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Com investimento de mais R$ 40 milhões, Topigs Norsvin inaugura Inovare Núcleo Genético, em Lages (SC)

Granja núcleo terá capacidade para alojar mais de mil bisavós; foco é mostrar ao mundo que o Brasil pode ser referência na produção e exportação de genética suína

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Granja núcleo terá capacidade para alojar mais de mil bisavós - Divulgação

A Topigs Norsvin, empresa especializada em genética suína, inaugurou, no dia 11 de dezembro, o Inovare Núcleo Genético, em Lages (SC), na Fazenda Escurinho, Coxilha Rica. A empresa investiu mais de R$ 40 milhões no empreendimento, com capacidade de alojamento de mais de mil bisavós de alto valor genético e que tem o mesmo formato da Granja Innova, no Canadá, garantindo o alto padrão das operações da companhia.

O investimento no Brasil expande a capacidade de produção da empresa para dar suporte ao seu crescimento de mercado, acelerar o progresso genético de suas linhas e atender as exigências atuais e futuras da Topigs Norsvin em todo o mundo. Com este plantel será possível diminuir ainda mais o lag genético do mercado brasileiro em comparação ao hemisfério norte.

“Somos uma empresa formada por uma cooperativa holandesa e uma norueguesa, e nosso objetivo é investir em melhorias para a cadeia suinícola, adotando tudo o que há de mais tecnológico em genética suína disponível no mercado. Por isso, seguimos realizando grandes investimentos em todo o mundo”, pontua o diretor de Negócios e Marketing da Topigs Norsvin, Adauto Canedo.

Entre os investimentos mais recentes se destacam a inauguração da Granja Núcleo no Canadá no final de 2022; agora no Brasil, o Inovare Núcleo Genético, e para 2024 a nova Central de Testes de machos, Delta Noruega.

Inovare Núcleo Genético

O projeto Inovare Núcleo Genético foi construído dentro de uma área de 100 hectares e deve ocupar 10% desse espaço, localizado em uma região de reflorestamento entre as cidades de Lages e Capão Alto (SC).

Entre a concepção do projeto e sua completa execução foram dois anos para a construção do Núcleo de Lages. O empreendimento atenderá ao crescimento da demanda no Brasil, que atualmente é um dos cinco principais mercados da companhia no mundo, com um share de 34%, além de ser um dos maiores exportadores de genética suína para a América Latina. Com este investimento, o País estará na vanguarda de projetos de pesquisa e desenvolvimento, produção e exportação de material genético de alta qualidade.

André Costa, diretor regional América Central e do Sul da Topigs Norsvin.

O diretor regional América Central e do Sul da Topigs Norsvin, André Costa, explica que o investimento integra uma série de ações da empresa no mercado brasileiro nos últimos cinco anos, e que tem como base o planejamento estratégico global da Topigs Norsvin, principalmente para o Brasil e demais países da América do Sul, América Central e Caribe. Foram investidos na base do planejamento estratégico da empresa mais de R$ 60 milhões no Brasil nesse período.

Ainda, segundo o diretor, o Brasil foi classificado dentro do planejamento estratégico global da Topigs Norsvin como mercado-chave junto com outros quatro países: Estados Unidos, Espanha e China. Foi em função desse olhar da matriz para o mercado nacional que os investimentos foram realizados na região, tendo como objetivo consolidar a Topigs Norsvin como líder no mercado de genética suína no Brasil, já nos próximos cinco anos, tanto na linha de fêmeas quanto de machos terminadores.

“Desde 2019 estamos nos preparando e realizando grandes investimentos, como a Estação Quarentenária de Cananéia (SP), onde está localizado o quarentenário oficial para importação de material genético. Investimos também na Central de Produção de Sêmen para que pudéssemos disseminar esse material de forma rápida e mais eficiente possível, além da importação de animais de alto valor genético, tanto do Canadá quanto da Noruega”, declara Costa.

O diretor Geral da Topigs Norsvin Noruega, Olav Eik-Nes, afirma estar muito orgulhoso do projeto e em tudo que será conquistado a partir da inauguração. Segundo ele, cerca de 160 milhões de suínos abatidos no mundo tem a genética Topigs Norsvin e que a companhia investe todos os anos cerca de 30 milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento, sempre pensando na implementação de produtos que sejam competitivos.

“Somos únicos no que fazemos, pois investimos em pesquisa mais do que nosso lucro bruto (EBITDA), o mesmo nos investimentos de CapEX (Capital Expenditure). Com isso buscamos que nosso progresso genético e criação de valor sejam superiores, sempre com um olhar para as necessidades e demandas dos nossos clientes. Exatamente por isso nossas vendas vão crescendo nos mercados em expansão e que se tornam cada dia mais importantes na produção de suínos, do mesmo modo que se mantém estáveis onde a suinocultura tem sido reduzida”, destaca Olav Eik-Nes.

