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Comitiva paranaense negocia instalação de empresas sul-coreanas no Paraná

Equipe liderada pelo governador Ratinho Junior esteve na Agência de Comércio Internacional e Investimentos da Coreia do Sul, a Kotra, onde se reuniu com startups da área de tecnologia agrícola e potenciais compradores de carnes e grãos produzidos no Estado paranaense.

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A comitiva paranaense liderada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior esteve nesta terça-feira (14) na sede da Kotra, a agência de comércio internacional e investimentos da Coreia do Sul, órgão vinculado ao Ministério do Comércio, Indústria e Energia do país asiático. No órgão, sediado em Seul, capital sul-coreana, os representantes do Governo do Estado e empresários participaram de uma série de reuniões, nas quais trataram de possíveis acordos de exportação e novos investimentos de empresas e startups no Paraná.

Fotos: Divulgação/AEN

A agência sul-coreana foi criada para articular o investimento entre empresas nacionais e estrangeiras e a cooperação em tecnologia industrial, sendo responsável por promover as exportações coreanas e apoiar o investimento estrangeiro no país. Atualmente, a Kotra está presente em 85 países e possui um escritório no Brasil, de onde busca apoiar empresas coreanas que querem investir no mercado brasileiro e orienta empresas brasileiras que procuram fornecedores.

No início do encontro, Ratinho Junior fez uma apresentação sobre o Estado, em que falou sobre os potenciais econômicos e de negócios em andamento, principalmente os investimentos no setor alimentício e industrial, além de conversar com os sul-coreanos sobre as possibilidades de parcerias com a Kotra para o firmamento de novos acordos comerciais. “Foi uma agenda importante para apresentar o Paraná para várias empresas coreanas, que são grandes investidoras, e atraí-las a investirem também em nosso Estado”, afirmou.

O encontro foi dividido em duas partes com foco na agroindústria. Na primeira, a comitiva paranaense conheceu o trabalho desenvolvido por quatro empresas sul-coreanas de AgriTech, um segmento específico focado em levar inovações tecnológicas para a produção rural.

Estiveram presentes representantes de três startups: Greenlabs, focada em soluções de gestão e logística no campo; N.Thing, que utiliza conceitos de Internet of Things (Internet das Coisas, em português) aplicados ao meio agrícola; e Ulike Korea, que trabalha com ferramentas de monitoramento inteligente de fazendas e rebanhos.

Também participaram da reunião empresários da Daedong, uma empresa mais consolidada e que trabalha na fabricação de máquinas agrícolas inteligentes, com uma produção anual de aproximadamente 49 mil máquinas e 75 mil motores. Entre os produtos da empresa, estão os chamados UTVs (sigla para Utility Task Vehicles, ou veículos utilitários multitarefas), similares aos utilizados pelo Governo do Estado no Litoral durante o Verão Maior Paraná nesta temporada e que possuem uma grande demanda internacional, com uma fila de espera de seis meses.

A empresa também elabora soluções de smart farming (agricultura inteligente), um conceito que busca tornar a agricultura mais eficiente, produzindo mais com menos recursos ao agregar soluções tecnológicas em substituição aos processos de produção tradicionais.

Após a explanação dos empresários, o governador convidou os representantes a visitarem o Paraná e defendeu o potencial da empresa em atender demandas do agronegócio paranaense. Os empresários se mostraram animados com a ideia e, a partir de agora, deverão avançar no assunto a partir de novas tratativas por meio da Invest Paraná.“As reuniões que fizemos com algumas startups e com a maior empresa de tratores da Coréia do Sul visam tentar trazê-las para o Paraná, em um esforço que estamos fazendo para atrair novos investimentos e também vender aquilo que produzimos, gerando novos empregos no Estado”, explicou Ratinho Junior.

Exportação e importação de commodities agrícolas

A segunda parte do encontro na Kotra ocorreu com a presença de cinco empresas que atuam como intermediárias de exportação e importação na Coreia do Sul, nos mesmos moldes do encontro com gigantes multinacionais no Japão.

Estiveram presentes representantes da Nonghyup Feed, Posco International, Nh Trading, Trade Pro e Daehyun Trading, que têm como atuação principal a compra de grãos, rações, farelos e insumos para o mercado interno.

Ao lado do secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o governador expôs vantagens competitivas do Paraná.

Ele citou os recordes seguidos da safra paranaense e de exportações por meio do Porto de Paranaguá, o fato do Estado ser uma referência em sustentabilidade e de possuir certificações sanitárias internacionais, como de área livre de febre aftosa sem vacinação e de zona livre da peste suína clássica independente.

“Durante todo o dia, buscamos mostrar o que produzimos no Paraná, que é o maior produtor de alimentos do Brasil, com destaque na proteína animal, peixe, frango, carne suína e também na produção de grãos, como farelo de soja e milho, para empresários que são grandes compradores desse tipo de mercadoria”, informou o governador.

Presenças

Também integram a comitiva os secretários estaduais do Planejamento, Guto Silva, e da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o diretor de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco; além de prefeitos e empresários paranaenses.

Fonte: AEN

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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