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VOZ DO COOP

Notícias Safra 2019/2020

Comercialização de soja do Brasil alcança 57,8% da safra 2019/20, estima Datagro

Vendas avançaram mais de dez pontos percentuais em relação à estimativa dada em fevereiro

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Divulgação/MAPA

A comercialização de soja da safra 2019/20 alcançou, até o dia 6 de março, 57,8% da produção esperada pelos agricultores do Brasil, conforme levantamento da consultoria Datagro divulgado na quinta-feira (12). O total negociado chegou a 71,43 milhões de toneladas, diante da estimativa de produção de 123,62 milhões de toneladas da oleaginosa para a safra atual.

As vendas avançaram mais de dez pontos percentuais em relação à estimativa dada em fevereiro, de 47,3%, variação acima da média para esta época do ano, de sete pontos percentuais, com produtores aproveitando as oportunidades de mercado para travar preços.

Em igual período da safra 2018/19, a comercialização da soja brasileira registrava 44,2% da produção. A média dos últimos cinco anos é de 45,7%, destacou a Datagro.

“A melhora das cotações na segunda parte de fevereiro e nos primeiros dias de março fez com que os produtores retomassem com força o interesse de venda”, afirmou Flávio França Junior, coordenador da área de grãos da consultoria.A Datagro estima que, até o dia seis de março, 54,8% das áreas de soja haviam sido colhidas, avanço de 10,4 pontos percentuais em relação à semana anterior.

Em igual período do ano passado, os trabalhos de colheita da oleginosa estavam em 47% da área e a média dos últimos cinco anos é de 46,2%.

Para a próxima safra, de 2020/21, a comercialização da soja alcançou 11,8%, considerando um exercício estatístico que coloca a produção em 128,9 milhões de toneladas —não há levantamento para o ciclo futuro. “Esse fluxo representa um recorde para o período, ficando superior aos 2% registrados no mesmo período de 2019 e também acima do nível de 1,5% da média de cinco anos”.

Milho

A comercialização do milho de verão da safra 2019/20 no centro-sul do Brasil atingiu 23% da produção esperada, até o dia 6 de março.

Em fevereiro, as vendas estavam em 16% e no mesmo período de 2019, em 21%. A média de cinco anos também é de 21% da produção esperada e, ainda segundo a Datagro, a colheita do cereal da primeira safra atingiu 48,4% na região. “Os negócios foram bem regionalizados no último mês, favorecidos nas praças onde houve melhora das cotações”, explica o coordenador.

Já as vendas da segunda safra de milho do centro-sul do país atingiram 45% da produção esperada no período, quatro pontos porcentuais acima do registro do mês anterior.

Neste mesmo período de 2019, a comercialização do cereal estava em 32% e a média de cinco anos é de 30%. “Os trabalhos de plantio do milho da safrinha avançaram fortemente nos últimos dias e chegaram em 82,1% da área esperada”, acrescenta a Datagro.

Fonte: Reuters

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CNA apresenta propostas para o Plano Safra 2024/2025 ao ministro da Agricultura

Documento foi construído em conjunto com as federações de agricultura e pecuária, sindicatos rurais, produtores e entidades setoriais.

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, esteve na última quarta-feira (24) na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para escutar as propostas da entidade para o Plano Safra 2024/2025. Na oportunidade, o presidente da CNA, João Martins entregou ao ministro Fávaro um documento com dez pontos considerados prioritários. O objetivo da entidade é contribuir na elaboração do próximo conjunto de políticas públicas que visam apoiar e financiar a produção agropecuária no Brasil.

Fotos: Divulgação/CNA

Em seu discurso, o ministro Fávaro elogiou e destacou a importância do trabalho da CNA para que seja feito um novo Plano Safra mais assertivo e que atenda os anseios dos produtores. “Em linhas gerais, as prioridades apresentadas hoje estão todas sincronizadas com o que o Governo vem discutindo. Isso nos dá a certeza de que faremos deste um Plano Safra ainda mais inovador, com responsabilidade ambiental, com taxas de juros compatíveis, com linhas de créditos que venham atender os anseios de produtores nesse momento difícil, de renda achatada, de intempéries climáticas, pensando muito na modernização do seguro”, ressaltou Fávaro.

