir se essa é a melhor forma para alcançar sua meta de valorização da marca, produtos ou valores.

De acordo Adélia, consultora de consumo com mais de 30 anos de experiência, todo mundo adora um evento. “É uma ocasião em que você encontra amigos, se atualiza com novidades e come muito bem!”. Porém, se todos gostam de eventos e eles têm se proliferado rapidamente por que nem todos conseguem o retorno esperado?

É aí que mora o problema. Quase sempre, a empresa acaba se preocupando com as necessidades básicas durante a preparação do evento (como data, horário, convidados) e esquece o propósito algo além disso.  Adélia explica que esses tópicos são de extrema importância, mas é necessário primeiro escolher a meta que a empresa deseja alcançar. “É produto, imagem ou conceito? Qual a meta para daqui dois anos?” questiona a Diretora da Fran6 Análises de Mercado.

O passo seguinte é elaborar o ROI (Return on Investment). Ele não é complicado, mas possui muitas etapas. Primeiro, deve ser feita a coleta de dados, sua análise e a soma de custos. Só então os resultados devem ser mensurados – não apenas as atividades – e comunicados para todos os envolvidos. “É preciso lembrar que o ROI exige sistemas, dados e pesquisas” explica Adélia.

Mas não é apenas de conceito que se faz um evento. Foi isso que Alberto Meneghetti, Sócio-Diretor da agência e21, e Priscila Abreu, Channel Planning da e21, mostraram com o case Massey Ferguson “Pulsa Forte no Campo”: dos Eventos às Redes Sociais.

Meneghetti entende que a comunicação do agronegócio está numa fase inicial, por isso os problemas devem ser vistos como desafios. Para construir um case de sucesso, a E21 estruturou uma ação para mostrar o posicionamento da Massey Ferguson. Isso foi feito com a escolha de palavras que passassem o amor pela marca e a interação/relação humana com a máquina. O resultado foi força, parceria e paixão: “Pulsa forte no Campo”.

“Não adianta só conceito. É preciso amplificar e alcançar as pessoas”, diz Priscila Abreu.  De acordo com ela, o evento fica com o papel de experiência com conceito, enquanto a mídia digital tem o papel de amplificar esse conteúdo. No final, é a “orquestração all-line” que alcança o resultado.

Mariangela Albuquerque, Sócia e Diretora da Agro Marketing Mix, também mostrou isso com o seu case “Microxisto: Lançamento da Linha NanoX: Como otimizar recursos em eventos e trazer resultados”. Para ela, é mais fácil alcançar um objetivo quando a empresa cria tais experiências e o cliente faz parte da ação.

O objetivo era fazer o lançamento dos produtos da Linha Nanox, gerar vendas, fortalecer a marca e estreitar o relacionamento com os clientes. O projeto envolveu uma série de jantares para contar a história do produto. A meta de “convencer” o cliente por meio de experiências foi alcançada por meio de pequenas ações. “Não precisa de muito e não precisa de efeitos pirotécnicos. Com algumas demonstrações você consegue criar um ambiente e proporcionar uma experiência para o cliente. E isso já é o suficiente”, explica Mariangela. 

“Discutir a importância, mensuração e planejamento de um evento é muito relevante, pois esse tipo de ação faz parte do agronegócio”, ressalta Jorge Espanha, presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA). “É papel da ABMRA motivar a discussão de temas importantes para o setor produtivo e isso foi plenamente alcançado no evento”.

A Série Agromarketing da ABMRA – edição 2016 contou com três eventos: Estratégia Digital, Comunicação 360 e Eventos. Mais informações: www.abmra.org.br

Fonte: Ass. de Imprensa

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Proteja sua propriedade dos javalis

Icasa orienta produtores sobre os riscos deste animal

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Foto: Divulgação/MB Comunicação

Javalis são animais selvagens, capazes de percorrer grandes trajetos atrás de comida ou fêmeas para procriação. Além dos prejuízos causados pela destruição de lavouras, danos à flora e a fauna, podem transmitir doenças aos suínos e aos seres humanos. O Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), orienta os produtores de todo o estado, sobre as doenças transmissíveis aos animais, como a Peste Suína Clássica (PSC), Peste Suína Africana (PSA) e Doença de Aujeszky.

