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Comercialização da safra 2016/17 da soja do Brasil é de 42%

Em igual período do ano passado, a negociação envolvia 56%

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A comercialização da safra 2016/17 de soja do Brasil envolve 42% da produção projetada, conforme relatório de SAFRAS & Mercado, com dados recolhidos até 6 de março. No relatório anterior, com dados de 7 de fevereiro, o número era de 38%.

Em igual período do ano passado, a negociação envolvia 56% e a média para o período é de 51%. Levando-se em conta uma safra estimada em 107,095 milhões de toneladas, o total de soja já negociado é de 44,995 milhões de toneladas.

Soja – Evolução da Comercialização na safra 2016/2017 (em % da produção esperada)

Estados 16/17 (06 mar) Volume Comprometido Safra Esperada 15/16 (06 mar) 14/15 (06 mar) Média Normal
RS 24 3955 16479 40 23 32
PR 28 4993 17831 50 27 37
MT 58 17436 30062 65 58 63
MS 38 2954 7773 55 41 48
GO 47 5412 11515 68 52 61
SP 32 915 2858 44 30 37
MG 45 2245 4989 57 37 51
BA 52 2276 4377 62 48 56
SC 17 363 2134 42 30 31
OUT 49 4447 9076 58 60 63
BRASIL (*) 42 44995 107095 56 43 51

(*) Média ponderada

Fonte: SAFRAS & Mercado

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Notícias Defesa agropecuária

Governo Federal sanciona lei para medidas de enfrentamento de emergência fitossanitária ou zoossanitária

Medida consiste na autorização de custeio de deslocamento em operações de defesa agropecuária.

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Foto: Shutterstock

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, sancionou a Lei nº 14.989 que autoriza o custeio de deslocamento de integrantes do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) em operações da defesa agropecuária, em apoio ao enfretamento de emergência fitossanitária ou zoossanitária. A publicação foi feita no Diário Oficial da União (DOU) da última quinta-feira (26).

A medida autoriza o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) diante de declarações de estado de emergência fitossanitária ou zoossanitária, efetuar o pagamento de diárias e de passagens diretamente a servidores e a empregados públicos dos órgãos e das entidades federais, estaduais, distritais e municipais integrantes do Suasa que atuarem em operações de defesa agropecuária, como custear despesas utilizadas no deslocamento.

Para o enfrentamento de emergência fitossanitária ou zoossanitária, a lei permite que as autoridades públicas do Suasa adotem medidas como, estudo ou investigação epidemiológica; restrição excepcional e temporária de trânsito de produtos agropecuários e fômites por qualquer modal logístico no território nacional e internacional; determinação de medidas de contenção, de desinfecção, de desinfestação, de tratamento e de destruição aplicáveis a produtos, a equipamentos e a instalações agropecuários e a veículos em trânsito nacional e internacional no País; e entre outros.

Com o objetivo de promover a saúde, por meio da Lei nº 8.171/1991, foi proposto a organização das ações de Defesa Agropecuária por meio de um Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, articulado com o Sistema Único de Saúde (SUS), no que se refere à saúde pública. O Suasa abrange o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (SISBI-POV); Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA); Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos Agrícolas (SISBI-AGRI); e Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos Pecuários (SISBI-PEC)

A publicação ainda apresenta que diante do estado de emergência, a União poderá doar materiais, equipamentos e insumos considerados indispensáveis para o enfrentamento a órgãos e a entidades federais, estaduais, distritais e municipais mobilizados, independentemente do cumprimento, por parte do beneficiário, dos requisitos legais de adimplência exigíveis para a celebração de ajuste com a administração pública federal.

