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Avicultura Práticas sustentáveis e transparentes

Com metas ESG audaciosas, BRF traça caminho cada vez mais sustentável em suas operações

Com atuação em toda cadeia produtiva, a BRF estabeleceu uma gestão sustentável para promover diretrizes de atuação que reduzam perdas, promovam a inovação e gerem oportunidades que agreguem valor à marca, reconhecimento pela sociedade, clientes, consumidores e investidores.

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Arquivo OP Rural

Em 30 anos, o mundo terá em torno de dez bilhões de pessoas, um crescimento de 26%. Para atender a demanda crescente, a oferta de alimentos terá que aumentar em 50% e deste montante cerca de 70% será na oferta de proteína animal, segundo um estudo da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Mas o desafio não é só alimentar o mundo, é atender a demandas cada vez mais complexas e diversificadas, atreladas a consumidores que buscam cada vez mais uma alimentação saudável, o que tem feito com que a população esteja mais exigente, consciente e atenta às condições e origem da produção dos alimentos, e é por isso que se faz cada vez mais necessário que as empresas adotem práticas sustentáveis e transparentes junto à responsabilidade de aumentar sua produtividade com qualidade.

Neste contexto, a gigante de alimentos BRF reforça seu compromisso com a sustentabilidade ao adotar a agenda ESG, um conjunto de práticas ambientais, sociais e de governança para guiar investimentos e escolhas de consumo. Os impactos do ESG no agronegócio e a experiência da BRF na implementação de metas, desafios e oportunidades para a produção animal foram abordados pela diretora de Sustentabilidade da BRF, Mariana Modesto, durante a 3ª edição da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Ovos (Conbrasul Ovos), realizada em novembro pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), em Gramado, RS.

Com atuação em toda cadeia produtiva, desde a produção de grãos, criação de animais, produção e distribuição dos alimentos até a promoção do consumo consciente, a BRF estabeleceu uma gestão sustentável para promover diretrizes de atuação que reduzam perdas, promovam a inovação e gerem oportunidades que agreguem valor à marca, reconhecimento pela sociedade, clientes, consumidores e investidores. “Práticas sustentáveis exigem trabalho contínuo e evolução constante, no entanto, é possível ser sustentável e rentável”, frisa Mariana.

Para construir e fomentar uma cultura ESG dentro da BRF, implementando iniciativas ESG em andamento e futuras, foram criados um Comitê Executivo ESG e uma Comissão Multidisciplinar de Sustentabilidade em Finanças, acompanhada pela gestão e governança. “Somado aos trabalhos da comissão, promovemos a escuta ativa de nossos stakeholders e valorizamos a participação em instrumentos ESG de mercado aferidos por bolsas de valores, organizações independentes ou agências de ratings”, destaca.

Na política estratégica de crescimento sustentável, a BRF criou o Visão 2030, com cinco ambições e 22 compromissos, que deve levar a empresa a uma receita anual superior a R$ 100 bilhões na próxima década, período em que pretende investir mais de R$ 55 bilhões.

Plano BRF de Sustentabilidade

Os compromissos do plano BRF de Sustentabilidade englobam bem-estar animal, commodities, ciência e inovação, diversidade e comunidades e estão atreladas ao sistema de remuneração variável da companhia, que visa reduzir em 13% o indicador de consumo de água na BRF até 2025, garantir a rastreabilidade de 100% dos grãos adquiridos da Amazônia e Cerrado até 2025, promover educação para redução do desperdício de alimentos a 1,5 milhão de pessoas globalmente até 2030, atingir 30% das mulheres na alta liderança até 2025 e ter 100% das embalagens recicláveis, reutilizáveis ou biodegradáveis até 2025.

Integrando as ações da agenda ESG, a empresa estabeleceu a meta Net Zero até 2040, que tem como objetivo atuar em quatro frentes prioritárias ao longo da cadeia de valor. São elas: compra sustentável de grãos, fomento à agricultura de baixo carbono, aumento do uso energia renovável e aumento da eficiência operacional. “Acreditamos que um futuro melhor vai muito além de oferecer alimentos de qualidade. Começa na forma que trabalhamos, em todas as etapas da cadeia e operações, para que, do campo à mesa, o cuidado esteja sempre presente. E quando tratamos de sustentabilidade, damos mais um passo fundamental na nossa agenda ESG: sermos Net Zero até 2040”, ressalta Mariana.

Energia limpa e renovável

Outra iniciativa anunciada pela diretora de Sustentabilidade da BRF na Conbrasul Ovos foi a parceria com um parque de energia solar e eólica com aportes de R$ 130 milhões. “Vamos atingir 88% de energia elétrica proveniente de fontes limpas e renováveis no Brasil com potencial de redução de custos de aproximadamente R$ 1,7 bilhões nos próximos 15 anos”, exaltou, ampliando: “Firmamos um convênio com o Banco do Brasil que disponibilizará R$ 200 milhões em limites de crédito para financiar investimentos na instalação de painéis de energia solar nas granjas dos cerca de dez mil produtores integrados da BRF no Brasil”, celebrou.

Compromisso Cage-free 

Em 2017, a BRF aderiu ao compromisso do uso de ovos de galinhas livres de gaiola nos seus industrializados até 2025. Porém, esse compromisso foi antecipado em cinco anos nas operações do Brasil, com produção anual em média de 25 milhões ovos com clara desidratada, ovo integral líquido, ovo integral desidratado e gema líquida. “Neste sistema de produção, as aves possuem nutrição equilibrada, são livres de antibióticos ou hormônios, os galpões possuem áreas de repouso para os animais, com espaço adequado para a manifestação natural das galinhas”, expõe.

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Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango

Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock

Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.

O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock

Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.

Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.

O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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Avicultura

União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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