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Como avaliar a qualidade de um ovo?

Especilista explica que é essencial observar diversos aspectos para determinar a qualidade do produto que desde a aparência externa até o estado que se encontra após quebrado.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em meio à correria do dia a dia, muitas vezes nos deparamos com dúvidas sobre a qualidade dos alimentos que consumimos. E quando o assunto é ovo, essa incerteza pode ser ainda maior, já que a casca opaca impede a visualização do interior. Sendo a qualidade desse alimento uma preocupação constante para consumidores e produtores, como exatamente podemos avaliá-la?

De acordo com Mateus Araújo, Controle de Qualidade da Tijuca Alimentos, é essencial observar diversos aspectos para determinar a qualidade de um ovo. “Avaliar a qualidade de um ovo envolve uma análise criteriosa que vai desde sua aparência externa até o estado que se encontra após quebrado”, explica.

Um dos primeiros aspectos a serem observados é a casca do ovo e a cutícula. Estas devem estarem limpas, lisas, de forma normal e livre de rachaduras. Uma casca rachada pode indicar que o ovo foi danificado entre o processo de postura ao transporte, o que compromete sua qualidade e segurança.

Outro ponto importante é a clara do ovo. Uma clara de boa qualidade deve ser límpida e translúcida, consistente, sem manchas ou turvação e com as calazas intactas (mantendo a gema centralizada). Além disso, a cicatrícula deve ter desenvolvimento imperceptível.

Quanto à gema, ela deve ser visível à ovoscopia, somente sob forma de sombra, com contorno aparente, movendo-se ligeiramente em caso de rotação do ovo, mas regressando à posição central, sustentada pela calaza. Uma gema muito líquida pode indicar que o ovo não está fresco, enquanto uma gema muito dura pode ser um sinal de que o ovo está velho. Além disso, Rebeca explica que “a cor da gema pode variar de acordo com a alimentação das galinhas, sendo mais intensa quando estas consomem uma dieta rica em pigmentos naturais, podendo variar de amarelo a alaranjado”, comenta.

Teste de ovoscopia (lanterna)

Para ir além da análise visual da casca, um truque simples e eficaz é o teste com uso de lanterna. Basta segurar o ovo contra a luz e observar:

  • Ovo fresco: a gema aparecerá centralizada e sem manchas escuras, e todo o interior ficará iluminado.
  • Ovo velho: a gema poderá estar descentralizada ou apresentar manchas escuras, e a clara poderá estar turva ou com bolhas de ar.

Por fim, é importante observar o odor do ovo ao quebrá-lo. “Um ovo fresco deve ter um cheiro neutro. Qualquer odor desagradável pode indicar deterioração”, ressalta a profissional.

Armazenamento adequado

Para garantir o consumo de ovos frescos e de qualidade, o armazenamento adequado é crucial. Recomenda-se mantê-los na geladeira, na parte mais fria, em um compartimento específico para ovos, com a ponta mais fina voltada para baixo. O consumo ideal deve ocorrer dentro de 25 dias após a data de postura.

Em resumo, avaliar a qualidade de um ovo requer atenção a diversos aspectos, desde a aparência da casca até o odor após a quebra. Seguindo essas dicas, os consumidores podem garantir a escolha de ovos frescos e seguros para o consumo.

Fonte: Assessoria Tijuca Alimentos

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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