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Como as marcas da BRF têm se estruturado para atender cada vez mais às necessidades do consumidor em um cenário tão desafiador

Escuta ativa e ampliação do portfólio com produtos de alto valor agregado são algumas metas da Companhia

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Em 2021, a BRF tem como uma de suas metas ampliar ainda mais o seu portfólio de inovações. A ousada estratégia faz parte da Visão 2030, anunciada em dezembro do último ano. O plano inclui a meta de triplicar de tamanho da Companhia, além de superar os R﹩100 bilhões em receita anual, consolidando a BRF como empresa global de alimentos de alto valor agregado. Marcelo Suárez, diretor de marketing, conta sobre a penetração das marcas no mercado e aborda o desafio de atender às necessidades de diferentes perfis de consumidores.

Presença nos lares brasileiros

De cada 10 lares brasileiros, a BRF está presente em nove. Considerando o território nacional, a Companhia conta com mais de 265 mil pontos de venda e mais de 10 mil profissionais dedicados à venda, abastecimento e reposição dos produtos das marcas BRF. Sadia, Perdigão e Qualy são marcas que fazem parte do dia a dia do brasileiro e, além disso, é importante explicar que a nossa atuação nacional e internacional mostra que a Companhia tem uma capacidade de produção em larga escala e expertise combinada com conhecimento do mercado, que faz e continuará a fazer toda a diferença no setor alimentício.

Como a BRF se organizou para atender os consumidores durante a pandemia

Apesar do ano desafiador que foi 2020, a BRF se estruturou para continuar atendendo à crescente demanda dos consumidores que buscam por alimentos práticos, saborosos, com qualidade e segurança alimentar. Inovação foi um dos pilares que a Companhia teve como prioridade e, somente no passado lançamos 139 SKUs, sendo 100% deles de alto valor agregado. Além disso, a BRF seguiu ouvindo ainda mais os consumidores e lançou um hub de receitas para Sadia, Perdigão e Qualy, que atualmente conta com mais de 900 receitas utilizando o vasto portfólio de produtos de suas marcas.

Notou-se também uma mudança no comportamento do consumidor que, antes da pandemia, tinha o costume de comer fora de casa e, com o novo cenário, viu a necessidade de cozinhar dentro do lar. Muitas pessoas passaram a “fazer as pazes com o fogão” e o hub de receitas foi ideal para colaborar com as novas opções gastronômicas práticas e rápidas, pensadas para as diferentes ocasiões de consumo do dia a dia.

No começo de 2021 a plataforma superou mais de 10 milhões de acessos. Essa é definitivamente uma estratégia assertiva e continuaremos a lançar novas combinações para trazer diversidade ao repertório culinário dos brasileiros.

Produtos lançados recentemente que merecem destaque

Hoje há cerca de cinco gerações ao redor da mesa, por isso, a BRF se desafia diariamente a desenvolver um portfólio cada vez mais abrangente para atender aos mais diversos paladares e demandas. Recentemente, inovações focadas em atender à crescente demanda por produtos de alto valor agregado foram anunciadas.

Em 2021, Sadia investiu no lançamento da submarca Veg&Tal com três variedades de proteína vegetal, VEG Frango desfiado, VEG Frango em tiras e VEG Frango em cubos e, com a linha Sadia Speciale, três novos pratos prontos premium chegaram às gôndolas no mês de março e sua produção foi feita com o método sous vide, o que dá ainda mais qualidade aos produtos.

Já Perdigão apresentou quatro opções de pratos prontos que não precisam de refrigeração, não contêm conservantes e, devido ao método de envase a vácuo, não é necessário que eles sejam congelados. Por fim, Perdigão também lançou acompanhamentos para o churrasco com a linha Na Brasa: pão de alho, queijo coalho e farofa.

Expandindo seu portfólio, Qualy acaba de anunciar a expansão da distribuição de pão de queijo para todo o território nacional. Além disso, os dois outros lançamentos da marca, manteiga e requeijão, agora estão disponíveis em todos os estados do sudeste do País.

