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Comissão de Agricultura da Câmara elege nova mesa diretora para 2019

O novo presidente será o deputado federal Fausto Pinato

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Nilson Bastian/Câmara

A Comissão de Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados iniciou os trabalhos na quarta-feira (13) com a eleição da nova mesa diretora para 2019. O novo presidente será o deputado federal Fausto Pinato. Para primeira, segunda e terceira vice-presidências, foram eleitos os deputados Neri Geller, Luiz Nishimori e José Mário Schreiner, respectivamente.

A CAPADR analisa projetos relacionados ao setor produtivo, como política agrícola, crédito rural, eletrificação rural, irrigação e pesticidas. O novo presidente afirmou que o objetivo agora é não trabalhar em grupos focados. “A agropecuária é muito grande, é maior bandeira hoje do Brasil, é o que segurou a balança comercial. Nós temos um potencial muito grande e acho que o Ministério da Agricultura, junto com o novo governo, tem que dar um ritmo maior e mais acelerado para o setor, buscar financiamentos, amparar o pequeno, médio e o grande agricultor”, disse Pinato.

Ele destacou ainda a importância de se chamar a comissão para as pautas do governo, principalmente do Ministério da Agricultura, para que o debate não gere nenhum tipo de animosidade. “Temos aqui muitos especialistas na área de agricultura. Como advogado, vou tentar dar celeridade na questão legal, mas sempre discutindo com os setores”, afirmou.

Neri Geller, que também coordena a Comissão de Meio Ambiente da FPA, afirmou que pautas como a regulamentação do Programa de Regularização Ambiental (PRA) – para superar definitivamente a insegurança jurídica, e o Código Florestal estão entre os trabalhos prioritários, além do acompanhamento do crédito e do seguro agrícola. O parlamentar disse estar animado com a nova composição da mesa diretora que, segundo ele, foi muito bem-feita e articulada. O objetivo agora é “fazer com que esta comissão seja representante do setor que realmente viabiliza a economia. Vai ter um papel de destaque do ponto de vista de fazer junto com a FPA o trabalho que o pessoal do setor produtivo espera”, diz.

Para Luiz Nishimori, o Brasil é essencialmente agrícola. “Temos que defender este setor tão importante para nosso país, que representa 1/4 do PIB nacional e 37% do empregos formais e informais e ajuda no saldo de baratos comercial. A Comissão é o local para discutir, estudar e dar uma direção para nossa agricultura”, afirma.

José Mário, que ocupa também a vice-presidência da FPA no Centro-Oeste, afirma que quer criar um diálogo aberto com as entidades representativas do setor, como a FPA e a CNA e com os produtores rurais para definir os temas prioritários para votação e discussão na comissão junto com o presidente e demais membros.

“Esse colegiado representa o Brasil real, o Brasil de verdade, que produz, que faz com que a gente cresça e se desenvolva e venda nosso país mundo afora. Nós temos desafios diversos e constantes e, sem dúvida, nessa Comissão e, principalmente por esta composição da mesa de condução de trabalhos representada pela FPA na sua totalidade, teremos um belíssimo trabalho pela frente”, destacou o membro da nova CAPADR e coordenador da Comissão de Política Agrícola da FPA, deputado Pedro Lupion.

Confira o perfil da nova mesa diretora da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR):

Presidente: Fausto Pinato

Fausto Pinato, 41 anos, chegou à Câmara dos Deputados em 2015, eleito pelo PRB. No ano passado, foi reeleito, desta vez pelo PP, sendo o segundo parlamentar que mais cresceu nas eleições em todo o País. Em 2015, foi escolhido pelo Conselho de Ética para relatar o processo que resultou na cassação do ex-deputado Eduardo Cunha. Também integrou a comissão especial que analisou a proposta de emenda à Constituição que limita o foro privilegiado (PECs 333/17) e o novo Código de Processo Penal (PL 8045/10). Também é presidente das Frentes Parlamentares Brasil-China e Em Defesa da Indústria Brasileira de Bebidas.

1º vice-presidente: Neri Geller

Nascido em 7 de novembro de 1968, no interior do Rio Grande do Sul, na cidade de Selbach, Neri Geller radicou-se em Mato Grosso onde se tornou agricultor e empresário. Entrou para a vida pública há 23 anos, quando foi vereador por dois mandatos (1996/2000) da cidade de Lucas do Rio Verde (MT). Geller também ocupou o cargo de Deputado Federal em 2007 e 2011 na condição de suplente. Além disso, foi Ministro da Agricultura de 17 de março de 2014 a 1º de janeiro de 2015. Em 2016, voltou ao Ministério da Agricultura, desta vez como secretário Nacional de Políticas Agrícolas (SPA). Candidatou-se em 2018, pelo Partido Progressista (PP), ao cargo de deputado federal e foi eleito com 73.054 mil votos para representar Mato Grosso no Congresso Nacional.

2º vice-presidente: Luiz Nishimori

Eleito por dois mandatos como deputado estadual e está cumprindo seu terceiro mandato como deputado federal, o parlamentar possui um amplo trabalho em prol da agricultura e municipalismo. Acumula ainda os cargos de presidente do Grupo Parlamentar Brasil Japão e membro da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.

3º vice-presidente: José Mário Schreiner 

É natural de Porto União, em Santa Catarina. Sua trajetória como líder classista e política começou em Mineiros, interior de Goiás. Atualmente, é deputado federal de primeiro mandato além de vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). Defende os interesses do campo e da cidade, a desburocratização dos serviços públicos, o combate a corrupção e a geração de empregos no País.

Fonte: Assessoria

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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