Avicultura Em Belo Horizonte (MG)
Com casa cheia e programação técnica intensa, Avicultor Mais reforça protagonismo mineiro na avicultura nacional
Primeiro dia do evento tratou sobre avanços, homenagens e alinhamento do setor diante dos novos desafios do mercado.

Com mais de 10 mil metros quadrados dedicados à difusão de conhecimento técnico, troca de experiências e negócios, o Avicultor Mais 2025 – Frangos, Ovos & Peixes começou na quarta-feira (25), no Expominas, em Belo Horizonte (MG). A iniciativa marca a principal semana da avicultura em Minas Gerais, estado com tradição e forte presença no cenário produtivo nacional, e celebra os 70 anos da Associação dos Avicultores de Minas Gerais (Avimig).
Voltado a produtores de frango de corte, ovos e matrizes, além de profissionais da cadeia, agroindústrias, fornecedores, estudantes e representantes de instituições do setor, o evento teve início com programações técnicas simultâneas focadas nos segmentos de corte e postura. A programação da manhã contemplou palestras voltadas à ambiência, sanidade, tecnologia, planejamento tributário e nutrição, além de análises de mercado.
Na cerimônia de abertura, o presidente do Conselho Diretor da Avimig, Antônio Carlos Vasconcelos Costa, e o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado de Minas Gerais (Sinpamig), Regis Felipe Campos, destacaram o papel do evento como plataforma estratégica para a atualização técnica e integração dos elos da cadeia. “O Avicultor Mais reflete a força do setor produtivo mineiro, mas também o compromisso com a inovação, a profissionalização e a sustentabilidade da avicultura brasileira”, pontuou Vasconcelos Costa.
Avicultura de corte: ambiência, sanidade e eficiência em destaque
No auditório dedicado ao frango de corte, o debate teve como fio condutor os desafios impostos pelo clima e pela sanidade avícola. Lederson Lima, da Avioeste, abriu a série de apresentações com estratégias para o controle de ambiência, com foco na preparação das granjas para os extremos de inverno e verão. Em seguida, Jorge Chacon (Ceva) abordou os impactos da Laringotraqueíte Infecciosa em granjas e as medidas para prevenção e controle da doença.

E na sequência Gabriela Pereira (Plasson) e Luciana Dalmagro (Vida de Granja/Fazenda Alta Conquista) trouxeram soluções tecnológicas voltadas à melhoria da eficiência nos aviários, com foco em automação, sustentabilidade e gestão de dados. “Na avicultura, cada centavo faz diferença, e é justamente a adoção de tecnologias de ponta que permite aos produtores minimizar perdas e manter a competitividade”, frisou Gabriela. “Em um cenário marcado por mudanças climáticas intensas, o excesso de calor tem se tornado um desafio constante na produção avícola, gerando desconforto às aves e impactos diretos sobre o desempenho dos plantéis. Nesse contexto, a adoção de tecnologias validadas tem papel decisivo para garantir eficiência, bem-estar animal e sustentabilidade ao negócio”, destacou Luciana.
Avicultura de postura: cenário econômico, tributação e nutrição
No auditório voltado à postura comercial, as atenções se voltaram ao panorama econômico e às oportunidades do segmento em 2025. O professor Thiago Bernardino de Carvalho (Unesp/USP/Cepea) apresentou uma análise detalhada do cenário atual, apontando caminhos para o crescimento do setor. “As perspectivas para o mercado brasileiro de ovos seguem positivas, com expectativa de crescimento impulsionada pelo interesse de grandes empresas do setor. A relação de troca entre ovos e os principais insumos, como milho e soja, também mostra sinais de alívio, especialmente com a estabilidade nos preços do milho. No entanto, o custo do farelo de soja ainda exige atenção por parte dos produtores”, apontou Carvalho.

Outro tema colocado em evidência pelo docente foi o bem-estar animal, que ganha cada vez mais relevância nas exigências do consumidor global. “A pressão por sistemas de produção mais éticos, como o cage-free, é crescente. O desafio, no entanto, está em equilibrar os custos adicionais com políticas públicas que garantam o acesso da população a esses produtos”, enfatizou.
Na sequência, Arnibo Braatz Junior (Audax Consultoria) trouxe reflexões sobre planejamento tributário estratégico para granjas, enquanto Nelson Aguilar (Lohmann Breeders/Planalto Postura) palestrou sobre nutrição adequada para aves de ciclo longo, com foco na manutenção da qualidade da casca dos ovos. “A complexidade da legislação tributária brasileira, somada às constantes atualizações em leis e decretos, reforça a necessidade de um acompanhamento técnico especializado na escolha do regime fiscal mais adequado, seja Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real”, mencionou, alertando que o planejamento tributário não pode ser genérico. “Ele precisa considerar as particularidades da operação e o envolvimento ativo da empresa no fornecimento de informações. Organização, clareza nos dados e análise estratégica são elementos essenciais para evitar riscos e garantir eficiência fiscal”, salientou.
Plenário conjunto debate futuro do setor
A programação técnica teve continuidade no período da tarde reunindo participantes dos dois segmentos para o plenário no auditório principal. Cláudio Faria foi o moderador da programação

