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Com 25 mil km de novas redes rurais, Paraná Trifásico fortalece a agroindústria com energia mais potente e estável

Copel investiu R$ 3,3 bilhões e concluiu o maior programa de modernização do Brasil. A nova infraestrutura de redes trifásicas implantadas vão atender 395 municípios paranaenses.

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Com 25 mil km de novas redes rurais, Paraná Trifásico fortalece a agroindústria com energia mais potente e estável - Fotos: Copel

A Copel está entregando, em todo o Paraná, a nova infraestrutura de 25 mil quilômetros de redes trifásicas implantadas para atender 395 municípios paranaenses. Com investimentos de R$ 3,3 bilhões ao longo de cinco anos, as obras marcam a conclusão do Paraná Trifásico, o maior programa de modernização de redes rurais do Brasil.

“Mais robusta e resiliente a interferências externas, como efeitos de eventos climáticos, a rede trifásica é a porta aberta à energia de qualidade no suporte à inovação do agronegócio e da agroindústria paranaenses”, afirma o superintendente de Engenharia da Copel Distribuição, Edison Ribeiro da Silva.

O sistema trifásico tem inúmeras vantagens se comparado à rede monofásica. Por ser mais robusto, previne quedas de energia temporárias, o que evita prejuízos à produção; possibilita a distribuição de energia elétrica eficiente para longas distâncias e a utilização motores e equipamentos mais potentes e mais leves.

“A nova rede trifásica utiliza cabos protegidos, mais resistentes a contatos externos e é equipada com religadores automáticos e outros equipamentos de ponta. Essa automatização permite isolar trechos danificados para que sejam recuperados mantendo o maior número de clientes ligados à rede”, explica o superintendente da Copel.

A estabilidade e a potência proporcionadas pelo sistema trifásico são importantes benefícios, de acordo com o engenheiro da Copel, para setores que dependem do fornecimento intensivo de energia, como as áreas de proteína animal (leite e derivados, suinocultura, avicultura, piscicultura) e fumicultura, por exemplo.

 

LIGAÇÃO – Uma vez instalada a rede trifásica na região, o cliente que deseja se conectar à nova rede deve padronizar a entrada de serviço de energia da sua propriedade à nova carga e ajustar as instalações. São serviços que devem ser feitos por um técnico habilitado, conforme as normas técnicas e o projeto elétrico.

À Copel, o cliente deve solicitar o orçamento da extensão da rede trifásica até a propriedade e, posteriormente, registrar a concordância com a obra e efetuar o pagamento. A companhia pode ser acionada pelos canais de atendimento do site www.copel.com, via 0800 51 00116 ou presencialmente em um dos postos de atendimento.

Com o padrão pronto, basta solicitar a alteração de carga à Copel. Caso o padrão instalado na propriedade já esteja adequado à rede trifásica o cliente pode agendar o desligamento da rede monofásica e a reativação da ligação também pelos canais de atendimento da Copel.

REGIÕES – O Centro-Sul do Estado, com 5.829 quilômetros de redes trifásicas implantadas em 50 municípios, tem a maior extensão. As cidades da região com maior quilometragem de novas redes são Prudentópolis, com 311 km; Reserva, 287 km; Pinhão, 258 km; Castro, 256 km; Ortigueira, 249 km; Cruz Machado, 254; Ponta Grossa, 239 km; Palmeira, 228 km; Pitanga, 199 km e Tibagi, 193.

No Oeste, são 5.059 km de redes trifásicas instaladas em 60 municípios. Cascavel tem 371 quilômetros de novas redes; Toledo, 308 km; Assis Chateaubriand, 276 km; Marechal Cândido Rondon, 201 km; Guaraniaçu, 169 km; Palotina, 158 km; Rio Bonito do Iguaçu, 143 km; Terra Roxa, 141 km; Corbélia, 139 km e Boa Vista da Aparecida, 137 km.

A região Noroeste é a que tem o maior número de cidades com nova rede trifásica instalada. São 107 municípios atendidos por 4.378 quilômetros de redes trifaseadas implantadas pela Copel. As localidades com maior extensão são Paranavaí, com 198 km; Umuarama, 191 km; Cianorte, 133; Iporã, 122 km; Icaraíma, 115 km; Araruna, 114; Tuneiras do Oeste, 107 km; Nova Cantu, 106 km; Mandaguari, 106 km e Maringá 102 km.

