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Com aumento da demanda, Nova Ferroeste pode transformar logística no Sul e Centro-Oeste

Projeto do Governo do Paraná foi tema de painel na maior feira metroferroviária da América Latina. A ferrovia deve triplicar o volume de carga que chega por trilhos ao Porto de Paranaguá, com produtos oriundos de cinco estados, além do Paraguai e Argentina.

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O cenário promissor do agronegócio brasileiro nos próximos anos aponta para o crescimento contínuo na produção de proteína animal e na colheita de safras recorde. Para acompanhar esse salto de produtividade da porteira para dentro, a infraestrutura logística nacional precisa avançar a passos largos. Essa foi uma das principais questões trazidas na apresentação do projeto da Nova Ferroeste realizada nesta quarta-feira (1º) na NT Expo- Negócios nos Trilhos, que acontece até esta quinta, em São Paulo. É a maior feira metroferoviária da América latina.

Foto: Antônio Umbellino/Nova Ferroeste

No painel Nova Ferroeste – A nova rede que pode mudar a logística do Sul da América, o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes discorreu sobre a necessidade de diversificar as matrizes logísticas no País e a importância do modal ferroviário nesse processo, em especial para o Porto de Paranaguá, onde a participação do transporte ferroviário pode passar dos atuais 20% para até 60%.

Projeto do Governo do Paraná, a Nova Ferroeste vai ampliar a atual Ferroeste, que opera no trecho entre Cascavel e Guarapuava, no Paraná. A malha será estendida nas duas pontas e ligará Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá, no Litoral do Paraná. Ainda estão previstos dois ramais a partir de Cascavel para conectar por trilhos Chapecó, em Santa Catarina, e Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira. A extensão total será de 1.567 quilômetros, com influência nos três estados contidos no traçado, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e parte da Argentina e do Paraguai.

“A Nova Ferroeste vai viabilizar a transformação o Estado em uma grande central logística e conectar o segundo maior porto em movimentação e mais eficiente do Brasil com uma ferrovia, um modal realmente competitivo que vai suportar o crescimento do Paraná, de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Paraguai e Argentina nas próximas décadas”, disse Fagundes.

“Essa malha ferroviária é de extrema importância. Toda infraestrutura gera um aumento de Produto Interno Bruto local e nacional, além de gerar empregos”, disse Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), que participou do painel, junto com Luiz Henrique Fagundes e o diretor de Desenvolvimento Empresarial da Portos do Paraná, André Luiz Pioli.

O Brasil é hoje o maior produtor de soja do mundo: colhe em média 122 milhões toneladas ao ano. O Paraguai ocupa a sexta posição, com safra anual de 11 milhões de toneladas. Por não ter acesso ao mar, quase toda a exportação paraguaia é escoada por Paranaguá. No cenário nacional, Paraná e Santa Catarina exportam juntos 70% da carne de frango e 71% da carne suína do País. A maior parte dessa carga viaja atualmente na carroceria dos caminhões e estrangula o trânsito diante da crescente demanda gerada pela produção.

Fotos: José Fernando Ogura/AEN

A Nova Ferroeste surge como uma peça fundamental para manter o ritmo do desenvolvimento econômico da região Sul e parte do Centro-Oeste, se tornando o segundo maior corredor de exportação de grãos e contêineres refrigerados do Brasil. De acordo com o Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental (EVTEA), se a ferrovia existisse hoje, passariam pelos trilhos 38 milhões de ton/ano, sendo que deste total 26 milhões ton/ano seguiriam com destino ao Porto de Paranaguá.

Porto de Paranaguá

Atualmente 20% da carga que acessa o porto chega de trem. Em 2021 a movimentação total (caminhão e trem) foi de 60 milhões ton/ano. Em 2030 a estimativa é 100 milhões de ton/ano. O diretor de Desenvolvimento Empresarial da Portos do Paraná, André Pioli, considera essencial a execução do projeto da Nova Ferroeste como indutor do desenvolvimento econômico nacional e até de países vizinhos.

“O Porto de Paranaguá está se preparando para o surgimento da Nova Ferroeste. A agricultura e da indústria do Paraná tendem a duplicar em poucos anos, impondo essa exigência”, apontou o diretor.

Uma das principais obras voltadas a atender à demanda futura do modal ferroviário é o chamado Moegão, um investimento de R$ 592 milhões, feito com recurso próprio da Portos do Paraná. “Ele contempla todas as interseções dentro da cidade de Paranaguá, que diminuirão de 16 para apenas cinco. Contempla, também, a construção da chamada pêra ferroviária, que fará com que até 180 composições de trem possam chegar e descarregar com agilidade”, completou.

Fonte: AEN

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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