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Sanidade vegetal Oeste do Paraná

Com lavouras em fases reprodutivas, monitoramento da cigarrinha do milho é encerrado em Marechal Cândido Rondon; confira novo boletim 

Acompanhamento terá continuidade com a segunda fase, que consiste em avaliar a incidência de enfezamentos e do vírus da risca do milho.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A equipe do Alerta Cigarrinha divulgou, na segunda-feira (15), o Boletim Técnico nº 16 – Alerta Cigarrinha, no qual informa o fim da fase de monitoramento populacional da cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) na safrinha de milho de 2023 em Marechal Cândido Rondon, na região Oeste do Paraná. A atual fase de quantificação da incidência e severidade dos enfezamentos e da risca do milho tem ganhado intensidade, revelando informações importantes sobre o cenário atual. Em recentes avaliações, constatou-se que 45,6% das últimas armadilhas analisadas em cada ponto apresentaram mais de 100 cigarrinhas, indicando uma presença significativa desses insetos nas áreas

Além disso, destaca-se que todas as lavouras monitoradas encontram-se nas fases reprodutivas, o que acrescenta uma preocupação adicional aos produtores. O momento de reprodução das plantas é particularmente crítico, pois qualquer dano causado por doenças ou pragas pode resultar em perdas significativas na produtividade.

O período de avaliação mais recente ocorreu de 02 a 08 de maio, onde somente uma armadilha ainda estava em funcionamento. Com isso, este boletim técnico marca o encerramento da série de avaliações, já que todos os 68 pontos de monitoramento foram concluídos. Vale ressaltar que todas as lavouras monitoradas (100%) estão atualmente nas fases reprodutivas.

Durante esta semana, foi registrado um total de 33 cigarrinhas em uma armadilha localizada no Distrito de São Roque, dessa forma não é possível estabelecer uma média para o município de Marechal Cândido Rondon. Para fechar essa série de boletins, a equipe do Alerta Cigarrinha apresenta o mapa (Figura 1) com o último valor contabilizado em cada ponto, que ocorreu no período de 17 de abril a 08 de maio, considerando-se o mapa final da população de cigarrinhas no período de avaliação da safrinha 2023.

A aplicação de inseticida também já está finalizada nas lavouras monitoradas devido ao estágio avançado da cultura, sendo o panorama geral da aplicação em 58 propriedades monitoradas (propriedades com informação de aplicação) visualizado na Figura 2.

No que diz respeito às lavouras monitoradas, observou-se a seguinte distribuição em relação ao manejo de pragas: 1,7% realizaram apenas uma aplicação, 6,9% fizeram duas aplicações, 15,5% realizaram três aplicações, 32,8% fizeram quatro aplicações, 8,6% fizeram cinco aplicações, 22,4% fizeram seis aplicações, 3,4% fizeram sete aplicações e 5,2% já realizaram oito aplicações de inseticidas para o controle de pragas.

Além disso, alguns produtores optaram pelo uso de controle biológico, sendo que 22,4% realizaram pelo menos uma aplicação de produtos biológicos à base de fungos entomopatogênicos.

Quanto à população de cigarrinhas, ao considerar o mapa final (Figura 1), é possível observar a distribuição final do número de armadilhas por faixas de cores (Figura 3). Nesse sentido, constata-se que 1,5% das armadilhas apresentaram até cinco cigarrinhas, 2,9% registraram entre seis e 20 cigarrinhas, 17,6% tiveram entre 21 e 50 cigarrinhas, 32% apresentaram entre 51 e 100 cigarrinhas, 25% tiveram entre 101 e 200 cigarrinhas, 13,2% registraram entre 201 e 400 cigarrinhas, e 7,4% apresentaram mais de 400 cigarrinhas.

É importante destacar que, considerando apenas as armadilhas com mais de 100 cigarrinhas (soma dos três últimos estratos), elas representam 45,6% do total das armadilhas avaliadas.