No Norte, o Paraná Trifásico soma 3.520 quilômetros de redes instaladas. Cândido de Abreu, tem 244 km; Londrina, 164 km; Ivaiporã, 111 km; Apucarana, 103 km; Astorga, 94 km; Congonhinhas, 89 km; Bom Sucesso, 84 km; Santo Antônio da Platina, 80 km; Santana do Itararé, 79 km e Rio Branco do Ivaí, 78 km.

O Sudoeste paranaense recebeu 3.311 quilômetros de redes do Paraná Trifásico. Francisco Beltrão conta com 254 km de novas estruturas instaladas; Chopinzinho, 172 km; Marmeleiro, 144 km; Capanema tem 158 km; Coronel Domingos Soares soma 135 km; Honório Serpa, 128 km; Clevelândia, 116 km; Pato Branco, 115 km; Verê, 114 km e Dois Vizinhos, 108 km.

No Leste Paranaense há 2.965 quilômetros de redes trifásicas implantadas. Na Região Metropolitana da Capital, a Lapa, tem 385 km; Rio Branco do Sul, 284 km; Mandirituba, 182 km; Cerro Azul, 178 km; Bocaiúva do Sul, 174 km; Quitandinha, 174 km; Tijucas do Sul, 156 km; Araucária, 126 km e Balsa Nova, 101 km. Guaratuba, com 100 km de redes trifásicas instaladas, é o município litorâneo com maior extensão.

 

RECONHECIMENTO – O Paraná Trifásico obteve reconhecimento nacional recente, no 1º Congresso Brasileiro de Minas e Energia (CBME 2025), evento preparatório à COP30, realizado em setembro. O programa paranaense foi destacado como referência em infraestrutura de distribuição elétrica no meio rural, entre 15 projetos de todo o país. O evento reuniu lideranças do setor energético brasileiro, entre elas o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa; o superintendente-geral de Gestão Energética (Supen) do Estado do Paraná, Sandro Nelson Vieira, e autoridades governamentais, setor produtivo e da sociedade civil.

 

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Soja e milho lideram crescimento do VBP do Distrito Federal em 2025

Valor Bruto da Produção cresce 11,9%, impulsionado pelo salto do milho e pela estabilidade da soja, principal base econômica do agro distrital.

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Foto: Divulgação

O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária do Distrito Federal (DF) somou R$ 1.776,63 milhões em 2025, crescimento de 11,9% em relação a 2024, quando o indicador totalizou R$ 1.587,94 milhões, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em 21 de novembro. Em termos absolutos, o acréscimo foi de R$ 188,69 milhões em um ano.

No mesmo período, o VBP do Brasil avançou de R$ 1.267.385,28 milhões para R$ 1.412.203,57 milhões, alta de 11,4%. O desempenho do Distrito Federal ficou ligeiramente acima da média nacional, mas não alterou sua posição relativa: o Distrito Federal segue com 0,13% de participação no VBP agropecuário brasileiro, mantendo-se entre as menores contribuições do país.

Milho apresentou o movimento mais expressivo do VBP do Distrito Federal – Foto: Guilherme Viana

A comparação do ranking de produtos entre 2024 e 2025 revela uma estrutura altamente concentrada, na qual cinco atividades respondem pela maior parte do VBP distrital: soja, milho, tomate, feijão e suínos. Entre elas, grãos e proteína animal concentram o maior dinamismo.

A soja permaneceu como principal atividade agropecuária do Distrito Federal. O VBP da cultura passou de R$ 596,7 milhões em 2024 para R$ 646,0 milhões em 2025, crescimento de 8,3%. A oleaginosa segue como eixo central da geração de valor no território.

O milho apresentou o movimento mais expressivo do período. O VBP saltou de R$ 302,0 milhões para R$ 461,7 milhões, avanço de 52,9%, a maior variação percentual entre as principais atividades. O crescimento reforça o papel do cereal como base da produção agropecuária e elo direto com os sistemas de proteína animal.

O VBP dos suínos avançou de R$ 99,2 milhões para R$ 125,1 milhões, crescimento de 26,1%. O resultado indica fortalecimento da atividade dentro de um modelo integrado com grãos, especialmente milho e soja. Ainda na cadeia de proteína animal, a produção de ovos também cresceu, passando de R$ 82,3 milhões para R$ 101,5 milhões, alta de 23,3%, consolidando-se como atividade importante no VBP distrital.

