Avicultura
Como atender à crescente demanda por proteínas livres de antibióticos?
A gestão de cada área pertencente à cadeia, aliada ao conhecimento técnico sobre os principais pilares da avicultura, irão influenciar diretamente na eficácia das combinações dos substitutos aos antibióticos melhoradores de desempenho.
Inúmeros levantamentos demonstram uma crescente preocupação dos consumidores com o uso de antibióticos na produção de proteína animal. Como reflexo, a demanda por aves livres de antibióticos vem crescendo rapidamente, e o que no passado parecia muito distante, este tipo de produção, hoje se apresenta como uma preferência dos consumidores de todo o mundo.
É dado como certo que, no futuro próximo, isso se torne uma exigência, já que o consumidor é quem dita as regras ao mercado. Diante desse cenário, os nutricionistas assumem papel ainda mais importante na produção destas aves.
Os ingredientes utilizados nas rações devem passar por controle rigoroso de qualidade e possuir alta digestibilidade, além de ser criteriosamente balanceados para modular a microbiota intestinal, promovendo o bom funcionamento do sistema imunológico da ave.
De qualquer forma, é preciso evitar o equívoco de imaginar que a nutrição será o único fator responsável pelo sucesso dessa produção. Uma combinação de fatores é quem influenciará o bom resultado.
Aditivos
Há vários aditivos disponíveis para substituir os antibióticos melhoradores de desempenho, e outro erro comum é o produtor procurar por uma única solução (aditivo alimentar). É necessário entender os desafios de cada produtor, para então escolher quais aditivos e melhor combinação entre eles funcionará de maneira mais eficaz para aquela situação.
Desta maneira, os nutricionistas precisam estar mais presentes e em comunicação com toda a cadeia de criação das aves para poder orientar sobre o melhor programa de aditivos a ser adotado.
Como principais alternativas de aditivos, conhecidos como substitutos aos antibióticos melhoradores de desempenho, temos:
1) Probióticos
Os probióticos oriundos, ou não, do trato gastrointestinal das aves, onde encontramos diversas opções de cepas, inespecíficas ou especificas, e em diferentes concentrações. Há produtos com diversas cepas ou monocepas, termorresistentes ou não a altas temperaturas de processamento da ração.
São microorganismos vivos, que dependendo da quantidade ofertada e da cepa utilizada, são capazes de:
• reduzir as bactérias patogênicas;
• promover o aumento das bactérias oriundas do trato gastrointestinal;
• aumentar a digestibilidade da ração por meio de estimulação de enzimas endógenas e
• manter o equilíbrio da microbiota, através de diversos mecanismos.
2) Prebióticos
Os prebióticos (MOS e β-glucanas) mais utilizados em nutrição de aves podem atuar de duas formas:
• aglutinando as bactérias patogênicas, impedindo que estas se multipliquem e iniciem um processo infeccioso, ou
• modulando e preparando o sistema imune para se defender melhor e mais rápido contra um processo infeccioso.
Diversas associações de aditivos estão sendo estudadas com os prebióticos e têm-se mostrado promissoras, já que existe um sinergismo entre os princípios ativos, como exemplo os simbióticos.
3) Ácidos Orgânicos
Os ácidos orgânicos acidificam o pH da ração e do meio luminal, ajudando a controlar a multiplicação de patógenos no intestino. Além disso são uma boa fonte de energia prontamente disponível para os enterócitos, permitindo manter a integridade da parede intestinal.
4) Aditivos Fitogênicos
Os aditivos fitogênicos, compostos por óleos essenciais e extratos vegetais, dependendo de seus compostos, além de melhorar a palatabilidade dos alimentos, podem ter ação anti-inflamatória, antimicrobiana, antioxidante e imunoestimulante, promovendo a saúde intestinal das aves.
O que irá determinar essas ações são justamente:
• o tipo da planta utilizada,
• a parte da planta,
• o tipo de ingrediente (moído, extratos, óleos, compostos purificados etc.), e
• os compostos ativos (fenólicos, taninos, terpenos etc.).
Devendo os nutricionistas atentarem-se para todas essas diversidades existentes no mercado.
Todos esses aditivos descritos possuem o mesmo objetivo, o de estabelecer um ambiente intestinal em equilíbrio. E o grande desafio é a expertise para combiná-los de forma adequada para que sejam eficazes em substituir os antibióticos melhoradores de desempenho.
