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Empresas Avicultura

Cobb-Vantress discute manejo de machos para eficiência reprodutiva na avicultura

Médico veterinário e gerente Sênior de Serviço Técnico da Cobb na América do Sul, Luciano Keske, fala sobre qualidade de reprodutor para melhores resultados na granja 

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médico veterinário gerente Sênior de Serviço Técnico da Cobb-Vantress na América do Sul, Luciano Keske - Foto: Divulgação

O macho reprodutor, ‘pai’ dos pintinhos que vão habitar as granjas, é um dos elos mais importantes na avicultura industrial. Com a evolução genética, nutricional e tecnológica, revisar os programas de manejo é fundamental. Entretanto, ainda hoje, mais da metade das empresas ainda pecam em alguma fase da vida antes de eles serem acasalados com as fêmeas, o que pode atrapalhar seu desempenho reprodutivo na fase seguinte. É o que destacou o médico veterinário gerente Sênior de Serviço Técnico da Cobb-Vantress na América do Sul, Luciano Keske, durante webinar promovida pela Cobb-Vantress, líder em genética avícola no mundo.

Keske destacou como o manejo é fundamental para manter a boa fertilidade dos reprodutores. “Sempre é bom revisar os conceitos tendo em vista as necessidades das aves, que mudam com a evolução genética, e observar pontos críticos importantes. Os geneticistas trabalham para melhorar desempenho do frango. Toda vez que melhora o desempenho, é preciso reequilibrar o manejo”, sustentou. Para justificar, destacou que no ano de 1988 a recomendação de peso de um frango aos 28 dias era de 860 gramas e do macho reprodutor era de 650 gramas, ou seja 24% tínhamos que restringir o macho para se tornar um reprodutor, hoje o peso do frango aos 28 dias é de 1.675 Kg e do macho reprodutor 690 gramas, ou seja, temos que restringir 58,81% mais o peso do macho reprodutor.

De acordo com ele, é tarefa básica dos técnicos que vão as granjas “observar ganho de peso semanal, condição corporal e a uniformidade do lote, são os pontos chaves de sucesso para os machos”, citou, emendando que é preciso estar atento “à boa conformação fenotípica, manutenção do score de peito na recria para que tenhamos boa manutenção de machos ativos na produção”.

Já na chegada, entre os pontos de observação estão papel com ração, temperatura ideal de 32°C e densidade que muda a cada três dias. Nessa hora, frisou, “tem que fazer o macho comer, estimular ao menos três vezes ao dia”, acentuou. No segundo dia, verificar se ao menos 95% dos pintinhos estão com o papo com alimento e água, isso nos dará uma boa indicação de um bom ambiente na chegada (recepção) do lote

Até as 12 semanas, o desenvolvimento deve estar voltado à estrutura óssea e às células de migração dos espermatozoides. O problema, de acordo com Keske, acontece na fase seguinte. De acordo com ele, 60% das companhias têm problemas entre as semanas 13 e 20, no início da maturação sexual. “Nessa fase tem que estimular mais o consumo de ração”, citou como uma das alternativas. De 20 a 24 semanas, se completa a maturação sexual, especialmente com relação à formação dos testículos.

 

Grading

Entre os pontos destaque, lembrou que é preciso fazer grading (separação por peso) ao menos cinco vezes até a 16ª semana de vida. “Fazer cinco seleções para fazer correções, separando os machos por categorias de peso.

Aos sete dias, no primeiro grading, destacou Keske, é importante separar as aves por causa da voracidade, ou seja, as mais leves podem se alimentar sem a competição dos machos “mais vorazes” e assim ganhar o peso semanal esperado. Este grading ajuda muito a melhorar a uniformidade dos machos em toda vida de recria e produção. Realizar a principal seleção na quarta semana, onde devemos remover do lote aqueles machos com peso inferior a 20% do peso médio neste grading.

