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Como a pleuropneumonia suína impacta no bem-estar animal e na produtividade do campo

A prevenção e o monitoramento destas afecções nas granjas auxiliam a cadeia de produção de proteína suína a ter um plantel mais sadio, uma produção mais rentável e uma proteína de maior qualidade ao alcance do consumidor, fomentando o seu crescimento contínuo em produtividade e qualidade.

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Na realidade atual da suinocultura mais competitiva e que atende a um aumento contínuo de demanda da produção de proteína suína pela sociedade, a criação de suínos em ambientes fechados potencializa os índices produtivos ao mesmo tempo em que aumentas as ocorrências de doenças de características infecciosas. Dentre este grupo, as doenças respiratórias têm um destaque importante, pois impactam de forma direta o bem-estar dos animais, seu crescimento, a conversão alimentar e o ganho de peso, além de aumentar o índice de mortalidade dos suínos e a condenação das carcaças ao abate.

A Pleuropneumonia Suína, doença respiratória causada pela bactéria Actinobacillus pleuropneumoniae (APP), acomete suínos de todas as idades, e é considerada no mundo todo como uma das mais importantes doenças respiratórias dos suínos por possuir alto índice de morbidade e considerável índice de mortalidade. A característica da doença é uma broncopneumonia que pode evoluir para pleurite adesiva. Em situação de surto epidemiológico nas granjas, a morbidade pode exceder 50% dos animais, com mortalidade variando entre 1 e 10% dos animais acometidos.

Sua importância mundial não se deve apenas pelo aumento de mortalidade, mas pelo forte impacto na produção animal, gerando altos custos com tratamentos e profilaxia, além de retardar e até mesmo limitar o ganho de peso dos animais durante todas as fases da produção.

De acordo com estudo realizado pela universidade de Cambridge, em geral a cada 1% de aumento na prevalência de pleurite em um lote abatido, existe uma redução de 70g no peso da carcaça e um aumento de 0,26 dias para que os animais atinjam o peso de abate.

Já um estudo em Concórdia (SC) demonstra que com cerca de 10% da prevalência de pleurites no lote abatido ocorre uma redução de 8,5% na velocidade da linha de mão de obra, um custo de cerca de £0,29 por cada suíno no grupo. No Brasil, a proteína dos animais com lesões pulmonares e pleurite não pode ser exportada, gerando um impacto relevante para as empresas exportadoras, mesmo que a proteína possa ser direcionada para o mercado interno.

Contra a Pleuropneumonia Suína, além de medidas de manejo e biossegurança, a vacinação com Coglapix® tem sido uma ferramenta bastante eficaz para ser utilizada no campo. Possuindo bacterinas e toxoides, a vacina permite proteção mais completa contra os principais sorotipos existentes no Brasil, com eficácia e segurança comprovadas e tendo ainda o diferencial de causar pouco desconforto ao animal após a vacinação.

Estudos de campo liderados por M. Tenk e outro por R. Sanches, evidenciam que granjas vacinadas com Colgapix® apresentam índices significativos na redução de lesões pulmonares associadas à doença e melhoras relevantes nos índices produtivos, principalmente quando associada ao bom manejo sanitário.

Indo além de sua expertise em vacinas, medicamentos e inovação, a Ceva vem disponibilizando a aprimorando serviços e ações junto aos produtores em uma abordagem global do sistema de produção, da maternidade à terminação, ajudando cada vez mais a fortalecer a suinocultura nacional. Um exemplo é o Ceva Lung Program (CLP), software que avalia a saúde pulmonar dos animais abatidos e informa o produtor de maneira precisa sobre os impactos das doenças pulmonares na granja.

A prevenção e o monitoramento destas afecções nas granjas auxiliam a cadeia de produção de proteína suína a ter um plantel mais sadio, uma produção mais rentável e uma proteína de maior qualidade ao alcance do consumidor, fomentando o seu crescimento contínuo em produtividade e qualidade.

Fonte: Assessoria Ceva

Suínos

Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Suínos

Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Suínos

Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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