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Com 312 mil hectares, produtores de milho terminam plantio da primeira safra

A expectativa é colher 3 milhões de toneladas. O documento produzido no Deral também traz uma análise da produção de lichia no Paraná. Em 2022 foram colhidas 1,8 mil toneladas em 186 hectares.

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Foto: Gilson Abreu

O plantio da primeira safra de milho no Paraná foi encerrado nesta semana cobrindo 312 mil hectares. A expectativa é colher 3 milhões de toneladas. Esse é um dos assuntos analisados no Boletim de Conjuntura Agropecuária relativo à semana de 1º a 7 de dezembro. O documento, preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), traz também informações sobre outras culturas.

No caso do milho, a baixa luminosidade prejudicou o desenvolvimento das plantas, o que pode baixar um pouco a projeção de produtividade em relação ao ciclo de 2022. A área deste ano é 18% menor que a do último ciclo, quando a primeira safra se estendeu por 379,1 mil hectares. A redução na estimativa produtiva deve seguir o mesmo percentual. No início deste ano foram colhidas 3,7 milhões de toneladas na primeira safra.

Novamente se confirma a tendência, verificada a partir da década de 80, de a primeira safra perder importância em relação à segunda, que ainda é chamada de “safrinha” como no período em que realmente era menor. Em 2022 ela rendeu 14 milhões de toneladas de milho.

A segunda safra é plantada entre janeiro e abril e provavelmente o trabalho será mais ágil em 2024, com a perspectiva de que não haja atraso na colheita da soja como ocorreu em 2023. O milho é semeado em parte da área, sucedendo a oleaginosa.

O que se observa no campo é que a soja está com adiantamento em suas fases, com vagens já formadas em 17% da área prevista de 5,8 milhões de hectares. No ciclo anterior, neste mesmo período, apenas 3% estavam nesse estágio. O milho safrinha deve ocupar pelo menos 2,3 milhões de hectares.

Feijão

O Deral atualizou a área estimada de feijão da primeira safra, de 111 mil hectares para 113 mil hectares no Paraná. No entanto, a produção deve se reduzir das inicialmente projetadas 215,2 mil toneladas para 175 mil toneladas. As perdas se devem principalmente à pouca luminosidade, erosões, alagamentos e lixiviação do solo.

Pelo menos 3% da área já foi colhida, mas a possibilidade de safra reduzida fez com que o preço recebido pelos produtores tivesse um aumento. O feijão preto, que predomina nesta safra, é o mais valorizado no momento, pois a colheita começa em região de maior oferta do carioca.

Lichia

O documento produzido no Deral traz uma análise da produção de lichia no Paraná. Em 2022 foram colhidas 1,8 mil toneladas em 186 hectares, com Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 21,5 milhões. A produção, que nos últimos dez anos tem apresentado decréscimo, é mais desenvolvida na região de Jacarezinho, com Carlópolis como principal produtor, no Norte Pioneiro.

No ano passado as Ceasas no Paraná comercializaram 76,4 toneladas de lichia, a maioria vinda de São Paulo e Minas Gerais. Desse volume, 45,6 toneladas foram vendidas em dezembro, o que demonstra ser uma fruta mais consumida nas festividades de final de ano.

Leite

Em novembro o produtor de leite paranaense viu sua receita continuar em queda. O litro posto na indústria atingiu R$ 2,15, o menor preço do ano. Para o consumidor, porém, o leite longa vida subiu em média 4,4% (de R$ 3,94 para R$ 4,11 entre outubro e novembro), de acordo com pesquisa de varejo do Deral. Mas é possível encontrar ofertas abaixo de R$ 3,00.

Frango e ovos

O boletim também se refere aos preços levantados pelo Deral em relação ao frango vivo. No Paraná, o valor médio nominal pago ao produtor em novembro foi de R$ 4,53 o quilo. Isso representa aumento de 1,34% (R$ 0,06 por quilo) em relação a outubro, mas inferior em 12,72% comparado com novembro de 2022, quando estava em R$ 5,19 o quilo.

No caso dos ovos, o produtor recebeu o valor médio de R$ 133,83 por caixa de 30 dúzias do tipo grande. É uma redução de 4,83% em relação a outubro, quando o preço estava em R$ 140,62, e de 4,75% comparativamente com novembro do ano passado (R$ 140,92).

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25

São abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

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Foto: ANPC

O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).

Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.

Principais culturas

Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.

Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):

Participação relativas

O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.

No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

A publicação integral pode ser acessada clicando aqui.

Fonte: Assessoria Mapa
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Com apoio do Estado, produtores discutem melhorias na qualidade do queijo artesanal

Evento em Itapejara d´Oeste reúne produtores de leite e queijo, com objetivo de colocar o leite paranaense e subprodutos da cadeia no mercado mundial.

