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Começa hoje a etapa de Ji-Paraná do Circuito ExpoCorte
Terá início hoje, dia 17 de setembro, no Parque de Exposições Hermínio Victorelli, a etapa de Ji-Paraná (RO) do Circuito ExpoCorte, evento que percorre os principais polos de produção pecuária do País para disseminar tecnologia e fomentar discussões sobre a cadeia produtiva da carne. Durante dois dias a cidade irá receber 12 dos maiores especialistas do setor pecuário brasileiro para debater a gestão das fazendas e grandes empresas do mercado expondo suas tecnologias e novidades.
O evento é organizado pela Verum Eventos em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri) e a Associação Rural de Rondônia (ARR). Queremos reunir pecuaristas, empresários e técnicos de todo o estado para debater, com os palestrantes, o mercado da carne e como se pode tirar mais proveito das propriedades compartilhando técnicas e conhecimentos, explica a diretora da Verum Eventos, Carla Tuccilio.
A programação do workshop está dividia em quatro blocos, e serão abordados diversos temas do setor. Falaremos da sucessão nas propriedades, apresentaremos um panorama do mercado, falaremos sobre pasto, saúde animal, suplementação, frigoríficos entre outros assuntos, comenta o consultor internacional da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Francisco Vila, que é o coordenador de conteúdo do Circuito ExpoCorte.
Em paralelo às apresentações, os participantes terão contato com as principais novidades tecnológicas apresentadas por empresas de referência do setor pecuário que estarão na feira de negócios que compõe o evento. Estão confirmadas para a etapa de Ji-Paraná as empresas Dow AgroSciences, Minerva Foods, Philbro, Zoetis, Taura, Tortuga – DSM, Beckhauser, Bellman, Ourofino, Arysta, CRI Genética, ABS Pecplan, Associação Brasileira de Criadores de Senepol, Romancini, Concessionária Guaporé, VitaSal e Matsuda.
Programação
17 de setembro (quarta-feira)
Bloco 1
9h30 10h Abertura dos trabalhos Francisco Vila
10h 10h40 Cenário da pecuária de corte: 2014 é um divisor de águas? Osler Desouzart
10h40 11h30 Mão de obra ou recursos humanos? Antonio Chaker
11h30 12h30 Debate com palestrantes
12h30 13h Encontros com os expositores
Bloco 2
14h 14h40 – Do pasto para a mesa: desafios da cadeia produtiva da carne bovina – Leonardo Alencar
14h40 15h20- Boi abatido com 18-21@ em até 24 meses: como fazer?- Flavio Resende
15h20 16h Coffee Break
16h 16h40 Aspectos práticos da regularização ambiental e suas interações – Alberto Belentani
16h40 17h20 Sucessão familiar Minha fazenda em 2025- Francisco Vila
17h20 18h Debate com palestrantes
18h 19h Encontro com expositores
18 de setembro (quinta-feira)
Bloco 3
8h 9h20 Ferramentas que eu deveria estar usando no sistema de cria- Diede Loureiro
9h20 10h10 Boi sem pasto adequado não rende – Roberto Risolia
10h10 10h40 Coffee Break
10h40 11h30 Como e quando usar a castração a seu favor- Robson Stellato
11h30 12h30 Debate com palestrantes
Bloco 4
14h30 15h30 Planejamento genético na prática: eficiência e ambiente –Alexandre Zadra
15h30 16h10 Vivendo da minha fazenda e tomando as melhores decisões –Alexandre Foroni
16h10 17h Tendências da evolução da pecuária na região norte do Brasil – Daniel de Paula Souza
17h 18h Debate com os palestrantes
18h – 19h Encontro com expositores
Sobre o Circuito
O Circuito ExpoCorte foi criado com a finalidade de levar tecnologia e discussão para os principais polos de produção pecuária do Brasil. Em sua terceira edição em 2014, o evento passou por Cuiabá (MT), em março, onde reuniu 900 participantes, e Campo Grande, em julho, com 1.380 pessoas. Será realizado em Ji-Paraná(RO) em 17 e 18 de setembro, Araguaína (TO) em 15 e 16 de outubro e Uberlândia (MG) nos dias 11 e 12 de novembro.
Fonte: Ass. Imprensa da ExpoCorte
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Óleo de soja mostra recuperação em setembro enquanto farelo continua em queda
Na parcial de setembro, mesmo com a alta observada no grão até o momento, a elevação dos derivados serve como contraponto e mantém o spread de esmagamento em 16% em Rondonópolis (MT).
O óleo de soja iniciou setembro com leve reação em Chicago, após ter caído fortemente em agosto. Já o farelo, segue em trajetória de baixa desde junho. O preço interno do óleo de soja fechou agosto com valorização e segue em alta no início de setembro, mês que pode marcar a sexta alta seguida para o derivado.
No Brasil, as exportações de óleo de soja atingiram 114 mil toneladas em agosto, volume 43,6% inferior ao mesmo mês do ano passado. Mesmo com pequena valorização observada para o preço da soja, a alta do óleo favoreceu a elevação do spread de esmagamento.
O óleo de soja subiu 0,5% na parcial dos dez primeiros dias de setembro, para USDc/lb 41,50, enquanto o farelo apresentou desvalorização de 1,8% no mesmo período, para US$ 317/t. O esmagamento americano de soja segue aquecido, registrando em julho 5,3 milhões de toneladas, 4,3% acima que no mesmo mês do ano passado, como resposta à produção de biocombustíveis do país e ao aumento da capacidade de produção de diesel renovável.
