Conectado com
VOZ PRÉ

Notícias Negócios lucrativos

Com olhar inovador, mulheres permanecem no campo e empreendem no espaço rural

Um destaque dessa liderança está na gestão de atividades não-agrícolas no âmbito da agricultura familiar como o turismo, que vem proporcionando independência financeira e autonomia das mulheres, ampliando o convívio social, a qualidade de vida e a permanência delas no meio rural.

Publicado em

em

Empreendimentos rurais mostram o cotidiano no campo e valorizam a história da colonização alemã em SC - Fotos: Aires Mariga

A crescente inovação nas propriedades rurais catarinenses vem ocorrendo sob o comando do público feminino, que se sobressai pela coragem de empreender. Um destaque dessa liderança está na gestão de atividades não-agrícolas no âmbito da agricultura familiar como o turismo, que vem proporcionando independência financeira e autonomia das mulheres, ampliando o convívio social, a qualidade de vida e a permanência delas no meio rural. Em reconhecimento a representatividade feminina, trazemos histórias de duas agricultoras que retornaram ao campo para transformá-los em empreendimentos lucrativos e mostrar que o lugar da mulher é onde elas escolhem construir sua vida com qualidade.

Elas são Mariany Uhlendorf, 51 anos, de Trombudo Central, no Vale do Itajaí, e  Andressa Selinger Rux, 32 anos, de Jaraguá do Sul, no Norte Catarinense. Ambas modernizaram as propriedades rurais centenárias de suas famílias ampliando a fonte de renda do local para além da agricultura e da pecuária: transformaram o espaço em empreendimentos para acolher o público urbano com atividades inerentes ao cotidiano no campo, valorizando a história da colonização alemã na região. Vamos então conhecer a Krüger Haus e o Café Rural Casa Rux.

Krüger Haus, espaço de vivências colaborativas

Mariany está à frente da Krüger Haus, uma casa que possui arquitetura de influência alemã caracterizada pela técnica enxaimel, construída na década de 1930 por Hermann Krüger, um dos primeiros imigrantes alemães da localidade, bisavô do marido de Mariany, Ralf Krüger.

Mariany está à frente da Krüger Haus e junto de sua família recebe os visitantes para atividades típicas dos imigrantes alemães – Foto: Larissa Benke Fotografias

Desde 2017 o empreendimento oferece aos turistas café colonial com a contação de histórias sobre o desenvolvimento da comunidade, música e dança típica, competição do melhor serrador, corrida de tamanco, campeonato de tiro ao alvo com estilingue, corrida de saco, entrelaçamento com corda, trilha na Mata Atlântica, atividades socioambientais, exposição de móveis e utensílios que retratam o dia a dia do imigrante alemão.

A propriedade tem 12 hectares e permanece com as atividades agropecuárias: cultivo de milho e aipim, gado para consumo familiar, horta, pomar doméstico, área de preservação ambiental e fonte de água protegida. Com o turismo a renda aumentou cerca de 30%, cujos recursos são reinvestidos em melhorias no empreendimento. A casa recebe em média 200 pessoas por mês, movimentando a economia do município, pois inclui mão de obra local e aquisição de produtos da agricultura familiar.

O charme da propriedade é casa que possui arquitetura de influência alemã caracterizada pela técnica enxaimel

“Decidimos investir no turismo rural por acreditar que a atividade é viável e faz uma grande diferença na região, pois é capaz de manter a memória e a cultura dos antepassados. Em nossa propriedade conseguimos socializar a história local e manter viva a nossa própria história”, diz Mariany. As atividades envolvem toda a família: o esposo Ralf, de 58 anos, a mãe Elfriede, 74, o filho Diogo, 21 e a sobrinha Camila, 14.

Mariany conta que a ideia do empreendimento surgiu em conversa com a extensionista social da Epagri em Trombudo Central, Leonir Claudino  Lanznaster, que apresentou à família as possibilidades de investir no turismo como alternativa de renda e valorização da história e da cultura local. “A Léo foi a responsável pelo agendamento do primeiro grupo que fez visita na propriedade. Começamos em 2015 com educação socioambiental para escolares e professores. A partir de 2017 passamos a receber grupos de dentro e fora do estado”, relata a agricultora.