Outras culturas

O VBP dos suínos avançou de R$ 99,2 milhões para R$ 125,1 milhões, crescimento de 26,1% – Foto: Shutterstock

O tomate, principal hortaliça do Distrito Federal, manteve trajetória de crescimento, com o VBP passando de R$ 157,4 milhões para R$ 166,5 milhões (+5,8%), permanecendo entre as cinco principais atividades. Já o feijão apresentou recuo significativo após um ano de valor elevado. O VBP caiu de R$ 216,4 milhões em 2024 para R$ 146,7 milhões em 2025, retração de 32,2%, movimento que reordenou o ranking, mas não retirou a cultura do grupo de maior peso econômico.

 

Apesar do crescimento em 2025, a participação do Distrito Federal no VBP nacional permaneceu estável em 0,13%, evidenciando que o avanço ocorreu em linha com o crescimento do país, sem ganho de espaço relativo.

A série histórica de 2018 a 2025 mostra um VBP que cresceu até 2020 e 2021, passou por acomodação entre 2022 e 2024 e voltou a avançar em 2025. A retomada recente está fortemente associada ao desempenho do milho e à manutenção da soja em patamar elevado, indicando um crescimento mais nominal e concentrado, sustentado por poucas cadeias.

Fonte: O Presente Rural
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Alta umidade do solo cria ambiente favorável para desenvolvimento da safra verão

Volume acima da média favorece germinação e crescimento inicial, mas excesso hídrico aumenta risco fitossanitário em regiões do Sul, Sudeste e Centro-Oeste; monitoramento permanece essencial.

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Foto: José Fernando Ogura

Nos últimos dias, o volume de chuva acumulado ultrapassou 70 milímetros em grande parte das regiões produtoras da safra de verão. Em vários polos produtivos, os índices registrados ficaram entre 10% e mais de 200% acima da média histórica, indicando episódios de precipitação intensa, segundo o relatório técnico da EarthDaily. “Do ponto de vista agronômico, esse excesso hídrico favorece a fase inicial do ciclo das culturas, beneficiando germinação, estabelecimento das plantas e expansão vegetativa, além de reduzir riscos associados à semeadura tardia ou irregular. Porém, chuvas concentradas em determinadas áreas podem gerar encharcamento, atrasar operações de campo e elevar o risco fitossanitário em locais mais vulneráveis”, afirma Felippe Reis, analista de cultura da EarthDaily.

Apesar da elevação da umidade do solo, o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) permanece próximo da média histórica, porém com trajetória desfavorável, semelhante ao padrão observado na safra 2024. A recuperação hídrica recente deve apoiar o avanço do desenvolvimento das lavouras, mas ainda será necessário acompanhar a resposta do NDVI nas próximas semanas para confirmar se essa melhora se traduzirá em ganhos consistentes de vigor e condição produtiva ao longo do ciclo.

Em Goiás, o NDVI encontra-se no menor nível dos últimos cinco ciclos, porém permanece em patamar semelhante ao da safra 2020/21, que apresentou produtividade satisfatória. Esse fator reduz a preocupação no momento. O aumento recente da umidade do solo e a previsão de manutenção de níveis elevados no curto prazo  podem favorecer a recuperação das lavouras de soja no estado.

No Mato Grosso do Sul, o NDVI está próximo da média, porém com dinâmica pouco favorável, também semelhante ao comportamento observado no ano ruim de 2024. Ainda assim, a umidade do solo registrou forte elevação nos últimos dias e deve permanecer alta no curto prazo, com as lavouras se recuperando, embora o excesso hídrico possa ampliar o risco fitossanitário.

Em Minas Gerais, o vigor da vegetação continua abaixo da média nas áreas de lavouras de verão. No entanto, a umidade do solo apresenta tendência de aumento e deve seguir nesse movimento no curto prazo, criando condições favoráveis para a recuperação das lavouras.

