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Começa nesta quarta-feira a “Porkexpo 2018 & IX Congresso Internacional de Suinocultura”

Evento comemora 16 anos e debate os desafios da cadeia produtiva nos próximos dois anos

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Mais uma vez, a suinocultura brasileira enfrenta uma crise com energia e inicia recuperação lado a lado com o maior evento do segmento no mundo. Depois de enfrentar os problemas causados pela “Operação Carne Fraca”, o embargo da Rússia, o aumento dos custos de produção e a disparada do dólar, a cadeia produtiva iniciou uma recuperação na virada do semestre e vai discutir os novos desafios em busca de melhores margens durante dois dias, em Foz do Iguaçu (PR), na “PorkExpo 2018 e IX Congresso Internacional de Suinocultura”, que vai ser realizada nos dias 26 e 27, no Hotel Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention. Abordando o tema “A Carne do Amanhã – Essa Missão é Nossa”, esta 9ª edição vai promover uma grande celebração do que a suinocultura brasileira tem de melhor. Mercado, marketing, gestão, agregação de valor, qualidade, tradição, cultura e inovação.

Dez mil participantes, entre executivos de empresas, pesquisadores, professores, profissionais e produtores de vinte países vão acompanhar quarenta palestras, feira de negócios, premiação e participar da festa de congraçamento que comemora uma história que está completando dezesseis anos. Um período marcado por ciclos bem definidos, como nos últimos dois anos.

O segmento vinha com bons resultados no início de 2017, mas o país foi sacudido pela Operação Carne Fraca, quando a sanidade das carnes brasileiras foi colocada em dúvida no mundo inteiro. Neste ano, a Rússia, compradora de 40% das exportações da carne suína brasileira, cancelou as importações sob a alegação de presença de ractopamina em cortes suínos, provocando um tombo nos embarques. Para piorar, o preço do milho avançou, embalado por perdas climáticas internas e pela guerra comercial entre EUA e China. E a soja foi na esteira, turbinada pela disparada do dólar. Em São Paulo, o prejuízo do suinocultor chegou a R$ 50 por animal abatido. A situação permanece difícil e a ameaça de um tabelamento dos fretes assusta, mas a virada do semestre trouxe alento em várias frentes. No front externo, conseguimos redirecionar volumes para outros países, como China, Hong Kong, Uruguai, Chile e Angola. E Coréia do Sul e Peru prometem compras brevemente. Podemos fechar o ano com embarques de 620 mil toneladas, contra quase 700 mil toneladas no ano passado. O que não deixa de ser uma prova de recuperação. Sem falar na turbulência que pode atingir os mercados internacionais pela ocorrência da Peste Suína Africana (PSA), que já atingiu o Leste da Europa, a Ásia, África, Rússia e o Japão. No Brasil, a PSA foi erradicada em 1984 e o país declarado área livre da doença. Por último, os preços internos melhoram pouco, mas melhoram, e as campanhas consistentes de marketing estão conseguindo manter o consumo per capita da proteína pelo brasileiro em torno dos 15 quilos.

Inserida neste cenário, a Pork 2018 vai trazer conceituados palestrantes nacionais e internacionais, com uma série de experiências para destacar, divulgar e debater os pilares do futuro da suinocultura: Economia e Mercado, Qualidade de Produção da Carne Suína, Inovação, Tecnologia e Produtividade, Gestão e Manejo.

Além de assistir as palestras do IX Congresso Internacional de Suinocultura, os participantes terão acesso a uma série de eventos paralelos: cursos nas áreas de Produção, Nutrição e Sanidade; Feira de negócios; Reuniões técnicas de empresas; Melhores trabalhos científicos; Prêmio Oinc e a “Chopada” de confraternização nos estandes, na noite de encerramento do Congresso.

O Brasil precisa estar preparado para alimentar mais de nove bilhões de habitantes até 2050 (ONU), ocupando papel de destaque como responsável por 40% de todo o volume a mais de carnes e grãos que será produzido neste período, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Para tanto, serão necessários intensos investimentos em tecnologia, novas formas de pensar e produzir alimentos.

Neste ponto, a carne suína desempenha papel fundamental. Com o crescimento da população, a demanda por consumo da proteína tende a crescer até 73%, sobretudo em países como China, Índia, Indonésia, além das nações africanas. “É aqui que o evento pretende estimular o debate sobre como vamos nos preparar para atender essa demanda”, explica Flávia Roppa, diretora da Safewayagro, organizadora do evento e presidente da PORK EXPO 2018.