O empreendimento recebe grupos para atividades educativas e socioambientais

A extensionista Leonir foi colega de Mariany na faculdade de Pedagogia e desde então acompanha a trajetória da agricultora. Ela relata que a Mariany desafiou as convenções familiares de que mulher não precisava estudar e aos 18 anos saiu da propriedade da família para estudar Pedagogia, História e Geografia. Ela se casou com o agricultor Ralf Krüger e passou a morar na propriedade dos Krüger, onde sempre participou das atividades rurais, como o plantio de mandioca e milho e na criação de animais, conciliando com as atividades do magistério.

Leonir conta que a propriedade sempre foi um laboratório para as aulas de educação socioambiental de alunos e de colegas de Mariany. A partir de 2013, por meio de herança, a agricultora adquiriu uma casa enxaimel que era de sua avó materna e a transferiu para sua propriedade. O objetivo inicial era ter um espaço para integração e lazer da família, mas logo passou a ser usado para atividades lúdico-pedagógicas pelo público externo.

Os visitantes conhecem todas as atividades produtivas da propriedade rural

A Epagri contribuiu desde o início do processo. “Uma das primeiras atividades foi a pintura de parte da área interna da casa com tinta à base de terra. Outras áreas de apoio foram na definição do cardápio e dos preços, na organização dos espaços, na elaboração de projetos para participar de concursos com foco em educação socioambiental, na realização de oficinas com professores e alunos, no apoio à realização das vivências colaborativas, nas orientações em saneamento ambiental, na produção de alimento para autoconsumo e na definição do foco das atividades para melhorar os processos do empreendimento. Outra contribuição significativa foi a presença constante nos momentos de planejamento e realização das atividades, especialmente no início do empreendimento”, explica a extensionista.

Leonir afirma que Mariany é uma mulher empreendedora, forte, corajosa e decidida. “Ela acredita no que faz e não mede esforços para aprimorar cada vez mais a empresa familiar. Em meio à crise gerada pela Covid-19, em que as atividades de turismo sofreram pela ausência de público, a agricultora decidiu melhorar a estrutura física onde recebe os turistas, investindo sem medo recurso considerável para adequar o empreendimento às exigências da legislação”, afirma Leonir.

Segundo Mariany,  as novidades Krüger Haus são criadas em conjunto com a família e com a equipe de trabalho mais próxima. “Temos o projeto de implantar pousadas com a técnica construtiva enxaimel para alugar”, conta ela.

Café Rural Casa Rux, sabor do sítio nos Roteiros Nacionais de Imigração

Andressa com o marido e filhos, que participam das atividades do empreendimento

Andressa faz a gestão do Café Rural Casa Rux, localizado na Comunidade Rio da Luz, região que faz parte dos Roteiros Nacionais de Imigração tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O empreendimento funciona na casa construída em 1915 por Augusto Rux, trisavô de Evandro Rux, esposo da agricultora. Desde 2018 a família oferece café colonial no espaço, onde recebe cerca de 200 pessoas por mês. Atualmente, 70% da renda na propriedade vem do turismo rural.

O café funciona aos sábados e domingos, no período da tarde. Como atrativos a propriedade também oferece passeios de tobata (micro trator utilizado na agricultura), visitação ao museu com acervo das ferramentas e objetos utilizados pela família, além do contato com animais, plantações e natureza. Nas atividades participam também o esposo Evandro, 36; os pais dele, Edvino, 72 anos e Cristiana, 66; os filhos Fernanda, 10, e Guilherme, 4 e o primo Ivanir Rassweiler, 46 anos.

A casa dos Rux foi tombada pelo Iphan e hoje recebe turistas para café colonial e visitação ao acervo familiar de ferramentas e objetos antigos

A propriedade tem 15,5 hectares, dos quais 8 ha são usados para as atividades produtivas: criação de gado de corte e cultivo de aipim e de hortaliças, além da área construída. Em 2007 a casa centenária, que sempre foi usada como moradia, foi tombada pelo Iphan. De 2005 a 2015 a família aguardou a restauração, que ocorreu com recursos do órgão público e da família.

A extensionista social de Jaraguá do Sul, Josiane de Souza Passos, explica que um imóvel tombado objetiva a proteção de um patrimônio histórico e por isso existem uma série de restrições para que sua preservação seja garantida. “Ele não pode ser descaracterizado e nem destruído. Além disso, a família deve dar um destino à edificação, optando por moradia ou desenvolvimento de alguma atividade”, diz. Andressa conta que inicialmente, realizando um sonho do marido, a família abriu as portas para o público conhecer a casa e a história que ela guarda, mas a quantidade de visitantes ainda era pequena para manter os custos.