Durante o período de 16 de janeiro a 20 de março, foram coletadas amostras de cigarrinhas nas armadilhas que registraram o maior número desses insetos em cada região de monitoramento. O objetivo dessas coletas foi analisar a presença de contaminação pelos molicutes Candidatus Phytoplasma asteris e Spiroplasma kunkelii, bem como pelo vírus da risca do milho (Maize Rayado Fino Virus – MRFV).

No entanto, neste boletim, serão apresentados apenas os dados das últimas seis semanas, que podem ser conferidos  na Tabela 1 do Boletim Técnico nº 16 – Alerta Cigarrinha. Para consultar os resultados de infectividade das cigarrinhas coletadas em armadilhas anteriores, recomenda-se acessar as edições anteriores do Boletim Técnico – Alerta Cigarrinha, que podem ser conferidos no ícone Alerta Cigarrinha no site www.opresenterural.com.br.

Na décima sexta semana de avaliação da flutuação populacional de cigarrinhas no milho, concluíram-se as contagens de cigarrinhas. Neste momento, todas as propriedades monitoradas estão nas fases reprodutivas e não são mais registrados danos causados pela inoculação de molicutes, ou seja, se as plantas não foram contaminadas pelos patógenos o risco de perda de produtividade nessas fases é baixo.

Evolução média da flutuação populacional

Para realizar uma breve análise das últimas 15 semanas, a Figura 4 mostra a evolução média da flutuação populacional da cigarrinha do milho, medida através de armadilhas adesivas amarelas, no município de Marechal Cândido Rondon durante o período de 16 de janeiro a 02 de maio de 2023. Além disso, são apresentados os dados médios semanais de precipitação, temperatura e umidade relativa do ar.

É importante destacar novamente o efeito de redução da população de cigarrinhas durante o aumento da precipitação no período de 06 a 26 de fevereiro, bem como o crescimento populacional exponencial após a diminuição das chuvas, evidenciando a influência das condições ambientais no surgimento do complexo de enfezamentos e nos danos consequentes na produção do milho safrinha.

2ª fase de monitoramento

Embora a coleta de dados sobre a flutuação populacional da cigarrinha do milho tenha sido concluída, a segunda fase do monitoramento já está em andamento e continuará nos próximos 45 dias. Nessa etapa, as visitas às propriedades serão intensificadas à medida que as lavouras atingem o estágio R5 (grão dentado), a fim de quantificar a ocorrência de enfezamentos e do vírus da risca do milho. Cada propriedade receberá a visita de fitopatologistas para realizar essa atividade, e os diagnósticos serão repassados ao engenheiro agrônomo responsável.

Além disso, é importante ressaltar que o trabalho de monitoramento não se encerra com o fim das contagens de cigarrinhas. Existem fases subsequentes nas quais serão coletados dados sobre a incidência de enfezamentos e a produtividade das lavouras. Esses valores serão fundamentais para a elaboração do Informe Fitossanitário para a cultura do milho safrinha, que será disponibilizado no mês de setembro de 2023.

Acompanhamento do Alerta Cigarrinha

O jornal O Presente Rural estabeleceu uma parceria com a equipe do Projeto Alerta Cigarrinha, sendo o veículo oficial de mídia responsável pela divulgação dos boletins técnicos.

Para acompanhar os resultados e informações do último monitoramento clique no Boletim Técnico nº 16 – Alerta Cigarrinha.

Fonte: Com informações da Ulsa/Adapar

Alerta Cigarrinha

Adapar apresenta relatório final do Projeto Alerta Cigarrinha

A integração de práticas como o cultivo antecipado e a aplicação estratégica de inseticidas durante o período crítico tem se mostrado como a chave para o sucesso na manutenção da saúde das plantações e na garantia de colheitas robustas em meio a essa complexa realidade agrícola.

