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Comissão da Expointer define data-limite para inscrição de animais
Ficou decidido que as inscrições para animais de argola que irão participar da 47ª Expointer abrirão dia 15 de julho, e a data-limite para as associações inscreverem seus animais será dia 29 de julho. Os rústicos devem ser inscritos até o dia 08 de agosto.
A Comissão Permanente de Exposições e Feiras da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) reuniu-se na quinta-feira (27) no Parque Assis Brasil, em Esteio. O secretário adjunto da Seapi, Márcio Madalena, conduziu os trabalhos. Ficou decidido, entre outros assuntos, que as inscrições para animais de argola que irão participar da 47ª Expointer abrirão dia 15 de julho, e a data-limite para as associações inscreverem seus animais será dia 29 de julho. Os rústicos devem ser inscritos até o dia 08 de agosto. A entrada dos animais de argola durante a feira, que ocorre de 24 de agosto a 1º de setembro, será de 19 a 23 de agosto, das 8h às 22h. Os demais animais podem entrar a partir do dia 19 de agosto no mesmo horário.
O comissário-geral da Expointer, Pablo Charão, destacou que os espaços nos pavilhões devem ser utilizados pelos animais. “Sem autorização, alguns expositores colocam estruturas diversas nesses locais, e eles devem servir aos animais somente”, frisou.
Quanto ao número de animais que irão participar desta edição, Charão não arriscou um palpite. “Em função da tragédia climática de maio, muitos produtores perderam tudo ou parte da produção. Já sabemos que alguns da fronteira não virão. Acredito que vai diminuir em comparação à última Expointer”.
Aves não podem participar
A diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Rosane Collares, afirmou que, por uma questão sanitária em função da influenza aviária, as aves (galinhas, patos, marrecos) não poderão participar desta edição. “Esses animais mais suscetíveis a contrair a doença não estão participando de eventos de aglomeração em nenhum dos três estados da região Sul (Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná). Foi um acordo firmado através do Fórum Nacional de Executores de Defesa Agropecuária da Regional Sul (Fonesa Sul)”, explicou. “Mas os pássaros sim, porque eles têm um menor poder de infecção por influenza aviária”, esclareceu.
Rosane salientou ainda que o Departamento é responsável pelo regulamento sanitário da Expointer. “Ele é a base para a segurança a respeito dos animais que participam da feira, que são mais de cinco mil. A questão sanitária é extremamente importante, não só dentro do Parque, como também nos locais para onde os animais vão ser direcionados”.
Encaminhamentos
A subsecretária do Parque, Elizabeth Cirne-Lima, pontuou os pleitos de representantes de associações de animais de raça durante a reunião, como a flexibilização de entrada e saída de animais. “A gente escuta isso de diferentes criadores de diversas entidades e acho que são legítimos, pois têm fundamentação no bem-estar animal, entre outras características. Por isso, haverá uma reunião para debater o assunto no dia 31 de agosto, ao meio-dia, na sede da Febrac durante a Expointer. Afinal, os animais são o coração da feira, a feira nasceu em torno deles”.
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Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25
São abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).
Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.
Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.
Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):
O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.
No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
A publicação integral pode ser acessada clicando aqui.
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Com apoio do Estado, produtores discutem melhorias na qualidade do queijo artesanal
Evento em Itapejara d´Oeste reúne produtores de leite e queijo, com objetivo de colocar o leite paranaense e subprodutos da cadeia no mercado mundial.
A busca pela excelência de qualidade do queijo paranaense, desde a produção do leite até o consumidor final, foi discutida nesta quinta-feira (21) em Itapejara d’Oeste, no Sudoeste do Estado, durante o Inova Queijo. O evento reúne produtores e queijeiros da agricultura familiar da região Sudoeste e conta com apoio do Governo do Estado.
“Nossos queijos estão entre os melhores do Brasil e até do mundo, com premiações que enchem de alegria e orgulho todos nós que estamos nesta caminhada”, disse Leunira Viganó Tesser, chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco.
“O Paraná é grande na produção de leite, abrigando em seu território a segunda maior bacia do País e caminhamos para ser também um dos principais produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, afirmou.
