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Começa amanhã, dia 25, o XII Congresso de Ovos da APA em Ribeirão Preto, SP

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Começa amanhã, dia 25 de março, o XII Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos, que vai acontecer até quinta-feira, dia 27 de março, no Centro de Convenções de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.  Com o objetivo de promover o desenvolvimento da avicultura de postura no país, o evento vai reunir representantes de todos os elos da cadeia produtiva, desde produtores, passando por fornecedores, pesquisadores até o varejo. 
Produzir um alimento de melhor qualidade, seguro, com menor impacto ambiental e economicamente viável será um dos debates do encontro. Estratégias nutricionais para redução de custos será o tema do Painel de Nutrição. As mudanças nos hábitos de consumo do brasileiro serão discutidas no Painel de Comercialização e Marketing, e os principais desafios sanitários serão apresentados no Painel de Sanidade. 

Programação

A secretaria do evento começa a atender a partir das 10h, do dia 25 de março, no Centro de Convenções de Ribeirão Preto, para a realização de inscrições e entrega de material. A programação deste ano será dividida entre Painéis sobre Mercado, Nutrição, Ambiência, Gestão e Tecnologia, Manejo e Sanidade. Às 14h começa a abertura do evento com o Painel A visão do mercado de ovos para a próxima década. Um debate sobre A visão de produção abre a programação do encontro. Em seguida, a Gerente Comercial do Grupo Pão de Açúcar, Eliane Santana, vai destacar sua Visão de mercado.   
A partir das 16h30, o Painel de Nutrição será aberto pelo pesquisador da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e responsável pelo Laboratório de Análises Micotoxicológicas (Lamic), Carlos Augusto Mallmann, que vai apresentar Atualidades em nutrição: monitoria de micotoxinas. Logo depois a palestra Pontos críticos nos processos de fabricação de rações será ministrada pelo consultor independente Antônio Apércio Klein, da Agropec Consultoria. A abertura oficial será às 18h seguida de uma palestra magna e um coquetel aos participantes. 
No dia 26 de março, a programação começa a partir das 8h com apresentação oral dos trabalhos científicos premiados nas áreas de manejo e nutrição. Na sequencia, o Painel de Manejo será aberto às 8h30 pela Professora da Faculdade de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Campinas (Feagri – Unicamp), Irenilza Nääs, que vai destacar Ambiência: Oportunidades para melhoria de produtividade. Às 9h15, o pesquisador da Embrapa Júlio César Palhares vai falar sobre Manejo de resíduos provenientes da avicultura de postura. Os Sistemas alternativos de produção de ovos serão destacados pela Gerente do Programa de Aprovação de Insumos IBD, Maria Carolina Manço. Às 11h35 começa uma Programação Empresarial que será promovida pela Ceva Saúde Animal.
Às 14h começa a apresentação dos trabalhos científicos premiados em sanidade e outras áreas. O Painel de Gestão e Tecnologia será aberto às 14h30 com um debate sobre A gestão e a profissionalização da empresa avícola. Em seguida o Gerente de Negócios do Mercado de Agronegócios do Banco do Brasil, Giovani Morangueira Magri, vai falar sobre Crédito e financiamento para empresas avícolas. A partir das 16h40, o zootecnista especialista no uso de informática em empresas avícolas da Agroinfo Tecnologia da Informação, Marcelo Lima, vai destacar Gestão da produção de ovos com o uso da informática. Às 17h20começa uma Programação Empresarial que será realizada pela Biomin do Brasil Nutrição Animal. O jantar de confraternização começa às 20h. 
No dia 27 de março, o Painel de Sanidade será aberto, às 8h, com uma apresentação sobre Laringotraqueíte infecciosa: o quanto evoluímos, que será realizada pelo especialista da Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo (CDA), Fernando Gomes Buchala. Logo depois, o Presidente da WPSA (sigla de Associação Mundial de Ciências Avícolas em inglês), Edir Nepomuceno, vai falar sobre Prevenção e controle de Salmonella na avicultura. A partir das 10h20, o Professor da Universidade Autonoma do México (UNAM), Victor Petrone vai destacar Lições e aprendizados com Biossegurança: a experiência mexicana com a influenza aviária. Em seguida, a Fiscal Federal Agropecuária do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro, SP), Dilmara Reischak, vai apresentar O monitoramento de influenza aviária e doença de Newcastle no Brasil. O almoço de encerramento do evento começa às 12h. Outras informações sobre o XII Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos podem ser encontradas no site www.congressodeovos.com.br, ou pelo telefone (11) 3832.1422. 

