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Notícias Nova gestão

Combater deficiências de infraestrutura para escoamento da produção agrícola no Oeste catarinense será prioridade da ACIC

De acordo com o presidente da ACIC, Lenoir Broch, a construção de ferrovias para escoamento da produção e transporte de matérias-primas para garantir o desenvolvimento e a competitividade da região Oeste catarinense é uma reivindicação da entidade há mais de 30 anos.

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Fotos: Divulgação

Combater as deficiências de infraestrutura do grande Oeste é a prioridade da nova gestão da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), em Santa Catarina. A afirmação foi feita pelo presidente Lenoir Broch, na última terça-feira (10), durante a solenidade de posse da diretoria executiva, dos coordenadores de núcleos e comemoração dos 75 anos da ACIC. “São deficiências que anulam os ganhos de eficiência e competitividade das empresas em geral e do agronegócio em particular, tornando mais oneroso produzir no oeste”, disse Broch.

A região Oeste catarinense precisa da duplicação da BR-282, da recuperação da BR-163 e de toda a malha rodoviária estadual (destaque para a crítica situação da SC-283), da construção de novos sistemas de suprimento de água, de novas subestações de energia elétrica e novas redes de distribuição, de gasoduto para gás de uso industrial, da qualificação dos aeroportos, do novo centro de pesquisa da Embrapa (para área de pastagens), de mais recursos para a saúde e das ferrovias Norte-Sul) e Leste-Oeste (São Miguel do Oeste-Itajaí).

Presidente da Associação Comercial e Industrial de Chapecó, Lenoir Broch

De acordo com Broch, a questão ferroviária merece destaque. “A construção de ferrovias para escoamento da produção e transporte de matérias-primas para garantir o desenvolvimento e a competitividade da região Oeste catarinense é uma reivindicação da ACIC há mais de 30 anos. Duas ferrovias são necessárias. Uma é a Leste-Oeste, ligando a região produtora oestina aos portos marítimos catarinenses. Essa é necessária para o escoamento da produção. Outra é a ferrovia Norte-Sul, ligando a região produtora de grãos do Centro-Oeste do país com Chapecó. Essa é essencial para garantir o suprimento de milho às agroindústrias do grande oeste catarinense”, salientou.

Para estimular investidores a se interessar pelo ramal da Ferroeste entre Chapecó e Cascavel, um grupo de entidades catarinenses – ABPA, ACIC, CEC, Facisc, Faesc, Fiesc, Ocesc e Sindicarne/Acav – desembolsou R$ 750 mil para pagar um estudo de viabilidade econômica, técnica e ambiental (EVETEA) para demonstrar a viabilidade do empreendimento. “A execução desse projeto tornará suportável a megaoperação de transferência de grãos para Santa Catarina e dos produtos acabados para os portos do Paraná”, frisou Broch. Durante a solenidade de posse, o presidente da ACIC entregou às entidades parceiras e à vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr, o estudo de viabilidade do ramal.

Institucional

No plano institucional, a ACIC manterá o produtivo relacionamento com o setor público, sem baixar a guarda de suas bandeiras: reforma tributária, com simplificação do sistema tributário; reforma administrativa, com redução do tamanho do Estado brasileiro; programa de desburocratização para descomplicar a vida das empresas e dos cidadãos; ampliação dos investimentos em infraestrutura, entre outras. Broch comentou, por exemplo, que o fundo eleitoral praticamente pagaria uma ferrovia entre Cascavel e Chapecó e ressaltou a importância de política não ter classe, mas ser parte da sociedade.

75 anos 

O presidente da ACIC da gestão encerrada em dezembro de 2021, Nelson Eiji Akimoto, realçou os 75 anos da entidade. “O associativismo está em festa, com a participação de muitas pessoas e ex-presidentes que são inspiração”, sublinhou.

Akimoto lembrou que os dois anos de sua gestão foram de muitos desafios com a pandemia, mas que a diretoria esteve unida e conseguiu desenvolver diversas iniciativas e ações que impactaram positivamente no meio empresarial e na comunidade. “Estivemos presentes em diversos setores, entre eles na saúde e na economia, para propiciar aos associados e toda Chapecó e região algo de bom para superar as dificuldades”.

O presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Sérgio Rodrigues Alves, entregou a Lenoir Broch o diploma de presidente regularmente eleito e empossado. Segundo Alves, a ACIC desenvolve um grande trabalho não só por Chapecó, mas por toda a região Oeste. São inúmeros feitos conquistados pela entidade, que preza pelo desenvolvimento econômico e pela valorização do povo chapecoense. “A Ferroeste é um desse exemplos e estamos todos juntos para trabalhar de mãos dadas por essa região que gera tanta riqueza para o nosso país”. Alves também homenageou um dos ex-presidentes da Facisc, também ex-presidente da ACIC, Antonio Rebelatto, que recebeu das mãos do diretor de patrimônio Ricardo Harger Martins uma placa alusiva ao cinquentenário da Federação.

A vice-governadora destacou que nestes 75 anos da ACIC muitas lideranças deixaram sua marca em prol do desenvolvimento de Chapecó e região. “A ACIC é uma das entidades mais reconhecidas e representativas do Estado. As pessoas do Oeste têm uma eterna vontade de fazer diferente, de encontrar soluções para os problemas. O associativismo é exemplo disso. Um dos resultados é o estudo do ramal da Ferroeste. Irei protocolar o projeto na Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade do Estado e vou levar ao Governo Federal”, afirmou Daniela.

História

Fundada em 1947, a ACIC tem o objetivo de ser uma entidade empresarial representativa do comércio, indústria, prestação de serviços e agropecuária. A entidade é reconhecida no cenário estadual pela sua atuação de vanguarda, com posicionamentos que visam assegurar direitos da cidadania e o desenvolvimento da livre iniciativa. As grandes bandeiras da Associação, nos últimos anos, focalizam questões de infraestrutura regional, como rodovias, ferrovias e aeroporto, segurança pública, educação e saúde.

Para marcar essa trajetória, os ex-presidentes da ACIC receberam uma réplica de tela criada pela artista plástica e ilustradora Marlowa Pompermayer Marin. A obra representa a expressão de todas as lideranças que presidiram a ACIC nesses 75 anos. Também receberam a réplica os atuais presidentes do Conselho Deliberativo e do Conselho Consultivo da ACIC, entidades empresariais, lideranças políticas e patrocinadores da ACIC.

Anúncio de obras públicas

A ACIC abriu espaço no cerimonial para atos do Governo do Estado de Santa Catarina que beneficiam Chapecó. Foram anunciadas duas obras: o Elevado da Bandeira e a construção dos pavilhões e arena multiuso do Parque de Exposições Tancredo de Almeida Neves, na Efapi. O pavilhão terá 8.800 metros quadrados de área construída e a arena multiuso outros 4.100 metros quadrados. O valor total para a obra será de R$ 18,3 milhões. O Elevado da Bandeira, na intersecção da BR-282 (avenidas Leopoldo Sander e Fernando Machado), tem como objetivo desenvolver ainda o município, expandindo a infraestrutura viária, com a redução do tráfego pesado, redução de custos logísticos, dentre outros benefícios. O Governo do Estado destinará R$ 35 milhões para a obra.

Fonte: Assessoria

Notícias

Pesquisa da Rede Fitossanidade Tropical avalia eficiência de fungicidas na cultura do milho

Estudo que contou com a participação de pesquisadores do IDR-Paraná envolveu a condução de 30 ensaios experimentais, distribuídos por 25 localidades representativas das regiões produtoras brasileiras, e teve seus resultados apresentados no 27º Seminário Nacional de Milho Safrinha.

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A Rede Fitossanidade Tropical (RFT) está divulgando para técnicos e produtores os resultados da avaliação de fungicidas para controle do complexo de doenças que afeta a cultura do milho. A frequência do uso de fungicidas em lavouras comerciais de milho no Brasil tem aumentado nos últimos anos, sendo hoje o segundo maior mercado nacional de produtos.

Fotos: Divulgação/IDR-Paraná

O milho é utilizado principalmente para composição de rações para animais, consumo humano e geração de etanol. Estados Unidos, China e Brasil são responsáveis por aproximadamente 65% da produção mundial. Apenas o Brasil é capaz de cultivar o milho em três safras consecutivas em um mesmo ano: verão, safrinha e do nordeste brasileiro.

O estudo envolveu a condução de 30 ensaios experimentais, distribuídos por 25 localidades representativas das regiões produtoras brasileiras, e teve seus resultados apresentados no 27º Seminário Nacional de Milho Safrinha. Interessados podem baixar gratuitamente o e-book do evento aqui (as informações aparecem no capítulo 8).