Na medida em que crescem, lembrou o profissional, é importante adequar a oferta nutricional de alimento, além de bebedouros e comedouros. Após as 21 semanas, o objetivo é manter o reprodutor, com controle de peso e uniformidade acima de 90%. Na produção, quando os machos já estão acasalados com às fêmeas, é preciso garantir que ele não roube alimento das fêmeas, usando uma proteção nos comedouros das fêmeas (mangueiras) para os machos não terem acesso ao alimento, já que o alimento da fêmea é mais rico em nutrientes e com isso seguramos o peso dos machos. Os machos recebem um alimento com menor teor de energia, assim podemos aumentar a quantidade e mantê-los satisfeitos durante o dia.

 

Qualidade acima de quantidade

Em sua mensagem final, lembrou que a qualidade do reprodutor deve ser perseguida sem pressão por manter a viabilidade. “Lembramos que sempre necessitamos de qualidade e não de quantidade”, frisou.

Fonte: Assessoria

Empresas

Granja Faria vence em produção de ovos em Santa Catarina, pela premiação Melhores Lotes Cobb

Homenagem foi entregue em cerimônia realizada em Orleans (SC), no dia 12 de novembro.

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Foto: Divulgação/Cobb-Vantress

A Cobb-Vantress, mais antiga casa genética avícola em operação no mundo, premiou, no dia 12 de novembro, a Granja Faria com o melhor resultado em Ovos Totais da premiação Melhores Lotes, etapa Santa Catarina. A empresa registrou média de 195,61 ovos produzidos por fêmea, no ano de 2023.

Eduardo Loewen, gerente regional do Serviço Técnico da Cobb para Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Contas-chaves e Paraguai, entregou placa comemorativa ao proprietário da granja vencedora, Eldemar Kestring Mazon, e à equipe liderada por Maria Sônia Brugnara Ferrareies, João Paulo Panho, João Vieira Coelho e Gilberto Vieira Coelho. A cerimônia de premiação foi realizada em Orleans (SC).

A unidade da Granja Faria premiada nesta edição do troféu Melhores Lotes Regionais Cobb está localizada em Lauro Müller, em Santa Catarina.

“Reconhecemos todo o profissionalismo da equipe da Granja Faria para conquistar um resultado tão importante. Somos gratos pela parceria de longo prazo e pela oportunidade de contribuir com um desempenho tão expressivo na avicultura brasileira. Nosso agradecimento a toda a equipe da Granja Faria”, disse Loewen.

Fonte: Assessoria Cobb-Vantress
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Empresas

Aleris apresenta soluções nutricionais voltadas para desafios da avicultura em workshop pré-OVUM 2024

O encontro técnico teve como tema ‘Desafios no campo e soluções naturais para a nutrição de aves’, reunindo avicultores e distribuidores LATAM em Punta del Este

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Avicultores e parceiros Aleris de diversos países da América Latina - Divulgação ALERIS

A Aleris, referência em aditivos nutricionais naturais à base de levedura, celebrou o sucesso de seu workshop realizado para parceiros distribuidores e clientes da América Latina em Punta del Este, Uruguai. O evento, promovido em 12 de novembro, abordou o tema “Desafios no campo e soluções naturais para a nutrição e saúde de aves” e antecedeu a abertura oficial do 28º Congresso Latino-Americano de Avicultura – OVUM 2024, encerrado no último dia 15.

Roberta e Marcos durante o workshop Aleris em Punta del Este

O destaque do workshop foi o Provillus 4Poultry, uma solução inovadora desenvolvida com a tecnologia exclusiva MAC (Microbiota Activating Compounds), que promove uma modulação adequada da microbiota, garantindo benefícios significativos para a saúde, o desempenho e o bem-estar das aves. “O Provillus 4Poultry representa um avanço na nutrição animal, trazendo em sua tecnologia o conceito pós-biótico atrelado aos benefícios de uma microbiota diversa e robusta”, afirmou Marcos Nascimento, Coordenador Técnico Global de Avicultura e Suinocultura da Aleris.

