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Como é a cultura na fazenda e como o processo pode auxiliar os produtores?

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Fotos: Divulgação

A mastite é uma das doenças com maior impacto na produção leiteira, pois gera uma série de prejuízos econômicos. Quando manifestada na forma clínica, leva a gastos com  medicamentos, perda de produção de leite e descarte do leite após o tratamento com antibióticos. Já a mastite subclínica, pode impactar a produção e a qualidade do leite, diminuindo seu rendimento  para a  fabricação de produtos derivados lácteos, afetando a rentabilidade da propriedade.

Para enfrentar a patologia de forma efetiva é essencial à identificação do patógeno presente no rebanho. Uma ferramenta que vem sendo amplamente utilizada é a cultura na fazenda. O processo permite que os principais agentes causadores da mastite sejam identificados em 24 horas dentro da propriedade.  Desta forma, é possível definir a origem do problema, que pode ser ambiental, de manejo ou até mesmo nos equipamentos e, com isso, investir em estratégias de controle, tanto da mastite clínica quanto da subclínica.

A cultura microbiológica na fazenda une tecnologia e praticidade em prol do produtor. O processo é realizado de   forma simples: Ao identificar um animal com suspeita de mastite é feita a coleta de amostras de leite desta vaca.   Na sequência o material coletado é levado para o Smart Lab, mini laboratório de análises, que  possui área para   inoculação das amostras e estufa para incubação dos testes. No local o produtor utilizará o aplicativo OnFarm   para armazenar os dados do animal que está sendo avaliado.

Na sequência é feito o processo de inoculação, que consiste em transferir o leite coletado, com o auxílio de um   swab (cotonete estéril),  para a placa de cultura, que utiliza os meios cromogênicos (reação de cor) para   identificar de forma rápida e precisa os patógenos presentes na amostra que ficará incubada por 24hs.

Após este período é realizada a leitura da placa, que permitirá identificar se há a presença de bactérias na   amostra. O  aplicativo, mais uma vez, será um aliado no processo, ele irá  analisar o cultivo microbiológico   indicando o patógeno presente com acurácia acima de 90% para os principais agentes causadores da mastite

A agilidade no resultado permite que o produtor decida de forma estratégica o manejo que será aplicado. Se   antes o tratamento com antibiótico era a única alternativa viável, hoje, é possível utilizar a terapia apenas   quando necessário.

Isso contribuí não apenas para o uso racional de medicamentos como evita o surgimento de um outro problema: a resistência aos antibióticos.

Como a prevalência da mastite nos rebanhos é alta, a principal forma de tratamento utilizado para conter a infecção é a antibioticoterapia. Porém, sem a correta identificação do agente envolvido, o uso indiscriminado de antimicrobianos,  pode impactar na seleção de microrganismos mais resistentes.

Cerca de 50% dos casos de mastite clínica identificados na fazenda não necessitam de antibioticoterapia, seja porque o agente não está mais presente na glândula mamária, ou por ser um patógeno que tem uma alta taxa de cura espontânea, como por exemplo, as bactérias gram-negativas. Além disto, nos casos que envolvem protozoários e fungos o uso de antibióticos também não é necessário.

Já na mastite subclínica, ao identificar o agente presente no rebanho, o produtor pode atuar na causa do problema, compreendendo os motivos que estão levando a infecção das vacas e trabalhando em estratégias de manejo para mitigar os impactos da patologia. Em ambos os casos, a cultura é uma aliada indispensável para tomada estratégica de decisão .

Essa informação também permite que a propriedade implemente um trabalho preventivo, ao invés de apenas curativo, para que seja possível agir no foco das causas da enfermidade na propriedade e evitar que novas infecções aconteçam no rebanho.

Outra rotina que pode ser implementada na fazenda, em busca de uma melhora no processo produtivo é a realização de cultura microbiológica nos animais que apresentam aumento na Contagem de Células Somáticas (CCS) para que seja possível monitorar e constatar o que há de errado com o animal e agir diretamente na base do problema.

Ao trabalhar estes indicadores, a produtividade na propriedade irá melhorar significativamente, a sanidade é elevada, as vacas serão mais saudáveis, o leite produzido terá uma qualidade superior e o trabalho contribuirá para o crescimento de toda a cadeia leiteira.

