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Com adesão ao Susaf, Pinhão pode ampliar mercado para suas agroindústrias

Município formalizou adesão ao Susaf-PR, o que significa que poderá credenciar agroindústrias que respeitam as normas do Sistema de Inspeção Municipal (SIM) a comercializarem seus produtos sem limites em todo território estadual

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Fotos: Evandro Fadel

O município de Pinhão, na região Central do Paraná, fez nesta terça-feira (17) sua adesão ao Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Artesanal e de Pequeno Porte do Paraná (Susaf-PR). Isso significa que poderá credenciar agroindústrias que respeitam as normas do Sistema de Inspeção Municipal (SIM) a comercializarem seus produtos em todo território estadual.

Até agora, 45 municípios paranaenses já aderiram ao Susaf de forma individual, outros 31 por meio do Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Rural e Urbano Sustentável da Região Central do Estado do Paraná (Cid Centro) e 10 pelo Consórcio Público Intermunicipal do Centro Noroeste do Paraná (Cicenop). Há pelo menos dez municípios em processo de adesão. O objetivo do governo estadual é ter, no mínimo, 200 adesões até 2026.

“Este evento acontece primeiramente porque há espírito empreendedor neste município”, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, no encontro em que foi confirmada a adesão de Pinhão ao Susaf-PR. “O encontro também atesta que o trabalho de inspeção municipal é bom e equivalente ao do Estado. A partir de agora o município pode certificar que uma agroindústria tem boas práticas de produção e atende os requisitos de qualidade para poder vender sem limites no Paraná”, disse Ortigara.

“Queremos que as agroindústrias cresçam, criem asas, e com uma estratégia correta abordem o consumidor onde ele estiver”, reforçou o secretário. Agora as agroindústrias precisam abrir o processo no município para serem credenciadas e receberem o selo Susaf.

Segundo a coordenadora do Serviço de Inspeção Municipal de Pinhão, Telma Capeletti, a cidade tem 12 agroindústrias formalizadas. Com o selo, elas poderão ampliar o número de potenciais compradores de 30 mil pessoas, que é a população de Pinhão, para 11,4 milhões que moram no Paraná.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Mariza Koloda Henning, o Susaf garante produto legalizado e com qualidade sanitária. “Isso traz benefícios para o consumidor e para a agroindústria que pode alcançar as fronteiras do Estado”, afirmou.

Clube do bilhão

Pinhão entrou, em 2022, no clube do bilhão, que contempla 34 municípios paranaenses com Valor Bruto de Produção Agropecuária (VBP) superior a R$ 1 bilhão. Ele ocupa a 23ª colocação, com R$ 1.182.984.609,64. O destaque é para a produção de soja, com valor superior a R$ 399 milhões, representando 33,73% de toda a atividade agropecuária municipal. É seguida pelo milho e pela batata de segunda safra, cada um com pouco mais de R$ 103 milhões.

Para o prefeito Valdecir Biasebetti, as portas começam a se abrir agora também para as agroindústrias. “Olhamos em frente e vemos o agro crescer, e agora ainda mais”, disse ele. “Esta é uma marca para segurar o nosso povo no interior, com o direito assegurado de permanecer no campo”.

Susaf

O Susaf foi criado por lei em 2013 e é destinado especialmente à agroindústria familiar e às de pequeno porte. A exigência é de que ela esteja registrada no Sistema de Inspeção Municipal (SIM). Ele pode ser concedido aos municípios ou consórcios intermunicipais que apresentem serviço de inspeção estruturado, que garanta que o produto é de qualidade.

Os estabelecimentos interessados em obter o selo do Susaf-PR devem seguir os programas de autocontrole, como limpeza, desinfecção e higiene, hábitos higiênicos e saúde dos manipuladores. Além disso, são exigidos a manutenção das instalações e equipamentos, controle de potabilidade de água, seleção de matérias-primas, ingredientes e embalagens, controle de pragas e vetores e controle de temperatura. Também devem contratar profissional habilitado para a industrialização e conservação dos produtos.

Presenças

Estiveram no evento, realizado no Centro de Tradições Gaúchas Pala Gaudério, em Pinhão, o deputado estadual Artagão Júnior, o diretor administrativo-financeiro da Adapar, Adalberto Luis Valatti; o chefe do Núcleo Regional da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Arthur Bittencourt Filho; o gerente regional do IDR-Paraná, Celso Doliveira; a gerente regional da Adapar, Márcia Maria Zago; o secretário da Agricultura de Pinhão, Osmário Ramos, autoridades do município e produtores rurais.

Fonte: AEN-PR

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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