A médica-veterinária e conselheira técnica do Icasa, Luciane Surdi, destaca a atuação da entidade no combate aos javalis. “Os médicos-veterinários do Icasa atuam realizando vistorias em propriedades rurais, orientando produtores, garantindo o bem estar dos animais, saúde pública e a preservação do meio ambiente e a produção animal. É orientado o produtor rural da proibição da criação desta espécie e mapeia os municípios onde há comunicação de avistamento do animal. O produtor rural também recebe apoio dos auxiliadores administrativos, em nosso escritório”, explica.

Lei

Considerando a importância da  para o Estado de Santa Catarina, sendo o maior produtor e exportador nacional de carne suína, e tendo no ano de 2022 batido o recorde nas exportações, chegando a um faturamento de US$ 1,4 bilhão com o embarque de 602,1 mil toneladas, entrou em vigor em Santa Catarina, a Lei nº 18.817, de 26 de dezembro de 2023, que autoriza o controle populacional e o manejo sustentável do javali-europeu (Sus scrofa) em todas as suas formas, linhagens, raças e diferentes graus de cruzamento.

O governador Jorginho Mello sancionou a Lei, proposta pelo deputado Estadual Lucas Neves. Essa legislação prevê que o controle populacional do javali-europeu poderá ser realizado por meio de caça, armadilha ou outros métodos aprovados pelo órgão ambiental competente. É imprescindível que o proprietário, arrendatário ou possuidor do imóvel conceda autorização. A Secretaria de Agricultura (SAR), junto com o Instituto do Meio Ambiente (IMA), e Secretaria de Estado do Meio Ambiente e a Economia Verde (Semae) está elaborando a regulamentação dessa lei.

Riscos

A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) lista como principais as seguintes doenças transmissíveis: brucelose, doença de Aujeszky, doença exantemática dos suínos, estomatite vesicular (EV), febre aftosa (FA), gastroenterites transmissíveis, perdas neonatais epidêmicas transientes (PNET) causadas pelo senecavírus A, leptospirose causada por Leptospira spp, raiva, encefalite pelo vírus de Nipah, Peste Suína Clássica, Peste Suína Africana, síndrome respiratória e reprodutiva dos suínos e tuberculose. Algumas dessas doenças são zoonoses, isto é, ocorrem também em seres humanos e, por este motivo, é necessário alertar a população em geral – principalmente os controladores de javalis e os produtores rurais – sobre os riscos associados ao consumo de carne dos animais abatidos e da exposição das pessoas a agentes de doenças, na manipulação das carcaças.

Se avistar javalis, comunique o fato às autoridades competentes

Secretaria Municipal de Agricultura ou Meio Ambiente;

Unidade de Conservação mais próxima;

Polícia Ambiental ou Defesa Agropecuária Estadual (Cidasc);

Órgão de extensão rural (Epagri).

É importante notificar as autoridades, principalmente, se houver prejuízos agropecuários ou mortalidade natural de javalis.

Fonte: Assessoria MB Comunicação
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Notícias No Paraná

Cooperados da Frísia devem produzir 112 mil hectares de soja na safra 2024/2025 no Paraná

Expectativa é que produtividade média no estado seja maior que na safra 2023/2024, alcançando de 68 a 70 sacas por hectare.

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Foto: Divulgação

Após uma safra afetada pela oscilação climática, como foi a de 2023/2024, os cooperados da Frísia devem ter um ano com o cenário dentro da normalidade. A expectativa é que os sojicultores produzam 112 mil hectares de soja no Paraná, com uma produtividade média por hectare que varia entre 68 e 70 sacas. O plantio foi iniciado no dia 20 de setembro nas regiões mais quentes, no entanto, a maior proporção deve ocorrer no mês de outubro nas regiões mais frias onde a cooperativa atua.