Segundo ela, o Estado tem contribuído com programas de apoio à produção leiteira e à transformação em agroindústrias, como o Banco do Agricultor Paranaense, com equalização integral de juros para financiamentos à agricultura familiar. E também ajuda na comercialização, com a regulamentação do programa Susaf, que possibilita ampliar o mercado estadual para agroindústrias familiares que demonstrarem excelência no cuidado higiênico-sanitário.
“Temos que ter em vista o mercado mundial. Ninguém vai dizer que isso é fácil. Mas todos vão concordar que é um caminho a traçar, de preferência olhando sempre em frente, que não tenha volta”, disse Leunira.
Segundo dados da Aprosud, o Sudoeste conta com 20 agroindústrias vinculadas à associação, que comercializam por mês mais de 17 toneladas do produto. Além disso, a notoriedade do Queijo Colonial do Sudoeste também está atrelada a existência de produtores em todos os 42 municípios da região.
A gerente-regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Rosane Dal Piva Bragato, destacou que o setor não é apenas fonte de emprego e renda para a região Sudoeste. “É também um símbolo da nossa identidade e tradição”, afirmou. “O trabalho em parceria e a troca de conhecimentos são fundamentais para fortalecer o setor e para abrir novas oportunidades de mercado”.
Além da prefeitura de Itapejara d’Oeste, que sediou o evento deste ano, e dos órgãos estaduais, o Inova Queijo tem em 2024 o apoio da Associação de Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste (Aprosud), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Sebrae/PR, Vinopar e Cresol.
Indicação geográfica
Em 2023, o queijo colonial do Sudoeste do Paraná teve pedido de reconhecimento para Indicação Geográfica (IG) protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com tradição e notoriedade devido a produção do Queijo Colonial, a expectativa é que o Sudoeste do Paraná em breve obtenha o reconhecimento na forma de registro com Indicação de Procedência (IP)
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Topgen promove a segunda edição da Semana da Carne Suína no Paraná
Campanha simbolizou uma celebração de sabor, aprendizado e valorização local.
De 3 a 10 de novembro, os municípios de Arapoti e Jaguariaíva, no Paraná, se tornaram o centro das atenções para os amantes da carne suína. A Topgen, uma empresa de genética suína, com o apoio do Sicredi, promoveu a segunda edição da Semana da Carne Suína, uma campanha que celebrou a versatilidade e o sabor da proteína suína, mobilizando comércios locais e estimulando o consumo na região que é conhecida por sua forte suinocultura.
A programação contou com momentos inesquecíveis, como o workshop exclusivo com o Chef Daniel Furtado, realizado na Fazenda Araporanga, onde açougueiros e cozinheiros da região mergulharam nas técnicas e cortes especiais da carne suína, aprendendo a explorar sua versatilidade e criando inspirações para novos pratos. Outro destaque foi o concurso de melhor prato à base de carne suína, que movimentou 15 restaurantes locais. Os consumidores participaram ativamente, avaliando as delícias e votando no prato favorito. O grande vencedor foi a PJ Hamburgueria, com um sanduíche tão incrível que os clientes já pediram para incluí-lo no cardápio fixo!
A premiação incluiu uma cesta especial com embutidos artesanais do Sul do Brasil e a oportunidade de participar do curso com o Chef Daniel Furtado, além disso, todos participantes receberam um livro de receitas clássicas com carne suína editado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), e impresso pela Topgen com o apoio do Sicredi e também um certificado de participação.
Segundo Beate Von Staa, diretora da Topgen, a inspiração para esta mobilização veio da campanha realizada pela empresa Mig-Plus em 2022, no início da crise da suinocultura. “Naquele ano, fizemos algo simples, mas desta vez conseguimos envolver toda a comunidade. Foi gratificante ver a mobilização e os comentários positivos da população”, destacou”, finalizou.
Além de valorizar a carne suína, a iniciativa buscou incentivar o consumo local de uma proteína saudável e saborosa, mostrando aos consumidores que ela vai muito além do trivial. Assista ao vídeo da campanha e descubra mais sobre essa experiência que uniu gastronomia, aprendizado e valorização da cultura local. A ABCS parabeniza a todos os participantes e ao público que tornou a segunda Semana da Carne Suína um sucesso absoluto!