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Com a volta do presencial, Assembleia da Faep reúne presidentes de sindicatos rurais

Evento contou com a participação do senador Sergio Moro, do presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, Pedro Lupion, e da deputada federal eleita por São Paulo Rosangela Moro.

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O ano de 2023 marcou a volta da Assembleia Geral da Federação da Agroindústria do Estado do Paraná (Faep) ao modo presencial. Ao todo, 130 presidentes e diretores de sindicatos rurais de todas as regiões do Paraná e lideranças políticas estiveram na sede da entidade, em Curitiba. O objetivo do encontro, previsto em estatuto, foi analisar o balanço patrimonial e execução orçamentária de 2022; a proposta orçamentária e o plano de trabalho para 2023. Todos foram aprovados por unanimidade, no evento que marcou a volta da votação no modo presencial após dois anos de restrições decorrentes da pandemia do novo coronavírus.

O presidente da Faep, Ágide Meneguette, enfatizou, ao longo do evento, que a entidade é um espaço “apolítico” do ponto de vista partidário, ou seja, que tem espaço para o diálogo com todos os poderes e partidos. “Cada um de nós tem a obrigação de ter uma participação ativa para cobrar os representantes naquilo que precisa. No Paraná, tivemos recentemente um exemplo da importância da mobilização, quando houve a tentativa do governo estadual de criar um fundo de taxação que, se fosse aprovado, seria um confisco da nossa renda”, lembrou.

Senador eleito pelo Paraná, Sergio Moro, debateu temas do campo com os presidentes dos sindicatos rurais – Fotos: Fernando Santos e William Goldbach

Lideranças políticas

O evento foi prestigiado também por lideranças políticas ligadas ao setor agropecuário. O senador eleito pelo Paraná, Sergio Moro, o presidente da Frente Parlamentar Agropecuário (FPA), deputado federal Pedro Lupion (via videoconferência), e Rosangela Moro, deputada federal eleita por São Paulo, falaram ao público. Os três se colocaram à disposição dos agricultores e pecuaristas do Paraná para atuar na defesa dos interesses do setor.

O senador Sergio Moro lembrou da importância do agronegócio à economia do Paraná e se comprometeu a defender as demandas do campo no Congresso Nacional. “Temos que olhar para frente para evitar retrocessos e buscar novos projetos. Já constatei com a Faep uma série de projetos de interesse do agro no Senado, como o novo licenciamento ambiental, o mercado de crédito de carbono, a questão dos defensivos agrícolas. Confesso que não sou um especialista no assunto, mas estarei  de ouvidos e coração abertos”, apontou Moro. “Me coloco à disposição da Faep”, reforçou.

O presidente da FPA, Pedro Lupion, falou, de forma remota, com os participantes e revelou que a movimentação em torno de garantias para o agronegócio está a todo vapor em Brasília. O parlamentar demonstrou preocupação com o desmonte do Ministério da Agricultura em relação ao que ocorreu na pasta nos últimos anos e a tentativa de reverter essa situação. Outro ponto no radar é a questão indígena e a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal decidir sobre uma ação referente ao marco temporal indígena.

Deputada federal eleita por São Paulo, Rosangela Moro, se colocou à disposição para ajudar nas pautas do agro do Paraná

“Estamos atentos às pautas do interesse do agronegócio. O que posso dizer é que, na Câmara, nós elegemos a bancada mais conservadora da história do Congresso e temos a perspectiva de fazer um bom trabalho. Assumo a responsabilidade de dar continuidade à atuação do deputado Sérgio Souza, de conduzir esta que é a maior e mais forte frente no Congresso”, analisou Lupion.

A deputada federal eleita por São Paulo, Rosangela Moro, pontuou as semelhanças entre os Estados paulista e paranaense em relação à força da produção agropecuária. “O setor agropecuário do Paraná é responsável pela comida na mesa de milhões de pessoas do Brasil e do mundo. Precisamos conjugar tecnologia, segurança jurídica, estabilidade e defesa da propriedade privada. Temos muitos pontos em comum e estaremos sempre em defesa da democracia, da propriedade privada, fora ideologias. No que eu puder ajudar, vou estar sempre de portas abertas”, disse.

Temas prioritários

Entre os temas prioritários elencados pelo presidente da Faep, Ágide Meneguette, para atuação em 2023, está a atuação dentro do ESG (governança ambiental, social e corporativa; do inglês environmental, social and corporate governance). A questão do pedágio está entre os temas de maior importância a serem debatidos, assim como a continuidade do Programa de Sustentabilidade Sindical (PSS). O presidente também elencou a intenção de promover ações em relação à sanidade, que abre novos mercados e gera renda ao campo paranaense. O Agrinho 2023 mereceu atenção no discurso, assim como os programas Jovem Agricultor Aprendiz (JAA), Aprendizagem de Adolescentes e Jovens (AAJ), o Prêmio Queijos do Paraná e a Comissão Estadual de Mulheres, entre outros temas.

Economista do Itaú Pedro Renault e o gerente de consultoria Agro do Itaú BBA Guilherme Bellotti destacaram as perspectivas para o setor

Conjuntura político-econômica

Os participantes também puderam acompanhar a palestra “Perspectivas para a economia e o agronegócio”, com o economista do Itaú Pedro Renault e o gerente de consultoria Agro do Itaú BBA, Guilherme Bellotti. Ambos fizeram um resumo dos principais fatores que estão em jogo na geopolítica e que têm interferido diretamente no sobe e desce das principais commodities agrícolas, nos custos de produção, logística, entre outros assuntos.

Em resumo, os especialistas preveem um cenário ainda positivo para o agronegócio brasileiro em 2023, mas, com margens menores aos produtores em relação ao realizado nos últimos anos. Isso se deve ao cenário de custos mais elevados, incluindo altas taxas de juros. A boa notícia é que em 2023/24 os custos devem ser menores, o que abre possibilidade para ganhos melhores no próximo ciclo.

Fonte: Ascom Faep

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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