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Com bom desenvolvimento, plantio da primeira safra de milho está encerrada no Paraná

Levantamento apresentado no Boletim de Conjuntura Agropecuária Semanal, do Deral, mostra que 96% das lavouras de milho estão em condições boas de desenvolvimento. Colheita deve começar em janeiro.

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Foto: José Fernando Ogura/AEN

Plantação de milho. Foto: José Fernando Ogura/AEN

As condições climáticas favoráveis possibilitaram que os produtores paranaenses de milho encerrassem o plantio da primeira safra 2021/22 nesta semana, com a lavoura apresentando bom desenvolvimento. Esse é um dos assuntos abordados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente ao período de 05 a 11 de novembro. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

A área estimada para a atual safra de milho, no Paraná, é de 423 mil hectares. A maioria do que foi plantado já está na fase de desenvolvimento vegetativo. O levantamento a campo mostra que 96% estão em condições boas, enquanto os 4% restantes apresentam situação mediana em termos de qualidade.

Se não houver alteração no cenário, a expectativa do Deral é que o Estado colha 4,1 milhões de toneladas, o que representa aumento de 32% em relação à primeira safra do ciclo anterior. Se os números forem confirmados, a produtividade ficará em 9,7 mil quilos por hectare, bem próximo do recorde da safra 2019/20, que foi de 10 mil quilos por hectare.

A previsão é iniciar a colheita em janeiro estendendo-se até abril. No mesmo mês em que deve começar a colheita da primeira safra, os produtores paranaenses iniciam o plantio da segunda. No entanto, a perspectiva é de que os custos de produção tenham crescimento ainda maior. Hoje, esses custos já estão, em média, 35% superiores ao praticado na safra passada.

 

TRIGO E SOJA – Em relação ao trigo, o Paraná já colheu 93% da área. O predomínio de tempo seco nas duas últimas semanas possibilitou melhoria na qualidade, atendendo, na maior parte, às expectativas do mercado. É para ele que os olhos se voltam agora, pois há boas perspectivas de que os preços internacionais mantenham-se em alta.

Na soja, o documento registra a semeadura de 88% dos 5,52 milhões de hectares estimados para a safra, volume pouco superior ao que foi observado no mesmo período do ano passado. Esta cultura também apresenta 96% das áreas em condições boas de desenvolvimento, enquanto o restante tem situação mediana.

 

BATATA E MANDIOCA – A primeira safra de batata está com o plantio avançado no Paraná, alcançando 99% dos 15 mil hectares previstos. O levantamento de campo apresenta 93% das áreas em boas condições. A estimativa é de que sejam colhidas 460,2 mil toneladas, recuo de 1% em relação à safra passada.

Apesar das condições climáticas favoráveis nas últimas semanas, os trabalhos de colheita da mandioca ainda estão em ritmo lento. Até agora foram colhidas 73% da área, volume inferior à média de 85% neste período em outros anos. Isso se deve ao baixo rendimento de amido, à expectativa de preços mais altos nas próximas semanas e à prioridade para o plantio da nova safra.

 

FRUTAS E FEIJÃO – O boletim agropecuário traz ainda análise em relação à inflação e o que representa no setor de alimentos, particularmente, na fruticultura. A variação anual nacional para as principais frutas foi de 4,28% positivos. Mas, no Paraná, ficou em 2,74% negativos.

A semeadura do feijão das águas atingiu 94% da área estimada de 139,2 mil hectares. Apesar de um decréscimo de 9% em área, a produção pode ter acréscimo de 7% em relação ao ano passado, chegando a 274,5 mil toneladas.

 

PECUÁRIA, AVES E MEL – A variação no preço da arroba do boi gordo pago aos produtores também é destacada no documento. A análise é de que houve pequena queda, creditada, sobretudo, à paralisação das exportações para a China e à maior oferta de animais, em razão de as condições de pastagem terem melhorado.

Os números de exportação de carne de frango, a partir dos dados Agrostat Brasil/Mapa, também fazem parte do boletim. Em nove meses de 2021, o acréscimo brasileiro foi de 21,1% em faturamento e de 8,4% em quantidade. O Paraná cresceu 9,4% em volume e 17,1% em faturamento e é o principal Estado exportador de carne de frango.

Em relação ao mel, igualmente são apresentados os números de exportação. As agroindústrias brasileiras de apicultura enviaram para o Exterior 40.596 toneladas entre janeiro e setembro. O Paraná é o terceiro maior Estado exportador, com 8.797 toneladas.

Fonte: AEN

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Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25

São abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

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Foto: ANPC

O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).

Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.

Principais culturas

Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.

Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):

Participação relativas

O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.

No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

A publicação integral pode ser acessada clicando aqui.

Fonte: Assessoria Mapa
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Com apoio do Estado, produtores discutem melhorias na qualidade do queijo artesanal

Evento em Itapejara d´Oeste reúne produtores de leite e queijo, com objetivo de colocar o leite paranaense e subprodutos da cadeia no mercado mundial.