 Atenção no Sul

Na região Norte do Paraná, as chuvas intensas registradas recentemente podem ter provocado efeitos adversos sobre as lavouras de verão, especialmente em solos mais suscetíveis ao encharcamento. Entre os principais riscos estão atrasos no desenvolvimento vegetativo e aumento da incidência de doenças associadas ao excesso de umidade. A previsão de continuidade de precipitações elevadas reforça a necessidade de monitoramento constante para identificação precoce de eventuais perdas e avaliação de impactos sobre o manejo e o cronograma das próximas fases do ciclo.

Após os episódios de chuva intensa observados nos últimos dias, as projeções dos modelos ECMWF e GFS indicam volumes reduzidos de precipitação no curto prazo no Rio Grande do Sul. Essa condição deve contribuir para a diminuição do risco de encharcamento do solo, favorecendo a recuperação das áreas afetadas e a normalização das operações de campo, especialmente nas regiões com maior saturação hídrica recente.

Os modelos ECMWF e GFS apontam precipitações acima da média para grande parte da zona produtora de soja no curto prazo, mantendo um cenário predominantemente úmido. No entanto, algumas áreas devem registrar volumes mais modestos, especialmente no extremo Sul e em porções do Norte da região sojicultora. Essa heterogeneidade pode resultar em condições contrastantes, com risco de excesso hídrico em algumas lavouras e manutenção de limitações pontuais em áreas menos favorecidas.

Entre 10 e 17 de dezembro, as projeções indicam manutenção de níveis elevados de umidade do solo na maior parte da área agrícola, com possibilidade de excedente hídrico, sobretudo entre Paraná e São Paulo. Nessas regiões, o risco agronômico está associado à saturação do solo, restrição do desenvolvimento radicular e maior suscetibilidade a doenças.

Em sentido oposto, o oeste da Bahia tende a apresentar redução da umidade no período, o que pode reintroduzir limitações hídricas pontuais em áreas onde o avanço vegetativo ainda depende de maior regularidade das chuvas para consolidação do potencial produtivo neste início de ciclo.

Fonte: Assessoria EarthDaily
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USDA mantém projeção de esmagamento recorde de soja para 2025/26

Projeção segue em 69,5 milhões de toneladas enquanto Argentina reduz impostos sobre grãos e a União Europeia adia a entrada em vigor da lei antidesmatamento.

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Foto: Daiane Mendonça

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) manteve a projeção de esmagamento recorde de soja na safra 2025/26, estimada em 69,5 milhões de toneladas, mesmo diante da retração das margens de processamento observada nos últimos meses. A manutenção do volume reflete a expectativa de que a demanda siga sustentada, especialmente em função das políticas de combustíveis renováveis. Segundo o órgão, a definição das metas obrigatórias e das possíveis isenções deve ocorrer no início de 2026, fator que será determinante para o ritmo de consumo de óleo de soja no país.

Foto: Divulgação/OP Rural

Na América do Sul, o governo da Argentina anunciou a redução permanente das alíquotas de exportação para grãos e derivados, em uma tentativa de aliviar a carga tributária sobre o setor agropecuário. A taxa aplicada à soja foi reduzida de 26% para 24%, enquanto os subprodutos tiveram corte de 24,5% para 22,5%. Para trigo e cevada, a alíquota caiu de 9,5% para 7,5%; milho e sorgo passaram de 9,5% para 8,5%; e o girassol, de 5,5% para 4,5%. De acordo com o ministro da Economia, Luis Caputo, a medida busca reforçar a competitividade da agroindústria argentina, responsável por cerca de 60% das exportações do país.

Na Europa, o Conselho Europeu e o Parlamento chegaram a um acordo provisório para adiar em um ano a entrada em vigor da Lei Antidesmatamento (EUDR). A proposta ainda precisa ser votada, com previsão entre os dias 15 e 18 de dezembro. Caso seja aprovada, grandes operadores terão prazo até 30 de dezembro de 2026 para se adequar às exigências, enquanto pequenos operadores — incluindo pessoas físicas e micro ou pequenas empresas — terão até 30 de junho de 2027.

A EUDR proíbe a comercialização, no mercado europeu, de produtos ligados às cadeias de cacau, café, óleo de palma, soja, madeira, borracha e pecuária oriundos de áreas desmatadas após 30 de dezembro de 2020. O regulamento exige ainda que importadores garantam a rastreabilidade das mercadorias, com o objetivo de assegurar que o consumo europeu não esteja associado a novos desmatamentos.

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro Itaú BBA
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