Apoio

O XII Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos tem o patrocínio das principais empresas do setor, como Adisseo, Agroceres Multimix, Alltech, Big Dutchman, Biovet, Ceva, Des-Vet, DSM & Tortuga, Fatec, Granja Planalto, H&N Avicultura, Hendrix Genetics, Hy Line, Interaves, Kilbra, Lohmann, Lubing, Mercoaves, Merial, Novogen, Phibro, Sanphar, Uniquímica, YES e Zoetis.
Para divulgação, ele tem parceria com as principais mídias do setor, como Portal e Jornal O Presente Rural, Portal Rural Centro, Portal Agrolink, Agência Safras, Portal e Revista Mundo do Agronegócio, Portal Engormix, Portal e Revista Avicultura Industrial, Portal e Revista da Avimig (Associação de Avicultores de Minas Gerais), Portal e Revista Feed&Food, Portal e Revista AveWorld, Avisite, Revista do Avisite, Revista do Ovo, Ovosite, Portal e Revista A Hora do Ovo e Portal Setor Avícola. 
Serviço: 
XII Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos
Data: de 25 a 27 de março de 2014
Local: Centro de Convenções de Ribeirão Preto – SP

Fonte: Ass. Imprensa da APA

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Ministério da Agricultura realiza simulado de febre aftosa no Acre

Treinamento visa reforçar a cooperação e a capacidade de resposta em uma zona com status de livre de febre aftosa sem vacinação.

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OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou, entre os dias 12 e 18 de setembro, no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, o exercício simulado de febre aftosa com mais de 180 servidores da área de saúde animal, além de servidores de forças de segurança e integrantes do Servicio Nacional de Sanidad Agropecuaria e Inocuidad Alimentaria (SENASAG), da Bolívia, e do Servicio Nacional de Sanidad Agraria (SENASA), do Peru. O exercício foi realizado em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF-AC).

Fotos: Divulgação/Mapa

Exercícios simulados permitem treinar e aferir a capacidade de ação e intervenção do serviço veterinário oficial num momento de crise e a realização desse treinamento é uma das ações previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), visando a manutenção do status de área livre de febre aftosa sem vacinação e um corpo técnico preparado para atuar de forma imediata.

“O exercício simulado teve como objetivo preparar os servidores para a organização da cadeia de comando e o cumprimento dos protocolos que devem ser adotados em uma situação real de surgimento da doença, até a completa eliminação do foco e reestabelecimento da condição sanitária” explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota.

Conforme previsto no Plano de Contingência para Febre Aftosa, durante o treinamento foi instalado um Centro de Operações de Emergência Zoossanitária para que os participantes praticassem a organização e os procedimentos técnicos de biossegurança, vigilância e investigação clínica e epidemiológica, colheita e envio de amostras para diagnóstico laboratorial, eliminação de focos, limpeza e desinfecção de instalações e controle e inspeção do trânsito de veículos na região, assim como o uso de softwares para coleta e processamento de dados e gestão da informação.

As barreiras sanitárias contaram com a presença de equipes do Grupo Especial de Fronteira, da Polícia Militar, do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal nas principais vias terrestres e fluviais para fiscalização de trânsito na região.

Também foram exercitadas a logística de envio de amostras para análise laboratorial no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais (LFDA/MG) e a atuação dos serviços de comunicação, assessoria de imprensa e assessoria jurídica frente a uma emergência zoossanitária.

Ainda, segundo o diretor, “o objetivo do treinamento foi a preparação para enfrentar uma eventual ocorrência de febre aftosa, mas as medidas servem para todas as doenças emergenciais, como a peste suína clássica, peste suína africana, influenza aviária, entre outras. Os protocolos sanitários são semelhantes, e o caráter de emergência é o mesmo. Os resultados foram muito bons, permitindo avaliar os procedimentos previstos e subsidiar uma nova versão do plano de contingência, incluindo as sugestões colhidas durante o simulado”.

O simulado também recebeu o apoio do Governo do Estado do Acre e do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Acre (FUNDEPEC).

Fonte: Assessoria Mapa
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Impacto da estiagem na produção e nos preços dos alimentos

Alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Os eventos climáticos extremos, como alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação, tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

Cenários climáticos desfavoráveis podem, no mínimo, elevar os custos de produção, eis que mesmo as culturas que suportam melhor os diferentes tipos de estresse ambiental, podem perder qualidade ou ter a sua produtividade reduzida.

Assim, está claro que as mudanças climáticas podem impactar a disponibilidade da oferta dos alimentos e provocar aumento dos seus preços – os quais, por sua vez, dependem, também e ainda, de múltiplos fatores não apenas relacionados ao clima.

A produção de leite no Brasil tem sido afetada pelas mudanças climáticas de duas maneiras distintas: em algumas regiões, pela estiagem, noutras, pelo excesso de chuvas.

A estiagem prolongada no Brasil tem causado impactos na produção de leite, onde a escassez de água afeta diretamente a disponibilidade e qualidade da pastagem e o bem-estar dos rebanhos, ocasionando a queda na produção do produto.