Brasil como plataforma de exportação genética

Agora, a empresa inaugura o Inovare Núcleo Genético como forma de ampliar a capacidade de produção no Brasil a fim de atender o crescimento de mercado previsto para os próximos anos. “Porém, por trás desse objetivo, esperamos transformar o Brasil na principal plataforma de exportação de genética para os países das Américas Central e Sul e do Caribe”, frisa Costa.

O Brasil possui acordos sanitários com grande parte dos países dessas regiões, com exceção do Peru e Equador. Dessa forma, o Inovare Núcleo Genético se torna uma base de exportação. Atualmente já existe uma exportação bastante expressiva para a Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Com o Inovare será possível expandir para os demais países, como Chile, Colômbia e Venezuela.

Quando estiver em plena operação, a empresa espera crescer pelo menos um ponto percentual a cada ano nos próximos cinco anos, consolidando a liderança no mercado brasileiro de genética suína, posto que ocupa há alguns anos.

Inovare Núcleo Genético

O diretor de Produção e Logística e líder do projeto, Leocir Macagnam, conta que o projeto do núcleo genético foi desenhado para atender as necessidades de crescimento e expansão da companhia no Brasil. Ele foi pensado para atender, em primeiro lugar, todas as demandas do programa de melhoramento genético, com as mesmas condições oferecidas aos melhores núcleos genéticos da Topigs Norsvin no mundo, como os do Canadá e Noruega.

Ainda, segundo Macagnam, essa é um núcleo genético desenhado considerando “tempos e tarefas”, por isso possui um layout que proporciona a funcionários e animais o menor deslocamento possível entre as fases de produção e a realização das tarefas de rotina. O modelo construtivo da granja foi concebido com controle de ambiência, controle informatizado do consumo de ração individual em diversas fases, adequada densidade de alojamento dos animais e gestação em grupos de forma a atender todas as normas vigentes de bem-estar animal presentes na legislação brasileira. O elevado nível tecnológico e sanitário da granja proporciona aos animais as melhores condições para expressar todo o seu potencial genético nos processos de testagem e seleção.

O Inovare Núcleo Genético conta ainda com um laboratório concebido para utilizar a tecnologia de transferência de embriões, que está em desenvolvimento na Topigs Norsvin e sua estrutura está preparada para receber embriões importados e potencializar o aproveitamento dos melhores genótipos presentes nos plantéis de melhoramento genético da empresa.

“Este projeto é uma grande conquista da Topigs Norsvin no Brasil, de forma que todas as equipes, dos diversos segmentos da empresa contribuíram desde a concepção até a conclusão deste empreendimento”, acrescenta o diretor de Produção e Logística e líder do projeto, Leocir Macagnam.

Biosseguridade: a ferramenta de garantia de longevidade

Macagnam destaca o cuidado com as questões sanitárias. “Contamos com o apoio de Lages e da cidade vizinha, Capão Alto, para que fossem estabelecidas leis que não permitem a instalação de granjas comerciais em um raio de 10 quilômetros do Inovare Núcleo Genético, aumentando substancialmente a proteção sanitária ao plantel alojado”, conta.

Na execução do projeto, a empresa atendeu a todos os requisitos de biosseguridade exigidos para a implantação de novas Granjas Núcleo, Unidades de Distribuição de Genes (UDG) e Granjas Multiplicadoras, buscando fortalecer os programas globais de biosseguridade e atender ao padrão global de monitoramento SPF (Specific Pathogen Free). Além disso, atendeu aos critérios de distância de tráfego de suínos em rodovias, raio com ausência de suínos, densidade de suínos, distância de frigoríficos, depósitos de lixo e aglomeração de animais.

Topigs Norsvin: o futuro começa agora

Para o próximo ano, a empresa segue em busca do crescimento contínuo e consolidação dos seus produtos, segmentando, direcionando e priorizando os atuais mercados e a China.

“A Topigs Norsvin vem passando por período de crescimento substancial em todos os mercados onde atua. Os novos núcleos no Brasil e no Canadá nasceram do planejamento estratégico de expansão da Topigs Norsvin Internacional, que conta também com a ampliação da base de produção nos núcleos principais, como Canadá e Noruega. Além disso, estamos investindo em uma nova estação de avaliação de machos, Delta Noruega, com inauguração prevista para 2024”, detalha André Costa.

“Tanto os investimentos no Canadá quanto no Brasil buscam expandir a capacidade de produção da empresa para atender o seu crescimento de mercado, acelerar o progresso genético de nossas linhas e atender as exigências atuais e futuras de nossos clientes em todo o mundo”, relata Costa. “O Inovare Núcleo Genético faz parte da estratégia do programa genético Topigs Norsvin, focando em uma seleção equilibrada, buscando atender as diferentes demandas do mercado, sejam dos produtores, frigoríficos ou da sociedade quanto a uma produção animal eficiente, rentável e sustentável”, diz. “Queremos ser sempre reconhecidos como a empresa de genética suína que por meio dos seus produtos, colaboradores e parceiros está sempre com foco no cliente buscando trazer soluções inovadoras para o seu negócio”, conclui Costa.

Colaboradores, clientes e autoridades participaram da solenidade de inauguração.

Fonte: Ass. de Imprensa
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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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