que contou com nomes de peso da avicultura nacional. O médico-veterinário e ex-ministro da Agricultura, Antônio Cabrera Mano Filho, abriu o painel discutindo os desafios e as oportunidades para a avicultura brasileira em um cenário de pressão internacional e demanda crescente por proteína animal. “A avicultura brasileira tem o desafio de se manter competitiva em um cenário global cada vez mais exigente, mas também vive um momento único de oportunidade. Com segurança sanitária, eficiência produtiva e responsabilidade socioambiental, podemos consolidar nossa posição como principal fornecedor de proteína animal do mundo”, afirmou Cabrera.
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, trouxe uma visão institucional e estratégica do momento vivido pela avicultura de corte e de postura, apontando perspectivas para exportações, consumo interno e políticas públicas. “Estamos diante de um cenário promissor, tanto no mercado interno quanto no externo. A avicultura brasileira tem mostrado resiliência e capacidade de adaptação, e com políticas públicas adequadas, podemos ampliar nossa presença global, agregar valor à produção e garantir acesso do consumidor brasileiro a uma proteína de qualidade e com preço competitivo”, destacou Santin.

Na sequência, o economista sênior do BTG Pactual, Bruno Martins, apresentou uma leitura do cenário macroeconômico nacional e internacional e seus impactos sobre o agronegócio brasileiro, especialmente na cadeia avícola. “A avicultura não está isolada do contexto macroeconômico. Taxa de juros, câmbio, inflação e demanda global influenciam diretamente os custos de produção e a competitividade do setor. Entender esses movimentos é essencial para tomar decisões estratégicas e antecipar cenários”, avaliou Martins.
O primeiro dia ainda contou com homenagens promovidas pela Avimig para lideranças que contribuíram para o desenvolvimento da avicultura mineira e brasileira, e pela abertura oficial da feira de produtos e serviços, que contou com coquetel e espaço para networking.
Parceria com a aquicultura
Pela segunda edição consecutiva, o Avicultor Mais conta com a presença da Peixe MG, entidade representativa da aquicultura em Minas Gerais, reforçando o compromisso do evento com a diversificação produtiva e o fortalecimento das cadeias integradas de proteína animal.
A programação técnica continua nesta quinta-feira (26), com novos painéis e conteúdos voltados a frangos, ovos e peixes, posicionando o Avicultor Mais como uma vitrine nacional de conhecimento e inovação no setor.
Manhã – Avicultura de Corte e Postura
07h45 às 08h30 – Inscrições e entrega de credenciais
Avicultura de Corte
Auditório 1 – Moderador: Marcelo Cançado
09h às 10h – Qual o melhor material de cama para uso na atualidade? – Emílio Mouchrek
10h às 11h – Vivência no enfrentamento da Doença de NewCastle no Rio Grande do Sul – José Eduardo – Asgav
11h às 11h30 – Intervalo
11h30 às 12h30 – Desenvolvimentos Recentes na Nutrição Mineral de Frangos de Corte – Fernando Rutz – Alltech do Brasil
12h às 14h – Intervalo para almoço e visita a feira
Avicultura de Postura
Auditório 2
08h30 às 09h – Instituto Ovos Brasil (IOB): Marketing e o aumento do Consumo de Ovos – Edival Veras – presidente do IOB
09h às 10h – Marketing na categoria de ovos e como o ESG impacta a relação com o consumidor – André Carvalho – Ovos Mantiqueira
10h às 11h – Como determinar a vida de prateleira dos ovos – Raquel Dias Ribeiro Santos – Consultora em Alimentos
11h00 às 11h30 – Intervalo
11h30 às 12h30 – Tendências do mercado de ovos e a influência das preferências do consumidor – Nélio Hand – Associação dos Avicultores do Estado do Espirito Santo (AVES)
12h30 às 14h – Intervalo para almoço e visita a feira
Tarde – Auditório 1 – Plenário – Corte e Postura
Moderador: Cláudio Faria
14h às 15h – Plano de Contingência com Foco em Depopulação – Métodos e Aplicações – Dr. Bruno Pessamilio – Consultor Especialista em Defesa Sanitária Animal
15h às 16h – Ações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) na vigilância contra a Influenza Aviária em Minas Gerais – Denise Viegas (Mapa) e Izabella Hergot (IMA)
16h às 16h30 – Regularização da Avicultura de Pequena Escala – Lucilla Imbroinise – IMA
16h30 às 17h – Programa Certifica Minas, ovo e frango caipira – Márcia Portugal – Emater-MG
17h às 20h – Visita a feira

Avicultura
Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango
Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock
Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.
O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

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Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.
Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.
O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.
Avicultura
União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil
Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

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Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.
A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.
Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

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Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.
Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.
Avicultura
Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global
Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.
A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.
No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.
Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).
Indústria e produção de ovos
O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.
A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras
As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”
Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.
A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.
Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.
Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.




