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Comissário de Agricultura da União Europeia destaca serviço de extensão rural do Paraná

Comissário da UE para Agricultura, Janusz Wojciechowski entusiasmou-se particularmente com as informações sobre preservação ambiental, trabalho de extensão rural e proposta de ampliar fornecimento de produtos orgânicos na alimentação escolar.

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Foto: Evandro Fadel/Seab

O setor agropecuário do Paraná, suas características, desempenho e avanços foram tema do encontro do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, e o presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Richard Golba, com o comissário da União Europeia para Agricultura, Janusz Wojciechowski, na terça-feira (25), em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba. O comissário é a maior autoridade agrícola da União Europeia, cargo que corresponde ao de ministro

Wojciechowski, que visita o Paraná em sua primeira passagem pelo Brasil, disse que se entusiasmou, particularmente, com o trabalho de extensão rural realizado por servidores do Estado, que não se resume à prestação de assistência técnica ao produtor, mas visa à promoção integral do cidadão. O comissário estendeu convite para que o trabalho seja apresentado à UE, que tem sede em Bruxelas.

Secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza: “A economia do Estado é agrícola, é um setor importante para nossa balança comercial pois exportamos para mais de 150 países e queremos expandir a exportação de produtos de valor agregado”

O secretário da Agricultura do Paraná falou sobre a produção agropecuária estadual, em que se destacam as proteínas animais e os grãos. “A economia do Estado é agrícola, é um setor importante para nossa balança comercial pois exportamos para mais de 150 países e queremos expandir a exportação de produtos de valor agregado”, disse Natalino.

Ele reforçou o fato de o Estado ter uma maioria de produtores familiares, ainda que seja o berço de grandes cooperativas. “O trabalho do governo é apoiar esses pequenos”, afirmou. “Uma de nossas preocupações é evitar perder agricultores familiares, por isso queremos estimular os jovens a ficarem no campo, porque com eles haverá melhor assimilação de tecnologias novas”.

Natalino ponderou que há questões importantes que o governo tem enfrentado para melhorar o segmento agropecuário, como o estímulo ao menor uso de produtos químicos, melhoria da cobertura do solo, maior conectividade e redução do distanciamento tecnológico.

Prioridades

O presidente do IDR-Paraná destacou que o instituto tem como uma das prioridades atender as cerca de 175 cooperativas da agricultura familiar. Segundo ele, entre as preocupações está o controle de erosão e preservação dos recursos naturais com vistas à sustentabilidade. Também citou o incentivo à agroindustrializacão como um dos maiores esforços do IDR-Paraná.

Richard Golba falou, ainda, do trabalho que é feito no Estado para a produção de orgânicos. Atualmente mais de quatro mil produtores já estão certificados, o que faz do Estado líder nesse segmento. Também discorreu sobre o desafio colocado em lei de ter 100% da alimentação escolar orgânica. Também abordou a legislação que proíbe desmatamento em Mata Atlântica e, fora desse ambiente, pelo menos 20% da propriedade precisa ser mantida como reserva legal. “Parece que enfrentamos os mesmos problemas”, disse o comissário europeu, que salientou ser o alto custo de produção, que é um dos resultados da disputa entre Ucrânia e Rússia, uma das preocupações no continente europeu. Wojciechowski considerou um “conceito bem interessante” a proposta paranaense de ampliar a produção orgânica na alimentação servida nas escolas. Ele salientou que sua intenção ao vir ao Brasil era ter uma experiência mais direta sobre como é feita a produção agropecuária.

Por isso, além das informações sobre programas desenvolvidos no Estado, afirmou que a conversa foi de muita valia para contribuir na mudança da visão europeia sobre o agro brasileiro. “A imagem que se tem na Europa é de que o Brasil não preserva nada, que desmata, mas isso não corresponde à realidade”, declarou.

Segundo ele, outra ideia errônea que se tem é de que apenas os produtores europeus são obrigados a respeitar normas, o que também encareceria o custo de produção em comparação com o Brasil. “Imagina-se que no Brasil não precisa disso porque a terra produz tudo”, disse. “Por isso foi muito inspiradora a troca de informações”.

Presenças

Também participaram da reunião o chefe do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcelo Garrido, a consulesa da Polônia em Curitiba, Marta Olkowska, além de Damian Vicente Lluna, que integra a delegação da União Europeia no Brasil.

Fonte: AEn-PR

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Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25

São abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

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Foto: ANPC

O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).

Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.

Principais culturas

Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.

Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):

Participação relativas

O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.

No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

A publicação integral pode ser acessada clicando aqui.

Fonte: Assessoria Mapa
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Com apoio do Estado, produtores discutem melhorias na qualidade do queijo artesanal

Evento em Itapejara d´Oeste reúne produtores de leite e queijo, com objetivo de colocar o leite paranaense e subprodutos da cadeia no mercado mundial.

