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Notícias Retorno de participação

Cocamar anuncia R$ 107 milhões em sobras aos cooperados

Cheques com os valores proporcionais à participação de cada um, vão ser entregues a partir desta segunda-feira (19) nas unidades de atendimento da cooperativa, nos Estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

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Foto: Divulgação/Cocamar

A Cocamar Cooperativa Agroindustrial anunciou na última quinta-feira (15) a distribuição de um total líquido R$ 107,291 milhões em sobras do exercício 2022 aos seus cooperados. Os cheques com os valores proporcionais à participação de cada um, vão ser entregues a partir desta segunda-feira (19) nas unidades de atendimento da cooperativa, nos Estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Quanto mais o cooperado entregou a produção e adquiriu seus insumos na cooperativa, mais ele tem a receber. Os valores retornados são de R$ 4,50 por saca de soja, R$ 1,20 por saca de milho, R$ 11,00 por saca de milho AP (baixo padrão), R$ 1,20 por saca de sorgo, R$ 5,00 por saca de trigo dos tipos II e III, R$ 1,20 por saca de trigo comum, R$ 12,00 por saca de café e R$ 0,25 por caixa de laranja.

Além disso, o produtor vai reaver 0,5% do que investiu em aquisições de defensivos e sementes e 4% em compras de fertilizantes Viridian (produzidos pela própria Cocamar). “Estamos no melhor momento da Cocamar em sua história”, disse o presidente do Conselho de Administração, Luiz Lourenço, ao explicar que embora tendo passado por uma forte quebra de safra no ciclo de verão 2021/22, a cooperativa deve finalizar o ano com um faturamento ao redor de R$ 11,100 bilhões, 12% acima na comparação aos R$ 9,690 bilhões registrados em 2021.

A Cocamar divulgou os números da distribuição de sobras durante reunião da diretoria executiva com integrantes dos Conselhos de Administração, Fiscal e Consultivo, sendo o montante 23% superior em relação ao do último exercício.

O presidente executivo Divanir Higino lembrou que se forem somados outros valores às sobras, como a participação dos cooperados em vários programas mantidos pela cooperativa, como produção de soja para semente, soja avariada, milho avariado, Selo Social (conferido a pequenos produtores de soja e milho), trigo para semente, trigo branqueador e laranja vendida para o mercado solidário internacional, além de restituição de ICMS, o montante cresce em R$ 18,192 milhões.

E, se adicionado ainda o crédito em conta-capital dos cooperados, são mais R$ 47.827 milhões. “Estamos falando de um retorno ao cooperado de R$ 173,310 milhões, o que é extremamente expressivo”, destacou Higino.

Fundada em 1963 e prestes a completar 60 anos, a Cocamar conta com mais de 18 mil produtores cooperados, a maioria dos quais se dedica ao cultivo de grãos (soja, milho, trigo e sorgo), café, laranja e pecuária. Dona de um amplo e diversificado parque industrial em Maringá e região, a cooperativa tem mais de 3 mil colaboradores e, entre outros setores, opera também na concessão de máquinas agrícolas John Deere.

Fonte: Ascom Cocamar

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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