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Comércio entre Brasil e Canadá segue firme e deve manter tendência de crescimento em 2023

Brasil melhora a performance diminuindo as importações e elevando as exportações; Expectativa é de que o recorde visto na balança comercial de 2022 se repita neste ano.

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

O ano de 2023 começou firme no intercâmbio comercial entre Brasil e Canadá no primeiro trimestre, segundo dados copilados pelo estudo Quick Trade Facts, elaborado pela Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC).

Entre janeiro-março deste ano, a corrente de comércio – que representa a soma das importações e exportações – totalizou US$ 1,95 bilhão (FOB), o que representa um ligeiro avanço – ainda contínuo – de 1,73% frente a US$ 1,91 bilhão (FOB) alcançado em igual período de 2022.

O Brasil seguiu obtendo uma melhor performance na relação bilateral, estimulado pelo avanço nas exportações e pela concretização de novos negócios. O saldo comercial para o Brasil ficou positivo em US$ 483 milhões (FOB) nos três primeiros meses deste ano.

As importações de adubos e fertilizantes do Canadá, que ganharam destaque no ano passado por conta do conflito entre Rússia e Ucrânia, tiveram redução de 16% entre janeiro-março de 2023, mas seguem fortes e dentro do esperado para o período em questão.

O Canadá se manteve na 13ª posição como o maior destino das exportações brasileiras. Já no ranking das importações, o país norte-americano ficou na 18ª posição no período em questão.

2023 promete!

“Após um recorde jamais visto na relação bilateral entre Brasil e Canadá no decorrer de 2022, quando o comércio bilateral ultrapassou a cifra de US$ 10 bilhões (FOB) pela primeira vez na história, é natural que a sazonalidade ocorra neste primeiro trimestre. Entretanto, seguimos otimistas de que ambas as nações intensificarão o comércio, principalmente tendo em vista a extensa agenda de eventos já programada para unir os laços entre os dois países”, afirma Ronaldo Ramos, presidente da CCBC, instituição que neste ano comemora 50 anos.

“Em nosso cinquentenário, estamos acompanhando com orgulho os frutos dessa relação que apresenta números expressivos. As iniciativas e missões comerciais já programadas deverão apoiar ainda mais a ampliação dos negócios entre os dois países”, afirma Ramos.

De acordo com Daniella Leite, diretora de Associados e Negócios da CCBC, “o aumento de negócios bilaterais, incluindo o interesse cada vez maior de empresas brasileiras por apresentar seus produtos no Canadá, comprovam essa perspectiva”.

Já para Paulo de Castro Reis, diretor de Relações Institucionais da CCBC, Brasil e Canadá nunca estiveram tão próximos: “os eventos realizados em diferentes regiões nos dois países e o desenvolvimento de parcerias estratégicas têm contribuído significativamente para identificar oportunidades e ampliar o acesso à diferentes mercados. Segundo ele, “o Canada oferece excelentes condições para que as empresas brasileiras possam se internacionalizar”.

Exportações ganham destaque

Os embarques ao Canadá totalizaram US$ 1,21 bilhão (FOB) entre janeiro-março de 2023, um aumento de 5% em comparação à igual período do ano anterior, quando foram registradas vendas externas de US$ 1,15 bilhão (FOB).

Os principais destaques nas exportações brasileiras ao Canadá e com maior peso na balança comercial no período foram: ouro (26% do total exportado); alumina (óxido de alumínio) representando 26% do total; e aeronaves e equipamentos, incluindo suas partes (12%).

Na área do agronegócio, vale destacar os dados do mercado de carnes de aves e suas miudezas (comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas), que contabilizaram US$ 13,6 milhões (FOB) no primeiro trimestre de 2023, com avanço de 71,2% frente aos US$ 5,67 milhões (FOB) registrados em igual período do ano anterior.

Já quando se trata de carne bovina, a alta foi de 235%, passando de US$ 3,63 milhões (FOB) para US$ 5,17 milhões (FOB) na mesma base de comparação. O resultado reflete o fim dos embargos – ocorrido em março de 2022 – imposto pelo Canadá para as exportações brasileiras de carne bovina e suína.

Importações devem prosseguir

As compras de produtos canadenses totalizaram US$ 733,9 milhões (FOB) entre janeiro-março de 2023, recuando 3% frente à igual período de 2022, quando somaram US$ 759,6 milhões (FOB). A queda, em especial, está atribuída a compra de adubos e fertilizantes. O recuo foi de 16%, para US$ 426,4 milhões (FOB).

A redução é explicada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, cujo início foi em fevereiro de 2022. Na ocasião, a Rússia (até então maior fornecedor destes produtos ao Brasil) interrompeu as exportações, motivando os empresários brasileiros a importarem adubos e fertilizantes do Canadá, o que provocou um boom na procura por estes dois tipos de produtos.

Na contramão, o Brasil elevou em 525% a importação de aeronaves e outros equipamentos (incluindo suas partes) no primeiro trimestre de 2023, totalizando US$ 45 milhões (FOB). Outro destaque é o alumínio, que saltou 462%, para US$ 11,4 milhões (FOB) nos três primeiros meses deste ano.

Fonte: Assessoria Câmara de Comércio Brasil-Canadá

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Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25

São abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

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Foto: ANPC

O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).

Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.

Principais culturas

Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.

Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):

Participação relativas

O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.

No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

A publicação integral pode ser acessada clicando aqui.

