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Com 70,4 toneladas, Paraná foi recordista na exportação de bacon em 2023

Das 114 toneladas da categoria “barrigas e peitos, entremeados de suíno, salgados, etc.” exportadas pelo Brasil em 2023, o Paraná contribuiu com 70,3 toneladas (62% do total). Relatório também analisa a fruticultura: em uma superfície de 54,3 mil hectares de pomares foram colhidas 1,4 milhão de toneladas de frutas em 2023.

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Fotos: José Fernando Ogura/AEN

Segundo colocado em exportações de carne suína, o Paraná foi o líder em envio de bacon para o Exterior em 2023. Das 114 toneladas exportadas pelo Brasil, 70,4 toneladas (62%) saíram do Estado. Esse é um dos assuntos analisados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 31 de agosto a 05 de setembro. O documento preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, também aborda outros assuntos, entre eles o início de plantio de algumas culturas da safra 2024/25.

O bacon faz parte da categoria “barrigas e peitos, entremeados de suíno, salgados, etc.” dentro do Agrostat, plataforma que acompanha o comércio exterior do agronegócio. Pela expressividade na culinária, ele é celebrado em 31 de agosto, Dia Internacional do Bacon.

De acordo com o Regulamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, do Ministério da Agricultura e da Pecuária (Mapa), bacon é o produto cárneo obtido do corte da parede tóraco-abdominal de suínos, que vai do esterno ao púbis, com ou sem costela, com ou sem pele, com adição de ingredientes, curado e defumado.

No ano passado o Brasil exportou cerca de 114 toneladas de produtos dessa categoria, a preço médio de US$ 4,37 o quilo, o que rendeu R$ 638,3 mil. O Paraná liderou, com 62% do total, o que representou 70,3 toneladas. Entraram no Estado US$ 307,6 mil. Na sequência vieram São Paulo (17,4 toneladas/US$ 130,5 mil) e Rio de Janeiro (7,4 toneladas e US$ 55,3 mil).

O principal destino das miudezas suínas brasileiras em 2023 foi o Paraguai, responsável por 60% das aquisições (68 toneladas/US$ 291,4 mil). Na sequência, se destacaram Libéria (7%) e Ilhas Marshal (6%). No primeiro semestre de 2024 o Brasil exportou 76 toneladas do produto. O Paraná manteve-se na primeira colocação com 49,4 toneladas (53%) e US$ 222,6 mil de recursos. Em importação, houve apenas a compra de 4 toneladas por São Paulo em 2023, a US$ 12,80 o quilo.

Frutas

Com R$ 198 bilhões de renda gerada no campo, o Valor Bruto da Produção (VBP) está centrado na produção de grãos, cereais e proteínas animais e indica a potência econômica do campo nas receitas estaduais. No caso da fruticultura, considerando as 37 frutas cultivadas e acompanhadas pelo Estado, a participação do setor ficou em 1,5%. Em uma superfície de 54,3 mil hectares de pomares foram colhidas 1,4 milhão de toneladas de frutas em 2023, proporcionando valor bruto de R$ 2,9 bilhões.

Sob a perspectiva do VBP por espécie, a laranja, com R$ 752,0 milhões, é a líder, com 26,1% do total, seguida do morango, com 19,1% e R$ 546,4 milhões de valor. A uva (R$ 262,0 milhões), a banana (R$ 213,2 milhões) e a tangerina (R$ 177,4 milhões) participam com 9,1%, 7,4% e 6,2%, respectivamente. Assim estas cinco frutas representam 67,7% do VBP estadual do setor, 78,3% das quantidades colhidas e 73,6% da área cultivada. “Mesmo com participação diluída na economia rural do Estado, a fruticultura se reveste de importância ímpar nas regiões e nos 392 municípios onde está inserida, gerando empregos e renda tanto no campo como nas cidades nos mais diversos elos das cadeias de produção”, disse o engenheiro agrônomo do Deral, Paulo Andrade.

Milho

Os registros de chuva no final de agosto no Paraná possibilitaram o início do plantio de algumas culturas da safra 2024/25, entre elas o milho da primeira safra. Já estão plantados pouco mais de 48 mil hectares, ou 18% da área esperada para esta safra, que é de 267 mil hectares. “O cenário de longo prazo desenhado para a safra pelos meteorologistas não é dos melhores, sugere-se que teremos menos chuvas e temperaturas maiores e isso pode resultar em impactos na produção no campo”, disse o analista do Deral Edmar Gervásio. “Já a previsão para os próximos dias é de ocorrência de chuvas e isso deve favorecer o plantio do restante da área”.