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Fotos: SEAB

A busca pela excelência de qualidade do queijo paranaense, desde a produção do leite até o consumidor final, foi discutida nesta quinta-feira (21) em Itapejara d’Oeste, no Sudoeste do Estado, durante o Inova Queijo. O evento reúne produtores e queijeiros da agricultura familiar da região Sudoeste e conta com apoio do Governo do Estado.

“Nossos queijos estão entre os melhores do Brasil e até do mundo, com premiações que enchem de alegria e orgulho todos nós que estamos nesta caminhada”, disse Leunira Viganó Tesser, chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco.

“O Paraná é grande na produção de leite, abrigando em seu território a segunda maior bacia do País e caminhamos para ser também um dos principais produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, afirmou.

Segundo ela, o Estado tem contribuído com programas de apoio à produção leiteira e à transformação em agroindústrias, como o Banco do Agricultor Paranaense, com equalização integral de juros para financiamentos à agricultura familiar. E também ajuda na comercialização, com a regulamentação do programa Susaf, que possibilita ampliar o mercado estadual para agroindústrias familiares que demonstrarem excelência no cuidado higiênico-sanitário.

“Temos que ter em vista o mercado mundial. Ninguém vai dizer que isso é fácil. Mas todos vão concordar que é um caminho a traçar, de preferência olhando sempre em frente, que não tenha volta”, disse Leunira.

Segundo dados da Aprosud, o Sudoeste conta com 20 agroindústrias vinculadas à associação, que comercializam por mês mais de 17 toneladas do produto. Além disso, a notoriedade do Queijo Colonial do Sudoeste também está atrelada a existência de produtores em todos os 42 municípios da região.

A gerente-regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Rosane Dal Piva Bragato, destacou que o setor não é apenas fonte de emprego e renda para a região Sudoeste. “É também um símbolo da nossa identidade e tradição”, afirmou. “O trabalho em parceria e a troca de conhecimentos são fundamentais para fortalecer o setor e para abrir novas oportunidades de mercado”.

Além da prefeitura de Itapejara d’Oeste, que sediou o evento deste ano, e dos órgãos estaduais, o Inova Queijo tem em 2024 o apoio da Associação de Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste (Aprosud), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Sebrae/PR, Vinopar e Cresol.

Indicação geográfica

Em 2023, o queijo colonial do Sudoeste do Paraná teve pedido de reconhecimento para Indicação Geográfica (IG) protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com tradição e notoriedade devido a produção do Queijo Colonial, a expectativa é que o Sudoeste do Paraná em breve obtenha o reconhecimento na forma de registro com Indicação de Procedência (IP)

Fonte: AEN-PR
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Topgen promove a segunda edição da Semana da Carne Suína no Paraná

Campanha simbolizou uma celebração de sabor, aprendizado e valorização local.

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Foto: Shutterstock

De 3 a 10 de novembro, os municípios de Arapoti e Jaguariaíva, no Paraná, se tornaram o centro das atenções para os amantes da carne suína. A Topgen, uma empresa de genética suína, com o apoio do Sicredi, promoveu a segunda edição da Semana da Carne Suína, uma campanha que celebrou a versatilidade e o sabor da proteína suína, mobilizando comércios locais e estimulando o consumo na região que é conhecida por sua forte suinocultura.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A programação contou com momentos inesquecíveis, como o workshop exclusivo com o Chef Daniel Furtado, realizado na Fazenda Araporanga, onde açougueiros e cozinheiros da região mergulharam nas técnicas e cortes especiais da carne suína, aprendendo a explorar sua versatilidade e criando inspirações para novos pratos. Outro destaque foi o concurso de melhor prato à base de carne suína, que movimentou 15 restaurantes locais. Os consumidores participaram ativamente, avaliando as delícias e votando no prato favorito. O grande vencedor foi a PJ Hamburgueria, com um sanduíche tão incrível que os clientes já pediram para incluí-lo no cardápio fixo!

A premiação incluiu uma cesta especial com embutidos artesanais do Sul do Brasil e a oportunidade de participar do curso com o Chef Daniel Furtado, além disso, todos participantes receberam um livro de receitas clássicas com carne suína editado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), e impresso pela Topgen com o apoio do Sicredi e também um certificado de participação.

Foto: Hb audiovisual

Segundo Beate Von Staa, diretora da Topgen, a inspiração para esta mobilização veio da campanha realizada pela empresa Mig-Plus em 2022, no início da crise da suinocultura. “Naquele ano, fizemos algo simples, mas desta vez conseguimos envolver toda a comunidade. Foi gratificante ver a mobilização e os comentários positivos da população”, destacou”, finalizou.

Além de valorizar a carne suína, a iniciativa buscou incentivar o consumo local de uma proteína saudável e saborosa, mostrando aos consumidores que ela vai muito além do trivial. Assista ao vídeo da campanha e descubra mais sobre essa experiência que uniu gastronomia, aprendizado e valorização da cultura local. A ABCS parabeniza a todos os participantes e ao público que tornou a segunda Semana da Carne Suína um sucesso absoluto!

Fonte: Assessoria ABCS
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