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Como a gestão auxilia no manejo sanitário da fazenda leiteira?

Através de um planejamento da atividade o produtor consegue se organizar com relação a todas as ações que envolvam a saúde dos animais, desde a prevenção até um plano de ação caso alguma situação inesperada ocorra. 

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Fotos: Divulgação

 

Manter a boa saúde no rebanho é fundamental para uma produção de leite eficiente. Mas como a gestão pode contribuir para a sanidade do rebanho leiteiro? Provavelmente, a maioria dos produtores de leite concordam que os resultados da fazenda estão atrelados à incidência de problemas sanitários nos animais. A mastite, por exemplo, é uma das clássicas doenças entre as vacas leiteiras que impacta diretamente na rentabilidade.

Ela reduz a produção leiteira, prejudica a qualidade do leite e exige adaptações na propriedade para que o problema não ocorra com frequência. Atualmente, há excelentes opções para que o produtor se prepare para lidar com a enfermidade de maneira mais assertiva através de avanços importantes, como a cultura microbiológica na fazenda.

Além de mastite, esta que pode se apresentar de maneira clínica e subclínica, o plantel pode sofrer com outros desafios como parasitoses (tanto endoparasitas como ectoparasitas), problemas no casco, doenças reprodutivas, infecções (como tuberculose e brucelose), etc. É importante também ressaltar que o nível de bem-estar de um animal é diretamente dependente da sua saúde. O bom estado de conforto é assegurado apenas quando o animal se encontra saudável, ou seja, sem padecer com doenças, ferimentos ou dor.

São por esses e outros variados motivos que as leiterias devem sempre ter em mãos um planejamento do manejo sanitário. Calendário de vacinação, medidas preventivas, uso de ferramentas que contribuam para a saúde dos animais, gestão dos índices zootécnicos e treinamento da equipe podem ser citados como itens que precisam compor o gerenciamento desse importante item.

Prevenir, planejar e agir

Quando falamos sobre planejamento, ele se faz necessário para que o produtor se organize com relação a todas as ações que envolvam a saúde dos animais, desde a prevenção até um plano de ação caso alguma situação inesperada ocorra.

Exemplificando por meio da vacinação, após serem definidas as datas de aplicação junto com o médico-veterinário responsável pelo rebanho, é preciso pensar na aquisição das vacinas. Estas, devem ser aprovadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e adquiridas em lojas registradas, e na quantidade compatível com o número de animais a serem vacinados. O produtor sempre deve exigir a nota fiscal e conferir os rótulos do frasco para verificar o número de partida, data de fabricação e prazo de validade.

É interessante lembrar que algumas vacinas são obrigatórias em bovinos e, portanto, devem ser incluídas no calendário anual de vacinação. Inclusive, o Mapa define os meses mais adequados para aplicação de algumas delas.

Definidas essas etapas, é preciso se organizar com relação a conservação das vacinas, o local para aplicação, o manejo adequado para evitar estresse desnecessário nos animais, entre outros. Assim, é notável que são vários tópicos a serem pensados e – para que tudo ocorra como o esperado – destacamos mais uma vez que a gestão é essencial.

Coleta de dados e acompanhamento dos índices zootécnicos

Coletar dados é outro ponto crucial para que o produtor conheça a situação atual da propriedade não só apenas no âmbito sanitário, mas também, produtivo e reprodutivo. Assim, facilita para que ele estipule metas a curto, médio e longo prazo, proporcionando rapidez na tomada de decisão e maior controle geral da fazenda.

Isso vai determinar a análise de desempenho econômico da propriedade e retorno sobre o investimento. Desta forma, para identificar os principais pontos críticos dentro de um sistema de produção faz-se necessário estar atento nos índices zootécnicos e assim identificar em qual etapa o trabalho está ineficiente. O sucesso de qualquer atividade está na administração. Se não tiver os dados e as informações do rebanho, não tem como gerenciar a propriedade.

