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Colocando a biosseguridade em prática

Biosseguridade necessita de constante atenção, planejamento, inspeção e revisão

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Artigo escrito por Franciely Benthien da Costa, consultora técnica comercial de aves de corte na Agroceres Multimix

O mundo está em constante mudança e o consumo de proteína animal tem se intensificado cada vez mais. Dessa grande demanda surge uma enorme responsabilidade por parte das propriedades avícolas que precisam intensificar seus sistemas e investir em tecnologia e sanidade.

Elaboramos um manual para auxiliar o produtor a colocar em prática essas ações, de forma clara e objetiva.

O que é biosseguridade?

É um conjunto de medidas preventivas e cuidados sanitários que têm a finalidade de impedir a entrada de microrganismos causadores de doenças.

Por que adotar um programa de biosseguridade nas granjas?

A saúde dos animais deve ser prioridade no sistema de produção. A manutenção dos planteis em excelentes condições sanitárias garante, além da viabilidade econômica do negócio, uma melhoria contínua do desempenho zootécnico dos animais, possibilitando que todo o lote expresse ao máximo suas características genéticas desejáveis. Vale salientar que nutrição, manejo, ambiência e sanidade devem estar em equilíbrio para proporcionar às aves boas condições de desenvolvimento.

Como a “doença” pode entrar na granja?

Patógenos podem entrar em uma granja por diversas maneiras, como: ar, água, alimento, pessoas, ração, aerossóis, veículos, equipamento, objetos de trabalho, vetores (roedores, insetos) e outros animais.

Todos são carreadores de microrganismos e para manter a biosseguridade, medidas necessárias precisam ser adotadas como:

  • Localização do aviário

A correta localização do aviário é um requisito básico para prevenção de diversas enfermidades. Os aviários devem ser construídos longe de outras criações, visto que isso contribui para reduzir as chances de contaminações. É importante ter o conhecimento da direção predominante dos ventos, para proporcionar uma ventilação uniforme e controlável; evitar construir a granja próxima a cursos de água, açudes ou lagos usados por outros animais, com preferência para zonas bem drenadas; e construir os galpões longe de estradas principais, que podem ser utilizadas por caminhões no transporte de aves.

O reflorestamento com árvores não frutíferas, matas naturais ou elevações topográficas, servem como barreiras sanitárias naturais, que contribuem para a redução do risco de contaminação entre as unidades avícolas e do estresse para as aves.

  • Isolamento

Os arredores do aviário devem ser delimitados por cerca de isolamento, evitando nessa área a circulação desnecessária e não autorizada de veículos, equipamentos e pessoas.

O telamento do aviário é recomendado e consiste na colocação de telas nas portas e nas laterais do galpão; como principal objetivo, coibir o ingresso de pássaros no interior do galpão.

Na portaria de acesso à granja, deve ser instalado um sistema de desinfecção, seja arco de desinfecção, bomba de aspersão motorizada ou outro método capaz de permitir a higienização e desinfecção.

  • Controle de acesso

Deve-se adotar um controle de acesso rigoroso, prevenindo assim a entrada de doenças nos plantéis avícolas. Desta forma, a granja deve conter um único portão de acesso, evitando o livre trânsito de pessoas, veículos e animais no interior das áreas de produção.

Na portaria deve haver um livro de registro de entrada de pessoas e veículos, no qual consta as informações sobre quem entrou na granja, o motivo da visita, de onde veio e o tempo do último contato com outro sistema produtivo ou outras aves. Também deve conter as informações da placa do veículo, nome do condutor e última procedência.

Na porta de acesso ao aviário devem ser colocados mecanismos que permitam a desinfecção dos calçados. Este pode ser um pedilúvio (recipiente contendo desinfetante) ou outra forma que permita a desinfecção. Se necessário, poderá ser realizado troca de calçados ou colocação de propé.

Todo veículo que precisar adentrar no sistema produtivo, deve passar pelo sistema de desinfecção.

  • Limpeza e desinfecção das instalações e equipamentos

A manutenção de um ambiente limpo e organizado, dentro e fora do aviário, propicia melhores condições à saúde das aves. A grama deve ser aparada ao redor dos galpões e entulhos devem ser retirados.

A limpeza de comedouros e bebedouros deve ser realizada diariamente, as aves mortas devem ser retiradas e destinadas a algum tipo de tratamento de resíduos, como compostagem e incineração, por exemplo.