Feijão

O plantio de feijão também começou e está em torno de 3% da área de 131 mil hectares. As entradas de frentes frias e o tempo seco haviam refreado o avanço da semeadura, que está aquém do registrado nas últimas safras para este período. A previsão é que se intensifique a partir de agora, em razão da menor probabilidade de geadas neste mês.

A área projetada supera em 22% a semeada na primeira safra de 2023, quando foram cobertos 108 mil hectares. A expectativa é que sejam colhidas 251 mil toneladas, caso as condições sejam favoráveis. Se confirmada, será 57% superior às 160,4 mil toneladas do ciclo anterior.

Trigo

Mesmo com a colheita evoluindo nas piores áreas, as lavouras de trigo restantes a campo foram reclassificadas para pior. Atualmente apenas 36% da área a colher está em boas condições, ante 42% na semana anterior. As lavouras em condições médias representam 36% da área, enquanto as ruins são 28%. Na semana anterior eram 32% e 26%, respectivamente.

A colheita chegou a 11% das 1,1 milhão de hectares, com as produtividades se mantendo baixas em função da seca. As chuvas desta quinta-feira (05) se restringem a uma porção do Paraná, com o Norte seguindo com mais uma semana de tempo seco e temperaturas, em média, mais altas. Esta situação facilita o trabalho de colheita, mas pode prejudicar ainda mais lavouras onde os grãos estão em formação.

Leite

O boletim destaca também que pela primeira vez no ano o preço médio recebido pelo produtor por litro de leite posto na indústria apresentou queda. Na média de agosto os preços pesquisados pelo Deral atingiram R$ 2,73, queda de 0,8% sobre os R$ 2,76 de julho. Mesmo com a queda, o produtor recebeu 7,47% (R$ 2,54) a mais do que no mesmo mês do ano passado.

No varejo, a maioria dos derivados também apresentou quedas discretas. O leite longa vida fechou agosto custando R$ 5,31, redução de 0,4% sobre os R$ 5,33 do mês anterior. Já a manteiga extra baixou em média de R$ 12,91 para R$ 12,62 a barra de 200 gramas. Na contramão, o leite em pó saiu de R$ 15,78 para R$ 16,26 o pacote de 400 gramas, e a muçarela foi de R$ 53,77 para R$ 54,44 o litro.

Frango

O documento registra também que o custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários tipo climatizado em pressão positiva, atingiu em julho o valor de R$ 4,61 o quilo. Segundo a Embrapa Suínos e Aves, representou aumento de 0,7% (R$ 0,03 por quilo) em relação a junho (R$ 4,58 o quilo) e 6,5% a mais que julho de 2023, quando estava em R$ 4,33 o quilo.

Nos outros principais estados produtores de frango, o custo de produção em julho ficou em R$ 4,35 o quilo para Santa Catarina (aumento de 5,4% em relação aos R$ 4,60 de junho) e R$ 4,64 o quilo para o Rio Grande do Sul (elevação de 2% sobre os R$ 4,55 anteriores).

Fonte: AEN-PR

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Copagril participa do Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses 2025

Evento reuniu quase 2 mil participantes e ampliou o diálogo entre cooperativas, criando oportunidades de parceria e alinhamento estratégico para o próximo ano.

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Foto: Divulgação/Copagril

Uma comitiva formada pela diretoria e conselheiros da Cooperativa Agroindustrial Copagril esteve presente, na última sexta-feira (28), no Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, realizado no Parque Histórico de Carambeí, nos Campos Gerais.

Promovido anualmente pelo Sistema Ocepar, o evento reuniu quase 2 mil participantes e celebrou os avanços do cooperativismo no Paraná. A programação reforçou o papel estratégico das cooperativas no desenvolvimento econômico e social, valorizando a cultura cooperativista e demonstrando a capacidade de mobilização do setor.

Representantes de 255 cooperativas de diversos ramos e regiões marcaram presença. O encontro proporcionou um espaço de integração, troca de experiências e alinhamento de perspectivas para o futuro do movimento cooperativista.

Entre os destaques da edição, esteve o incentivo à intercooperação, prática que fortalece o setor por meio do compartilhamento de soluções e da união de esforços. Para a comitiva da Copagril, o momento foi propício para ampliar conexões, prospectar parcerias e fortalecer relações institucionais.

O ano de 2025, declarado pela ONU como Ano Internacional das Cooperativas, encerra-se com perspectivas positivas para o Paraná. Conforme destacou o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, o cooperativismo paranaense deve atingir R$ 220 bilhões em receitas, crescimento nominal de 8% em relação a 2024, mesmo diante de desafios como eventos climáticos adversos, juros elevados, barreiras internacionais e os reflexos da influenza aviária.