O evento nasceu em 2002 e se consolidou como o maior do setor. O conteúdo do Congresso Internacional de Suinocultura vai contar com quarenta palestras técnicas e de mercado, painéis e workshops, apresentados por profissionais como Alysson Paolinelli, ex-Ministro da Agricultura; Glauber Machado, Adolfo Fontes, do Rabobank; Gustavo Lima, Lygia Pimentel, Rafael Ulguim, Hyatt Frobose, Fernando Bortolozzo, Bruno Silva, Abe Huisman, Ricardo Lippke, Brenda Marques e Jalusa Deon Kich, entre outros. Todos examinando e debatendo assuntos como sistemas de produção, antimicrobianos, exportações, mercado de grãos, saúde intestinal, imunidade, preferências do consumidor, resistência aos antibióticos, gestação coletiva, doenças emergentes e transfronteiriças, ambiência, bem-estar animal, automação, vacinas, peso ao abate, reposição e inseminação artificial.

A PorkExpo também será palco de uma ação especial do "Escolha Mais Carne Suína", onde serão lançados novos vídeos e várias fotos de receitas, seguida de confraternização com a proteína mais consumida do mundo. A participação neste evento será gratuita e as inscrições serão realizadas no local com a equipe da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS). Outro destaque desta edição é o painel "Pork Of Tomorrow", que vai contar  com a presença de importantes nomes de entidades da suinocultura brasileira, como Valdecir Folador (ACSURS), Valdomiro Ferreira (APCS), Marcelo Lopes (ABCS), Losivanio Lorenzi (ACCS) e Fernando Araújo (ASSUVAP), em um debate sobre as tecnologias para o segmento nos próximos dez anos.

Fonte: Assessoria

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Governo federal reforça compromisso na busca de mais investimentos para a Embrapa

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados.

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Com foco na revolução para o futuro do agro brasileiro, na quinta-feira (25), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) celebrou seus 51 anos de criação. Na ocasião, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçaram o compromisso em trazer mais investimentos para alavancar o crescimento da empresa.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, pontuou que há 14 anos um presidente da República não ia à empresa. “A Embrapa é a empresa de maior respeitabilidade do Brasil e cabe a nós, do governo, dar a ela o tamanho que ela merece”, ponderou o presidente Lula. “Não é bondade do governo federal. É o reconhecimento da importância da Embrapa no desenvolvimento agrícola do nosso país. Cada dinheiro investido na Embrapa, retornam milhões de reais para o Brasil”, completou.

Fotos: Divulgação/Mapa

O ministro Fávaro ressaltou o importante papel da Embrapa no avanço da vocação brasileira para a produção de alimentos. Desde a criação da empresa, o Brasil passou de importador para um dos principais exportadores do mundo. “Sob a gestão do presidente Lula, saímos da 13ª, somos a 9ª e vamos, rapidamente, ser a 8ª economia do mundo, descobrimos há 50 anos a nossa verdadeira vocação, que é produzir alimentos de qualidade”, destacou o ministro.

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados. “Fortalecer e trazer a empresa de volta ao PAC, buscar com que a Embrapa se prepare para os próximos 50 anos é um legado que o presidente Lula está deixando a partir de agora”, completou Fávaro. Para isso, o presidente convocou, durante a cerimônia, os ministros Fávaro e Paulo Texeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) para uma reunião com foco nas demandas da Embrapa para os próximos 50 anos.

A presidente Silvia Massruhá destacou o impacto do trabalho realizado pela Embrapa. “Derrotar a fome, garantir a segurança alimentar no nosso país e no mundo, o acesso a alimentos saudáveis e de qualidade para todos os cidadãos, a promoção da melhoria do bem-estar e de qualidade de vida, o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento dos efeitos da mudança do clima, a redução das desigualdades no campo, fazendo com que o conhecimento e a inovação tecnológica produzidos alcancem o pequeno, o médio, o grande produtor rural, dos menos até os mais tecnificados. É para isso que a Embrapa trabalha”.

Terceirização

Ao enfatizar que o reconhecido trabalho de pesquisa e desenvolvimento realizado pela Embrapa é feito, sobretudo, por pessoas, Fávaro lembrou as palavras da presidente ao destacar que a ciência não é feita apenas com investimentos. “Por isso, deixamos aqui a garantia de que não haverá a terceirização da carreira de auxiliar de pesquisa”, disse o ministro em atenção a um dos pleitos dos servidores da Embrapa. A empresa conta com 7,7 mil trabalhadores atuando em 43 unidades em todo o país.

