Empresas
Com novo modelo, empresa já conquistou 23% do mercado de genética suína
Além de ser reconhecida como a empresa que mais investe em pesquisa e desenvolvimento da genética suína (mais de 19 milhões de euros anuais), a Topigs Norsvin também se destaca pela preocupação em preservar o bem-estar dos animais.
A Topigs Norsvin começa a colher os primeiros resultados de um novo modelo de relacionamento com o mercado, que começou a ser implantado em 2013, quando o geneticista André Costa assumiu o comando da empresa no Brasil. Sedimentando parcerias firmadas ao longo de mais de 20 anos em solo brasileiro, mas também conquistando novos e importantes clientes, a genética Topigs Norsvin aumentou seu market share de 17% no início da gestão, para 23% do rebanho suinícola brasileiro em setembro deste ano.
Terceira maior Cooperativa de produção do País, com oito frigoríficos que abatem diariamente 18 mil suínos, a Cooperativa Central Aurora Alimentos com sede em Chapecó (SC) é a mais nova parceira da genética Topigs Norsvin, num portfólio de adesões recentes que inclui outros importantes players da moderna suinocultura brasileira.
“Partimos do princípio de que a missão de nossa empresa não se resume à entrega de sêmen, matrizes e genética suína de ponta. Nosso relacionamento com os diferentes pontos de contato da cadeia suinícola vai muito além da melhor genética, porque agregamos um pacote de serviços e soluções que abrangem outras diferentes demandas de nossos parceiros. É uma parceria diferente, porque não se esgota na entrega da genética. Permanece no dia a dia, gerando experiências positivas e resultados gratificantes para todos os envolvidos neste processo”, explica André Costa.
Receita para um relacionamento firme
Aos 46 anos, formado em zootecnia pela Unesp de Botucatu e mestre em genética suína pela Universidade Federal de Viçosa, André Costa acumula mais de uma década de experiência a campo na Embrapa-CNPSA e em grandes players do setor, como a inglesa JSR e a Sadia.
“Conhecer e compartilhar a rotina diária de criadores, terminadores e frigoríficos é de importância vital, quando se pretende estabelecer um relacionamento positivo e duradouro”, raciocina, André, lembrando que outro ingrediente para a receita de sucesso é poder contar com uma ótima equipe de colaboradores.
Para a linha de frente de sua gestão, escalou profissionais de competência reconhecida no mercado. A gerência financeira e controladoria está a cargo de Morgana Mansani, bacharel em Ciências Contábeis pela FAE Business School, (ex-Big Four – KPMG e PwC -antiga PriceWaterhouseCoopers). Adauto Canedo Junior, um dos mais respeitados especialistas em marketing para o agronegócio (ex-gerente nacional de vendas da linha Suínos da Merial Saúde Animal), responde pela gerencia de gerente de planejamento e marketing. A gerência técnica e de produção tem à frente o veterinário e mestre em produção animal pela UFMT, Lisandro Haupenthal, (ex- Sadia-BRF e Vanguarda do Brasil -grupo Pivetta.
“Conhecendo a realidade do campo e com o respaldo dos melhores profissionais, projetamos um modelo diferente de relacionamento com nossos parceiros”, explica André.
O que faz a diferença
“Junto com a equipe, montamos um planejamento estratégico que nos permite visualizar o caminho a ser percorrido, sempre trocando e compartilhando o máximo de informações entre todos os colaboradores e nos aproximando cada vez mais de nossos clientes, mostrando a eles que podem contar com a empresa, seus colaboradores e seus produtos para melhorar a eficiência e rentabilidade de seus negócios”, explica.
Sob esta ótica, a equipe formatou diferentes programas e processos de interação com a cadeia da suinocultura. O “Connect” é um programa que prevê diferentes níveis de participação e benefícios, entre eles, treinamentos, assessoria no gerenciamento de reprodutores, layouts de laboratório e controle de qualidade, disponibilização de software de gerenciamento e atualização em genética, assistência técnica e até mesmo a contratação de consultorias especializadas e viagens técnicas.
A Academia Topigs Norsvin é um dos benefícios previstos no Connect. Através dela e mediante senha, são disponibilizados cursos, palestras e treinamentos à distância, além de eventos presenciais e in company. “A idéia é levar até nossos parceiros, informações que na maioria das vezes ficam restritas aos centros de pesquisa, universidades, congressos e conferências nacionais e internacionais”, explica. A academia também desenvolveu métricas de avaliação e emitirá certificações, visando especialmente a formação de mão-de-obra junto às granjas.
Na linha EAD, por exemplo, já estão disponíveis palestras exclusivas com especialistas abordando temos como nutrição de suínos em crescimento e engorda, nutrição de fêmeas reprodutoras, antibióticos, imunologia e vacinologia, patologia dos suínos, entre outros.
Investimento em logística e bem-estar animal
A conquista de novos espaços no mercado brasileiro de suinocultura também se deve, segundo André Costa, a investimentos em grandes centrais de inseminação para atender a grandes criadores e centrais regionais, viabilizadas através de parcerias nos estados do RS, PR e MG. Outras duas devem ser implantadas em breve, em SC e SP. A empresa deve encerrar este ano com mais de 200 mil doses de sêmen comercializadas. “A localização estratégica reduz fretes e custo final, permeabiliza a presença de nossos produtos nos principais centros suinícolas”, diz.
Além de ser reconhecida como a empresa que mais investe em pesquisa e desenvolvimento da genética suína (mais de 19 milhões de euros anuais), a Topigs Norsvin também se destaca pela preocupação em preservar o bem-estar dos animais. Hoje, 50% da frota própria destinada ao transporte de fêmeas e reprodutores conta com equipamentos de conforto, como rampa hidráulica, bebedouros e nebulizadores. Até o final do próximo ano, todos os caminhões contarão com este conforto adicional.
Fonte: Ass. de Imprensa Topigs Norsvin

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
Empresas
Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
Empresas
Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

