Empresas
Com 3,6 milhões de associados no Brasil, Sicredi chega a 1 milhão de associados no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro
?Instituição financeira cooperativa expande atuação e bate recordes de crescimento nos três estados. Associado número 1 milhão é Roberto Rodrigues, embaixador especial da FAO/ONU para o Cooperativismo
O Sicredi atingiu 1 milhão de associados no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, onde está presente com 31 cooperativas e cerca de 525 agências. Para marcar a conquista, no dia 16 de outubro, o embaixador especial da FAO/ONU para o Cooperativismo, Roberto Rodrigues, se associou ao Sicredi, na agência da Avenida Paulista, em São Paulo, chegando à marca de 1 milhão de associados do Sicredi nos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Rodrigues, que também é ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV), afirmou que o cooperativismo de crédito segue em franco crescimento no Brasil, em especial na Região Sul e Sudeste. "Seja pela participação ativa no agronegócio, ou pelo apoio que micro e pequenos empresários encontram nesse modelo diferenciado e colaborativo de gestão financeira”.
Na opinião do presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ e da SicrediPar, Manfred Dasenbrock, a comemoração marca o sucesso do cooperativismo de crédito como desenvolvedor econômico e social. “Muito mais que um número, ao celebrarmos 1 milhão de associados, comemoramos o sucesso desse modelo que é colaborativo e democrático. Isso nos mostra que estamos no caminho certo e que ainda podemos fazer muito mais para o desenvolvimento dos brasileiros”, comentou.
O evento contou com a presença de presidentes e diretores de cooperativas Sicredi, assim como de lideranças do meio financeiro e cooperativista, além de associados do Sicredi e convidados. O marco comemorado também é apoiado por outros indicadores importantes. A expansão da instituição financeira cooperativa nesses estados também se destaca e amplia os resultados obtidos durante o ano. Em 2017 serão inaugurados aproximadamente 30 pontos de atendimento em cidades como Campinas, Ribeirão Preto, Santos, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, entre outras. Ao todo, o Sicredi atua em mais de 1.185 cidades em 21 estados brasileiros, para mais de 3,6 milhões de associados.
Educação financeira em foco
A campanha “Poupança Premiada, Quando Vê Poupou, Quando Vê Ganhou”, que estimula o ato de poupar para associados das 31 cooperativas do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, repete, pelo segundo ano, o ótimo desempenho. Segundo dados do Sistema Sicredi, até junho de 2017 o acumulado da caderneta de poupança mostra um total de R$ 2,3 bilhões, sendo que R$ 487 milhões foram incrementados diretamente no período da campanha que iniciou no mês de abril. Os números já ultrapassam o resultado obtido na região em 2016 inteiro, indo na contramão das tendências econômicas brasileiras. Considerando os estados onde está presente, o Sicredi registrou um aumento de 32,9% na poupança no primeiro semestre, atingindo R$ 7,8 bilhões.
O patrimônio líquido da instituição, no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, cresceu 14,29%, quando comparado com o primeiro semestre do ano anterior, totalizando R$ 2,4 bilhões. Já os ativos chegaram à marca de R$ 17,2 bilhões, número 13,16% superior ao mesmo período de 2016.
No primeiro semestre de 2017, a carteira de crédito nacionaldo Sicredi, registrou R$ 37 bilhões, um incremento de 16,8% em relação ao mesmo período de 2016. Nos estados de Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, esse valor chegou a R$ 9,2 bilhões.
O montante nacional, 67% está em cidades de pequeno porte (até 50 mil habitantes) e 51% do crédito comercial para pessoa jurídica foi concedido para micro e pequenas empresas (faturamento até R$ 3,6 milhões anuais), evidenciando o suporte que a instituição financeira cooperativa proporciona a este segmento. Mesmo com o crescimento da carteira de crédito, o índice de inadimplência do Sicredi manteve-se baixo, com 2,08%.
Crescimento coletivo e sustentável
O Programa A União Faz a Vida, principal iniciativa de responsabilidade social do Sicredi, chega a 120 municípios, sendo 107 no Paraná, 12 em São Paulo e um em Santa Catarina. Também destaca-se a participação elevada dos associados nas assembleias de prestação de contas das cooperativas, atingindo o percentual recorde de 13,24% do total de associados (mais de 100 mil pessoas) que estiveram presentes, exercendo o papel de dono da instituição.
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
Empresas
Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
Empresas
Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