O documento apresentado ao ministro foi construído em conjunto com as federações de agricultura e pecuária, sindicatos rurais, produtores e entidades setoriais, durante encontros realizados com representantes das regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

Entre os pontos abordados no material estão o aumento dos recursos financiáveis; fortalecimento do seguro rural; regulamentação da lei que criou o Fundo de Catástrofe; rebate de taxas ou aumento do limite financiável; coibir as práticas de venda casada; priorização de recursos para as linhas de investimento, entre outros. “Ouvimos todas as partes do Brasil para construir uma proposta detalhada que beneficiem os produtores rurais”, afirmou Martins. “Nós da CNA estamos a disposição para ajudar no que for possível”, concluiu o presidente.

Fonte: Assessoria Mapa
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Mais um município paranaense formaliza adesão ao programa que possibilita ampliar vendas da agroindústria

Carambeí pode, a partir de agora, indicar pequenas agroindústrias locais a ampliar o potencial de venda para todo o Paraná, desde que estejam registradas no Sistema de Inspeção Municipal (SIM). O selo Susaf garante aos consumidores produtos de origem animal legalizados e com qualidade. Já são 136 municípios paranaenses com a adesão.

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O município de Carambeí, nos Campos Gerais, formalizou na quinta-feira (25) a sua adesão ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf/PR). O certificado foi entregue à prefeita Elisângela Pedroso, em evento com a presença do vice-governador Darci Piana. Agora, o município poderá indicar pequenas agroindústrias locais para ampliarem o potencial de venda para todo o Estado.

Fotos: Igor Jacinto/Vice Governadoria

Com a adesão, o Estado reconhece a equivalência do serviço de inspeção do município àquele que é exercido pelo Estado para o cumprimento de todas as normas higiênico-sanitárias. “O Governo está junto com vocês”, afirmou Darci Piana. Ele acrescentou que as agroindústrias têm 38.700 empresas envolvidas em alimentos e 38.500 representantes comerciais à disposição para ajudar na comercialização dos produtos. “Aqueles que trabalharem mais ou que sejam mais arrojados vão conseguir se destacar”, disse Piana. “Usem nossas instituições para conseguir um lugar ao sol, usem para ter mais espaço, tão necessário para ajudar nosso Estado e nosso País”, afirmou o vice-governador.

Estado e Ocepar estudam estratégias para transformar o feijão em produto de exportação
Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, de nada valeria o esforço do Estado e dos municípios para propiciar as possibilidades de venda, caso não houvesse agroindústrias dispostas a melhorar seus produtos. “O sistema existe primeiramente porque há espírito empreendedor no município”, disse.

Segundo ele, há três selos de inspeção para os produtos de origem animal: o municipal, o estadual e o federal, que determinam onde podem ser comercializados. As pequenas agroindústrias que têm apenas o selo de inspeção municipal só podem vender no próprio município. “Mas, muitas vezes, o produto é muito bom, segue boas práticas. Então nós estamos em uma estratégia para mudar isso, fazendo uma auditoria no serviço municipal. Se tem boa estrutura, capacidade técnica, bons métodos de trabalho, o Estado reconhece a equivalência ao seu serviço e retira as barreiras”, afirmou. “Na prática tem a ver com a capacidade técnica instalada, com estrutura e processo organizado”.

Novas oportunidades

Para a coordenadora do Susaf na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Mariza Koloda Henning, os certificados abrem novas oportunidades para os produtores paranaenses. “As agroindústrias que aproveitarem o momento vão ampliar sua renda”, disse.

A prefeita Elisângela destacou a união do município para ter um pacote de formação e qualificação de mão de obra. “Estamos crescendo, melhorando, e isso é progresso e desenvolvimento chegando a Carambeí”, afirmou. “Para alguns, a conquista do Susaf pode ser um pequeno passo, mas para nós é um grande salto”.

Susaf

Criado por lei em 2013 e regulamentado em 2020, o Susaf/PR é destinado especialmente à agroindústria familiar e de pequeno porte. A exigência é que elas estejam registradas no Sistema de Inspeção Municipal (SIM). O selo pode ser concedido aos municípios ou consórcios intermunicipais que apresentem como atribuição o serviço de inspeção e que ele seja estruturado, garantindo que o produto é de qualidade.

