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Colheita do trigo avança no Paraná com boa qualidade e aumento na produtividade

Previsão é colher 3,3 milhões de toneladas. Investimento em genética e clima favorável vem garantindo melhores resultados conforme avança a colheita

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Os produtores de trigo do Paraná começam a colher os resultados da safra 2016. Com o avanço da colheita, que já está em mais de 20% no Estado, conforme o último levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), o aumento da qualidade em relação ao ano passado já pode ser notado. A previsão é de uma safra dentro do volume esperado, o qual projeta 3,3 milhões de toneladas, ultrapassando as 3,28 milhões do ano passado, mesmo com um recuo na área plantada de quase 20%. Neste ano, o Paraná semeou um total de 1,08 milhão de hectares. Em 2015, a área ocupada alcançou 1,35 milhão de hectares. A produtividade deste ano, no entanto, projeta uma compensação na perda de área, o que pode animar os agricultores para o planejamento de 2017.

 

Atraso que garantiu o bom resultado

O andamento da colheita é um pouco mais lento que no ano passado, devido a semeadura não ter seguido o mesmo ritmo de 2015. O fator, no entanto, foi favorável, já que impediu muitas áreas de serem afetadas pela geada. De acordo com o Gerente Regional Norte (PR, SP, Cerrado e Paraguai) da Biotrigo Genética, Fernando Michel Wagner, as produtividades registradas até o momento possuem variação, mas num panorama geral são boas. No Norte do Paraná, nas regiões de Londrina e de Cambará, as produtividades oscilaram, conforme a escolha da cultivar. Em locais que sofreram um pouco mais com a seca, ocorrida do início ao final de perfilhamento, especialmente na fase de espigueta terminal quando se define número de grãos por espiga, as produtividades ficaram um pouco mais baixas. “Durante o perfilhamento, observamos a ocorrência de apenas uma precipitação em mais de 60 dias. Além disto, tivemos aproximadamente 35 dias sem nenhuma chuva no período de enchimento de grãos e isso limitou os altos tetos produtivos esperados. Vimos áreas variando as produtividades entre 100 a 140 sacas por alqueire”, relata. Entretanto, como a colheita ainda está no início, ele acredita que as produtividades devam crescer ainda mais. “Temos visto um aumento significativo das produtividades, especialmente entrando nas áreas de transição, onde os relatos são positivos, em rendimento e qualidade do grão”, complementa. Os registros mais altos até o momento ultrapassam as 200 sacas por alqueire, mas as médias não têm baixado de 150 sacas, para quem soube conduzir a lavoura. Na região semeada mais tarde, as lavouras apresentam um alto potencial. Neste ano, não houve registro de brusone e os casos de giberela foram pontuais. “Seguindo com uma primavera mais seca há a sinalização de uma safra bem positiva, com aumento nas produtividades”, afirma Wagner.

 

Genética que faz a diferença

O avanço genético vem fazendo a diferença. Para o Supervisor Comercial da Biotrigo Deodato Matias Junior, é ela que possibilita colher trigo em anos mais difíceis e aumentar o rendimento em anos favoráveis. Ainda assim, um manejo adequado é indispensável, já que alguns materiais com alto potencial exigem cuidados especiais. Segundo o Engenheiro Agrônomo da cidade de Londrina, Daniel Aloísio Serrarens, TBIO Toruk, uma das cultivares da Biotrigo Genética, está indo muito bem e surpreendendo quando utilizado na tecnologia proposta. “Temos cultivares antigas muito suscetíveis a doenças que frustraram as expectativas quanto a produtividade neste e em outros anos. Ficou nítido que utilizando tecnologias baixas ou solos não equilibrados o trigo não tem correspondido. Sem avanço genético o trigo perde espaço, por isso, temos de estar atentos para o que vem de novo”, avalia Serrarens. A Biotrigo Genética também investe em materiais para manejos medianos, justamente buscando atender todos os mercados, explica Deodato. “A preocupação da genética é sempre atender a todas essas demandas e fortalecer esse espaço do trigo, que dentro do sistema de plantio direto é muito importante. A recomendação tem de ser segmentada, respeitando as características de cada gleba a ser semeada, indicando consequentemente a cultivar que melhor se adapte àquela condição”, completa.

 

Preocupações quanto ao clima

Além da torcida para o tempo permanecer firme durante a colheita, algumas áreas de trigo que ainda estão no campo dependem do clima para garantir bons resultados.  Nas regiões mais altas do Paraná, com ciclo pela frente, algumas cultivares recém estão começando a espigar. É o exemplo da região de Guarapuava, onde a cultura está encerrando a fase de emborrachamento e entrando em pré-espigamento. “As lavouras estão muito melhores no visual comparadas a 2015, o potencial formado já é muito bom”, avalia Wagner. O inverno mais frio, segundo ele, também é favorável para a cultura, já que acumula maior dormência no grão, minimizando problemas com germinação em pré-colheita. “Temos que respeitar o clima, pois qualquer alteração nas previsões pode causar perdas, como vimos o com o aparecimento da bacteriose, especialmente no sudoeste do Paraná. Sabemos dos riscos que a cultura enfrenta enquanto não estiver colhida, por isso, qualquer estimativa de safra merece cautela. Ainda sim, estamos projetando uma safra positiva, tanto para o agricultor, quanto para a indústria moageira”, finaliza Wagner.  

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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