Aves Livres de Antibióticos
A produção de aves livres de antibióticos apresenta desafios aos produtores, que atualmente adotam estratégias distintas com uma diversidade de resultados. Esta produção cria a necessidade de relações cotidianas mais estreitas, ou seja, maior comunicação e interação entre os responsáveis pela nutrição, manejo, fábrica, incubatório, matrizeiro etc., a fim de identificar problemas e resolvê-los precocemente.
Retirar os antibióticos promotores de crescimento da ração, substituí-los pelos aditivos citados anteriormente e não alterar a forma com que se gerencia toda a produção de aves, certamente não trará os mesmos resultados zootécnicos.
Produzir aves sem antibióticos requer uma revisão aos procedimentos básicos de manejo e biossegurança, evitando os riscos às aves de se contaminarem em qualquer fase de sua vida. Isto significa que os produtores precisam estar muito conscientes da limpeza de suas operações (desde o incubatório, matrizeiro, fábrica de ração e integração).
Um erro comum na criação destas aves é concentrar-se apenas no controle/prevenção à coccidiose e clostridiose. Estes, certamente, são os principais problemas de saúde das aves, mas a realidade é que ambos são consequência e não causa do problema real.
Condições ambientais adequadas, como temperatura ideal, velocidade de ar e umidade relativa de acordo com a idade, são fatores básicos que devem ser consideradas para produzir aves sem estresse. Aves que sofrem devido ao calor, frio, ar seco ou úmido, excesso de amônia, CO2, etc., podem ter afetados o consumo de ração, a motilidade intestinal, resultando em redução na digestibilidade dos nutrientes.
Além disso, o estresse compromete o sistema imunológico da ave, tornando-a susceptível a doenças. A boa ventilação do aviário é fundamental para manter a cama seca e minimizar a condensação e a formação de aglomerados que favorecem os problemas sanitários.
É necessário estabelecer um período mínimo de vazio sanitário entre um lote e outro. Este período deve ser o ideal para que se possa fazer a lavagem e desinfecção correta dos equipamentos e perfeita fermentação/troca da cama, além de permitir aos produtores lotes suficientes em um período de um ano para sua viabilidade econômica.
Devido à crescente pressão pela redução dos custos na criação, outro equívoco é aumentar a densidade das aves alojadas. Mais aves/m2 proporciona piora na qualidade da cama e nas condições atmosféricas do galpão, maior probabilidade de riscos na carcaça, menor peso ao abate, entre outros fatores negativos que levarão a uma maior probabilidade de desafio sanitário.
Oferecer água limpa (reduzir a presença de bactérias), na correta vazão e temperatura, também são fatores importantes, pois devemos lembrar que a ave ingere água na proporção do dobro do que comem.
Estratégia Nutricional
A nutrição das matrizes é fundamental para o desenvolvimento adequado de sua progênie. Além de nutrientes, as matrizes também transferem imunidade e, portanto, é necessário que a saúde intestinal destas aves também esteja adequada.
Como estratégia nutricional, é importante iniciar um programa de alimentação que promova um intestino saudável o mais rápido possível. Conseguir estabelecer uma microbiota saudável e em equilíbrio precocemente, evita que bactérias indesejáveis se tornem resistentes dentro do intestino.
Existem inúmeros conceitos de como melhorar a produtividade em sistemas de produção de aves sem antibióticos. O ponto mais importante é que a nutrição é tão importante quanto as práticas de manejo, biossegurança, ambiência, etc.
Ou seja, é primordial que tenhamos uma visão geral de toda a cadeia. A gestão de cada área pertencente à cadeia, aliada ao conhecimento técnico sobre os principais pilares da avicultura, irão influenciar diretamente na eficácia das combinações dos substitutos aos antibióticos melhoradores de desempenho.
Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse gratuitamente a edição digital Avicultura – Corte & Postura.
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Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas
Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.
O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.
Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.
Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.
Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.
O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.
Destaques
A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.
O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.
De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.
“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.
Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.
“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.
Metodologia
A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.
Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.
Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.
Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.
Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.
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Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024
Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.
Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.
A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.
Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.
Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.
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Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos
Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.
Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.
De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.
Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.
Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.
E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.
Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.