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Com mais de 30 medalhas, Paraná desponta no Mundial do Queijo

Produtos paranaenses concorreram com cerca de 1,2 mil queijos do Brasil e mais 10 países.

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Foto: Divulgaação/Faep/Senar-PR

O Paraná, que tinha ganhado duas medalhas no 1º Mundial do Queijo do Brasil em 2019, saltou para mais de 30 na segunda edição, que ocorreu entre 15 e 18 de setembro, na cidade de São Paulo. Os produtos paranaenses concorreram com cerca de 1,2 mil queijos do Brasil e mais 10 países: Suíça, França, México, Panamá, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra e País de Gales. A premiação internacional contou com apoio do Sistema Faep/Senar-PR.

“Esse reconhecimento é mais do que um prêmio. É um atestado do compromisso que os paranaenses têm para fornecer alimentos de altíssima qualidade aos consumidores do Brasil e do mundo. Esse resultado comprova que estamos agregando valor em produtos diferenciados, como os queijos, com capacidade para abrir novos mercados e gerar renda e emprego”, enfatiza Ágide Meneguette, presidente do Sistema Faep/Senar-PR.

Para a técnica do Departamento Técnico (Detec) da entidade Luciana Matsuguma, que participou do Mundial em São Paulo como jurada, a cadeia de lácteos estadual está se desenvolvendo, o que proporciona produtos de qualidade. “Estamos incentivando a participação dos produtores e indústrias paranaenses nestes eventos para que percebam a relevância de entrarem nesse mercado. Esse tipo de reconhecimento leva nossa marca para outros Estados do Brasil e também para outros países”, explica a técnica.

Seis medalhas para Paranavaí

Um dos destaques da premiação internacional foi a marca Lita, de Paranavaí, no Noroeste do Paraná. No total, seis queijos produzidos em uma propriedade de 36 hectares receberam medalhas, sendo duas de ouro, duas de prata e duas de bronze. Por enquanto, o negócio é familiar, com Talita Feuser cuidando da parte administrativa e marketing, e os pais Genecio e Deleusa na produção de leite e dos queijos em si.

O negócio começou há quatro anos, quando a família resolveu tirar do papel o sonho antigo de produzir queijos. Apesar do envolvimento com leite há mais de 20 anos, o projeto de Feuser ficou maturando, até que os pais de Talita começaram a testar receitas. “Meu pai começou a fazer queijos, com erros e acertos, até que, em 2020, resolvemos fundar a queijaria. Assistimos a muitas lives sobre queijos e fizemos um curso com mestre queijeira”, conta Talita.

Hoje, a família possui 30 animais em lactação, o que rende 300 litros de leite por dia, que são transformados em diversos tipos de queijo: cremoso intenso e suave; maturado intenso e suave; meia-cura e o gran reserva, um tipo especial com tempo diferenciado de maturação.

“Quatro anos atrás, estávamos quase desistindo do leite. Agora, temos o desejo de expandir, ampliar para 500 litros [de leite por dia] e ir aumentando a produção”, projeta Talita.

Ribeirão Claro: duas medalhas

Outra queijaria paranaense que teve destaque produz os queijos Cura Júnior (medalha de prata) e Senhor Cura (medalha de bronze), de Ribeirão Claro, no Norte Pioneiro. Há oito anos, Luiz Henrique Pedroso, dentista de formação e queijeiro recém-descoberto, comprou um sítio buscando um lugar para descansar aos fins de semana. Aos poucos, foi descobrindo o universo dos lácteos, comprou algumas vacas e entrou no ramo da bovinocultura de leite.

Com o passar do tempo, percebeu que seu produto se diferenciava em qualidade, mas não era remunerado por isso. Resolveu, então, fazer uma pergunta ao Google: “como produzir queijo?”. Depois dessa busca, foi fazendo testes e conheceu fazendas em Minas Gerais, até que o resultado chegasse a novos queijos com reconhecimento.

“Imaginei ter um sítio para ficar tranquilo, e hoje estou fascinado pelo mundo dos queijos, inclusive pela solidariedade e generosidade em dividir o conhecimento entre os colegas”, diz Pedroso. “Ficamos felizes, além da premiação, pelo reconhecimento do nosso trabalho. Temos vários queijos paranaenses premiados, que foram penalizados pela dificuldade de legalização, e agora essa realidade está mudando”, enfatiza.

Prêmio Queijos do Paraná está com inscrições abertas

Idealizado e promovido pelo Sistema FAEP/SENAR-PR, Sebrae-PR, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e Sindileite-PR, o Prêmio Queijos do Paraná, a maior premiação nacional deste gênero, é voltado tanto a queijeiros artesanais quanto à indústria. No total, são 19 categorias, para produtos à base de leite de vaca, leite de cabra, leite de ovelha, leite de búfala e uma categoria para criações, como queijos aromatizados ou condimentados. Outras 28 entidades apoiam a iniciativa.

Além de avaliar e condecorar os queijos, o prêmio também contempla uma série de ações voltadas ao desenvolvimento do setor, como a qualificação de produtores de leite, de produtores artesanais de queijo e de indústrias lácteas.

O regulamento completo está disponível em sistemafaep.org.br/premio-queijos-do-parana. As inscrições podem ser feitas até 1º de março de 2023, no mesmo site. A avaliação e premiação estão marcadas para 1º de junho de 2023.

Fonte: Ascom Faep/Senar-PR

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ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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