Lançamento da loja modelo e e-commerce

No final de 2020, a BRF lançou a sua primeira loja modelo, o Mercato Sadia, na Vila Leopoldina em São Paulo. Em março, a Companhia anunciou a segunda unidade em Itajaí, no litoral de Santa Catarina. Ainda no último ano, a BRF também lançou o seu e-commerce, Mercato em Casa, que vai ao encontro de seu comprometimento anunciado em dezembro, na Visão 2030, que prevê um crescimento sustentável, com inovações por meio de marcas fortes e que atendam a todas as ocasiões de consumo e os diferentes perfis de clientes.

O Mercato Sadia e o Mercato em Casa representam um novo momento da companhia, que passa a disponibilizar em um único local suas soluções práticas, saborosas e de alta qualidade diretamente ao consumidor, por meio de uma experiência diferenciada. A loja modelo da BRF é organizada por ocasiões de consumo como: churrasco, cafés da manhã, feijoada, refeições do dia a dia e momentos especiais. O espaço foi criado com o objetivo de ser um laboratório de experiência da Companhia, promovendo oportunidades diferenciadas, além de trazer a BRF para perto dos clientes.

Fonte: Assessoria

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Brasil avança em norma que libera exportação de subprodutos de bovinos e bubalinos

Proposta moderniza regras sanitárias e permite que empresas do Sisbi-Poa destinem materiais sem demanda interna a plantas com inspeção federal para exportação.

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Foto: Gisele Rosso

O Brasil deu um passo importante para ampliar o aproveitamento de subprodutos de bovinos e bubalinos destinados ao mercado internacional. O Projeto de Lei 4314/2016, de autoria do ex-deputado Jerônimo Goergen (RS), moderniza regras sanitárias e autoriza que empresas integrantes do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-Poa) destinem ao exterior materiais que não têm demanda alimentar no mercado interno, desde que o envio seja feito por estabelecimentos com fiscalização federal.

A proposta, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, na terça-feira (18), recebeu ajustes de redação e correções técnicas apresentadas pelo relator, deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB).

Ele destacou que versões anteriores do texto acumulavam vícios materiais e erros de referência à Lei 1.283/1950, que regula a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal no país, o que comprometia a clareza normativa e poderia gerar insegurança jurídica.

Adequação técnica e segurança jurídica

Deputado Cabo Gilberto Silva: “A remissão incorreta não decorre da vontade do legislador, mas de um erro material, passível de correção. Preservar a referência ao artigo 12 garante coerência e evita contradições interpretativas” – Foto: Divulgação/FPA

Cabo Gilberto apontou que substitutivos anteriores citavam equivocadamente o artigo 11 da Lei 1.283/1950, quando a referência correta deveria ser o artigo 12, que trata diretamente das condições de inspeção sanitária. Para o relator, manter o erro poderia abrir brechas interpretativas. “A remissão incorreta não decorre da vontade do legislador, mas de um erro material, passível de correção. Preservar a referência ao artigo 12 garante coerência e evita contradições interpretativas”, afirmou.

Ele também corrigiu dispositivos que, segundo sua avaliação, extrapolavam a competência do Parlamento ao abordarem temas típicos de regulamentação pelo Poder Executivo. “Alguns trechos invadiam competências próprias do Poder Executivo. Ajustamos essas inconsistências para preservar a constitucionalidade e a técnica legislativa”, explicou.

Exportação via estabelecimentos com inspeção federal

Com essas correções, o texto final deixa claro que estabelecimentos estaduais ou municipais integrados ao Sisbi-Poa poderão destinar subprodutos sem demanda local a plantas industriais com inspeção federal, habilitadas pelo Ministério da Agricultura para exportação.

A medida atende mercados externos que utilizam esses materiais em diversas aplicações industriais e contribui para ampliar o aproveitamento de resíduos do abate, fortalecer a cadeia produtiva e garantir conformidade sanitária nas operações internacionais.