Recomenda-se deixar na porta de cada galpão um tambor de armazenamento da mortalidade diária. E atenção: dar o destino nas aves mortas somente no final do expediente, evitando assim o fluxo de funcionários da composteira para o galpão.

Ao final de cada ciclo de produção, após a retirada das aves, é necessário realizar todos os procedimentos de limpeza completa e higienização do aviário, equipamentos, caixa d’água e tubulações. Lembrando que a limpeza para retirada de toda a matéria orgânica do aviário deve ser muito bem feita para que a desinfecção funcione adequadamente. Após a limpeza e desinfecção, o aviário deve permanecer fechado, em vazio sanitário, por pelo menos 15 dias.

  • Ração e água

A água destinada ao consumo das aves deve ser fresca, desta forma os reservatórios devem estar em local protegido do calor; além disso, realizar manejo de flushing quando necessário.

A água de bebida também deve ser clorada, obtendo uma concentração residual mínima de 3 ppm e máxima de 5ppm, valores acima disso podem restringir o consumo de ração pelas aves. A caixa d´água deve ser limpa a cada intervalo de lote. É importante limpar quinzenalmente os filtros do sistema.

Para a manutenção da qualidade nutricional e microbiológica da ração, é indispensável o armazenamento em silos próprios, fechados e protegidos da umidade e calor excessivos.

Recomenda-se instalar o silo em local próximo à cerca de isolamento do núcleo, no lado interno, que permita abastecimento de ração com o caminhão do lado externo da cerca. É fundamental que o silo e todo o sistema de distribuição de ração limitem ao máximo o contato com moscas, roedores ou outras pragas, para evitar contaminações. A limpeza do silo deve ser feita periodicamente, com datas pré-definidas ao longo do ano, a fim de evitar acúmulo e fermentação de rações nas laterais do silo.

  • Controle de insetos e roedores

É necessário realizar um controle de pragas e insetos, bem como a restrição de acesso de outros animais, como cachorros e gatos, pois também podem ser vetores de agentes infecciosos.

Fazer o controle de cascudinhos a cada vazio sanitário e utilizar os produtos na dosagem recomendada, além de verificar e controlar moscas, principal­mente na composteira.

É fundamental inspecionar e registrar as informações, revisar quinzenalmente e man­ter porta-iscas limpos e abastecidos. Além disso, é preciso manter pátios e proximidades livres de materiais e objetos que possam servir de abrigo a roedores. Importante realizar a manutenção periódica de cortinas e não as deixar encostadas no chão.

  • Adotar uso de fumigadores

Na entrada de cada núcleo, deve conter um fumigador com duas portas, sendo uma na área suja e outra na área limpa. Todos os materiais que forem introduzidos na área limpa da granja devem ser fumigados.

Mas o que é Fumigação?

Processo complementar ao de limpeza e desinfecção. Trata-se da exposição de determinada área ou objeto a um desinfetante na forma de gás. Dessa forma, o objetivo é atingir aquelas partes que – porventura – não foram atingidas pelo processo de limpeza e desinfecção com produtos líquidos.

Para a eficácia da fumigação, são necessários alguns pré-requisitos: o local poder ser totalmente fechado, a umidade relativa do ar não ser inferior a 60% e a temperatura ambiental não estar abaixo de 20°C.

  • Vazio sanitário

Ao final do ciclo de produção, após a retirada de todas as aves, é importante fazer a limpeza completa e higienização do aviário e equipamentos. Após essas duas etapas, o galpão deve permanecer fechado e sem a presença de aves, em vazio sanitário, por pelo menos 15 dias.

A Biosseguridade necessita de constante atenção, planejamento, inspeção e revisão. A compreensão dos procedimentos e conscientização de todos os envolvidos é essencial.

Agora, basta colocar todas essas informações em prática.

Outras notícias você encontra na edição de Avicultura de abril/maio de 2021 ou online.

Fonte: O Presente Rural

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Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas

Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.

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Foto: Freepik

O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.

Fotos: Divulgação/MFA

Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.

Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.

Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.

O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.

Destaques

A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.

O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.

De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.

“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.

Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.

“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.

Metodologia

A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.

Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.

Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.

Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.

Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MFA
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Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024

Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Foto: Divulgação/Asgav e Sipargs

A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.

Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.

A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.

Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.

Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.

Fonte: Assessoria Asgav e Sipargs
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Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos

Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: "São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente" - Foto: Divulgação

Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.

Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.

De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.

Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.

Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.

E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.

Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.

Fonte: Assessoria Asgav
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