Fonte: Assessoria

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Tecnologias e inovações Ceva para o bem-estar na avicultura foram destaques no SBSA 2024

A Ceva se destacou ao demonstrar como suas inovações não apenas protegem, mas também promovem significativamente o bem-estar animal

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Tharley Carvalho, Gerente de Marketing Aves de Ciclo Curto da Ceva Saúde Animal Brasil.- Foto: Assessoria

De 9 a 11 de abril, a Ceva Saúde Animal foi um dos destaques do 24º Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA) e da 15ª Poultry Fair, realizados no Centro de Eventos em Chapecó (SC). O encontro, organizado pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), congregou líderes e especialistas da indústria avícola para debater as mais recentes inovações e estratégias para o setor.

“A nossa participação serviu para reafirmar que a escolha de soluções desenvolvidas sob o conceito da inovação pode ir além da máxima proteção e performance zootécnica das granjas, mas refletem diretamente no bem-estar animal”, insere Tharley Carvalho, Gerente de Marketing Aves de Ciclo Curto da Ceva Saúde Animal Brasil.

No principal polo de produção avícola do Sul do Brasil, o gestor destaca que a Ceva Saúde Animal, presente no simpósio desde as primeiras edições, se sobressaiu mais uma vez pelo seu papel inovador e dedicado à saúde veterinária visando resultados zootécnicos e econômicos positivos, sem abrir mão do bem-estar animal. Além disso destacou a importância da sua trajetória como empresa na promoção de tecnologias únicas para manutenção da biossegurança e saúde na avicultura industrial mundial.

“Este ano, tivemos a riqueza e grandeza de estar mais uma vez próximos dos nossos clientes e apresentar para os profissionais da nossa indústria todas as vantagens que o nosso time, serviços especializados e tecnologias exclusivas em vacinas podem contribuir com a rentabilidade da granja ao prato, fato que proporcionou uma troca de conhecimentos extremamente enriquecedora durante a nossa presença neste importante encontro da avicultura nacional,” ressaltou Tharley.

Além de apresentar suas inovações, a Ceva Saúde Animal reiterou a importância do bem-estar animal, uma bandeira hasteada pela multinacional, através de suas vacinas, essenciais para manutenção efetiva da sanidade avícola no Brasil. “Nossa abordagem é centrada no cuidado integral com a saúde dos animais, que é fundamental para garantia do bem-estar quanto a segurança alimentar”, afirmou o gerente em referência a conquista da certificação do selo “Empresa Amiga do Bem-Estar Animal”, prova de sua dedicação a esses princípios.

Em um ambiente de constante inovação, a Ceva mais uma vez liderou discussões sobre avanços em vacinas contra doenças críticas como Bronquite Infecciosa Aviária, Doença de Gumboro e Newcastle, fruto do conceito de inovações aplicados que, na avaliação do porta-voz da companhia, “são cruciais para a biossegurança e para a prevenção de enfermidades”, focos propagados pela companhia nesta edição do SBSA 2024.

Fonte: Assessoria
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Safeeds anuncia Alisson Rotter como novo gerente de monogástricos

Com uma trajetória de 14 anos dedicados ao segmento de aves e suínos, Rotter traz uma rica experiência técnica e comercial para fortalecer ainda mais a equipe Safeeds.

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Alisson Rotter, o novo Gerente de Mercado de Monogástricos - Foto: Assessoria

A Safeeds, reconhecida por sua inovação no setor de nutrição animal, tem o prazer de anunciar a contratação de Alisson Rotter como o novo Gerente de Mercado de Monogástricos. Com uma trajetória de 14 anos dedicados ao segmento de aves e suínos, Rotter traz uma rica experiência técnica e comercial para fortalecer ainda mais a equipe Safeeds.

Formado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Campus Palotina, Rotter concluiu seu MBA em Gestão Estratégica pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) e possui um mestrado em Ciência Animal pela UFPR. Sua carreira inclui dois anos na agroindústria avícola, cinco anos em nutrição e formulação de produtos e dietas para aves e suínos, e sete anos em atendimento comercial nos segmentos de avicultura e suinocultura.