Fonte: Assessoria Mapa
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Com apoio do Estado, produtores discutem melhorias na qualidade do queijo artesanal

Evento em Itapejara d´Oeste reúne produtores de leite e queijo, com objetivo de colocar o leite paranaense e subprodutos da cadeia no mercado mundial.

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Fotos: SEAB

A busca pela excelência de qualidade do queijo paranaense, desde a produção do leite até o consumidor final, foi discutida nesta quinta-feira (21) em Itapejara d’Oeste, no Sudoeste do Estado, durante o Inova Queijo. O evento reúne produtores e queijeiros da agricultura familiar da região Sudoeste e conta com apoio do Governo do Estado.

“Nossos queijos estão entre os melhores do Brasil e até do mundo, com premiações que enchem de alegria e orgulho todos nós que estamos nesta caminhada”, disse Leunira Viganó Tesser, chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco.

“O Paraná é grande na produção de leite, abrigando em seu território a segunda maior bacia do País e caminhamos para ser também um dos principais produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, afirmou.

Segundo ela, o Estado tem contribuído com programas de apoio à produção leiteira e à transformação em agroindústrias, como o Banco do Agricultor Paranaense, com equalização integral de juros para financiamentos à agricultura familiar. E também ajuda na comercialização, com a regulamentação do programa Susaf, que possibilita ampliar o mercado estadual para agroindústrias familiares que demonstrarem excelência no cuidado higiênico-sanitário.

“Temos que ter em vista o mercado mundial. Ninguém vai dizer que isso é fácil. Mas todos vão concordar que é um caminho a traçar, de preferência olhando sempre em frente, que não tenha volta”, disse Leunira.

Segundo dados da Aprosud, o Sudoeste conta com 20 agroindústrias vinculadas à associação, que comercializam por mês mais de 17 toneladas do produto. Além disso, a notoriedade do Queijo Colonial do Sudoeste também está atrelada a existência de produtores em todos os 42 municípios da região.

A gerente-regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Rosane Dal Piva Bragato, destacou que o setor não é apenas fonte de emprego e renda para a região Sudoeste. “É também um símbolo da nossa identidade e tradição”, afirmou. “O trabalho em parceria e a troca de conhecimentos são fundamentais para fortalecer o setor e para abrir novas oportunidades de mercado”.

Além da prefeitura de Itapejara d’Oeste, que sediou o evento deste ano, e dos órgãos estaduais, o Inova Queijo tem em 2024 o apoio da Associação de Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste (Aprosud), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Sebrae/PR, Vinopar e Cresol.

Indicação geográfica

Em 2023, o queijo colonial do Sudoeste do Paraná teve pedido de reconhecimento para Indicação Geográfica (IG) protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com tradição e notoriedade devido a produção do Queijo Colonial, a expectativa é que o Sudoeste do Paraná em breve obtenha o reconhecimento na forma de registro com Indicação de Procedência (IP)

Fonte: AEN-PR
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Topgen promove a segunda edição da Semana da Carne Suína no Paraná

Campanha simbolizou uma celebração de sabor, aprendizado e valorização local.

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Foto: Shutterstock

De 3 a 10 de novembro, os municípios de Arapoti e Jaguariaíva, no Paraná, se tornaram o centro das atenções para os amantes da carne suína. A Topgen, uma empresa de genética suína, com o apoio do Sicredi, promoveu a segunda edição da Semana da Carne Suína, uma campanha que celebrou a versatilidade e o sabor da proteína suína, mobilizando comércios locais e estimulando o consumo na região que é conhecida por sua forte suinocultura.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A programação contou com momentos inesquecíveis, como o workshop exclusivo com o Chef Daniel Furtado, realizado na Fazenda Araporanga, onde açougueiros e cozinheiros da região mergulharam nas técnicas e cortes especiais da carne suína, aprendendo a explorar sua versatilidade e criando inspirações para novos pratos. Outro destaque foi o concurso de melhor prato à base de carne suína, que movimentou 15 restaurantes locais. Os consumidores participaram ativamente, avaliando as delícias e votando no prato favorito. O grande vencedor foi a PJ Hamburgueria, com um sanduíche tão incrível que os clientes já pediram para incluí-lo no cardápio fixo!

A premiação incluiu uma cesta especial com embutidos artesanais do Sul do Brasil e a oportunidade de participar do curso com o Chef Daniel Furtado, além disso, todos participantes receberam um livro de receitas clássicas com carne suína editado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), e impresso pela Topgen com o apoio do Sicredi e também um certificado de participação.

Foto: Hb audiovisual

Segundo Beate Von Staa, diretora da Topgen, a inspiração para esta mobilização veio da campanha realizada pela empresa Mig-Plus em 2022, no início da crise da suinocultura. “Naquele ano, fizemos algo simples, mas desta vez conseguimos envolver toda a comunidade. Foi gratificante ver a mobilização e os comentários positivos da população”, destacou”, finalizou.

Além de valorizar a carne suína, a iniciativa buscou incentivar o consumo local de uma proteína saudável e saborosa, mostrando aos consumidores que ela vai muito além do trivial. Assista ao vídeo da campanha e descubra mais sobre essa experiência que uniu gastronomia, aprendizado e valorização da cultura local. A ABCS parabeniza a todos os participantes e ao público que tornou a segunda Semana da Carne Suína um sucesso absoluto!

Fonte: Assessoria ABCS
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