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Notícias Geração de energia própria e renovável

Com apoio do RenovaPR, avicultor vai instalar energia solar para reduzir custos e ampliar produção

Conta de energia elétrica começou a pesar no fim do mês e Genir Cambruzzi, de Dois Vizinhos, no Sudoeste do Estado, se animou quando ouviu falar do Programa Paraná Energia Rural Renovável. Com apoio e assessoria do IDR-Paraná conseguiu financiar o projeto e placas de energia fotovoltaica. Ele já planeja a ampliação da atividade nos próximos anos.

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Fotos: Divulgação/IDR-Paraná

O produtor Genir Cambruzzi mora em uma chácara em Dois Vizinhos, no Sudoeste do Paraná, há 11 anos. Ele mantém dois aviários e, com a ajuda do filho Alan, chega a alojar 55 mil aves que são entregues à integradora BRF, a cada 28 dias. A avicultura foi uma saída para explorar a propriedade que tem apenas 3,6 hectares. Mas nos últimos anos os custos com a energia elétrica começaram a pesar todo fim de mês.

A saída foi buscar uma forma alternativa de gerar energia na propriedade por meio de placas fotovoltaicas. O projeto está sendo viabilizado graças ao Programa Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR) que vai possibilitar o financiamento da compra do equipamento.

O valor que Cambruzzi vai pagar nos próximos meses é inferior ao que gasta atualmente com energia elétrica. A redução da despesa que virá incentivou o produtor a planejar a ampliação da atividade nos próximos anos.

Foi essa perspectiva de reduzir os custos de produção que despertou o interesse de Cambruzzi pelo projeto financiado pelo RenovaPR. “Na avicultura, se você quer ter qualidade tem que manter a temperatura do barracão em torno de 28 graus o tempo todo. Com uma produção de qualidade se ganha mais mercado. Para isso, precisa de energia elétrica, que está aumentando todo mês”, explicou o produtor.

Pioneirismo

Quando ficou sabendo da existência do programa RenovaPR, Cambruzzi procurou os extensionistas do IDR-Paraná de Dois Vizinhos para fazer o projeto. “Foi difícil porque ainda era novidade para os agentes de crédito. Mas insistimos e conseguimos o projeto e o financiamento no Sicredi”, contou.

O custo total das 136 placas que serão instaladas na propriedade ficou em R$ 200 mil, financiados em dez anos. “Vou pagar R$ 2 mil por mês, sem juros. É menos que os R$ 2.500 que eu pago de conta de luz atualmente”, explicou.

O produtor espera que até meados de novembro as placas já estejam instaladas. Ele acredita que a propriedade deve ser um modelo para outros produtores do município, já que é pioneiro no uso de energia solar e o primeiro projeto a ser beneficiado pelo RenovaPR em Dois Vizinhos.

“Já estou contente porque as despesas vão diminuir. No futuro, quando terminar de pagar o financiamento, vai ser mais vantajoso ainda. Esse programa RenovaPR é muito bom para quem tem avicultura ou pecuária leiteira e usa bastante energia elétrica”, afirmou Cambruzzi. O ânimo é tamanho que o produtor já pensa em ampliar os aviários e construir um terceiro, em 2023, já que não vai faltar energia elétrica na propriedade.

Programa

O RenovaPR está aberto aos produtores interessados tanto na instalação de unidades solar fotovoltaicas quanto de biodigestores que transformam a biomassa em energia. Os projetos são recebidos nos escritórios municipais do IDR-Paraná. Caso pretenda aproveitar os benefícios do Banco do Agricultor Paranaense, o produtor deve procurar também o agente financeiro credenciado a esse programa.

O Banco do Agricultor prevê que, em projetos contratados até 31 de dezembro de 2022, o Estado vai assumir integralmente o pagamento das taxas de juros. São passíveis do benefício valores financiados de até R$ 500 mil para energia solar fotovoltaica e de até R$ 1,5 milhão em biodigestor.

Nesse processo, a Fomento Paraná, responsável pela gestão administrativa e financeira do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), tem papel fundamental como garantidor da compensação assumida pelo Estado.

Com o RenovaPR, o produtor tem uma fonte de energia própria e renovável, com a possibilidade de reduzir custos de produção e ampliar suas atividades. Ao mesmo tempo, ele pode tratar dejetos animais e resíduos agrícolas e agroindustriais, promovendo a correta destinação e a adequação ambiental das suas atividades.

Até 05 de novembro os servidores do IDR-Paraná haviam encaminhado 1.272 propostas para os agentes financeiros. Desse total, 587 já estão com projetos técnicos elaborados para a implantação de energia solar fotovoltaica e com processo de financiamento em fase final. O RenovaPR já investiu mais de R$ 99 milhões em fonte de energia renovável e sustentável no Estado.

Fonte: IDR-Paraná

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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