Nos primeiros 10 dias de setembro, a valorização é de 3% no Mato Grosso, para R$ 5,3 mil/t. A demanda interna de óleo para a produção de biodiesel continua aquecida, dando sustentação para os preços.
No acumulado de janeiro a agosto, os embarques de óleo de soja alcançaram 965,3 mil toneladas, 49% abaixo do registrado nos primeiros oito meses de 2023, com a maior parte do óleo ficando no mercado interno para abastecer o aumento de 2 p.p. na mistura obrigatória do biodiesel.
Em agosto, o spread de esmagamento (calculado utilizando os preços da soja, farelo e óleo em Rondonópolis), apresentou alta, diante da ligeira queda no preço da soja e alta do óleo. Na parcial de setembro, mesmo com a alta observada no grão até o momento, a elevação dos derivados serve como contraponto e mantém o spread de esmagamento em 16% em Rondonópolis.
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Cotações do milho iniciam setembro em alta
Reação dos preços é impulsionada pela demanda externa e recompra de fundos, enquanto a colheita avança nos EUA e a oferta interna no Brasil segue restrita.
Após registrar três meses seguidos de queda, as cotações do milho iniciaram o mês de setembro em alta na bolsa de Chicago. No Brasil, os preços seguem em trajetória de alta em setembro, após terem subido 4% em agosto na praça de Campinas (SP).
A colheita do milho iniciou nos EUA, com bom ritmo registrado na primeira semana. A demanda externa pelo milho brasileiro se aqueceu no último mês, porém segue abaixo do ritmo registrado no ano passado.
A safra americana seguiu se desenvolvendo bem, mas nesse início de setembro, um movimento de recompra dos fundos (que ainda seguem bem vendidos) e uma boa demanda pelo grão dos EUA ajudou a valorizar o cereal. Apesar disso, a expectativa de grande safra americana deve moderar o movimento de alta da CBOT.
A valorização externa somada à depreciação do real resulta em elevação da paridade de exportação, que acaba levando de carona os preços internos. Além disso, os produtores seguem comercializando o milho em ritmo mais lento e limitando a oferta disponível, acompanhando o desenvolvimento do clima nas regiões produtoras de milho 1ª safra. Nos primeiros dez dias de setembro, o cereal em Campinas (SP) apresentou valorização de 4%, para R$ 62/saca.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os americanos já colheram 5% dos campos com o cereal, contra 4% do ano passado e 3% da média das últimas cinco safras. O estado mais adiantado é o Texas, onde o plantio começa mais cedo e 75% da colheita já foi concluída. Em Illinois, 2% dos campos foram colhidos enquanto em Indiana, 1%.
De acordo coma Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques em agosto somaram 6 MM t, quase o dobro das 3,6 MM t exportadas em julho. Contudo, na soma do ano comercial fev-ago, a exportação de milho está 31% abaixo de 2023. A menor oferta interna, ausência da China no mercado internacional e maior competitividade do milho americano ajudam a explicar o movimento.
Notícias Com R$ 44,6 milhões do Fundo Clima
BNDES financia produção sustentável da Cooperativa Agrária no Paraná
Cooperativa vai substituir caldeira a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e expandir a estocagem de resíduos de cereais.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 44,6 milhões, por meio do Fundo Clima, à Cooperativa Agrária Agroindustrial para substituição da caldeira da indústria de óleo em Guarapuava (PR) a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e para a expansão da estocagem de resíduos de cereais.
A unidade fornece matéria-prima para refinarias de óleo de soja, indústrias de margarinas, biodiesel, entre outros produtos que abastecem empresas do mercado interno e de exportação. A fábrica também produz farelo de soja para as indústrias de nutrição animal, tanto no Brasil quanto no exterior.
Com 30 anos de uso, a atual caldeira da fábrica não foi projetada para consumir resíduos de cereais. A substituição por uma mais moderna reduzirá o custo de frete, além de reduzir o preço da tonelada de vapor com o consumo de recurso disponível na própria unidade. O objetivo é queimar todo resíduo cereal produzido em Guarapuava, o que corresponde a cerca de 5 mil toneladas por ano.
Também serão instalados silos para armazenamento de 500 toneladas de resíduos finos de cereais, além da implantação de sistema de recepção, moagem e armazenagem.
“Com a modernização para maior eficiência energética e redução de custos operacionais, a cooperativa deixará de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse é o objetivo do Fundo Clima no governo do presidente Lula: um importante instrumento de investimento em projetos de sustentáveis e que visem a descarbonização no país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
“O projeto atende às diretrizes da nova política industrial, que visa o desenvolvimento da bioeconomia, a descarbonização e a transição energética”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.
Fundo Clima ‒ O financiamento na modalidade Transições Energéticas se alinha aos objetivos de apoiar a aquisição de máquinas e tecnologia para reduzir emissões de gases do efeito estufa. Em abril deste ano, o BNDES e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram a transferência de R$ 10,4 bilhões ao Fundo, que agora é o principal instrumento do Governo Federal no combate às mudanças climáticas. Até 2023, o orçamento era de R$ 2,9 bilhões.
Cooperativa Agrária Agroindustrial ‒ Hoje, a cooperativa tem 728 cooperados e cerca de 1.900 colaboradores, que atuam no recebimento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários. As principais culturas do grupo são a soja, o milho, o trigo e a cevada, com matriz energética predominantemente formada por fontes renováveis. Em 2023, a produção total de grãos pelos cooperados foi de 932 mil toneladas.