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Cobb-Vantress realiza rodada de apresentações do Macho MV para clientes em todo o Brasil

Apresentaçõesreuniram cerca de 400 profissionais do setor das principais agroindústrias brasileiras

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Entre os dias 6 e 10 de março, a Cobb-Vantress, líder mundial no fornecimento de aves de produção para frangos de corte e em especialização técnica no setor avícola, realizou eventos regionais para apresentação de seu novo produto, o Macho MV, para clientes de todo o Brasil. Os eventos discutiram a nova demanda mundial para o setor avícola, o desenvolvimento do Macho MV e os principais resultados do novo produto, que tem sido testado em campo desde 2013. Foram realizados workshops em Chapecó (SC), Cascavel (PR), Campinas (SP), Pará de Minas (MG) e Recife (PE).

Desenvolvida para ter maior rusticidade, sendo mais adaptável ao meio ambiente, e com o diferencial de obter melhor conversão alimentar, o Macho MV é considerado uma evolução do produto anterior da companhia, o Macho MX. Entre os principais resultados do novo Macho MV, registrados em testes comparativos com o produto anterior, estão o menor consumo de ração para geração de um quilo de peso vivo, de cerca de 30g, o que impacta diretamente os custos de produção do setor. O novo Macho MV é também considerado mais agressivo para se alimentar, o que resulta em um ou dois dias a menos para chegar ao peso ideal de abate.

Os eventos foram abertos pelas boas-vindas de Jairo Arenazio, diretor-executivo da Cobb para a América do Sul, que abordou a expectativa da empresa com o lançamento do novo produto. Na segunda palestra, o especialista Matthew Wilson, diretor do Serviço Técnico da Cobb na Europa, explicou a concepção do produto, que teve início em 2011, quando foram reunidos os times técnicos, de geneticistas e de vendas para elencar as características desejadas no principal produto da empresa, o Cobb 500, no futuro. A primeira questão é que o produto precisaria se adaptar a diferentes realidades quanto a peso de abate e condições climáticas.

O especialista, que acompanha o Macho MV desde o seu desenvolvimento, em 2011, trouxe os principais resultados registrados pelo reprodutor no campo, em avaliações realizadas em diversas condições. Todo o desenvolvimento para que a ave apresentasse melhores ganhos em campo tiveram como ponto de partida a prioridade ao bem-estar animal. O produto também precisava manter os dados de eclosão de seu antecessor, assim como o rendimento no abatedouro. Desta forma, foram identificadas as aves de linhas puras mais rústicas e resistentes a desafios sanitários, para que pudessem dar origem à nova linhagem.

A partir de um protocolo de testes, que contemplava diferentes tipos de aviários, condições climáticas, pesos de abate e desafios sanitários, foram testadas matrizes e frangos de corte na Suécia (com clima bastante frio), na Arábia Saudita (com clima extremamente quente), na África do Sul (com alta umidade), na Holanda e na Alemanha (regiões com baixos desafios sanitários). O produto também foi testado a partir de diferentes dietas, à base de milho e de trigo, e em todos os casos relatados o Macho MV mostrou-se superior em resultados zootécnicos e viabilidade econômica.

“Os resultados demonstraram o alto alcance de potencial genético do Macho MV. Em todos os tipos de ambiente, esse reprodutor destacou-se em conversão alimentar e ganho de peso. Também manteve bons índices de mortalidade, fertilidade e eclosão, características presentes no produto anterior da Cobb”, explicou Wilson.

Rodrigo Terra, gerente de produto da Cobb, apresentou os resultados obtidos com testes realizados em quatro lotes de Machos MV alojados no Brasil. O objetivo dos testes foi o de confirmar a boa adaptabilidade do produto ao mercado brasileiro, a fim de comprovar que os resultados registrados fora do país também seriam obtidos pelos clientes da unidade brasileira.

“O MX já era um macho melhorado, com ótima conversão alimentar e maior fertilidade. Agora, o MV é mais uma evolução da Cobb. O frango de corte mostrou melhor obtenção de peso, em torno de 90g, com cerca de três pontos de melhora na conversão alimentar, em nível comercial. E isso comprova a rusticidade do produto”, explica. Comparando-se economicamente, em uma mesma base produtiva, com cenário de custos reais, os resultados também surpreendem. “Temos uma economia de R$ 0,04 por quilo, o que, para um plantel de um milhão de aves abatidas por semana, a um peso médio de 2,8 kg, traduz-se em um incremento de até R$ 7,5 milhões, uma melhora de quase 4% no resultado líquido em comparação com o produto anterior”, definiu.

Na sequência, a equipe de Assistência Técnica apresentou as técnicas diferenciadas de manejo do Macho MV em relação ao Macho MX, a fim de se obter os melhores resultados comentados anteriormente, levando aos clientes os detalhes técnicos de estímulos e respostas de acordo com testes feitos no Brasil. “Por ser uma ave de ótima atividade, é possível explorar ainda mais a sua capacidade. E embora seja um pacote genético entregue pronto ao cliente, é sempre possível trabalhar para aumentar o potencial do macho, através do manejo dedicado e eficiente”, explicou André Múrcio, assistente técnico da região Sudeste, em uma das apresentações.

Para finalizar o ciclo de palestras, o diretor da Assistência Técnica da Cobb para a América do Sul, Bernardo Gallo, apresentou o novo time atuante na região, composto por 13 especialistas renomados, com diferentes bagagens em áreas como frangos de corte, incubação e sanidade, entre outros temas. “Nosso objetivo é garantir que o cliente esteja satisfeito e registrando lucro a partir da linhagem da Cobb. Por esse motivo, estamos sempre inovando e investindo em nossa área de Serviços ao cliente”, finalizou.

As apresentações foram direcionadas a clientes de todas as regiões do Brasil. A Cobb inicia as vendas do novo produto ainda este mês e prevê que até o final de 2017 todos os reprodutores alojados pelos clientes da região sejam da linha Macho MV. 

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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