Segundo André Pavlak, coordenador de Assistência Técnica Agrícola (Astec) da Cooperativa Frísia, as perspectivas para a safra de soja deste ano são mais otimistas em comparação à anterior, com condições de plantio mais favoráveis. “Em anos com previsões climáticas como as atuais, costumamos alcançar produtividades dentro da média histórica, embora seja apenas uma estimativa. Mesmo com a instabilidade climática no ano passado, os resultados surpreenderam”, destaca Pavlak.

Na safra 23/24 foram plantados 116 mil hectares de soja, 4 mil hectares acima da atual. O motivo da queda foi que parte da área de soja migrou para feijão. Entretanto, a produtividade média da atual safra deve ser melhor, acima do ano passado, que fechou com 65 sacas.

“Estamos vivendo um conjunto de fatores que acaba definindo o desafio. Temos custos altos, sim, mas o que está mais complicado não são basicamente os altos valores dos insumos. Depois da pandemia de Covid-19, tivemos mudanças nos custos fixos do produtor, que ficaram mais altos. Tivemos um recuo de custo dos insumos, principalmente a parte de químicos e fertilizantes, mas, no contexto geral, os valores ainda não voltaram aos níveis pré-pandemia. Considerando o clima para a nossa região de atuação, esperamos que seja uma safra que permita se produzir dentro da média. Em termos agronômicos, nas regiões mais favoráveis, o produtor terá, entre outros desafios, o controle do mofo branco e ferrugem asiática”, conta Pavlak.

A tendência é que a chuva neste ano seja abaixo da média durante a semeadura, em outubro, mesmo assim espera-se que as condições sejam melhores, não tão agressivas ao ponto de gerar um replantio alto. Já para o mês de novembro, a tendência é que a chuva seja dentro da média, o que deve proporcionar uma boa população de plantas.

A colheita de soja deve começar a partir da segunda quinzena do mês de janeiro, sendo o ponto forte da colheita em março e abril. As principais regiões produtoras de cooperados da Frísia em soja são Tibagi, com 40 mil hectares, Carambeí, com 13 mil hectares, e Ponta Grossa, com 12 mil hectares.

Fonte: Assessoria Frísia
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Conexão e inovação: ABCS lidera Missão de Negócios aos EUA em busca de mais conhecimento para fortalecer a suinocultura brasileira

A comitiva visitou granjas modelo, associação de produtores e varejos de referência nos Estados Unidos.

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Foto: Divulgação/ABCS

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) organizou uma missão de negócios aos Estados Unidos para conhecer inovações e práticas de referência na cadeia produtiva da suinocultura do terceiro maior produtor de carne suína do mundo. A viagem começou em 13 de setembro, passando por diversos pólos estratégicos da produção suinícola norte-americana, oferecendo aos participantes uma visão aprofundada do setor.

Liderada por representantes da ABCS e com a participação da Agroceres Pic, uma empresa de genética parceira da ABCS e Empresa Amiga da Suinocultura, a missão incluiu a participação da presidência e diretoria da associação, além de conselheiros da ABCS. A missão de negócios representou uma oportunidade única para os produtores brasileiros conhecerem as melhores práticas e inovações do setor em um dos maiores mercados globais de carne suína. O objetivo foi conhecer o processo produtivo dos suinocultores americanos, a comunicação com o consumidor, o trabalho do varejo e também da Associação local para buscar tendências que possam ser utilizadas para inovar ainda mais a cadeia de suínos no Brasil, e continuar a missão de tornar o país um dos top 3 protagonistas mundiais do setor.

Ao longo da viagem, os participantes puderam analisar como a proteína é produzida e ofertada em um mercado altamente competitivo, além de estabelecer contatos estratégicos com organizações que lideram a cadeia produtiva.

