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Com certificação halal, Paraná vai aumentar negócios e turismo com muçulmanos

O Estado é o maior exportador de proteína halal do Brasil, considerando o embarque conjunto de derivados de aves e bovinos

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior se reuniu nesta terça-feira (12), em Dubai, com representantes da Cdial Halal, certificadora que atua na América Latina credenciada pelos principais órgãos oficiais dos Emirados Árabes Unidos e do Golfo Pérsico, referência global em certificação halal. O encontro é resultado de uma articulação da Invest Paraná e da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB).

Essa empresa tem como missão oferecer ao consumidor muçulmano produtos e serviços com certificação halal, que respeitam as tradições do Islã. É um selo que abrange o mercado de alimentos, mas também fármacos/cosméticos, turismo, vestuário, entre outros. A certificação é reconhecida em mais de 150 países e o mercado movimenta quase US$ 3 trilhões por ano.

O Paraná tem uma das maiores expertises do Brasil no sistema, com apoio da Cdial. Atualmente, segundo o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), são 31 plantas habilitadas para abate de frango com o método produtivo que respeita as crenças do consumidor muçulmano.

O Estado é o maior exportador de proteína halal do Brasil, considerando o embarque conjunto de derivados de aves e bovinos. Apenas para o mundo árabe, as empresas paranaenses exportaram entre janeiro e setembro deste ano US$ 618,1 milhões.

O governador reiterou que o Paraná é o maior produtor de frangos do País e está recebendo investimento bilionários da iniciativa privada nesse setor. “Nós tínhamos uma meta de atrair US$ 8 bilhões em quatro anos. Até agora, já computamos US$ 16 bilhões de novos investimentos. No mercado de alimentos, o Estado tem qualidade sanitária reconhecida internacionalmente, capacidade para produzir conforme as exigências do mundo árabe e um sistema cooperativista articulado para encontrar novos mercados”, disse Ratinho Junior.

Segundo Ali Ahmad Saifi, sócio-administrador da Cdial, com a articulação da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira e o histórico do Paraná na cadeia de alimentos, o objetivo da aproximação é desenvolver parcerias em outras atividades econômicas. Dentre os produtos que recebem a certificação, o setor com maior movimento de receita é o de alimentos e bebidas, responsável por 58% do faturamento global, mas vestuário, chocolates, produtos de padarias e refeições congeladas estão ganhando mais espaço.

“O Brasil é exemplo de bem-estar animal e atua de forma adequada na produção halal. Fazendo uma analogia com o futebol, em proteína animal, o Brasil tem a melhor seleção e o Paraná é o melhor jogador desse time”, afirmou Saifi.

TURISMO

No encontro também foi assinado um protocolo de intenções entre a Cdial, a CCAB e a Prefeitura de Foz do Iguaçu para viabilizar a capacitação de estabelecimentos turísticos da cidade em serviços halal, voltados às tradições da cultura muçulmana. A ideia é que o município seja um polo atrativo para os países árabes e uma das primeiras cidades do Brasil com serviços preparados para esse público.

“Foz do Iguaçu tem uma das maiores comunidades árabes do Brasil e é um dos destinos turísticos mais importantes do País. Queremos atrair cada vez mais turistas estrangeiros ao Paraná e a Cdial vai ajudar a prefeitura na certificação. Essa promoção internacional ajudará o Paraná a ser cada vez mais reconhecido como destino sustentável, dinâmico e inovador”, disse Ratinho Junior.

HALAL

A certificação halal atesta a qualidade da produção, da confiabilidade, da rastreabilidade e do cumprimento dos requisitos de segurança em todo o seu processo. Abrange desde a matéria-prima ao processo de higienização, rastreabilidade, armazenagem e transporte, no caso de produtos.

Pode ser aplicada a qualquer categoria de empresa, inclusive serviços de alimentação (hotéis e restaurantes), transporte, indústria têxtil, química e bioquímica, embalagens, produtos de longa vida, dentre outros.

Com a certificação, as empresas paranaenses poderão começar a explorar novos mercados ao exportar para diferentes países islâmicos, como Arábia Saudita, Indonésia, Bangladesh, entre outros. Além disso, para obter a aprovação, é necessário adequar os processos de fabricação às normas de qualidade internacional, o que se traduz em vantagem competitiva.

Embora a concentração de muçulmanos seja maior no Oriente Médio, existem quase 1,8 bilhão em todo o mundo que consomem produtos certificados halal.