Fonte: Assessoria Mapa
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Estudos sobre bioinsumos traz alternativa que pode gerar economia de US$ 5,1 bilhões anuais ao agro brasileiro

Pesquisa mostra como a tecnologia pode reduzir a dependência de fertilizantes importados, possibilitando uma produção mais sustentável e de base biológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) lançaram, nesta semana, em Brasília (DF), o estudo estratégico “Bioinsumos como alternativa a fertilizantes químicos em gramíneas: uma análise sobre os aspectos de inovação do setor”. A utilização dessa tecnologia pode gerar uma economia de até US$ 5,1 bilhões para o país nas principais culturas de gramíneas (arroz, milho, trigo, cana-de-açúcar e pastagens), com possibilidade de redução de até 18,5 milhões de toneladas de emissões de CO₂ equivalente.

O trabalho, elaborado pelo Mapa em parceria com a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) e o Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras, foi o passo inicial do Projeto Nitro+, que pretende elaborar uma estratégia para a ampliação do uso de tecnologias de inoculantes em gramíneas, aos moldes do que aconteceu com as leguminosas como a soja.

O secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Pedro Neto, ressaltou a importância da consolidação dos processos de inovação na agropecuária e o desafio do Mapa de criar formas de “tangibilizar” a inovação, tornando-a acessível e fazendo com que agregue valor ao que é produzido por todos os agricultores no país, independente do seu porte.

Neto destacou também a excelência da parceria da ABBI, Instituto Senai e IICA na formulação e entrega desse estudo estratégico, que visa, sobretudo, alavancar a produção, tornando o setor agropecuário brasileiro cada vez mais resiliente, sustentável e competitivo internacionalmente.

De acordo como o representante do IICA no Brasil, Gabriel Delgado, esse estudo é um exemplo claro do que é possível conquistar quando estão reunidos governo, setor privado, instituições de pesquisa, sociedade e organizações internacionais. “A colaboração de entidades públicas e privadas tem sido fundamental para o fortalecimento da agricultura brasileira, nacional e internacionalmente, e nesse contexto o tema de bioinsumos tornou-se prioritário, tanto para o governo brasileiro, quanto para o IICA”, completou.

O fortalecimento do ecossistema de inovação e das articulações e a rede de inovação em bioinsumos, composta por institutos de pesquisa, startups, universidades, investidores, governos estaduais e stakeholders, potencializa a política pública e fornece um direcionamento para a ampliação do uso de inoculantes em gramíneas, o que deve reduzir a dependência brasileira de fertilizantes importados e promover uma agricultura cada vez mais resiliente.

Após a cerimônia de lançamento foram apresentados três painéis. No primeiro, o diretor de Apoio à Inovação para a Agropecuária do Mapa, Alessandro Cruvinel, e o diretor de Assuntos Regulatórios da ABBI, Marcos Pupin, trouxeram um panorama dos bioinsumos no Brasil.

Na sequência, a pesquisadora do Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras, Luana Nascimento, apresentou o estudo e, finalizando, o gerente do Departamento de Agronegócios e Alimentos da Finep, Jorge Luiz Jardim Teixeira, falou sobre o apoio institucional a projetos de inovação em bioinsumos e bioeconomia.

Fonte: Assessoria Mapa
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O poder de compra do frango diminui em relação ao milho, mas aumenta em relação ao farelo

Os preços do frango vivo vêm tendo suporte da oferta reduzida do animal e do forte ritmo de exportação da carne brasileira.

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Foto: Shutterstock

O poder de compra de avicultores paulistas tem diminuído frente ao milho, mas avançado em relação ao farelo de soja, comparando-se a parcial de setembro com o mês anterior.

Segundo levantamentos do Cepea, os preços do frango vivo vêm tendo suporte da oferta reduzida do animal e do forte ritmo de exportação da carne brasileira.

Quanto os principais insumos utilizados na atividade, os valores do milho estão subindo com mais força que os do frango, enquanto os do farelo de soja se mostram praticamente estáveis, ainda conforme pesquisas do Cepea.

A média diária de embarques de carne de frango in natura, por sua vez, está em 21,3 mil toneladas, mais de 30% superior à de agosto e 14% acima da do mesmo período do ano passado – dados Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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