Agenda da Missão

A missão teve início no estado de Indiana, onde os participantes conheceram a  Fair Oaks Farm, uma das maiores operações agrícolas do país, dedicada à produção sustentável e à educação sobre produção de alimentos. A fazenda funciona como um “museu vivo” da agricultura, oferecendo aos visitantes uma experiência imersiva nas práticas sustentáveis da produção de leite e carne suína. Também foi realizada uma apresentação da Belstra Milling, empresa referência na produção de rações de alta qualidade para animais, incluindo suínos.

Após a passagem por Indiana, o grupo seguiu para Chicago, Illinois, um dos principais centros financeiros dos Estados Unidos. Na cidade, os participantes conheceram redes de varejo como Whole Foods, Trader Joe’s, Walgreens, Walmart e Best Buy, para entender como a carne suína é disponibilizada e comunicada ao consumidor americano. Outro destino conhecido foi Macomb, Illinois, onde os participantes visitaram a Carthage System, uma operação que controla cerca de 180 mil matrizes, sendo uma das maiores concentrações de suínos dos Estados Unidos, visitando instalações produtivas e tecnológicas que contribuem para a economia local.

A missão também passou por Coralville e Des Moines, no estado de Iowa, para encontros com representantes do National Pork Producers Council (NPPC), uma associação de produtores americanos, que trabalha com a promoção, pesquisa e educação no setor suinícola. Lá eles entenderam como funciona o modelo de gestão utilizado para atender os produtores americanos e a arrecadação do Pork Checkoff, o “Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS) americano”. Na ocasião a ABCS apresentou o trabalho feito pela associação, especialmente no incentivo ao consumo, que foi bastante elogiado.

Marcelo Lopes, presidente da ABCS, explica que durante a viagem conseguiram compreender mais sobre a produção americana, que é um grande exemplo mundial. “Observamos aspectos muito positivos, como a infraestrutura, as instalações, o escoamento da produção e a produção de grãos, mas também identificamos alguns desafios, como as dificuldades sanitárias e a estagnação do consumo. Esse intercâmbio é de extrema importância, pois queremos compartilhar esse conhecimento com as demais lideranças da suinocultura, permitindo que todos conheçam a realidade de outros países. Também tivemos a oportunidade de conhecer a Associação Americana, que reforçou que estamos no caminho certo, mas que precisamos intensificar nossa arrecadação. Vimos uma suinocultura de nível mundial e levaremos conosco informações valiosas para todo o Sistema ABCS. Estamos voltando com dados cruciais para dar continuidade ao excelente trabalho que tem sido realizado,” conta.

E para Alexandre Rosa, Diretor Presidente da Agroceres PIC, a viagem foi extremamente produtiva. “Iniciamos nossa jornada visitando a Fair Oaks, um projeto incrível que traz transparência e visibilidade para a produção de suínos perante a sociedade. Achei sensacional, pois desmistifica a produção e nos mostra que a suinocultura, em escala mundial, é conduzida com grande cuidado e responsabilidade no trato com os animais. Observamos também alguns desafios sanitários que, felizmente, não enfrentamos no Brasil. Ainda assim, eles mantêm índices de produtividade muito interessantes, o que é admirável. Finalizamos a visita na NPPC, e foi extremamente positivo. Percebemos que os desafios enfrentados por eles são muito semelhantes aos nossos, assim como as oportunidades. O modelo de arrecadação deles, composto por uma parte compulsória e outra voluntária, resulta em uma receita significativamente maior. Isso nos faz refletir sobre como, no Brasil, conseguimos fazer muito com menos recursos. Contudo, fica a mensagem de que seria muito interessante se mais empresas se juntassem ao FNDS, pois todo o investimento realizado retorna com muito sucesso”, conclui.

Fonte: Assessoria ABCS
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IFC

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