Ao falar sobre o mercado de atuação, o veterinário destaca o segmento avícola como um mercado em constante crescimento e evolução tecnológica. Apesar dos desafios enfrentados em termos de custos de produção e pressão sanitária, especialmente por causa da Influenza Aviária, ele observa uma recuperação significativa em 2024. A redução nos custos de produção e a abertura de novos mercados mantêm otimistas as perspectivas de crescimento anual em produção e exportação. Alisson atuará principalmente com clientes localizados no Oeste, Sudoeste e Norte do Paraná.

Em sua nova posição na Safeeds, Alisson pretende ser um facilitador na implementação de tecnologias inovadoras, apoiando a resolução de problemas enfrentados pela indústria avícola. Ele enxerga a Safeeds como uma empresa cuja história, pessoas e tecnologia ele admira profundamente, considerando sua contratação não apenas uma realização profissional, mas também pessoal.

“A expectativa é extremamente elevada”, afirma o novo gerente. “Conheço muito bem a história, as pessoas e a tecnologia da Safeeds e sempre quis fazer parte desta equipe”.

A Safeeds e Alisson Rotter partilham de uma visão comum de crescimento e inovação, prometendo um futuro promissor na evolução do setor de nutrição animal no Brasil.

 

Fonte: Assessoria
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Coopavel conquista prêmio da Cargill com estação de tratamento de efluentes

O projeto de modernização da ETE (Estação de Tratamento de Efluentes), da Unidade de Produção de Leitões, em Juvinópolis, distrito de Cascavel, venceu o Open Farm Awards Cargill

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Programa de tratamento de efluentes resulta de parceria da Coopavel com Nutron e Cargill - Fotos: Assessoria

Os programas e parcerias ambientais da Coopavel rendem à cooperativa prêmios e reconhecimentos de empresas do agronegócio e de instituições voltadas à sustentabilidade. O mais recente foi anunciado na segunda quinzena de março, quando se celebra (dia 22) o Dia Mundial da Água. O projeto de modernização da ETE (Estação de Tratamento de Efluentes), da Unidade de Produção de Leitões, em Juvinópolis, distrito de Cascavel, venceu o Open Farm Awards Cargill.

A ETE da UPL II derrotou outros cinco projetos na categoria sustentabilidade. “Não há como olhar para o futuro da civilização e do agronegócio sem pensar e sem praticar a sustentabilidade, que se torna indispensável ao nosso negócio e à produção de alimentos”, ressalta o presidente Dilvo Grolli. “Estamos muito felizes com esse prêmio, que mostra o quanto estamos empenhados em observar conceitos da responsabilidade ambiental e do ESG no dia a dia das empresas que integram o complexo da Coopavel”, conforme Dilvo.

A engenheira ambiental Lucimar Novaes informa que a modernização da ETE elevou a qualidade final do efluente tratado, melhorando padrões ambientais e proporcionando o reuso parcial da água nas instalações da granja. “Todo efluente líquido gerado na UPL de Juvinópolis passa por um moderno sistema de tratamento. O biogás extraído do processo é reaproveitado na geração de energia e parte do efluente já tratado é empregado na higienização das instalações, reduzindo assim o consumo de água potável”, informa Lucimar.

 

Inovação

 Lucimar, Marcos e Ladionei: parceria por avanços ambientais

O gerente de Conta-Chave da Cargill, Laodinei Mossmann, lembra que o Open Farm nasceu de um projeto de relacionamento da multinacional com seus parceiros. A finalidade é trazer desenvolvimento, inovação e investimento nas pessoas. “Dialogamos muito com diretores da Coopavel para saber como e onde melhorar o negócio da cooperativa, levando a mais retorno, sustentabilidade e resultados”. O Open Farm, conforme Laodinei, é uma estratégia da Cargill de estar próxima do cliente no desenvolvimento de suas atividades e negócios. “O que conseguimos aqui, na UPL da Coopavel, é um modelo ao mundo”.

Segurança, economia e otimização de recursos estão entre os principais resultados da parceria, destaca o gerente da Unidade de Produção de Leitões, Marcos Sipp. “O tratamento dos efluentes garante a destinação correta desses materiais, observando toda a legislação ambiental sem qualquer dano à natureza”. A UPL de Juvinópolis existe há mais de oito anos e atualmente conta com 12,5 mil matrizes.

 

 

 

Fonte: Assessoria
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