Hoje o produtor conta com tecnologias e ferramentas que contribuem para que ele acompanhe de perto indicadores de gestão referentes à saúde do rebanho leiteiro como taxas de mortalidade, taxas de descarte voluntário e involuntário, taxa de sobrevivência de fêmeas até 12 meses, evolução de exames realizados, gestão de protocolos sanitários, agenda de eventos, entre outros.

Após a análise desses pontos, fica evidente que gestão e sanidade precisam andar lado a lado para que a fazenda se torne cada vez mais eficiente na produção de leite. Basta o produtor buscar informações sobre como aliar as duas questões e de preferência, optar por sistemas/ferramentas que facilitem o seu dia a dia.

Fonte: Assessoria

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Raça Brahman terá jurado internacional na 89ª ExpoZebu

Este ano quem comandará os julgamentos da raça será o jurado norte-americano Kelvin Moreno, com apoio da jurada auxiliar Poliana de Castro Melo.

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Foto: Divulgação

A 89ª edição da ExpoZebu será palco das comemorações dos 30 anos da chegada da raça Brahman no Brasil. Quem passar pelo Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), entre os dias 27 de abril e 05 de maio, poderá acompanhar a evolução da raça e as competições pelos grandes campeonatos.  “Será uma edição especial da ExpoZebu, pois estamos comemorando 30 anos da primeira importação de Brahman. A raça avançou muito nessas três décadas e vamos apresentar toda essa evolução aos visitantes dos mais diversos países que passarem pela ExpoZebu”, ressalta o presidente da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB), Gustavo Rodrigues.

Este ano quem comandará os julgamentos da raça será o jurado norte-americano Kelvin Moreno, com apoio da jurada auxiliar Poliana de Castro Melo. Kelvin Moreno foi indicado pela diretoria da ACBB e atuará tanto no julgamento de pista quanto no Brahman a Campo. De família de selecionadores de Brahman no Texas, ele já atuou em exposições de vários países e é secretário/tesoureiro da American Brahman Breeders Association. No Brasil, Moreno vem contribuindo com o desenvolvimento de projetos científicos junto à ABCZ.

O julgamento da raça Brahman será de 1º a 3 de maio, começando com a competição “Brahman a Campo” no primeiro dia e segundo dia. Já os animais inscritos para a pista serão avaliados nos dias 2, 3 e 4 de maio. A expectativa é de que participem 150 exemplares nas duas competições.

A agenda da raça na ExpoZebu contempla ainda a Assembleia Geral Ordinária, no dia 1º de maio, às 19 horas, na Casa do Brahman. Já no dia 02 de maio, às 20 horas, acontece o 3º Leilão de Sêmen ACBB, também na sede da ACBB. Outra oportunidade de adquirir a genética Brahman será durante o Leilão Portobello e Terra Verde, agendado para o dia 03, às 20 horas, na Confraria/Armazém do Boi.

 Mérito ABCZ
O criador da raça Brahman, Marcos Henrique Pereira Alves, será um dos homenageados com a comenda “Mérito ABCZ”, juntamente com outras 18 personalidades do agronegócio brasileiro. A premiação acontecerá durante a abertura oficial da ExpoZebu no dia 4 de maio, antes das disputas dos Grandes Campeonatos.

Titular da Fazenda Transmontana, localizada em Vassouras/RJ, Marcos Henrique é selecionador da raça Brahman desde 2000 e associado da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil. O criatório está entre os que mais realizam provas de ganho em peso a pasto no estado, utilizando touros mais bem avaliados nessas competições.

Em 2024, a fazenda já confirmou sua participação na 4ª Prova de Eficiência e Performance Brahman/BoicomBula, que será realizada pela ACBB. Outro projeto para 2024 é a realização do 20° Leilão Brahman Transmontana, oficializado pela entidade.

Fonte: Assessoria ACBB
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Indústria gaúcha de leite tem retração de quase 4% nas vendas 

Comercializações internas foram as que mais sofreram, caindo mais de R$ 350 milhões. 

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A indústria gaúcha de leite apresentou retração de quase 4% nas vendas no acumulado de 12 meses, de março de 2023 a fevereiro de 2024 contra março de 2022 a fevereiro de 2023. Os dados da Receita Estadual apontam que o volume somado baixou para R$16,61 bilhões. As comercializações internas foram as que mais sofreram, caindo mais de R$ 350 milhões.

