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Comércio entre Brasil e Canadá bate recorde histórico e supera US$ 10 bilhões em 2022

Guerra na Ucrânia fez importações de fertilizantes pelo Brasil saltarem 151% no acumulado do ano passado, totalizando US$ (FOB) 3,7 bilhões ou 72% da soma total de importações.

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Foto: Claudio Neves

O ano de 2022 já simboliza um marco nas relações entre Brasil e Canadá: os dois países registraram trimestre a trimestre novos recordes no intercâmbio comercial, superando no acumulado de 12 meses a marca de US$ 10 bilhões negociados pela primeira vez na história, segundo dados copilados pelo estudo Quick Trade Facts, elaborado pela Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC).

Entre janeiro e dezembro de 2022, a corrente de comércio – que representa a soma das importações e exportações – totalizou US$ 10,5 bilhões – cifra mais alta já vista na relação bilateral. Trata-se de um avanço potencial de 41% frente aos US$ 7,497 bilhões alcançados em igual período de 2021.

O menor nível na última década foi visto em 2016, quando ficou em US$ 4,2 bilhões. De lá para cá, porém, os resultados foram se tornando mais expressivos, apontando para uma maior complementaridade das duas economias nos anos seguintes.

O avanço na relação bilateral foi estimulado pela concretização de novos negócios e por um forte salto nas importações por parte do Brasil: o crescimento foi de 101% em comparação com 2021, principalmente em virtude da compra de fertilizantes por conta do conflito entre Rússia e Ucrânia.

O saldo comercial para o Brasil ficou positivo em US$ 196,3 milhões no fim de 2022. O Canadá se manteve na 13ª posição como o maior destino das exportações brasileiras. Já no ranking das importações, o país norte-americano ficou na 12ª posição.

Negócios a todo vapor

“O Canadá entrou para o radar das empresas brasileiras que não apenas querem se internacionalizar, como também expandir os negócios e criar bases de operações na América do Norte. Além disso, o ano de 2022 foi marcado por grandes eventos e missões comerciais de diversos setores estratégicos, contribuindo para o aumento dos negócios e estabelecimento de novas parcerias”, avalia o diretor de Relações Institucionais da CCBC, Paulo de Castro Reis.

Para o presidente da CCBC, Ronaldo Ramos, a relação bilateral entre Brasil e Canadá tende a crescer ainda mais nos próximos anos. “No ano em que a Câmara completa seu cinquentenário, acompanhamos com orgulho os frutos dessa relação que apresenta números expressivos. As iniciativas e missões comerciais já programadas para 2023 deverão apoiar ainda mais a ampliação dos negócios entre os dois países”, afirma.

O grande salto das importações

As compras de produtos canadenses duplicaram e totalizaram US$ 5,186 bilhões em 2022, disparando 101% frente janeiro-dezembro de 2021, quando somaram US$ 2,575 bilhões.

Dentre os produtos mais adquiridos pelo Brasil, o destaque continua sendo a indústria química – em especial adubos ou fertilizantes químicos -, cuja alta significativa foi 151%, totalizando US$ 3,7 bilhões e representando 72% do total de importações, principalmente por conta dos conflitos envolvendo a guerra entre Rússia e Ucrânia.

Produtos da indústria de transformação representaram 4,8% do total importado, contabilizando US$ 251 milhões, enquanto a compra pelo Brasil de aeronaves e outros equipamentos atingiram US$ 224 milhões ou 4,3% da soma geral de importações.

Exportações seguem a todo vapor

Os embarques ao Canadá totalizaram US$ 5,382 bilhões entre janeiro-dezembro de 2022, um aumento de 9% em comparação à igual período do ano anterior, quando foram registradas vendas externas de US$ 4,922 bilhões.

Os principais destaques nas exportações brasileiras ao Canadá e com maior peso na balança comercial no período foram: ouro – 26,5% do total exportado; alumina calcinada representando 26,4% do total; e 9,4% de açúcares e melaços.

Vale destacar dados do agronegócio: o mercado de carnes de aves e suas miudezas  – comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas – teve um avanço de 16% em 2022, contabilizando US$ 53,2 milhões em 2022 frente aos US$ 7,35 milhões registrados em 2021. Já quando se trata de carne bovina, a alta foi de 255%, passando de US$ 13,9 milhões para US$ 19,3 milhões.

Fonte: Ascom CCBC

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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