Os estabelecimentos interessados em obter o selo devem seguir os programas de autocontrole, como limpeza, desinfecção e higiene do ambiente e dos manipuladores. Além disso, são exigidos a manutenção das instalações e equipamentos, controle de potabilidade de água, seleção de matérias-primas, ingredientes e embalagens, controle de pragas e vetores e controle de temperatura. Também devem contratar profissional habilitado para a industrialização e conservação dos produtos.

No site da Adapar é possível conferir a lista com todos os municípios cadastrados. Por meio dos links, a pessoa interessada será encaminhada aos sites dos municípios, onde estão informações dos estabelecimentos e dos produtos indicados ao Susaf/PR.

Fonte: AEN-PR
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Governo federal destaca papel da Embrapa no crescimento da agricultura nacional

Durante cerimônia de comemoração aos seus 51 anos, entidade pública estabeleceu sete acordos de cooperação técnica, dos quais dois têm abrangência internacional.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na quinta-feira (25), da cerimônia de comemoração dos 51 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Em discurso, ele destacou o papel da Embrapa no desenvolvimento da agricultura nacional, em especial no Cerrado, e prometeu trabalhar para garantir recursos para suprir as necessidades da empresa. “É uma coisa tão absurda imaginar que um centro de conhecimento como a Embrapa deixe de fazer uma pesquisa porque falta R$ 1 milhão, R$ 2 milhões. Eu diria que é irresponsabilidade de todo mundo”, disse Lula, provocando a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, a apresentar os projetos da empresa.

“E não é bondade minha, não, é reconhecimento do que a Embrapa significa para esse país. O que a gente precisa calcular é que cada centavo que a gente coloca na Embrapa retorna para este país  em milhares de reais, que se transformam em dólares e que fazem a gente ser o maior exportador de carne, de soja, de milho, do que quiser”, afirmou.

Lula disse que a Embrapa é a referência máxima da tecnologia brasileira e defendeu a divulgação das soluções da empresa para a agropecuária em todo o mundo. Ele citou, como exemplo, que as soluções para o Cerrado brasileiro podem ser aproveitadas na Savana africana.

Foto: Divulgação/Embrapa

“Há 50 anos, ninguém dava um tostão furado por uma terra no Cerrado. Falavam: ‘essa terra não presta, a árvores nem crescem, elas ficam tortas’. Até que veio a Embrapa com pesquisa e transformou o Cerrado brasileiro numa coisa extraordinária de produção agrícola, fazendo com que o Brasil chegasse ao topo da produção, com pouca gente no mundo capaz de competir com o Brasil”, disse.

Parcerias
Durante a solenidade, a Embrapa estabeleceu sete acordos de cooperação técnica, dos quais dois têm abrangência internacional: um com o Banco Mundial e outro com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). Os cinco restantes selam novas parcerias com os ministérios da Fazenda; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; da Agricultura e Pecuária e da Ciência, Tecnologia e Inovação, além de envolverem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Também foram lançadas soluções tecnológicas para a agropecuária e entregues homenagens a profissionais e pesquisadores da Embrapa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu muda de um pequizeiro que produz frutos sem espinhos, desenvolvida pela empresa.

A Embrapa é uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária, que foi criada em 1973 para desenvolver soluções tecnológicas para um modelo de agricultura e pecuária adequado às condições brasileiras. Em celebração, a Embrapa realiza o evento Embrapa 50+, a revolução do futuro começa agora, com atividades até sábado (27) na sede da empresa.

A empresa informou que entrou em um novo ciclo, alinhando suas ações de pesquisa agropecuária às agendas nacionais e globais, como as de transição alimentar, climática, energética e digital.

Soberania e segurança alimentar; alimentos saudáveis e novas tendências de consumo; inclusão socioprodutiva e combate à fome e à miséria; saúde única; multifuncionalidade da agricultura e agricultura de baixo carbono; e conservação e uso racional da biodiversidade são exemplos de questões emergentes que estão no foco da Embrapa.

Fonte: Agência Brasil
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CBNA – Cong. Tec.

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