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Com avanço do plano de hidrogênio, Paraná trabalha para liderar matriz energética

O Plano de Hidrogênio do Paraná, contratado em agosto pelo Governo do Estado junto à Fipe, caminha para mapear o cenário do hidrogênio renovável no Estado e desenvolver medidas voltadas ao licenciamento, financiamento e desoneração da cadeia produtiva.

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Foto: Divulgação/AEN

O Plano de Hidrogênio do Paraná, contratado em agosto pelo Governo do Estado junto à Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), caminha para mapear o cenário do hidrogênio renovável no Estado e desenvolver medidas voltadas ao licenciamento, financiamento e desoneração da cadeia produtiva.

O primeiro dos sete produtos viabilizados pelo contrato feito via Paraná Projetos e Secretaria de Estado do Planejamento se refere ao Plano de Trabalho do grupo. Já o segundo trata do Cenário Atual e Diretrizes para o Plano H2 Renovável, em que foi apresentado o contexto da energia no Estado, país e mundo, e estabelece diretrizes para o desenvolvimento do plano. Os dois já foram entregues.

Entre as diretrizes apontadas estão: estabelecimento de metas de longo prazo; investimentos em pesquisa e desenvolvimento; estimulação da demanda de hidrogênio renovável; políticas para mitigar os riscos dos investimentos em projetos de hidrogênio renovável; estabelecimento de arcabouço regulatório; e governança e transparência.

Neste momento, a equipe da Fipe trabalha no desenvolvimento do produto três, que foca no Estado da Arte sobre o Mercado de H2 Verde e sua Cadeia de Valor. O último dos produtos é o próprio Plano de Hidrogênio do Paraná, que tem entrega final prevista até abril de 2024.

Preparação

O secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, explica os detalhes do que o Plano vai trazer para o Paraná e que vai ajudar a preparar o Estado para dominar essa nova matriz.

Segundo ele, o hidrogênio renovável é uma política que terá um plano muito pontual do Paraná, com vários eixos que reúnem a questão de licenciamento ambiental, crédito e subsídio. “A ideia do plano foi apresentada no início do ano e, agora, estamos no momento de fazer todo o diagnóstico dos potenciais e atração de investimentos para o hidrogênio”, diz ele.

Guto Silva ressalta que a estratégia de hidrogênio renovável do Paraná difere da almejada por outros estados em diferentes aspectos, até mesmo por buscar demandas do mercado interno.

“Alguns estados estão olhando o mercado de exportação e focam no hidrogênio oriundo por eletrólise, pela divisão da molécula da água, mas nós estamos focados na questão da amônia verde e também tendo o biogás como matéria-prima para o hidrogênio”, afirma.

Ele assinala que as novas entregas trarão um diagnóstico aprofundado para poder apresentar ao mercado novidades que vão se consolidando conforme avancem os projetos.

Posicionamento

O consultor de Energias Renováveis da Secretaria do Planejamento, Rodrigo Régis, ressalta a importância desse plano, essencial nessa área, quando o Estado visa se antecipar para se colocar como um agente importante em determinada área nova.

“Estamos falando de um mercado novo, que está se estruturando, e no qual há muita especulação, muita coisa por acontecer. E a única certeza que a gente tem, em todo o cenário mundial, é que isso vai acontecer. E quem vai surfar a onda é quem se preparar primeiro, quem se organizar, se estruturar e se planejar primeiro”, disse.

A ideia do Plano do Hidrogênio, segundo Régis, é a de subsidiar o Estado de informações, para que auxilie na tomada de decisões sobre quais são as melhores estratégias para desenvolver a cadeia produtiva do hidrogênio renovável no Estado.

“Olhando, inicialmente, os principais consumos internos a serem estimulados, e, no segundo momento, quais tecnologias e rotas devem ser dominadas internamente. Estamos vendo que a principal força motriz dessa transição energética é a biomassa, então faz sentido avançar na estratégia de domínio dessa tecnologia para o hidrogênio. É nisso que apostamos”, diz.

Régis explica que os grandes pontos do plano são posicionar o Paraná em domínio tecnológico, investigando quais tipos de tecnologia são necessários dominar, qual cadeia produtiva atacar e por onde começar, onde há consumo interno a ser estimulado, quais políticas públicas e quais tipos de estímulo precisam ser desenvolvidos para o Paraná dar esse primeiro passo.

Hidrogênio no Paraná

O hidrogênio renovável, considerada a nova e mais promissora matriz energética limpa por todo o planeta, tem recebido atenção especial no Paraná e com foco principal no uso do biogás derivado da biomassa que resta das produções agropecuárias.

Este processo difere do perseguido pelo Nordeste brasileiro, onde a produção da molécula tem foco no processo eletrolítico sobre a água, induzido via energia solar e eólica.

Através da biomassa, da qual é gerado o biogás, o hidrogênio renovável pode ser alcançado via processo biológico ou termoquímico, resultando em uma energia viável em vários ramos da indústria e que permite desenvolver novos serviços e negócios na cadeia produtiva do Estado.