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O Projeto Alerta Cigarrinha é uma rede de monitoramento da cigarrinha do milho composta por 68 pontos de monitoramento distribuídos estrategicamente em sete regiões (Distritos) do município de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, com objetivo de monitorar a flutuação populacional das cigarrinhas do milho e sua infectividade antes e durante o cultivo do milho safrinha 2023. A iniciativa é endossada pelos setores representativos da agricultura e executado pelas instituições de fomento à pesquisa e ensino superior, pelas instituições públicas e privadas ligadas a assistência técnica agrícola e da defesa agropecuária.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A iniciativa desenvolvida pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), com apoio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná) e da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), contou com a participação de 66 produtores rurais da região, que abriram suas propriedades para a execução do projeto. Esse engajamento demonstra a importância atribuída pelos agricultores ao monitoramento e controle da cigarrinha do milho, uma praga que pode causar prejuízos significativos nas lavouras.

Na vasta extensão da região Oeste do Paraná, a presença da cigarrinha do milho tem se destacado como um desafio constante para os agricultores, especialmente durante o período de safra de soja. O monitoramento contínuo revela uma elevada população desses insetos, exigindo medidas rigorosas para garantir a saúde das plantações e a maximização da produtividade.

Ao longo do processo de monitoramento, ficou evidente a necessidade de manutenção do controle químico para combater a cigarrinha do milho. Mesmo no início da janela de semeadura, a população média permaneceu em níveis relativamente baixos até 15 de fevereiro. Contudo, a partir desse ponto, observou-se um aumento exponencial, demandando ação imediata por parte dos agricultores.

Uma estratégia eficaz que emergiu durante a análise dos dados foi o cultivo antecipado, realizado até meados de fevereiro. Essa prática revelou-se crucial para

Fotos: Divulgação/Adapar

mitigar a incidência e severidade dos enfezamentos, resultando em menor ocorrência de danos e, consequentemente, em uma maior produtividade. O timing preciso da semeadura parece ser um fator-chave na gestão dessa praga, conferindo aos agricultores uma vantagem na busca por colheitas mais saudáveis e abundantes.

Destaca-se ainda a importância da aplicação de inseticidas durante o período crítico, compreendido entre as fases VE (emergência) e V8 (oito folhas). Essa prática se revelou fundamental para a manutenção da baixa incidência e severidade dos enfezamentos, contribuindo diretamente para altas produtividades. O manejo integrado, combinando a utilização de inseticidas no momento certo com práticas culturais adequadas, emerge como uma abordagem eficiente na luta contra a cigarrinha do milho.

Em suma, os desafios impostos pela cigarrinha do milho na região Oeste do Paraná demandam uma abordagem abrangente e proativa. A integração de práticas como o cultivo antecipado e a aplicação estratégica de inseticidas durante o período crítico tem se mostrado como a chave para o sucesso na manutenção da saúde das plantações e na garantia de colheitas robustas em meio a essa complexa realidade agrícola.

Confira aqui os resultados finais do Projeto Alerta Cigarrinha.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias Em Marechal Cândido Rondon (PR)

Nova legislação sobre milho voluntário e resultados do Projeto Alerta Cigarrinha serão apresentados amanhã pela Adapar

Evento terá início às 13h30 no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar). Inscrições são gratuitas e podem ser feitas online. A reunião técnica também será transmitida ao vivo.

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Os resultados dos trabalhos de monitoramento das 68 armadilhas, instaladas antes da semeadura do milho safrinha 2023 nos seis distritos e na sede de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, e substituídas semanalmente até a fase reprodutiva da cultura, serão apresentados nesta terça-feira (05), a partir das 13h30, em Reunião Técnica do Projeto Alerta Cigarrinha, promovida pela Regional da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar).