“O café foi uma forma de atrair as pessoas e mostrar a elas a nossa casa e o modo de vida na colônia”, diz a agricultora. Andressa e Evandro deixaram o emprego que mantinham na cidade para se dedicar ao empreendimento. Isso aconteceu com apoio da Epagri, da Secretaria de Turismo do município e do projeto Acolhida de Colônia. O Café Rural Casa Rux fica a 15 km da área urbana e o acesso dos visitantes é facilitado por conta das vias asfaltadas, como acontece com grande parte da área rural do município.

Andressa produz todos os itens que são servidos no café colonial

Andressa conta que no começo parte do café colonial era terceirizado. “Aos poucos fui me capacitando nos cursos da Epagri e hoje tudo que servimos é produzido na propriedade. Foi um caminho árduo, com muitos altos e baixos, porém a partir do momento que você se predispõe a fazer algo por você e pela sua família, sempre tem um bom retorno. Hoje temos uma vida boa: simples, porém boa. Posso estar com meus filhos, é uma vida diferente quando você trabalha fora, em uma empresa”, diz a agricultora.

Josiane afirma que Andressa é o coração da propriedade. “Ela produz todos os itens que são servidos no café colonial. Ela veio em busca de capacitação na Epagri para oferecer produtos de qualidade aos visitantes, onde fez cursos de panificação, doces e geleias para processar as frutas da propriedade. O curso de bolachas decoradas foi um divisor de águas, pois é um produto de excelente aceitação e comercialização no empreendimento.  O fato de estar na propriedade trabalhando faz com que ela esteja mais próxima aos filhos e isso para ela significa qualidade de vida”, diz Josiane.

A agricultora fez cursos na Epagri para oferecer produtos de qualidade aos visitantes, como panificação, doces e geleias

E o reconhecimento do potencial da agricultora não para por aí. A extensionista afirma que Andressa é muito organizada e líder na atividade que desenvolve. “Todas as engrenagens do empreendimento funcionam porque ela tem uma capacidade incrível de gestão. Ela é pulso firme e delicado ao mesmo tempo. Ela faz compras, processa alimentos, prepara o café. Sempre tem muitas ideias e aos poucos vai pondo em prática, com apoio da família. Um exemplo foi no começo da pandemia, quando o momento não permitia a reunião das pessoas no local. Andressa não se intimidou e passou a produzir os alimentos para retirada no balcão”,  diz Josiane.

A gastronomia também tem forte atuação no turismo cultural, pois oferece preparações herdadas dos imigrantes alemães, como as bolachas decoradas, cucas, geleias, salames, etc. Além das preparações comercializadas na propriedade, Andressa aceita encomendas de todos os produtos servidos no café. Ela também alimenta as redes sociais do Café Rural Casa Rux e aluga uma pequena casa na propriedade aos finais de semana.

Epagri no apoio à gestão feminina dos empreendimentos rurais

A Epagri historicamente tem um trabalho com mulheres agricultoras e pescadoras através de ações afirmativas para diminuir as desigualdades e fortalecer o protagonismo feminino promovendo a inclusão socioeconômica deste público. Um exemplo é o curso Ação Flor-e-Ser, que capacita agricultoras e pescadoras para serem donas do próprio negócio. Para 2022, estão programados seis cursos para a mulher rural e dois para as pescadoras.

Cursos da Epagri capacitam agricultoras e pescadoras para serem donas do próprio negócio

Em 2021, a Epagri desenvolveu diferentes atividades para o público feminino como cursos, palestras, atendimentos na propriedade, por meio dos quais atendeu 40.679 mulheres. “Nossas capacitações na área de liderança encorajam as mulheres a ocupar espaços estratégicos em seus setores. Nossos cursos técnicos profissionalizam as mulheres para atuar e ter sucesso em qualquer cadeia produtiva”, explica Márcia Gomes, coordenadora do Programa Capital Humano e Social da Epagri. Na avaliação dela, as mulheres se destacam pela facilidade de planejar, organizar e otimizar, o que lhe dá coragem de empreender e trazer inovações para a sua atividade.