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Fotos: SEAB

A busca pela excelência de qualidade do queijo paranaense, desde a produção do leite até o consumidor final, foi discutida nesta quinta-feira (21) em Itapejara d’Oeste, no Sudoeste do Estado, durante o Inova Queijo. O evento reúne produtores e queijeiros da agricultura familiar da região Sudoeste e conta com apoio do Governo do Estado.

“Nossos queijos estão entre os melhores do Brasil e até do mundo, com premiações que enchem de alegria e orgulho todos nós que estamos nesta caminhada”, disse Leunira Viganó Tesser, chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco.

“O Paraná é grande na produção de leite, abrigando em seu território a segunda maior bacia do País e caminhamos para ser também um dos principais produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, afirmou.

Segundo ela, o Estado tem contribuído com programas de apoio à produção leiteira e à transformação em agroindústrias, como o Banco do Agricultor Paranaense, com equalização integral de juros para financiamentos à agricultura familiar. E também ajuda na comercialização, com a regulamentação do programa Susaf, que possibilita ampliar o mercado estadual para agroindústrias familiares que demonstrarem excelência no cuidado higiênico-sanitário.

“Temos que ter em vista o mercado mundial. Ninguém vai dizer que isso é fácil. Mas todos vão concordar que é um caminho a traçar, de preferência olhando sempre em frente, que não tenha volta”, disse Leunira.

Segundo dados da Aprosud, o Sudoeste conta com 20 agroindústrias vinculadas à associação, que comercializam por mês mais de 17 toneladas do produto. Além disso, a notoriedade do Queijo Colonial do Sudoeste também está atrelada a existência de produtores em todos os 42 municípios da região.

A gerente-regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Rosane Dal Piva Bragato, destacou que o setor não é apenas fonte de emprego e renda para a região Sudoeste. “É também um símbolo da nossa identidade e tradição”, afirmou. “O trabalho em parceria e a troca de conhecimentos são fundamentais para fortalecer o setor e para abrir novas oportunidades de mercado”.

Além da prefeitura de Itapejara d’Oeste, que sediou o evento deste ano, e dos órgãos estaduais, o Inova Queijo tem em 2024 o apoio da Associação de Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste (Aprosud), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Sebrae/PR, Vinopar e Cresol.

Indicação geográfica

Em 2023, o queijo colonial do Sudoeste do Paraná teve pedido de reconhecimento para Indicação Geográfica (IG) protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com tradição e notoriedade devido a produção do Queijo Colonial, a expectativa é que o Sudoeste do Paraná em breve obtenha o reconhecimento na forma de registro com Indicação de Procedência (IP)

Fonte: AEN-PR
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Topgen promove a segunda edição da Semana da Carne Suína no Paraná

Campanha simbolizou uma celebração de sabor, aprendizado e valorização local.

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Foto: Shutterstock

De 3 a 10 de novembro, os municípios de Arapoti e Jaguariaíva, no Paraná, se tornaram o centro das atenções para os amantes da carne suína. A Topgen, uma empresa de genética suína, com o apoio do Sicredi, promoveu a segunda edição da Semana da Carne Suína, uma campanha que celebrou a versatilidade e o sabor da proteína suína, mobilizando comércios locais e estimulando o consumo na região que é conhecida por sua forte suinocultura.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A programação contou com momentos inesquecíveis, como o workshop exclusivo com o Chef Daniel Furtado, realizado na Fazenda Araporanga, onde açougueiros e cozinheiros da região mergulharam nas técnicas e cortes especiais da carne suína, aprendendo a explorar sua versatilidade e criando inspirações para novos pratos. Outro destaque foi o concurso de melhor prato à base de carne suína, que movimentou 15 restaurantes locais. Os consumidores participaram ativamente, avaliando as delícias e votando no prato favorito. O grande vencedor foi a PJ Hamburgueria, com um sanduíche tão incrível que os clientes já pediram para incluí-lo no cardápio fixo!

A premiação incluiu uma cesta especial com embutidos artesanais do Sul do Brasil e a oportunidade de participar do curso com o Chef Daniel Furtado, além disso, todos participantes receberam um livro de receitas clássicas com carne suína editado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), e impresso pela Topgen com o apoio do Sicredi e também um certificado de participação.

Foto: Hb audiovisual

Segundo Beate Von Staa, diretora da Topgen, a inspiração para esta mobilização veio da campanha realizada pela empresa Mig-Plus em 2022, no início da crise da suinocultura. “Naquele ano, fizemos algo simples, mas desta vez conseguimos envolver toda a comunidade. Foi gratificante ver a mobilização e os comentários positivos da população”, destacou”, finalizou.

Além de valorizar a carne suína, a iniciativa buscou incentivar o consumo local de uma proteína saudável e saborosa, mostrando aos consumidores que ela vai muito além do trivial. Assista ao vídeo da campanha e descubra mais sobre essa experiência que uniu gastronomia, aprendizado e valorização da cultura local. A ABCS parabeniza a todos os participantes e ao público que tornou a segunda Semana da Carne Suína um sucesso absoluto!

Fonte: Assessoria ABCS
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