Avicultura Balanço de 2021 e Novas perspectivas
Com recordes históricos, ABPA analisa cenário de aves e prevê crescimento de 4% em 2022
Diante de várias adversidades para manter a rentabilidade da cadeia, os produtores e as agroindústrias arregaçaram as mangas e mostraram a força dos setores, contribuindo para o Brasil alcançar novos patamares em produção, consumo per capita e exportações.
“Verás que um filho teu não foge à luta” é uma frase do hino nacional brasileiro que teve significado ainda maior para os avicultores e suinocultores do país no último ano. Diante de várias adversidades para manter a rentabilidade da cadeia, os produtores e as agroindústrias arregaçaram as mangas e mostraram a força dos setores, contribuindo para o Brasil alcançar novos patamares em produção, consumo per capita e exportações.
Em entrevista ao Jornal O Presente Rural, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, comemorou o crescimento das atividades, que consolida ainda mais o país como uma potência na produção
de alimentos, com projeções de recordes históricos para as atividades. “Quebramos todos os recordes em exportação de aves, suínos e ovos. As exportações de ovos só não foram maiores porque o ovo cresceu 120% e até o fim de 2021 cogita-se mais 80% de crescimento, porém essa proteína representa menos que 1% das vendas no mercado internacional e já teve exportação maior no passado. Por outro lado, quebramos paradigmas que não tinham sido alcançados, aumentando o consumo per capita para 255 ovos, de carne suína para 16 quilos e de carne de frango para 46 quilos, ou seja, números bastante expressivos. Nas exportações crescemos tanto em volume como em receita com a carne suína e a de frango, isso é um grande feito para o Brasil em um ano de pandemia, em um ano que a gente teve que ser resiliente para não deixar de produzir, para não parar as plantas e não faltar comida na mesa dos brasileiros”, enaltece Santin, e acrescenta: “Além de ofertar mais comida para os brasileiros, porque teve mais disponibilidade de alimento no mercado interno, também conseguimos cooperar com mais de 150 mercados no mundo complementando as indústrias locais para garantir a segurança alimentar desses países”.
Resultados x projeções
A produção da carne de frango deverá alcançar em 2021 até 14,35 milhões de toneladas, número 3,5% superior ao registrado no ano anterior, com 13,85 milhões de toneladas. Já o volume projetado para 2022 poderá chegar até 14,9 milhões de toneladas, volume 4% maior em relação ao ano passado. Com crescimento de 2% na oferta do mercado interno em relação ao ano anterior, 2021 deverá fechar com disponibilidade de 9,82 milhões de toneladas, projetando-se um aumento de produto interno em 5,5% nesse ano, podendo chegar a 10,25 milhões de toneladas.
A estimativa da ABPA é alcançar o consumo per capita de 46 quilos, número 2% maior que o registrado em 2020, com 45,27 quilos. Para esse ano, o consumo per capita está projetado em 48 quilos, 4% maior que o esperado para 2021.
Nos primeiros 11 meses do ano passado, as exportações cresceram 9,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, gerando uma receita 25,3% maior que a alcançada em 2020. “Isso mostra que o aumento do preço do frango nas prateleiras dos supermercados brasileiros também está acontecendo para as exportações, decorrente de uma pressão de custos de insumos de produção que precisam ser repassados tanto nos produtos do mercado interno quanto do mercado externo para dar mais equilíbrio à produção”, explica Santin.
E nas importações, a entidade cogita um crescimento de 23% com a compra de produtos para consumo interno em cinco principais países: Japão, China, México, União Europeia e Arábia Saudita. “Esse crescimento previsto para 2022 é com base na retomada da economia brasileira, reforçando que teve algumas substituições sobre a proteína por conta da pandemia e que devem agora se consolidar como hábito de consumo, levando ao aumento do consumo de carne suína e de aves no mercado interno em 2022”, almeja o presidente da ABPA.
A China detém 14% do share das exportações da avicultura brasileira, tendo sido embarcadas 589,71 mil toneladas de janeiro a novembro de 2021, acumulando uma queda de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas com número superior as exportações do Japão, que cresceram 8,8%, passando de 371 mil para 403,5 mil de toneladas até novembro; e dos Emirados Árabes, que aumentou em 26,4% suas exportações, saltando de 272,2 mil toneladas para 344 mil toneladas. Completam o ranking dos dez principais destinos da carne de frango Arábia Saudita, África do Sul, União Europeia, Filipinas, Iêmen, Coreia do Sul e México, que juntos representam 31% do volume exportado.
Principais Estados exportadores
Maior produtor de carne de frango, o Paraná se firma também como principal exportador da proteína, respondendo por 40% do produto enviado para fora do país. Até novembro, o Estado havia exportado 1,640 milhão de toneladas, 9% a mais que em 2020 (1,508). Compõe o ranking dos dez principais Estados exportadores Santa Catarina (23%), Rio Grande do Sul (16%), Goiás (5%), São Paulo (5%), Mato Grosso do Sul (4%), Minas Gerais (3%), Mato Grosso (2%), Distrito Federal (1,1%) e Espírito Santo (0,2%). Todos os Estados apresentaram crescimento no share das exportações brasileiras no ano passado. Tanto a produção quanto as exportações projetadas para 2021 e 2022 são recordes históricos.