No caso do leite em pó, mais de 55% do que foi demandado dentro do Rio Grande do Sul veio de importações. “Com a entrada em vigor do decreto do Governo, que limita a utilização de benefícios fiscais por quem compra o insumo fora, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) acredita que as empresas de reprocessamento (chocolates, sorvetes e biscoitos) voltem a consumir da indústria gaúcha, fortalecendo também os produtores”, destacou Alexandre dos Santos, segundo vice-presidente do Sindilat/RS.

A apuração indica na quarta sondagem, que a compra de embalagens segue liderando quando se trata da entrada de insumos. “Isso reflete a importância para o setor lácteo da manutenção dos incentivos de equiparação fiscal, como o do FAF, sem os quais será inviável manter a competitividade no mercado, já que mais de 60% do leite processado é consumido fora RS ao passo que diversos insumos precisam ser comprados de fora, pois não são produzidos aqui”, acrescenta Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS, ao reafirmar opção pela revisão da alíquota de ICMS à retirada das equiparações fiscais existentes com outros estados produtores.

Fonte: Assessoria Sindilat/RS
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Pesquisadores avaliam se microrganismos podem reduzir emissão de metano de bovinos

Avaliação já indicou que a abundância de alguns microrganismos é diferente em touros com altas e baixas taxas de emissões. Já no que diz respeito ao consumo alimentar, foram identificados tanto organismos associados  à ineficiência alimentar quanto à maior eficiência.

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Foto: Gisele Rosso

Em um ano em que as ondas de calor continuam severas, as pessoas tendem a refletir um pouco mais sobre as consequências das alterações do clima. A ciência tem feito a sua parte. Boa parte das pesquisas da Embrapa Pecuária Sudeste, localizada em São Carlos (SP) tem foco em sistemas sustentáveis de produção, ou seja, busca obter carne e leite com menor emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) para reduzir o impacto da atividade agropecuária.

Entre diversos estudos e tecnologias do centro de pesquisa, um deles avalia a contribuição de bactérias e microrganismos na emissão de metano de bovinos e na eficiência alimentar desses animais por meio da hologenômica, o estudo simultâneo dos genomas do hospedeiro e dos microrganismos.

Coordenado pela pesquisadora Luciana Regitano, o estudo, que envolve instituições do Brasil e do exterior, testou se os componentes do microbioma ruminal e fecal dos animais poderiam ser usados ​​como biomarcadores. Segundo Luciana, os cientistas querem saber se, usando a informação sobre o tipo de microrganismos abrigado pelo animal, é possível melhorar seu perfil de eficiência alimentar e emissão.

A avaliação já indicou que a abundância de alguns microrganismos é diferente em touros com altas e baixas taxas de emissões. Já no que diz respeito ao consumo alimentar, foram identificados tanto organismos associados  à ineficiência alimentar quanto à maior eficiência.

Essa pesquisa, que contou com apoio da Fapesp por meio do Projeto Temático “O  hologenoma de Nelore: implicações na qualidade de carne e em eficiência alimentar”, deve ser concluída no final deste ano. Para saber mais, veja um dos trabalhos aqui .

Hologenômica

Interessados nesse tema terão a oportunidade de participar de um curso de curta duração Análise de Dados Hologenômicos para Agricultura. O curso ocorre presencialmente de 29 de julho a 09 de agosto de 2024, em São Carlos (SP). As inscrições para seleção de candidatos estão abertas no site do evento até o dia 30 de março. Quarenta candidatos, 20 do Brasil e 20 do exterior, serão selecionados e terão custeio total de suas despesas pela Fapesp. Para inscrição, acesse aqui.

A iniciativa propõe uma visão interdisciplinar da hologenômica e de como avaliar e integrar dados de diferentes técnicas ômicas (genômica, metagenômica, epigenômica, transcriptômica, etc.). Além disso, vai discutir como essas ferramentas podem melhorar o desenvolvimento de novas tecnologias agrícolas.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
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