Avanço regulatório

Para o deputado Cabo Gilberto, a atualização moderniza a legislação e posiciona o Brasil para aproveitar melhor oportunidades no comércio global. “A atualização aperfeiçoa a legislação, reforça o papel do Sisbi-Poa e contribui para que o país aproveite oportunidades no mercado internacional sem comprometer a fiscalização sanitária”, destacou o relator.

Fonte: Assessoria FPA
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STF suspende julgamento da Moratória da Soja e mantém paralisação nacional de processos

Com pedido de vista de Dias Toffoli, segue válida a liminar de Flávio Dino que congelou ações na Justiça e no Cade, enquanto especialistas destacam impacto do caso na segurança jurídica do agro.

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Moratória da Soja é um acordo privado para evitar a compra de soja de áreas de desmatamento na Amazônia - Foto: Divulgação/Ibama

O Supremo Tribunal Federal suspendeu o julgamento que analisava a liminar concedida pelo ministro Flávio Dino que determinou a suspensão nacional de todos os processos que discutem a validade da Moratória da Soja na Justiça e no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Até o momento, há quatro votos para confirmar a paralisação das ações. A análise ocorre no plenário virtual desde a última sexta-feira (14) e estava prevista para terminar na próxima terça-feira (25). O pedido de vista foi do ministro Dias Toffoli, e até que o processo volte à pauta a medida segue válida.

O advogado Frederico Favacho afirma que é positiva a decisão de Flávio Dino, por reconhecer que a Moratória da Soja é legal. “Esse é o ponto mais importante de toda a controvérsia”, entende.

A Moratória da Soja é um acordo voluntário entre tradings que comercializam grãos, no qual se comprometem a não comprar soja de áreas desmatadas na Amazônia após julho de 2008. O STF julga uma ação ajuízada pelo PcdoB, PSOL, PV e Rede. As legendas pedem a suspensão de lei do estado de Mato Grosso que proíbe a concessão de benefícios fiscais para empresa que assinaram o acordo.

Em dezembro do ano passado, Flávio Dino atendeu ao pedido dos partidos e suspendeu a lei de forma liminar. Em abril deste ano, ele reconsiderou a decisão, estabelecendo que a norma passaria a valer a partir de 1º de janeiro de 2026.

Em 05 de novembro, Flavio Dino determinou a suspensão nacional de todos os processos, inclusive os que investigam possível formação de cartel no Cade. Afirmou não considerar adequado, em respeito ao princípio da segurança jurídica, permitir que o debate sobre a Moratória da Soja prossiga nas instâncias ordinárias jurisdicionais ou administrativas, diante da possibilidade de serem proferidas decisões conflitantes e em desacordo com o entendimento a ser fixado pelo STF. “No mesmo voto, Flávio Dino também reconhece o direito de os entes federativos estabelecerem as regras para concessão dos benefícios fiscais, o que, na prática, implicaria em os Estados poderem retirar os benefícios das empresas signatárias, o que continua sendo discutível na esfera infraconstitucional em relação a forma, razoabilidade e outros quesitos”, diz Favacho, complementando: “De toda forma, isso vem num momento importante, quando o mundo todo está de olhos voltados para as boas práticas ambientais do agronegócio brasileiro”.

Fonte: Assessoria do Santos Neto Advogados
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Notícias Com mais de 200 casos no anoA Agência de

Paraná reforça ações contra a raiva após avanço de casos em animais de produção

Órgãos estaduais discutem ações conjuntas, reforçam controle de morcegos hematófagos e recomendam vacinação em todo o território paranaense.

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Fotos: Adapar

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) promoveu uma ação de combate e prevenção contra a raiva durante a 21ª Expovale nesta semana em Ivaiporã, município do Vale do Ivaí. A primeira oficina sobre o impacto da raiva no contexto da Saúde Única foi uma atividade respaldada pelo Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros, que é executado pela agência no Estado. Na ocasião, foram abordados assuntos como o monitoramento de abrigos de morcegos hematófagos e investigação de casos suspeitos.