A presidente da Epagri, Edilene Steinwandter, concorda que a mulher está um passo à frente. “Nossa equipe é testemunha: as nossas agricultoras são as primeiras a aderir às inovações. Elas não se intimidam diante do novo, estão sempre prontas a inovar em suas propriedades, porque são elas as mais preocupadas com a sustentabilidade do planeta e o bem-estar das próximas gerações. Na nossa experiência diária de trabalho no meio rural percebemos claramente como elas são as mais dispostas a participar de atividades coletivas e buscam, de maneira geral, o benefício comum em detrimento dos interesses pessoais”, diz Edilene.

Além da capacitação, a Epagri também ajuda a tornar os projetos realidade, viabilizando o acesso a recursos dos governos federal e estadual. Só em 2021, a Empresa elaborou projetos de crédito para 980 mulheres, contra 854 em 2020.  Um resultado visível deste trabalho é o aumento da participação das mulheres como proprietárias de agroindústrias em Santa Catarina. De acordo com um estudo da Epagri, entre os empreendimentos pesquisados em 2009, a participação feminina era de cerca de 31%. E no grupo das agroindústrias criadas a partir de 2010, as mulheres já eram quase 44% dos proprietários ou sócios.

“Outro objetivo que alcançamos com essas ações é a permanência das mulheres no meio rural, levando em consideração que são as principais migrantes rumo aos centros urbanos, muito em virtude da desvalorização da sua atuação como agricultora”, diz Márcia. Mariany e Andressa são exemplos: elas chegaram a sair do campo, mas retornaram para empreender nas propriedades familiares.

Fonte: Assessoria

Notícias

Sindiavipar homenageia Ricardo Santin por fortalecer a avicultura brasileira no mercado global

Honraria destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.

Publicado em

em

Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

Em um gesto de reconhecimento à dedicação e liderança que têm sido fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da avicultura no Brasil, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) prestou uma homenagem a Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O tributo destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.

Durante um encontro festivo promovido pelo Sindiaviapar, realizado em conjunto com a cadeia produtiva paranaense, Santin se mostrou emocionado ao receber a honraria. “Foi uma surpresa, pensei que estava vindo para um jantar com amigos do setor. Receber esta homenagem do Sindiavipar e de toda a cadeia produtiva do Paraná é uma manifestação de carinho imensa, porque a avicultura do Paraná é um grande eixo de desenvolvimento da avicultura brasileira, hoje com 40% da exportação, 35% da produção. Isso me deixa muito honrado. Fico muito feliz e aumenta ainda mais a minha responsabilidade, pois acompanhei o início das atividades da ABPA e a trajetória do Francisco Turra, e junto com ele ajudei a construir esta ABPA forte”, declarou Santin.

O presidente do Sindiavipar e sócio-diretor da Globoaves, Roberto Kaefer, ressaltou a importância do trabalho de Ricardo Santin para o setor. “Fazer uma homenagem ao Ricardo Santin é reconhecer uma pessoa que trabalha muito pelo nosso setor. Este ano vamos chegar aos 5,2 milhões de toneladas de carne de frango exportadas, batendo recorde e nos consolidando como o maior exportador do mundo. A avicultura do Brasil, com mais de 36% de representatividade nacional e 42% das exportações, tem hoje 150 países comprando de nós. Isso é fruto do dinamismo e da capacidade de negociação que a ABPA, sob a liderança de Santin, tem demonstrado. O Brasil, além de oferecer um produto de qualidade superior, tem a capacidade de atender sempre às demandas do mercado global”, enalteceu.

O evento contou com a presença de líderes empresariais e figuras importantes do setor, como os presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli; da Copacol, Valter Pitol; o gerente da Divisão Industrial da C.Vale, Reni Girardi; o médico-veterinário e diretor da Mercolab, Alberto Back; além de representantes das maiores empresas de alimentos, genética, laboratórios e insumos do país.

A homenagem a Ricardo Santin ressalta a importância de sua atuação à frente da ABPA, onde ele tem sido peça-chave no crescimento e na promoção da avicultura e suinocultura brasileiras, consolidando o país como um dos maiores players no mercado mundial de proteína animal.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Notícias

Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos

Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo. 

Publicado em

em

Foto: Geraldo Bubniak

A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.

Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.

Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.

A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias

Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023. 

Publicado em

em

Foto: Rodrigo Félix Leal

As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.

De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.

Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo
IFC

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.