Durante a estiagem, muitos produtores se veem obrigados a recorrer à suplementação, o que eleva os custos de produção. Em 2024, os preços um pouco mais controlados dos grãos em comparação a anos anteriores mitigam um pouco desse impacto ao produtor.

Entretanto, ainda assim, houve elevação dos custos de produção pela necessidade de suplementação do rebanho com o uso de tecnologias de manejo mais avançadas.

Para os pequenos e médios produtores, tal situação foi de mais difícil enfrentamento, ocasionando o abandono da atividade por parte de muitos produtores. Neste quadro, os agricultores familiares foram ainda os mais atingidos, por disporem de menos estrutura e recursos, culminando na concentração da produção em produtores de maior volume diário.

Além disso, com menos chuvas, a água disponível para o consumo animal e a irrigação das pastagens diminui, afetando a saúde e a produtividade dos rebanhos. Esse cenário intensifica o estresse térmico nos animais, reduzindo ainda mais a produção de leite. A falta de infraestrutura de irrigação adequada em muitas propriedades agrava a situação.

Foto: Gustavo Porpino

Já nas regiões afetadas pelo excesso de chuvas, os efeitos foram mais agudos, em algumas situações levando à perda total ou parcial do rebanho durante enchentes, a elevadas perdas de solo e de fertilidade ou ainda, no mínimo, à necessidade de recomposição das pastagens.

Preços

De modo geral, não há previsão de aumento nos preços de produtos como milho, arroz e trigo em decorrência da estiagem. Destaca-se, ainda, que os preços do trigo e do milho estão em baixa. Sobre leite, carne, arroz, feijão, frango e ovos, o impacto nos preços deve ser mais duradouro durante o período de estiagem, especialmente no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, onde as condições climáticas são mais severas.

Os preços podem começar a apresentar algum alívio somente após a retomada de chuvas regulares e de melhorias na umidade do solo, o que pode demorar alguns meses dependendo da estação e da região.

Em relação a esses produtos, estima-se que os consumidores percebam esse aumento de preços provavelmente nos próximos meses, ante a intensificação da estiagem e o consequente reflexo nos preços ao consumidor final.

Fonte: Assessoria Superintendência de Gestão da Oferta da Conab
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Oferta do leite não cresce conforme o esperado, e preços voltam a subir

O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro.

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Foto: Semagro

O preço do leite ao produtor voltou a subir devido à oferta, que não cresceu como era esperado. A pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que, em agosto, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,7607/litro, 1,4% acima da do mês anterior e 17,7% maior que a registrada em agosto/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto). Apesar de o preço do leite pago ao produtor acumular avanço real de 32% desde o início de 2024, a média de janeiro a agosto deste ano (de R$ 2,53/litro) é 8,4% inferior à do mesmo período de 2023.

Até o início de agosto, os fundamentos de mercado apontavam reduções no preço do leite ao produtor neste terceiro trimestre. Por um lado, a produção de leite parecia estimulada pelo aumento da margem do produtor neste ano e, por outro, a demanda seguia condicionada aos preços baixos nas gôndolas. Fora isso, as importações, ainda em volumes elevados, pressionavam as cotações ao longo de toda a cadeia produtiva. Porém, a produção não cresceu como era esperado pelos agentes do setor.

Os dados mais recentes da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, divulgados em meados de agosto, mostram que a captação de leite cru pelas indústrias de laticínios no âmbito nacional caiu 6,2% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Comparando com o mesmo período do ano passado, o incremento foi de apenas 0,8%.

De julho para agosto, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou 5% na “Média Brasil”, mas o crescimento em Minas Gerais foi de 2,8% e, em Goiás, de apenas 1,5%. Apesar do aumento da margem do produtor nos últimos meses e de certa estabilidade nos custos de produção, o estímulo à atividade foi menor do que o esperado pelos agentes do setor. E o clima extremo não ajudou a atividade.

O excesso de chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul em maio fizeram com que a oferta crescesse pouco entre julho e agosto. A entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste se intensificou com o calor a partir de agosto. E as queimadas em setembro fizeram esse cenário se agravar em termos nacionais. Além de comprometer o bem-estar animal, os incêndios têm prejudicado a produção de forragens para alimentação animal – o que eleva o custo de produção e limita a oferta.

Outro fator que reforçou a menor disponibilidade de lácteos entre agosto e setembro foi a diminuição das importações. Dados da Secex compilados pelo Cepea mostram que, em agosto, houve queda de 25,2% nas importações de lácteos, totalizando 187,8 milhões de litros em equivalente leite.

Como a oferta não se recuperou conforme o previsto, os estoques de lácteos nas indústrias não foram repostos como esperado. O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro. Esse contexto deve sustentar e intensificar o movimento de alta nas cotações entre setembro e outubro.

Fonte: Assessoria Cepea
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