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Com drones e coleira tech de vacas, alunos da rede estadual levaram projetos ao Show Rural

Os trabalhos, exibidos em formato de painéis, foram realizados pelos próprios alunos dos colégios agrícolas da rede estadual. Seis estudantes foram escolhidos entre milhares de alunos para demonstrar como absorveram o conteúdo voltado para a inovação tecnológica e a sustentabilidade.

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Boas práticas e uso da tecnologia por alunos viram vitrine no espaço da Seed no Show Rural - Fotos: Anderson Batista/Seed-PR

No espaço destinado à Secretaria de Estado da Educação (Seed/PR) no estande do Sindicato Rural de Cascavel, no Show Rural Coopavel, seis estudantes de 16 anos, em média, de colégios agrícolas de regiões distintas do Paraná, apresentaram projetos desenvolvidos ao longo do curso. Eles foram escolhidos entre milhares de alunos para demonstrar como absorveram o conteúdo voltado para a inovação tecnológica e a sustentabilidade.

Stefany Volgai e Renan Zonatto explicaram ao público todos os detalhes e funcionalidades dos drones de pulverização

Os trabalhos, exibidos em formato de painéis, foram realizados pelos próprios alunos com soluções para a agricultura de precisão como drones de pulverização, monitoramento de gado de leite com microchips e recomposição de matas nativas.

Destaques na Prova Paraná Agro e em sala de aula, Stefany Volgai e Renan Zonatto, do Centro Estadual de Educação Profissional Assis Brasil, de Clevelândia (no Sudoeste), explicaram ao público todos os detalhes e funcionalidades dos drones de pulverização (um deles em exposição no espaço), capazes de fotografar, mapear e depositar defensivos agrícolas ou fungicidas em áreas pré-determinadas.

“Uma das vantagens do drone de pulverização está no tempo propício para aplicação de um produto. Quando o solo está muito encharcado, dizemos que ele está acima da capacidade. Não é possível entrar na lavoura e fazer uma operação agrícola. Esse é o momento para fazer a aplicação do produto e o drone nos direciona com essas informações, inclusive da área específica”, explica Stefany. “Como conhecemos bem as funções do equipamento e entendemos as partes teóricas e práticas, explicamos tudo a quem tem curiosidade com a tecnologia”, arremata Renan.

Tecnologia a favor da produtividade

Igor Bonfim e Odair Trautenmuller demonstraram as funcionalidades da coleira de monitoramento de vacas

Com a coleira de monitoramento de vacas, utilizada no Centro Estadual de Educação Profissional Olegário Macedo de Castro, região dos Campos Gerais, Igor Henrique Rodrigues Bonfim e Odair Rodrigo Trautenmuller, demonstraram aos visitantes do espaço da Seed que o equipamento auxilia o produtor rural em seu dia a dia. “O equipamento traz informações sobre o rebanho bovino, especialmente as vacas. Mostra quatro itens: ofegação, ruminação, ócio e atividade do animal. Se a vaca entra em cio, o colar indica para o aplicativo (parte do equipamento) o melhor horário e jeito para inseminá-la e até qual o melhor sêmen”, diz Bonfim.

Foi o fabricante que forneceu o equipamento ao colégio a um preço mais em conta e são os estudantes, que também atuam na fazenda-escola da Unidade Didática Produtiva (UDP), que monitoram as 54 vacas da propriedade. “É a primeira vez na história que a gente vem para a feira. Tem sido muito gratificante ver os nossos alunos mais tímidos no primeiro dia e agora no final já se soltando, apresentando o projeto em detalhes”, observa Hélio Rentz, diretor da UDP do colégio.

Mata adentro

Hoje no 3º ano do curso de técnico agrícola no Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola Getúlio Vargas, em Palmeira, também nos Campos Gerais, Carolini Ribas Toneti e Franciele Kuczer tocam um projeto de restauração florestal em uma plantação de eucalipto e de algumas árvores nativas dentro da fazenda-escola. “Fizemos o corte dessas árvores de eucalipto e plantamos novas mudas de árvores nativas do bioma da Mata Atlântica. Elas estão se desenvolvendo bem e observamos que há  um índice satisfatório da biodiversidade”, explica Carolini.

Franciele Kuczer destaca a parceria da escola com uma empresa, que tem a intenção de aumentar a biodiversidade dentro do colégio, entre outros objetivos. “A finalidade do trabalho é ainda proteger as árvores dos inimigos naturais, como pragas e insetos, e reduzir o uso de defensivos agrícolas. Uma nova oportunidade para contribuir com a preservação ambiental”, enfatiza.

Participação na feira

Quando não estão repetindo aos visitantes o significado e a importância dos projetos, os jovens estudantes circulam pela feira, assistem a palestras, se familiarizam com as novidades e já fazem planos. “Quero voltar sempre, porque vou levar para a vida essa experiência”, afirma Odair, que quer ser veterinário. Henrique quer seguir carreira como zootecnista. “Estar aqui é uma experiência única que jamais poderia imaginar e que não vou esquecer”.

“Para a gente, que tem 16 anos e vem de um município pequeno, é a realização de um sonho poder participar desse momento”, arrisca Carolini, futura engenheira agrônoma.

Fonte: AEN-PR

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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