Considerada uma das doenças de maior importância em Saúde Pública, a raiva permanece como uma das zoonoses mais letais, com grandes impactos econômicos, sociais e sanitários. Quando abordada à ótica da Saúde Única, que engloba a saúde humana, a saúde animal e o meio ambiente, o controle depende de uma atuação integrada entre diversos setores públicos.

O chefe do Departamento de Saúde Animal, da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, alerta sobre a ameaça da zoonose e chama atenção sobre os números da doença no Estado. “O vírus da raiva é transmitido por um tipo de morcego hematófago e pode ser letal para os animas e para os humanos”, explica. “Os casos comprovados da doença em herbívoros no Paraná durante o último ano chegaram a 258. Em 2025, foram investigados mais de 400, destes, 218 casos confirmados até agora”.

A doença circula tanto em territórios urbanos, onde cães e gatos são os principais transmissores, quanto no em ambientes rurais, territórios em que os morcegos hematófagos são os principais reservatórios e responsáveis pela transmissão aos animais de produção. Diante desse cenário, foi realizada a oficina, unindo o órgão de defesa agropecuária do Estado do Paraná e a 22ª Regional de Saúde.

Durante a oficina, a Adapar falou sobre o grupo de animais de produção que é mais afetado pela doença, composto por bovinos, equinos, pequenos ruminantes e suínos e trouxe para discussão ações cruciais para o controle e prevenção da raiva, atuando diretamente no ciclo rural.

Prevenção

A autarquia realiza o cadastramento e o monitoramento dos abrigos de morcegos hematófagos – controle da espécie Desmodus rotundus –, investiga casos suspeitos em herbívoros com coleta de material e executa ações em focos de raiva. Além disso, são desenvolvidas atividades de educação sanitária, como a identificação dos morcegos hematófagos, o reconhecimento dos sinais clínicos da doença nos animais e como realizar a notificação.

Também foi apresentado o recente foco de raiva registrado em um bovino no município de Pitanga, na região Central do Estado, e as medidas adotadas pela agência.

Vacinação

A vacina contra a raiva tem baixo custo, pode ser aplicada pelo próprio produtor e deve ser dada anualmente. A vacinação preventiva é a melhor forma de combate direto. Uma vez que o animal apresenta sinais clínicos não há tratamento. Atualmente, a vacinação é obrigatória em 30 municípios do Oeste, conforme a portaria nº 368/2025 da Adapar.

A escolha dos municípios levou em conta a quantidade de focos registrados nos últimos anos, a proximidade com o Parque Nacional do Iguaçu, a ocorrência de áreas compartilhadas de transmissão e o elevado número de pessoas que precisaram de tratamento após contato com animais suspeitos. A obrigatoriedade abrange apenas 30 municípios, mas a vacinação é aconselhada em todo o território paranaense.

Ambiente urbano

Ao discutir sobre a raiva no contexto urbano, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), órgão responsável pela vigilância epidemiológica em humanos, cumpriu o papel de elucidar dúvidas e falar sobre as ações de monitoramento de casos suspeitos em humanos e em animais domésticos. Além disso, também foram informadas as formas corretas de tratamento pós-exposição e a importância das campanhas educativas e de sensibilização da população.

Na prática, são as equipes das secretarias municipais e estaduais que acolhem a população quando há mordeduras ou possível exposição, garantindo que o tratamento seja iniciado a tempo de salvar vidas. Mesmo sendo uma doença de fácil prevenção a raiva continua avançando por falta de cuidado da população. A atuação conjunta entre saúde humana, defesa agropecuária e meio ambiente, somada à vacinação animal e à informação da sociedade é uma forma eficaz de combater a enfermidade.

Expovale

A Expovale é uma exposição agropecuária e industrial da cidade, considerada a maior feira da região do Vale do Ivaí. O foco da exposição é na realização de negócios, promoção da inovação e fortalecimento produtivo. A edição de 2025 foi realizada entre 14 e 19 de novembro. Além de shows, o evento comemorou os 64 anos do município.

Fonte: AEN-PR
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