Acordos de cooperação

Durante o evento, foram celebrados dois acordos de cooperação técnica de abrangência internacional com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e a Corporação Financeira Internacional (IFC) – que juntos formam o Grupo Banco Mundial (GBM) – foi firmado o Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de projetos para um setor agroalimentar mais verde, resiliente e inclusivo, apoiado em modelos de empreendedorismo rural e intercâmbio científico para países em desenvolvimento com duração de cinco anos.

Já a cooperação técnica com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) tem como objetivo o Desenvolvimento colaborativo da agricultura de precisão e digital para o fortalecimento dos ecossistemas de inovação e a sustentabilidade do agro brasileiro. A proposta é aumentar a transparência, confiabilidade e eficiência do processo produtivo brasileiro com referência na expertise japonesa no domínio de ferramentas da Tecnologia da Informação e Comunicação.

Ao todo, foram sete acordos estratégicos celebrados durante o evento, incluindo parcerias com os ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de envolveram o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Em 26 de abril de 1973 foi empossada a primeira diretoria da Embrapa no Ministério da Agricultura. A celebração dos 51 anos da empresa ocorre de 25 a 27 de abril na sua sede, em Brasília (DF).

A cerimônia desta quinta-feira também contou com a presença da primeira-dama Janja, dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; da Gestão, Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira e do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência República, Marcio Macêdo.

Fonte: Assessoria Mapa
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PMGZ ganha evidência em evento latino-americano 

Eric Costa, técnico da ABCZ, apresentou as ferramentas do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos e impactos na seleção de rebanhos bovinos.

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Foto: Divulgação/ABCZ

O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), foi destaque na programação do 24º Simpósio Latino-Americano, durante a 33ª Feira Agropecuária Internacional (Agropecruz), realizada recentemente em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O técnico da ABCZ, Eric Costa, foi responsável pela apresentação, que abordou o impacto do programa no trabalho de seleção e melhoramento genético de rebanhos bovinos no Brasil e no exterior.

“Este é um evento muito expressivo na Bolívia que, nesta edição, teve mais de 600 participantes de diversos países. É uma grande satisfação poder divulgar o trabalho da ABCZ em um evento desta magnitude. Tivemos oportunidade de demonstrar as diversas ferramentas disponibilizadas pelo PMGZ para auxiliar os criadores no trabalho de seleção, como de acasalamento dirigido, análise de tendências genéticas, monitoramento genético, descarte e reposição de matrizes, sempre visando o diagnóstico do rebanho e as possíveis correções para melhoria de determinadas características”, ressaltou o técnico.

Renovação de convênio

Ainda durante a Agropecruz, foi renovado o convênio entre a ABCZ, Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), e a Asociación Boliviana de Criadores de Cebú (Asocebu), que oferece benefícios para criadores associados e filhos de associados do país vizinho. Estiveram presentes o diretor da Fazu, Caio Márcio Gonçalves, o vice-presidente da Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias (Fundagri) e conselheiro da ABCZ, José Olavo Borges Mendes Júnior, o coordenador do curso de Zootecnia da Fazu, Rayner Barbieri, e o membro do Conselho Deliberativo da Fundagri, José Peres de Lima Neto.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Perspectivas do cenário macroeconômico serão tratadas pelo embaixador do cooperativismo na Expofrísia

Roberto Rodrigues vai tratar sobre perspectivas do cenário macroeconômico no fim tarde desta quinta-feira (25), trazendo informações a cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode se esperar dos próximos anos.

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Roberto Rodrigues é um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas - Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A safra 2023/2024 foi desafiadora para os produtores, com queda dos preços, oscilação climática e aumento do custo de produção. Esse conjunto de fatores obrigou os produtores a trabalharem com várias frentes, muitas vezes de forma simultânea. Para auxiliar na busca por uma previsibilidade na próxima safra, a Expofrísia, traz a palestra de Roberto Rodrigues, um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas (ONU). A entrada da feira é gratuita e a inscrição pode ser feita clicando aqui.

Na tarde desta quinta-feira (25), a feira realiza a sexta edição do Fórum Comercial, para tratar dos mercados de grãos, leite e proteína animal. No evento, o público terá acesso a informações mercadológicas relevantes e atualizadas para o agricultor e o pecuarista tomarem as melhores decisões.

Em seguida, no fim da tarde, haverá a palestra principal de Roberto Rodrigues com o tema: perspectivas do cenário macroeconômico. A apresentação tratará da cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode esperar dos próximos anos.

Rodrigues é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é engenheiro agrônomo pela USP e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp, em Jaboticabal (SP). Foi secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de ter sido presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Expofrísia

Pelo segundo ano consecutivo, a Expofrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí, município localizado na região dos Campos Gerais do Paraná.

Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária.

A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Fonte: Assessoria Expofrísia
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