As avaliações foram realizadas na segunda safra de 2023 e abrangeram o teste de 11 produtos (registrados e em fase de registro), com o objetivo de verificar seu controle sobre doenças das folhas e a redução dos danos em situação de campo. O estudo envolveu mancha branca, mancha de túrcicum, mancha de bipolaris, mancha de cercóspora, mancha de macróspora, ferrugem políssora e ferrugem comum. “Em alguns casos, como na mancha branca, houve produtos que apresentaram eficiência de controle superior a 70%”, explica o pesquisador Adriano Custódio, do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater).

Em outro caso, para mancha de cercóspora do milho, o fungicida com mistura tripla de fluxapiroxade + piraclostrobina + mefentrifluconazole apresentou a maior média de controle (72,8%) e também o maior valor de manutenção de produtividade (43,5%) comparado ao tratamento testemunha. Ao comparar este fungicida citado com outro tratamento de mistura dupla amplamente utilizado por produtores (epoxiconazole + piraclostrobina), houve incremento na eficiência de controle em 17,4% e na manutenção de produtividade em 13%.

Rede

Formalizada em 2022, a RFT promove a parceria entre entidades que se dedicam à pesquisa e desenvolvimento tecnológico no setor agropecuário. “É um arranjo que tem possibilitado modernizar o portfólio de fungicidas registrados para a cultura do milho brasileiro”, avalia Custódio.

Com atuação na área de fitopatologia, entomologia e herbologia, a RFT reúne 52 centros públicos e privados de pesquisa. Mais informações sobre a organização podem ser obtidas aqui.

Fonte: AEN-PR
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Notícias No Paraná

Fundação Araucária apresenta dia 06 de maio NAPI Hidrogênio Renovável

Objetivo é criar uma rede de pesquisa e inovação no Paraná para articular ações que impulsionem o desenvolvimento de tecnologias, a oferta de serviços e a formação de recursos humanos especializados na área do hidrogênio renovável de baixo carbono. Já integram o novo arranjo pesquisadores da UFPR, UTFPR, UEL, UEM, Unioeste e Unicentro.

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O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Fundação Araucária, realiza no próximo dia 06 de maio a cerimônia de lançamento oficial do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Hidrogênio Renovável. O evento híbrido acontecerá no Campus da Indústria, em Curitiba (PR), e será transmitido pelo canal da Fundação Araucária no YouTube.

O objetivo é criar uma rede de pesquisa e inovação no Paraná para articular ações que impulsionem o desenvolvimento de tecnologias, a oferta de serviços e a formação de recursos humanos especializados na área do hidrogênio renovável de baixo carbono. Já integram o novo arranjo pesquisadores da UFPR, UTFPR, UEL, UEM, Unioeste e Unicentro.

Segundo consulta à plataforma i-Araucária, que reúne detalhes sobre pesquisas e pesquisadores de todo Estado, são 287 pesquisadores na área ou em assuntos correlatos ao hidrogênio renovável. O NAPI-H2 reúne, em configuração inicial, mais de 20 pesquisadores e bolsistas do CNPq, além de 13 laboratórios, empresas e institutos de pesquisa, entidades governamentais e associações.

Além disso, o Governo do Estado está desenvolvendo um Plano de Hidrogênio Renovável, via Secretaria do Planejamento, para mapear as potencialidades e demandas necessárias para o desenvolvimento dessa cadeia de produção no Paraná. A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) também está estudando a matéria por meio da Rota Estratégica para o Futuro da Indústria Paranaense – Hidrogênio Renovável 2035.

Recentemente, o Governo do Estado também publicou um decreto que instituiu a criação do Comitê de Governança que visa incentivar as cadeias de biogás e hidrogênio renovável do Paraná. O objetivo é identificar, propor e acompanhar a elaboração de estudos técnicos que subsidiem a criação de políticas públicas e planos nessas duas áreas e integrar a atuação das secretarias do Estado na matriz energética.

NAPIs

A Fundação Araucária tem 40 NAPIs em andamento. Eles são fruto de articulação entre o Governo do Estado, pesquisadores e a sociedade civil organizada. Entre eles estão pesquisas sobre biogás, nanotecnologia, desenvolvimento em pesquisa genômica, serviços ecossistêmicos, fenômenos extremos do Universo, vulnerabilidade climática e proteínas alternativas.