Atualmente, o Sistema Ocepar reúne 255 cooperativas, distribuídas em sete ramos, somando 4,5 milhões de cooperados e 154 mil empregos diretos, consolidando-se como uma das maiores forças econômicas e sociais do Estado.

Fonte: Assessoria Copagril
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Anvisa regulamenta avaliação de risco ocupacional e de exposição a agrotóxicos

Nova resolução amplia avaliação para trabalhadores e comunidades rurais, padroniza métodos científicos e reforça segurança no uso de defensivos.

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Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regulamentou na última terça-feira (25) texto que versa sobre a avaliação de risco ocupacional e de exposição a defensivos químicos no Brasil. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 998, de 21 de novembro de 2025, segue o que determina o Nova Lei dos Agrotóxicos (Lei nº 14.785/2023) e define, de forma inédita, regras para avaliar o risco dos agroquímicos aos envolvidos no uso de defensivos químicos, como trabalhadores, operadores, residentes e transeuntes (pessoas que circulam em regiões de produção agrícola).

A CropLife Brasil, associação que representa a pesquisa e desenvolvimento (P&D) em insumos agrícolas, celebra o marco que traz parâmetros técnicos e científicos claros à indústria e olhar atento a segurança humana. “É importante lembrar que esse tema sempre foi um pleito da indústria. Sempre reforçamos que fosse realizada avaliação de toda segurança, seja de perigo do produto, como também do perigo de exposição durante a utilização das tecnologias, pensando na segurança dos trabalhadores do campo.

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Foto: Shutterstock

A nova lei veio para modernizar e obrigar a avaliação do sistema de segurança com um olhar mais amplo. Agora com essa publicação, a Anvisa traz maior transparência e previsibilidade para toda a sociedade, nos dizendo como serão avaliados cientificamente os cenários de uso, alinhados com as melhores práticas regulatórias e científicas internacionais. É um avanço inquestionável para a indústria e para a sociedade”, analisou o diretor de Defensivos Químicos da CropLife Brasil, Arthur Gomes. “A Anvisa tem trabalhado o fortalecimento de seu papel como agência de saúde e reguladora do processo de rastreabilidade de agrotóxicos, sempre tendo como norte a missão institucional de proteção e de intervenção nos riscos. (…) A nova resolução estabelece critérios para avaliação do risco ocupacional. É uma norma que vem para revolucionar a segurança no campo”, declarou gerente geral de Toxicologia da Anvisa, Adriana Torres de Souza, sobre o tema.

A regulação brasileira tratava, até então – em maior detalhamento, do risco para consumidores, através da avaliação na dieta e a segurança dos alimentos. Com a nova resolução, os processos de segurança dos produtos químicos usados na lavoura são expandidos e passam a detalhar também a exposição a pessoas que atuam com as pulverizações ou estão em locais próximos do uso. “Importante reforçar que estes estudos e avaliações ocupacionais já eram realizados pelas empresas que pesquisam e desenvolvem estes produtos, só que agora há aprimoramento, maior clareza e profundidade técnica no processo de análise da exposição”, considerou o especialista em Assuntos Regulatórios de Defensivos Químicos da CLB, Rafael Cordioli.

A CropLife Brasil destaca ainda que, para além dos critérios à indústria e maior segurança aos trabalhadores rurais e comunidades, a nova resolução estimula o uso correto e seguro das tecnologias na lavoura e corrobora com as boas práticas agrícolas, tema de campanha permanente da CLB.

Mudanças previstas

Segundo a Anvisa, as novas diretrizes estabelecidas para que empresas e órgãos avaliem se o uso de agrotóxico é seguro, são:

  • Avaliação obrigatória do risco não-dietético, que considera trabalhadores, operadores, residentes e transeuntes, tanto para novos registros quanto para alterações em produtos já aprovados.
  • Definição de parâmetros técnicos unificados, como níveis aceitáveis de exposição e critérios para medir a absorção cutânea, o contato com folhas tratadas, a área aplicada e o tipo de aplicação.
  • Utilização do Daroc, um dossiê em que as empresas devem demonstrar, de forma transparente, que o uso proposto é seguro.
  • Uso obrigatório da calculadora nacional avaliAR, ferramenta que padroniza cálculos de exposição com base em dados brasileiros e internacionais.
  • Medidas de redução dos riscos mais realistas, como equipamentos de proteção individual (EPIs) e controles de segurança ajustados à necessidade real, evitando exigências excessivas ou insuficientes.
  • Transição escalonada garantindo adaptação gradual dos produtos registrados e para novos registros.

A RDC entrará em vigor 180 dias após sua publicação no Diário Oficial da União.

