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Comitiva paranaense troca experiências com produtores de etanol de milho do Iowa

Estado norte-americano, onde acontece a missão paranaense, é referência no agronegócio como maior produtor de milho dos Estados Unidos. O local também possui o maior rebanho suíno e é destaque na produção de soja, biodiesel e etanol

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Com objetivo de trocar experiências de sucesso no agronegócio, a comitiva internacional liderada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior esteve na última segunda-feira (24) na sede da Summit Agricultural Group, em Des Moines, na capital do Iowa, no Estados Unidos. Durante a visita, a comitiva conheceu os modelos de organização que o grupo tem com produtores locais e a experiência da empresa com etanol de milho.

O estado do Iowa, onde acontece a missão paranaense nos EUA, é referência no agronegócio como maior produtor de milho do país norte-americano. O estado também possui o maior rebanho suíno e é destaque na produção de soja, biodiesel e etanol

Fotos: Divulgação/Secom

Ratinho Junior afirmou que o estado foi escolhido pela comitiva pelas características econômicas e pelas semelhanças com o Paraná. “É um estado muito parecido com o Paraná. É o maior produtor de alimentos dos Estados Unidos, faz parte do Cinturão do Milho americano e tem vocação na agricultura. Tem uma produção agrícola fantástica em termos de tecnologia, de inovação e também de produção, algo que também temos e podemos melhorar ainda mais”, afirmou o governador.

Durante a visita, a Summit Agricultural Group apresentou suas pesquisas na produção de etanol de milho, inclusive com plantas no Mato Grosso. No Brasil, o etanol de milho ainda representa uma parcela pequena na produção de todo o etanol nacional, mas a tendência é de aumento nos volumes processados. Em 2022, o Paraná produziu 22 mil metros cúbicos de etanol de milho. O volume, que vem em crescimento ao longo dos últimos anos, representa cerca de 2% de todo o etanol produzido no Estado.

“Foi um dia de muito aprendizado e, acima de tudo, uma troca de experiência. Deu pra ver que nós do Paraná e do Brasil como um todo estão bem próximos de tudo aquilo que o primeiro mundo vem fazendo na agricultura, e com um detalhe: com responsabilidade ambiental muito grande”, complementou o governador.

A comitiva paranaense, que também é composta por empresários e cooperativas, ainda foi apresentada às técnicas de processamento do DDG, um subproduto usado para nutrição animal produzido a partir do processo de destilação do milho.

“É um produto que nós já estamos usando na pecuária e avicultura brasileira para baratear os custos de nutrição animal. Depois dessa primeira visita vamos mandar técnicos para os EUA para conhecer as pesquisas e ver como melhor utilizar estes produtos”, afirmou o presidente da Lar Cooperativa, Irineo da Costa Rodrigues, que está na comitiva.

O Paraná é o segundo maior produtor de milho do Brasil. A estimativa do Departamento de Economia Rural (Deral) é que, somadas a 1ª e 2ª safra de verão, sejam produzidas 17 milhões de toneladas do grão na safra 2022/2023. O Estado também lidera a produção animal, sendo primeiro na avicultura e segundo na suinocultura.

Agenda nos Estados Unidos

A missão paranaense nos Estados Unidos começou no domingo (23) e segue até quinta-feira (27). No primeiro dia nos EUA, Ratinho Junior visitou o professor Dave Krog, responsável pela cadeira de Empreendedorismo em Agrobusiness do Centro de Desenvolvimento Rural e Agrícola da Iowa State University. Ele é uma das maiores autoridades locais em relação à produção agrícola.

Nesta segunda-feira (24), a comitiva também visitou o memorial do World Food Prize Foundation, um local criado em homenagem às personalidades que mudaram a história da agricultura mundial, e a Iowa State University, onde acompanhou uma palestra com Kevin Kimle, do Departamento de Economia da instituição, e com Tom Dorr, que foi subsecretário de Agricultura no governo George W. Bush.

Nos próximos dias, a comitiva também vai se reunir com a governadora do Iowa, Kim Reynolds, e com Bill Northey, CEO da Associação de Agronegócios de Iowa.

Fonte: AEN-PR

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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