PRESENÇAS

Participaram do encontro o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro; o presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Osmar Vladimir Chohfi; e diversos empresários locais.

Fonte: Agencia Estadual de Noticias

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Santa Catarina terá sua primeira usina de grande porte de biometano em 2025

Estado tem oportunidade de se destacar na produção de biocombustíveis

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Fotos e texto: Assessoria

Adquirida pelo Grupo Energisa em agosto de 2023, a AGRIC, empresa de compostagem de resíduos orgânicos industriais para produção de biofertilizante localizada em Campos Novos (SC), será a primeira planta de grande porte de biometano e biogás de Santa Catarina. A expectativa é que a usina produza 25.000 m³/dia de biometano, trate 350 ton/dia de resíduos e comercialize 3500 ton/mês de adubo com sua plena entrada em operação, prevista para julho de 2025. Sob gestão da (re)energisa, a marca de geração e comercialização de energia limpa e renovável da companhia, a aquisição marcou a entrada do Grupo Energisa no segmento de biogás e biometano, e contou com investimento inicial na ordem de R$ 60 milhões.

Com este aporte, os biodigestores, que convertem os resíduos em biogás, receberam aprimoramentos, assim como os sistemas de geração de energia elétrica para o autoconsumo da usina. Entre 2024 e 2025 serão investidos R$ 80 milhões, que vão impulsionar a geração de empregos diretos e indiretos, movimentar a economia local e colocar a região na vanguarda da transição energética. A dimensão deste projeto também pode ser observada com a tecnologia de ponta que a Agric utilizará. Será a mesma que é empregada na Europa, em termos de solução de gerenciamento automatizado, reatores de grande porte e engenharia de processos para maximizar o aproveitamento do resíduo como fonte de energia e nutrientes para retornar à cadeia produtiva. A expectativa é que a usina impulsione a transição energética e a descarbonização do Estado.

Segundo Frederico Botelho, líder de soluções bioenergéticas da (re)energisa, Santa Catarina é considerada um local estratégico porque apresenta abundância no suprimento de resíduos para a operação. “É um insumo de energia resiliente ao ambiente econômico, e que combina a demanda com impacto social e ambiental crescentes. Por isso, torna-se um movimento estratégico, dado que a Associação Brasileira de Gás (Abiogás) prevê o aumento de 500 mil m³/dia para 7 milhões m³/dia de consumo de biometano até 2029. O biocombustível tem a possibilidade de substituir o consumo de gás natural, GLP e diesel e seu crescimento depende apenas da sua competitividade frente aos demais combustíveis.”, afirma Frederico Botelho.

Todo o processo, da geração à comercialização do gás, será feito pela (re)energisa. O biometano será comercializado para o mercado local, atendendo a demandas já mapeadas para biocombustível e energia. Trata-se de um insumo estratégico para a marca e para o mercado em dimensões econômica, energética e ambiental. Também existem planos para replicar esse modelo de negócios em outros estados brasileiros.

“A entrada da Energisa no mercado de biometano e biogás consolida a posição do Grupo como um player integrado que oferece um ecossistema de soluções energéticas, e integra a estratégia de diversificação de portfólio da companhia. Além disso, reafirma o papel da Energisa em ser protagonista da transição energética no Brasil rumo a uma matriz mais limpa e sustentável, que promove mais segurança energética ao país e gera inúmeros benefícios para o desenvolvimento socioeconômico” conclui Botelho.

A (re)energisa participa do 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, que está acontecendo, em Chapecó. Além de marcar presença com um espaço no evento, o Líder de Soluções Bioenergéticas Frederico Botelho fez uma apresentação do case da AGRIC na manhã desta quarta-feira (17/4).

 

Estado de Santa Catarina é estratégico para negócios em biometano

A escolha pela aquisição do empreendimento em Campos Novos foi estratégica, considerando o alto volume de resíduos orgânicos disponíveis na região, provenientes principalmente de frigoríficos de aves e suínos e indústrias de laticínios.

Isso significa que as indústrias locais podem se beneficiar diretamente de uma unidade de tratamento de resíduos que garanta segurança ambiental no processo de destinação e também do biometano produzido, criando uma cadeia circular em que o resíduo de uma indústria pode ser utilizado como matéria-prima na produção do biometano que será comercializado para indústrias da própria região.