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Fotos: SEAB

A busca pela excelência de qualidade do queijo paranaense, desde a produção do leite até o consumidor final, foi discutida nesta quinta-feira (21) em Itapejara d’Oeste, no Sudoeste do Estado, durante o Inova Queijo. O evento reúne produtores e queijeiros da agricultura familiar da região Sudoeste e conta com apoio do Governo do Estado.

“Nossos queijos estão entre os melhores do Brasil e até do mundo, com premiações que enchem de alegria e orgulho todos nós que estamos nesta caminhada”, disse Leunira Viganó Tesser, chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco.

“O Paraná é grande na produção de leite, abrigando em seu território a segunda maior bacia do País e caminhamos para ser também um dos principais produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, afirmou.

Segundo ela, o Estado tem contribuído com programas de apoio à produção leiteira e à transformação em agroindústrias, como o Banco do Agricultor Paranaense, com equalização integral de juros para financiamentos à agricultura familiar. E também ajuda na comercialização, com a regulamentação do programa Susaf, que possibilita ampliar o mercado estadual para agroindústrias familiares que demonstrarem excelência no cuidado higiênico-sanitário.

“Temos que ter em vista o mercado mundial. Ninguém vai dizer que isso é fácil. Mas todos vão concordar que é um caminho a traçar, de preferência olhando sempre em frente, que não tenha volta”, disse Leunira.

Segundo dados da Aprosud, o Sudoeste conta com 20 agroindústrias vinculadas à associação, que comercializam por mês mais de 17 toneladas do produto. Além disso, a notoriedade do Queijo Colonial do Sudoeste também está atrelada a existência de produtores em todos os 42 municípios da região.

A gerente-regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Rosane Dal Piva Bragato, destacou que o setor não é apenas fonte de emprego e renda para a região Sudoeste. “É também um símbolo da nossa identidade e tradição”, afirmou. “O trabalho em parceria e a troca de conhecimentos são fundamentais para fortalecer o setor e para abrir novas oportunidades de mercado”.

Além da prefeitura de Itapejara d’Oeste, que sediou o evento deste ano, e dos órgãos estaduais, o Inova Queijo tem em 2024 o apoio da Associação de Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste (Aprosud), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Sebrae/PR, Vinopar e Cresol.

Indicação geográfica

Em 2023, o queijo colonial do Sudoeste do Paraná teve pedido de reconhecimento para Indicação Geográfica (IG) protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com tradição e notoriedade devido a produção do Queijo Colonial, a expectativa é que o Sudoeste do Paraná em breve obtenha o reconhecimento na forma de registro com Indicação de Procedência (IP)

Fonte: AEN-PR
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Topgen promove a segunda edição da Semana da Carne Suína no Paraná

Campanha simbolizou uma celebração de sabor, aprendizado e valorização local.

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Foto: Shutterstock

De 3 a 10 de novembro, os municípios de Arapoti e Jaguariaíva, no Paraná, se tornaram o centro das atenções para os amantes da carne suína. A Topgen, uma empresa de genética suína, com o apoio do Sicredi, promoveu a segunda edição da Semana da Carne Suína, uma campanha que celebrou a versatilidade e o sabor da proteína suína, mobilizando comércios locais e estimulando o consumo na região que é conhecida por sua forte suinocultura.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A programação contou com momentos inesquecíveis, como o workshop exclusivo com o Chef Daniel Furtado, realizado na Fazenda Araporanga, onde açougueiros e cozinheiros da região mergulharam nas técnicas e cortes especiais da carne suína, aprendendo a explorar sua versatilidade e criando inspirações para novos pratos. Outro destaque foi o concurso de melhor prato à base de carne suína, que movimentou 15 restaurantes locais. Os consumidores participaram ativamente, avaliando as delícias e votando no prato favorito. O grande vencedor foi a PJ Hamburgueria, com um sanduíche tão incrível que os clientes já pediram para incluí-lo no cardápio fixo!

A premiação incluiu uma cesta especial com embutidos artesanais do Sul do Brasil e a oportunidade de participar do curso com o Chef Daniel Furtado, além disso, todos participantes receberam um livro de receitas clássicas com carne suína editado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), e impresso pela Topgen com o apoio do Sicredi e também um certificado de participação.

Foto: Hb audiovisual

Segundo Beate Von Staa, diretora da Topgen, a inspiração para esta mobilização veio da campanha realizada pela empresa Mig-Plus em 2022, no início da crise da suinocultura. “Naquele ano, fizemos algo simples, mas desta vez conseguimos envolver toda a comunidade. Foi gratificante ver a mobilização e os comentários positivos da população”, destacou”, finalizou.

Além de valorizar a carne suína, a iniciativa buscou incentivar o consumo local de uma proteína saudável e saborosa, mostrando aos consumidores que ela vai muito além do trivial. Assista ao vídeo da campanha e descubra mais sobre essa experiência que uniu gastronomia, aprendizado e valorização da cultura local. A ABCS parabeniza a todos os participantes e ao público que tornou a segunda Semana da Carne Suína um sucesso absoluto!

Fonte: Assessoria ABCS
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