Durante cinco meses foram monitoradas a quantidade de cigarrinhas do milho capturadas em cada armadilhas, analisadas sua infectividade para verificar a presença da doença nos insetos, coletados dados climáticos como precipitação pluviométrica, temperatura, umidade do ar; e manejos e ações realizados pelos agricultores na lavoura como a época de semeadura, adubações, híbridos cultivados, tratamentos fitossanitários entre outros.

“O evento técnico pretende apresentar todos os resultados produzidos por este trabalho para auxiliar a assistência técnica e agricultores da região nas tomadas de decisões no campo e reduzir os danos na produtividade ocasionados pelos enfezamentos do milho”, afirma o fiscal agropecuário da Adapar e um dos integrantes do projeto, Anderson Lemiska.

No período reprodutivo da cultura, o setor de Fitopatologia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) realizou a análise fitossanitária para levantamentos de incidências e severidade da doença em cada lavoura monitorada e o trabalho de campo foi finalizado com a coleta das informações de produtividade.

Eliminação do milho voluntário

Além dos resultados alcançados com o Projeto Alerta Cigarrinha, o evento ainda terá uma palestra da Adapar sobre a nova legislação da obrigatoriedade de eliminação do milho voluntário nas áreas agrícolas do Paraná, que entrou em vigor neste ano e os agricultores precisam ficar atentos a norma.

Inscrição

Para participar de reunião, os interessados devem se inscrever clicando aqui ou podem acompanhar a transmissão do evento pelo canal do YouTube do Sindicato Rural Patronal de Marechal Cândido Rondon. “O acesso é gratuito ao evento. Estamos pedindo para que os interessados façam sua inscrição prévia devido a capacidade de acomodação”, ressalta Lemiska.

 

Fonte: Com assessoria
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Notícias Em Marechal Cândido Rondon (PR)

Resultados do projeto Alerta Cigarrinha serão apresentados em Reunião Técnica na próxima semana 

Evento será realizado em formato híbrido, podendo o público participar, mediante inscrição, de forma presencial ou acompanhar a transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Sindicato Rural Patronal de Marechal Cândido Rondon.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os resultados da Rede de Monitoramento do Projeto Alerta Cigarrinha serão apresentados em Reunião Técnica, na próxima terça-feira (05), na Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar). Para participar do evento faça sua inscrição aqui. O Jornal O Presente Rural foi parceiro do projeto, sendo o canal oficial de divulgação dos resultados de cada levantamento.

A equipe do Projeto iniciou os trabalhos de monitoramento com a instalação de 68 armadilhas antes da semeadura do milho safrinha 2023, as quais foram distribuídas em sete regiões em Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, e substituídas semanalmente até a fase reprodutiva da cultura.

Neste período foram monitoradas a quantidade de cigarrinhas do milho capturadas em cada armadilhas, analisadas sua infectividade para verificar a presença da doença nos insetos, coletados dados climáticos como precipitação pluviométrica, temperatura, umidade do ar, além de levantamento dos períodos de semeaduras, manejos utilizados pelos agricultores (adubações, híbridos cultivados, tratamentos fitossanitários), entre outros.

No período reprodutivo da cultura, o setor de fitopatologia da Unioeste, campus de Marechal Rondon, realizou a análise fitossanitária para levantamentos de incidências e severidade da doença em cada lavoura monitorada e finalizando com a coleta das informações de produtividade em cada área. “Durante o evento técnico serão apresentados todos os resultados produzidos por este trabalho, desde o monitoramento das cigarrinhas até os dados de produtividade para auxiliar a assistência técnica e agricultores da região nas tomadas de decisões no campo e reduzir os danos na produtividade ocasionados pelos enfezamentos do milho”, expõe o fiscal agropecuário da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e um dos integrantes do projeto, Anderson Lemiska.

A reunião será realizada em formato híbrido, podendo o público participar, mediante inscrição, de forma presencial ou acompanhar a transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Sindicato Rural Patronal de Marechal Cândido Rondon.

Confira a programação da Reunião Técnica 

 

 

Fonte: O Presente Rural
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