 

Fonte: Assessoria
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Agroceres PIC prestigia premiação “Quem é Quem: As Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos”

O prêmio tem como objetivo reconhecer e valorizar o importante papel desempenhado pelas cooperativas no desenvolvimento do agronegócio nacional. Agroceres PIC foi uma das patrocinadoras da premiação, realizada em Medianeira (PR), durante a AveSui. 

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Foto e texto: Assessoria

A Agroceres PIC participou no dia 16 de abril, em Medianeira, no Paraná, da premiação “Quem é Quem: As Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos”, realizada durante a Feira da indústria Latino-Americana de Aves e Suínos (AveSui). Promovido pela Gessulli Agrimídia, por meio das publicações Suinocultura Industrial e Avicultura Industrial, o prêmio tem como objetivo ressaltar a importância do cooperativismo na produção suinícola e avícola do Brasil.

Nilo Chaves de Sá, Supervisor Técnico Comercial, representou a Agroceres PIC na premiação. De acordo com ele,  o setor cooperativista desempenha um papel destacado na promoção do desenvolvimento do agronegócio brasileiro. “É um modelo extremamente eficiente, que assegura aos produtores acesso à tecnologia de ponta e a modernos conceitos de produção”, afirma. “Tudo isso, aliado a um sistema de gestão firme e competente, faz das cooperativas verdadeiras indutoras de eficiência zootécnica e da qualidade no campo brasileiro”.

 

Lado a lado com o sistema cooperativista

Segundo Nilo, a Agroceres PIC tem uma atuação antiga e muito próxima ao sistema cooperativista e se orgulha por colaborar com o trabalho de excelência que as cooperativas realizam na suinocultura brasileira.

“A Agroceres PIC mantém uma sólida política de investimentos em sua estrutura de produção, em novos e melhores produtos e serviços e, também, em pesquisa e desenvolvimento. O exemplo mais representativo desse programa de inversões é o Núcleo Gênesis, que faz parte da infraestrutura global de Granjas Elite da PIC, e é uma das maiores e mais avançadas unidades de produção de material genético do mundo”, comentou Nilo durante a cerimônia de premiação. “São investimentos contínuos, estratégicos, e que têm objetivos muito claros: impulsionar o setor e manter os senhores na dianteira da competitividade”.

Fonte: Assessoria da Agroceres PIC
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Nova linha Eleva da Vaccinar traz otimização e versatilidade à suinocultura

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Divulgação Vaccinar

A Vaccinar Nutrição Animal apresenta ao mercado sua recente inovação: a linha Eleva, um avanço significativo em soluções nutricionais para todas as fases da suinocultura. Com foco em otimizar o desempenho e assegurar maior rentabilidade aos suinocultores, a linha Eleva oferece ampla variedade de concentrados e núcleos de alta inclusão.

Matias Appelt, gerente de nutrição da linha Suínos da Vaccinar, enfatiza que a linha Eleva é uma evolução ao aprimorar a eficiência dos produtos das linhas consagradas como QualiSTART e QualiNÚCLEO.

“A linha Eleva traz o conceito de nutrição de precisão, ao maximizar o desempenho dos suínos, evitando que o excesso de nutrientes seja eliminado no ambiente, melhorando o ganho de peso e a conversão alimentar, além de proporcionar maior rentabilidade ao sistema produtivo. Na QualiSTART ELEVA, serão disponibilizadas três linhas de concentrados e núcleos, permitindo diferentes inclusões e combinações para atender às especificidades de cada cliente. E na QualiNÚCLEO ELEVA, a empresa apresentará duas linhas de núcleos diferenciados, atentando-se às particularidades dos produtores”, destaca.

O diferencial da linha Eleva está na sua versatilidade, possibilitando combinações personalizadas para cada perfil de cliente. Essa abordagem visa aprimorar a eficiência produtiva, impulsionando o desempenho e os ganhos financeiros, assim elevando a lucratividade na suinocultura.

Sebastião Borges, diretor de Nutrição da Vaccinar, destaca: “Eleva traz consigo um conceito de evolução. A produção suinícola é muito competitiva. Tendo em vista esse cenário, a Vaccinar desenvolve soluções nutricionais voltadas para a nutrição de precisão, que busca o ajuste mais preciso entre as exigências nutricionais e as dietas fornecidas. Dessa forma, podemos contribuir para melhorar a lucratividade do negócio e minimizar os impactos ambientais da suinocultura.” Essa afirmação reflete o compromisso da empresa em antecipar-se às exigências do mercado, investindo em soluções inovadoras e eficientes para o setor da suinocultura.

Fonte: Ass. de Imprensa
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