Fonte: Assessoria CropLife Brasil
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Brasil assume protagonismo global ao liderar nova coalizão de mercados de carbono

Iniciativa lançada na COP30 integra países na precificação de emissões e reforça o papel brasileiro na diplomacia climática e na regulação ambiental.

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Foto: Divulgação

Anunciada durante a COP30, a criação da Coalizão Aberta de Mercados Regulados de Carbono reposicionou o Brasil no centro da diplomacia climática ao reunir países e blocos que já adotam ou estão estruturando mecanismos de precificação de emissões. Idealizada pelo Ministério da Fazenda e formalizada em 07 de novembro, a iniciativa promete integrar sistemas regulados de comércio de emissões e fortalecer a cooperação técnica entre governos e reguladores.

“A Coalizão se diferencia por ser aberta, técnica e colaborativa. O desenho cria um ambiente permanente de troca entre autoridades e instituições reguladoras, aproximando metodologias de monitoramento, relato e verificação, padrões de contabilidade, mecanismos de registro e critérios de integridade, o que é bastante positivo para todo o mercado”, avalia o engenheiro químico com mestrado em Gestão de Resíduos, Fernando Beltrame, que acompanhou as discussões em Belém (PA).

Segundo o especialista, a intenção é promover convergência regulatória, ampliar transparência e construir bases comuns para que diferentes mercados conversem entre si, aumentando a liquidez, reforçando a previsibilidade de preços e oferecendo mais segurança a investidores, empresas e desenvolvedores de projetos socioambientais.

Fernando Beltrame, engenheiro químico com mestrado em Gestão de Resíduos: “A Coalizão se diferencia por ser aberta, técnica e colaborativa”

O movimento se apoia em um princípio clássico da economia ambiental: atividades poluidoras precisam ter um preço. Ao atribuir um valor financeiro às emissões de gases de efeito estufa, os mercados de carbono criam incentivos para que governos e empresas reduzam seus impactos e direcionem investimentos a modelos produtivos mais limpos. Foi com essa lógica que tanto os mercados regulados quanto os voluntários se consolidaram como instrumentos centrais da transição para uma economia de baixo carbono.

Durante o maior evento climático, a proposta ganhou força com a adesão de 18 países e regiões, entre eles a União Europeia, responsável pelo maior mercado regulado do mundo, e a China, que opera o segundo maior sistema global. A entrada conjunta desses dois atores, somada ao engajamento de países de diferentes continentes, foi interpretada como sinal de maturidade da agenda e de compromisso com sistemas de carbono mais alinhados e confiáveis.

Para Beltrame, a conferência marcou um ponto de virada para o Brasil e para o mercado global. “A COP30 reforçou o papel brasileiro como articulador de soluções climáticas de escala internacional e mostrou que o mundo busca, e requer, harmonização regulatória e integridade ambiental”, afirma.

Segundo ele, os resultados abrem caminhos concretos para o setor produtivo, ampliando a segurança jurídica, atraindo investimentos e aproximando o país das cadeias globais de descarbonização.

Apesar do avanço diplomático, Fernando Beltrame avalia que o país ainda não está pronto para capturar todo o potencial desse novo cenário. O principal gargalo é a falta de projetos de alta integridade em volume suficiente para atender à demanda crescente. “É urgente fortalecer o pipeline de iniciativas de qualidade, com metodologias consistentes, auditorias independentes e impactos reais para territórios e comunidades”, ressalta.

Foto: Freepik

Na visão do especialista, a integridade será o critério decisivo da nova fase dos mercados de carbono. A busca por adicionalidade comprovada, rastreabilidade total e benefícios socioambientais tangíveis deve impulsionar o surgimento de uma nova geração de projetos no país e separar, na prática, iniciativas estruturadas de operações oportunistas.

Beltrame destaca ainda o papel das tecnologias digitais na ampliação do acesso e na construção de confiança. Plataformas brasileiras como a Carbonfair cumprem função de dar transparência e rastreabilidade ao ciclo de vida dos créditos, além de simplificar a entrada de empresas e pequenos produtores nesse mercado. “Quando organizamos dados, padronizamos informações e permitimos acompanhar cada etapa, criamos as condições para que mais atores participem com segurança”, salienta.

Para ele, o Brasil vive um momento histórico, com capacidade técnica crescente e um ambiente regulatório em evolução. “A COP30 deixou claro que existe expectativa internacional pela liderança brasileira nessa pauta. Transformar esse potencial em resultados concretos exigirá ampliar o número de projetos qualificados, atrair investimentos e fortalecer a credibilidade do mercado nacional. Os elementos já estão postos, agora é preciso ganhar velocidade”, evidencia.

Fonte: Assessoria Eccaplan
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