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Notícias No Paraná

Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faep prepara ações contra cisticercose

Apesar de ter havido redução do número de casos no ano passado, registros recentes preocupa produtores paranaenses.

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Foto: Divulgação/Faep

Casos de cisticercose bovina registradas nos últimos anos no Paraná vem preocupando produtores rurais do Estado. O assunto foi um dos temas da reunião da Comissão Técnica (CT) de Bovinocultura de Corte da Faep, realizada no fim de março. O grupo prepara uma série de ações, com apoio de outras instituições como a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), para manter a doença longe dos rebanhos paranaenses.

Dados da Adapar mostram que os casos recuaram em 2022 em relação ao ano anterior, mas, ainda assim, o problema preocupa. Em 2021, o Paraná registrou 574 casos de cisticercose bovina, ante 325 animais contaminados no ano passado. As ocorrências tiveram origem com maior incidência nas unidades regionais da Adapar de Jacarezinho, Umuarama, Ponta Grossa, Cornélio Procópio e Dois Vizinhos, segundo dados apresentados pela médica veterinária da entidade Marta Freitas, que é chefe da Divisão de Epidemiologia da Adapar.

Nos últimos meses, frigoríficos e cooperativas têm comunicado novos casos identificados em animais abatidos, o que pode indicar uma tendência de aumento da doença. Para o presidente da Comissão Técnica, Rodolpho Botelho, as instituições e entidades precisam agir conjuntamente e de forma preventiva. “Tanto autoridades sanitárias quanto de saúde pública têm que olhar para este problema, porque temos recebido cada vez mais registros. Temos produtores relatando o aumento da incidência [da doença] em abates no Norte, Noroeste, no Centro-Sul e no Sul do Estado”, disse Botelho.

Além da questão de sanitária e de saúde pública, a zoonose também pode causar prejuízos financeiros significativos a produtores. Um estudo científico mostra que, entre 2004 e 2008, a cisticercose bovina provocou prejuízo de R$ 119 milhões, em valores da época. O cálculo leva em conta as mais de 29 mil toneladas de carne bovina que tiveram que ser descartadas em razão da doença.

Os integrantes da CT de Bovinocultura de Corte da Faep também assistiram a uma apresentação de Juliana Cequinel, bióloga da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que contextualizou historicamente a incidência da cisticercose no Estado. Apesar do aumento da vigilância, a técnica observou que os casos tendem a se originar em locais com deficiência de saneamento básico e onde há falhas na educação em saúde.

“Os trabalhadores volantes são um problema, porque não temos como localizá-los para fazer a desvermenização”, disse Juliana, apontando que isso contribui para a disseminação da doença. “É preciso investir em campanhas de educação em saúde e saneamento básico”, acrescentou.

“Institucionalmente, vamos cobrar as autoridades, a Seab [Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento] e os deputados, para envolvê-los nesse processo sanitário. É preciso haver regulamentação e orientação em relação ao tema”, apontou Botelho.

O que é?

A cisticercose bovina é uma zoonose que exerce amplo impacto na saúde animal e na saúde pública. Ela se caracteriza pela presença de cistos na musculatura, órgãos e cérebro, contendo a forma larval da Taenia saginata (chamada de Cysticercus bovis). Assim, tem do como hospedeiro intermediário os bovinos e como hospedeiro definitivo o homem.

No ciclo, o homem se contamina através da ingestão de carne bovina crua ou mal passada (que não tenha atingido 65°C), contaminada com cisticerco. Em contrapartida, os bovinos se contaminam a partir do consumo de água ou pastagens contendo ovos que chegaram ali através das fezes dos humanos contaminados. Geralmente são fezes defecadas ao ar livre, contendo ovos que são levados através do vento para o pasto e água dos rios

Fonte: Assessoria Sistema Faep/Senar-PR

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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