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Com investimento de mais de R$ 15 milhões, Agronutri inaugura parque industrial em Quatro Barras, no Paraná

Indústria paranaense de nutrição animal tem como objetivo atingir 20% de participação de mercado nos próximos três anos

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Com 58.650 metros quadrados de área, 7.200 metros quadrados construídos, a Agronutri, indústria paranaense do setor de nutrição animal, inaugura ainda em outubro seu parque industrial, com um investimento de R$15 milhões.A unidade conta com tecnologia de ponta, automação e rastreabilidade no segmento de nutrição animal, com foco em alta produtividade. Localizada em Quatro Barras, Paraná, a indústria produzirá e comercializará produtos formulados pelo grupo espanhol Farm Faes, além de produção própria e para terceiros. Ainda conta com outros serviços como Make to Stock (MTS), fabricação para estoque; Assemble to Order (ATO), montagem sob encomenda; Make to Order (MTO), fabricação sob encomenda; e Engineer to Order (ETO), engenharia sob encomenda, criando uma gama de soluções para seus clientes, tudo devidamente registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A produção está estimada em 35 mil toneladas/ano de premix, núcleo vitamínico e concentrados.

Diretor da Agronutri, Fábio Ebrahim

A indústria está acompanhada de investimentos em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, com soluções inovadoras. A inauguração do parque fabril é mais um passo do projeto que iniciado a dois anos no Brasil, “De lá pra cá, realizamos testes de campo e desenvolvimento de mercado, com isso registramos mais de 20 produtos, entre aditivos e nutracêuticos, dos quais vão fazer mais de 100 fórmulas, que serão reproduzidas em nossa indústria.” afirma o diretor da Agronutri, Fábio Ebrahim.

A parceria com a empresa espanhola Farm Faes foca no mercado de suínos, pois esse segmento demanda o maior número de pesquisas e desenvolvimento em escala mundial, trazendo toda a tecnologia do grupo para o Brasil. “Produzimos mais de 100 fórmulas diferentes, abrangendo várias fases de desenvolvimento dos leitões. Essas soluções nutricionais visam enfrentar quaisquer desafios nos próximos anos, principalmente contribuindo para o manejo nas granjas sem o uso de antibióticos ou fármacos tradicionalmente empregados”. Ebrahim reforça que as fórmulas atendem às exigências do mercado europeu e os padrões globais. Dessa forma, os suinocultores brasileiros poderão competir de igual para igual com produtores de todo o mundo.

Nutrição de Precisão

A busca por maneiras de otimizar a nutrição dos animais, a fim de garantir o melhor desempenho produtivo e reduzir os custos com alimentação, é uma constante no mercado de nutrição animal. O desenvolvimento de rações balanceadas e o uso de tecnologias que melhorem a conversão alimentar e a digestibilidade dos nutrientes são algumas das estratégias utilizadas para maximizar a eficiência alimentar e, consequentemente, reduzir os custos “A indústria de nutrição animal tem alcançado avanços significativos nos últimos anos, fruto de contínuos investimentos em pesquisas e avanços tecnológicos. Adaptar-se às demandas em constante mudança é essencial para oferecer soluções adequadas a cada necessidade”, explica o diretor.

Com avanços em vários segmentos, a tecnologia também alcança o agronegócio, promovendo mudanças importantes na produção animal. Um exemplo disso é a Nutrição de Precisão na suinocultura, que torna a alimentação de suínos mais eficaz. Esse conceito utiliza o poder da tecnologia para prescrever dietas, fornecendo nutrientes na qualidade e quantidade exatas que o organismo precisa para manter o animal saudável e produtivo.

Segundo um estudo desenvolvido pela Automated Intelligent Precision Feeder System, estima-se que o crescimento na nutrição de precisão pode resultar em uma redução de até 8% dos custos ligados à alimentação de suínos, além de uma diminuição de 40% na excreção de nitrogênio e fósforo, bem como uma redução de 6% nas emissões de gases de efeito estufa.

A empresa espanhola Farm Faes já trabalha com esta tecnologia há anos, e a parceria com a paranaense Agronutri, traz essa inovação para o mercado brasileiro. A fabricante trouxe núcleos vitamínicos e fórmulas especialmente elaboradas para leitões em suas fases iniciais de desenvolvimento. Com isso, os criadores de suínos brasileiros passam a contar com produtos inovadores, elaborados com ingredientes naturais, bioativos e livres de fármacos, que atendem às exigências do mercado europeu há alguns anos.

Fonte: Ass. de Imprensa
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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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