Mercado Interno
A ABPA projeta um panorama um pouco mais otimista sobre o cenário atual do mercado interno para a carne de frango. De acordo com as estimativas da disponibilidade interna mensal no gráfico Brasil: Cenário Atual, é possível perceber que com a entrada do auxílio emergencial na economia no início da pandemia do Coronavírus gerou um aumento de consumo das proteínas, muitas delas elevadas como efeito de substituição.
No período em que não teve o auxílio emergencial, entre janeiro e abril de 2021, o consumo apresenta uma queda drástica, retomando seu crescimento a partir de maio de 2021 quando o governo federal liberou uma nova remessa do benefício. “Estima-se que 50% a 60% do dinheiro dos auxílios foram utilizados em consumo de alimentos, quando a população não teve esse benefício o consumo caiu”, analisa Santin, acrescentando: “E agora com a entrada do Auxílio Brasil prevemos que, apesar dos custos elevados continuarem no decorrer do ano de 2022, haverá uma sustentação do consumo esse ano, por conta da chegada do Auxílio Brasil, do aumento do salário mínimo e também da própria retomada do crescimento da economia do país. Esse é um panorama ocorrerá de maneira muito positiva para os setores de aves, suínos e ovos, consolidando um crescimento no consumo dessas proteínas principalmente no segundo semestre de 2022”, sugere Santin.
Panorama Global
Os Estado Unidos têm um custo de produção estável no nível atual, apesar da maior oferta de milho prevista para o ano safra 2021/2022. A estimativa é que a demanda deva continuar em alta.
Na Europa, a avicultura deve melhorar com a reabertura das economias impulsionada pelo avanço da vacinação contra a Covid-19, apesar dos custos de produção mais elevados, impactado principalmente pela mão de obra, energia e ração.
Com uma produção mais lenta neste ano, principalmente no primeiro semestre, os preços da carne suína devem permanecer estáveis na China, apresentado uma reação no segundo trimestre de 2022, cenário que impacta na produção local de carne de frango com chance de manutenção ou crescimento das exportações brasileiras da proteína para o país.
Com o fim do estado de emergência em virtude da pandemia, a expectativa é que o Japão aumente a demanda por produto importado, visto que o país está com os estoques locais ainda mais baixos do que historicamente, o gera uma grande oportunidade para o Brasil.
Produção de ovos cresce e estimativa para 2022 aumenta em 3%
A produção de ovos deverá alcançar até 54,5 bilhões de unidades em 2021, número 1,8% superior ao registrado no ano anterior, com 53,5 bilhões de unidades. Já o volume projetado para 2022 poderá chegar até 56,2 bilhões de unidades, volume 3% maior em relação a 2021.
A estimativa é encerrar 2021 com o consumo per capita a 255 unidades, número 1,5% maior que o consumo registrado em 2020, com 251 unidades, contudo superior à média mundial que é de 230 ovos por habitante/ano. E em 2022, o consumo per capita projetado deve alcançar 262 unidades, número 2,5% maior que o esperado para 2021.
Em exportações, as projeções para 2021 apontam para embarques totais de 9,5 mil toneladas, número 52,9% superior ao alcançado em 2020, com 6,2 mil toneladas. Em 2022, as vendas internacionais poderão chegar a 10,2 mil toneladas, volume que supera em 6,5% as exportações projetadas para 2021. Tanto a produção quanto o consumo per capita projetados para 2021 e 2022 são recordes históricos.
De janeiro a novembro, as exportações de ovos atingiram 8,8 mil toneladas, o que representa um crescimento de 84,2%, gerando uma receita de R$ 14 milhões no período. “Esse crescimento se deu basicamente consolidando os Emirados Árabes como principal destino das exportações de ovos do Brasil, como também do Japão, do Catar, entre outros, demonstrando que o setor está crescendo”, considera Santin.
O principal Estado exportador é o Mato Grosso, com share de 45%, seguido de Rio Grande do Sul (19%), Minas Gerais (17%), São Paulo (11%) e outros com 8%. No entanto, o total das exportações de ovos do país é menor que 0,5%. “O ovo ainda tem seu foco principal no mercado interno”, evidencia o presidente da ABPA.
Mais informações sobre o cenário nacional de grãos você pode conferir na edição digital do Anuário do Agronegócio Brasileiro.
Avicultura
Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas
Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.
O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.
Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.
Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.
Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.
O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.
Destaques
A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.
O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.
De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.
“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.
Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.
“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.
Metodologia
A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.
Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.
Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.
Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.
Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.
Avicultura
Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024
Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.
Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.
A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.
Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.
Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.
Avicultura
Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos
Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.
Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.
Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.
De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.
Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.
Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.
E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.
Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.