Combustível, aquecimento, limpeza, fertilizantes, energia residencial, produtos químicos, fontes de soldagem e produção industrial são os principais deles.

Os benefícios dessa produção são ter nova energia limpa, com redução na emissão de gases poluentes, dinamismo na estocagem e transporte e ampliação da disponibilidade energética.

O Paraná, que já é líder na produção de energia renovável no país, com 97% da energia produzida por matrizes renováveis, também deve se destacar nesta nova produção por ter grandes empresas como partes interessadas (stakeholders), como a Itaipu, a maior geradora de energia limpa renovável do planeta, a Copel, Sanepar e Compagás.

Some-se a isso que o Paraná tem um potencial estimado de produção de 1,99 bilhão de Nm³/ano de hidrogênio renovável considerando a alta disponibilidade de matéria-prima, o biogás.

A essa capacidade juntam-se outros requisitos do Estado para ser protagonista na mudança energética, como ter um grande parque de reatores anaeróbios que processa esgoto e gera biogás, um volume de tratamento atual de 476 bilhões de litros de esgoto/ano e o maior número de usinas para produção de biogás do Sul do Brasil: 159.

Outras medidas estão sendo tomadas para o Paraná ocupar essa posição, como o fomento da indústria pela Política Estadual do Hidrogênio, a desburocratização para o licenciamento ambiental no segmento e o estabelecimento de Incentivos fiscais para desenvolver o setor.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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Projeto Produtor Latino-americano gera oportunidades de negócios e conhecimento para países da região

Ação apoia visitas de produtores da região em busca de novas tecnologias, bem como vai estruturar uma programação integralmente gratuita especialmente selecionada para produtores e técnicos de nações da região – contando com tradução simultânea em inglês e espanhol.

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Presidente da ABPA, Ricardo Santin: "O Siavs é uma oportunidade completa para quem produz e busca se aprofundar tecnicamente e investir na própria produtividade" - Foto: Divulgação

Produtores da avicultura, da suinocultura e da bovinocultura da América Latina contarão com uma programação especial em meio ao Salão Internacional de Proteína Animal (Siavs), um dos principais eventos da cadeia de proteína animal da América Latina, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, em São Paulo (SP).

Batizado como Projeto Produtor Latino-americano, a iniciativa vai estruturar uma programação integralmente gratuita especialmente selecionada para produtores e técnicos de nações da região – contando com tradução simultânea em inglês e espanhol.

São seminários e palestras especiais que tratarão de temas atuais, como enfrentamento e estratégias sobre Influenza aviária e Peste Suína Africana, Boas práticas sobre Antimicrobianos, bem-estar animal, nutrição, qualidade de água, tecnologias e inovação, entre outros pontos.

Ao mesmo tempo, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – a maior feira das cadeias produtivas no Brasil apresentará aos visitantes internacionais novas tecnologias voltadas para a produção de aves, suínos, ovos e bovinos, incluindo novidades em equipamentos, nutrição, saúde animal, genética, estruturas para granjas, energia e outros pontos. “O Siavs é uma oportunidade completa para quem produz e busca se aprofundar tecnicamente e investir na própria produtividade. São centenas de expositores apresentando o que há de mais moderno e o melhor custo benefício para quem quer se aprimorar”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais informações sobre o projeto clicando aqui.

Sobre o Siavs

O Siavs 2024 é a maior feira das cadeias produtivas de proteína animal, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto deste ano no novíssimo Distrito Anhembi – o mais novo e moderno espaço de exposições de São Paulo (SP).

Reunindo centenas de empresas no pavilhão localizado ao lado da Marginal Tietê, o Siavs será o palco de diversos lançamentos de novas tecnologias para a cadeia produtiva ao longo de seus três dias de exposições.

Mais de 200 empresas já confirmaram participação nos mais de 25 mil metros quadrados de área de exposição do evento.

Além disso, uma ampla programação de palestras deverá ser divulgada nos próximos dias, reunindo especialistas das cadeias de proteína animal do Brasil e de diversos países.

Fonte: Assessoria Siavs
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7º Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa ocorre em 27 de maio

Evento comemora 17 anos do estado livre de febre aftosa sem vacinação e conta com o apoio do Icasa, Sindicarne e Acav.

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Evento terá participação presencial da Defesa Civil e transmissãoon-line - Foto: Everton Queiroz

Neste mês de maio Santa Catarina está completando 17 anos de reconhecimento internacional de estado como “Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação”. Em comemoração à data, a Secretaria de Estado da Agricultura e a Companhia Integrada de Santa Catarina (Cidasc) promovem o 7º Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa, na próxima segunda-feira (27), às 09 horas, em Florianópolis (SC). O evento terá participação presencial da Defesa Civil, transmissão on-line e conta com o apoio do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne) e da Associação Catarinense de Avicultura (Acav).

O Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa é uma das ações do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA), realizado anualmente para apresentar o tema à sociedade e às entidades representativas do setor produtivo catarinense. Visando aprimorar as parcerias público-privadas e fortalecer as medidas de prevenção da febre aftosa, bem como amplificar o marco diferencial da agropecuária de Santa Catarina no mercado mundial, o PNEFA, instituído pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), visa manter o status do país livre de febre aftosa e ampliar as zonas livres sem vacinação nos estados do Brasil.

Nesta edição, a temática está direcionada aos avanços do Brasil para o reconhecimento internacional de área livre de Febre Aftosa sem vacinação, bem como para o novo modelo de vigilância ativa e gestão de risco para a doença, implementado no Estado de Santa Catarina.

A médica-veterinária e conselheira técnica do Icasa, Luciane Surdi, ressalta a importância em manter as medidas sanitárias. “Santa Catarina como estado livre de febre aftosa sem vacinação, busca fortalecer o sistema de vigilância em saúde animal. O Fórum Estadual de Febre aftosa mantém a interação com produtores, profissionais da área, empresas e a comunidade com o objetivo de fortalecimento das ações de prevenção da febre aftosa”, destaca.

O coordenador estadual de Vigilância para Febre Aftosa e Síndromes Vesiculares Ody Hess Gonçalves, destaca a temática. “Devido a importância que a manutenção da condição sanitária de área livre de febre aftosa sem vacinação representa para toda a sociedade catarinense é importante que todas as ‘partes interessadas’ relacionadas à Febre Aftosa, assim como o público geral, tenham conhecimento do Fórum e que sejam estimulados a assistir e participar”, explicou.

A transmissão ao vivo ocorre pelo YouTube da Cidasc.

Fonte: Assessoria
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Inscrições abertas ao 16º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura

Primeiro lote de inscrições segue até o dia 27 de junho. SBSS será realizado no período de 13 a 15 de agosto no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC).

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Foto: Divulgação/Nucleovet

O Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) abriu as inscrições para o 16º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), que ocorrerá nos dias 13, 14 e 15 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). Concomitantemente acontecerá a 15ª Brasil Sul Pig Fair.

O investimento para o primeiro lote, até o dia 27 de junho, é de R$ 550,00 para profissionais e R$ 350,00 para estudantes. A partir do dia 28 de junho inicia a venda do segundo lote com reajuste no valor das inscrições, sendo de R$ 680,00 (profissionais) e R$ 420,00 (estudantes), até 25 de julho. Após essa data e durante o evento o investimento será de R$ 850,00 para profissionais e R$ 480,00 para estudantes.

Para os congressistas que se inscreverem no Simpósio, o acesso à Pig Fair é gratuito. O valor para participar somente da 15ª Brasil Sul Pig Fair é de R$ 100,00 até o dia 25 de julho. A partir dessa data e durante o evento o investimento passa a ser de R$ 200,00.

Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSS serão concedidos códigos-convites bonificados. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas. As inscrições podem ser realizadas no site: www.nucleovet.com.br.

Sobre o evento

Em sua 16ª edição, o SBSS é considerado um dos principais fóruns de discussão do setor na América Latina. Reúne especialistas brasileiros e internacionais e contribui para o aprimoramento de médicos veterinários, zootecnistas, consultores, pesquisadores, profissionais da agroindústria, produtores rurais e demais profissionais envolvidos com a ampla e multifacetada cadeia da suinocultura.

“O Brasil ocupa a quarta posição mundial em produção e exportação de carne suína. Nos últimos anos, tivemos aumento considerável no consumo interno e também abrimos mercados externos significativos para o setor. Cabe ao Nucleovet, promover a difusão de novas tecnologias e conhecimentos para que possamos produzir suínos com eficiência, sustentabilidade e, talvez o mais importante, com lucratividade. O Simpósio Brasil Sul se destaca como um evento de natureza científica, com grande capacidade para indicar tendências e atualizar os profissionais latino-americanos envolvidos na cadeia produtiva”, ressalta o presidente do Nucleovet, Tiago José Mores.

O presidente da Comissão Científica do SBSS, Paulo Bennemann, frisa que os temas das palestras estão sendo elaborados e discutidos pela comissão científica de acordo com as necessidades do mercado. “Um dos grandes diferenciais do evento é a abordagem científica voltada também para a aplicabilidade prática. Nesse sentido, a programação incluirá debates como sanidade, imunidade e microbiota, nutrição, manejo e gestão de produção, biosseguridade e pessoas”.

Pig Fair

A 15ª Brasil Sul Pig Fair reunirá empresas de tecnologia, sanidade, nutrição, genética, aditivos, equipamentos para suinocultura, entre outros setores. Os expositores apresentarão suas novidades e seus produtos, permitindo a construção de networking e o aprimoramento técnico dos congressistas.

Fonte: Assessoria Nucleovet
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