Fonte: AEN-PR
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ABPA comemora 10 anos de fundação com conquistas para o setor

Entidade celebra momentos que marcaram a história da avicultura e da suinocultura do país

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Presidente da ABPA, Ricardo Santin. - Foto : Assessoria

A cadeia produtora e exportadora da avicultura e da suinocultura do Brasil celebra na data de hoje uma década de um dos marcos mais importantes de sua história, a criação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

A entidade fundada em 2014 nasceu dos anseios dos diversos elos dos setores por uma organização única, que utilizasse as sinergias comuns às cadeias produtivas para atuar de forma ainda mais estruturada e assertiva como representação político-institucional, fomentadora do desenvolvimento setorial e promotora das cadeias nos mercados interno e internacional.

Assim ocorreu a fusão de duas organizações, a UBABEF (avícola, fruto da fusão da UBA com ABEF) e a ABIPECS (suinícola), que resultaram em uma entidade que atualmente detém mais de 140 associados dos diversos elos dos setores, das agroindústrias produtoras e exportadoras, empresas fornecedoras da cadeia, às entidades representativas dos estados e dos segmentos fornecedores.

Francisco Turra, ex-ministro da agricultura e atual presidente conselho consultivo da associação, foi presidente da ABPA desde a sua fundação até o ano de 2020, quando Ricardo Santin (então diretor-executivo da entidade) foi escolhido o novo presidente. Grandes nomes da cadeia produtiva também fizeram parte do quadro da entidade, como os médicos veterinários Rui Vargas e Ariel Antônio Mendes. Leomar Somensi foi o primeiro e único presidente do Conselho Diretivo e comandou a estrutura diretiva da entidade ao longo desta década, em consonância com José Carlos Zanchetta, presidente do Conselho Consultivo até 2020.

A força institucional da ABPA, respaldada pela força associativa de seus associados e pelos 4 milhões de brasileiros que atuam direta e indiretamente nos setores, foi fundamental para a conquista de grandes avanços, como também para a superação de diversas crises.

Por meio das sinergias construídas, a ABPA apoiou a ampliação da presença internacional da avicultura e da suinocultura do Brasil, o que se vê pelos números conquistados pelas marcas setoriais mantidas em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

Apenas no âmbito internacional, são quase 80 eventos organizados e executados pela associação, incluindo grandes ações como campanhas e feiras (como Gulfood, Anuga e SIAL), que resultaram em US$ 14,7 bilhões em negócios para as empresas participantes. Junto a isso, dezenas de missões rumo a mercados estratégicos foram organizadas, bem como o apoio à organização de missões sanitárias para validação e habilitação dos frigoríficos brasileiros.

Destas sinergias também nasceu o então Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura, atual Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), a maior feira dos setores no Brasil e principal momento político-institucional das cadeias produtivas – que já reuniu mais de 100 mil pessoas visitantes ao longo de cinco edições.

No mercado interno, a promoção do consumo se aliou ao trabalho de defesa das cadeias de valor. Campanhas diversas foram promovidas em conjunto com as empresas associadas, seja para fomentar o consumo dos produtos ou para promover a conscientização em temas emergenciais, como a Influenza Aviária e a Peste Suína Africana – lembrando que o Brasil permanece livre das duas enfermidades.

A gestão de crise também fez parte da estrutura de trabalho institucional, e grandes desafios foram superados ao longo desta década. No âmbito setorial, as duas grandes crises dos insumos (em 2016 e no triênio 2020-2022) marcaram a forte interlocução da entidade com os entes governamentais e setoriais. Os equívocos de informação da Operação Carne Fraca, ocorrida em 2017, estabeleceu um dos mais complexos momentos de recuperação da imagem setorial da indústria de alimentos.

Por outro lado, em crises ampliadas, como a Greve dos Caminhoneiros (2018) e os efeitos da Pandemia Global no abastecimento demandaram ações incisivas junto aos entes federais e estaduais e reforçaram a ampla articulação existente entre a ABPA e suas entidades filiadas nos estados.

“Todos estes fatos são recortes dentro de uma história ampla, complexa e com um propósito maior, de promover e defender uma cadeia produtiva com influência direta na vida de centenas de milhões de pessoas no Brasil e em mais de 150 países, o que gerou ao nosso país quase US$ 100 bilhões em exportações. A ABPA é o reflexo de uma história setorial de sucesso e de anseios conquistados, que crescem e se modernizam com a força e a visão da dinâmica cadeia de proteína animal, no auxílio à segurança alimentar do Brasil e do mundo”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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