Roberta Rodrigues, Coordenadora Comercial LATAM da Aleris, reforçou o compromisso da empresa em oferecer soluções sustentáveis e inovadoras. “Nosso workshop foi uma oportunidade estratégica para fortalecer parcerias, explorar novos mercados e apresentar tecnologias desenvolvidas para atender às demandas da avicultura latino-americana”, destacou.

O evento também foi essencial para consolidar a presença da Aleris em mercados estratégicos da América Latina, como Argentina, Peru, Colômbia, Chile, Equador, México, República Dominicana e Paraguai. Segundo a empresa, essas ações pavimentam o caminho para uma expansão dos planos de crescimento para os próximos anos.“Acreditamos que nossas soluções à base de leveduras são essenciais para auxiliar a saúde dos animais e impulsionar os índices produtivos”, concluiu Roberta Rodrigues.

 

Fonte: Ass. de Imprensa
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Empresas Avicultura moderna

Evonik discutiu nutrição de aves mais precisa para melhor desempenho, bem-estar e sustentabilidade em Punta del Este, Uruguai

Especialistas destacam metionina e suas diferenças em produção, pureza e segurança de abastecimento com seus impactos nos resultados em campo

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Divulgação Evonik

Uma redução dos níveis de proteína bruta em dietas de aves modernas é uma das tendências mais importantes da nutrição animal. Entre o benefícios desta iniciativa estão um menor custo de formulação, o atendimento das exigências das linhagens genéticas atuais e uma redução da excreção de nitrogênio com a consequente redução do impacto ambiental da produção, explicou o diretor Técnico da Evonik, Victor Naranjo, no estande da empresa, que participou do OVUM 2024, o 28º Congresso Latino-Americano de Avicultura, realizado em Punta del Este, no Uruguai.

Nesta estratégia, que prevê uma nutrição mais precisa, a formulação compreende níveis mais elevados de aminoácidos industriais na mesma medida em que se reduz os níveis de proteína. Assim, para o especialista, existem oportunidades de alcançar uma nutrição mais precisa em níveis de aminoácidos e proteína com utilização de aminoácidos industriais. “Entretanto, essa implementação exige uma abordagem holística, que é uma nutrição com níveis adequados de aminoácidos”, pontuou Naranjo.

O diretor de Marketing Estratégico de Essencial Nutrition da Evonik na América Latina, Nei Arruda, destaca a importância da formulação com metionina, que é o primeiro aminoácido limitante em dietas para as aves. “Se 70% deste requerimento vem da soja e do milho, os outros 30% devem vir de fonte suplementar. E uma maneira de otimizar a fonte de metionina é através da biodisponibilidade, que contribui para atender esta exigência de forma mais econômica”, disse o especialista.

Segundo ele, é necessário estar atualizado com relação aos requerimentos das aves e entender as condições atuais de produção, de mercado, dos custos da dieta para atingir maior eficiência alimentar e melhor conversão alimentar. “Assim, precisamos estar atentos aos requerimentos primeiro, depois aos ingredientes e a biodisponibilidade”, disse Arruda no estande da Evonik em Punta del Este.

DL-Metionina

Uma série de estudos realizados em diversos países mostra que, entre as fontes disponíveis de metionina, a DL-metionina é 100% disponível para cobrir os requerimentos de metionina e de cisteína, o que é especialmente importante. Aves em desafios terão uma necessidade maior de cisteína e antioxidantes e, neste caso, esta fonte de metionina já atende esta necessidade.

Outro benefício da cisteína é que ela contribui para um bom empenamento das aves. Considerando que a pena protege a pele do animal, ela ainda contribui para redução de perdas por lesões de pele. Quando trabalhamos com bioeficácia, a DL-metionina nos permite saber com precisão o requerimento de metionina e cisteína porque estudos comprovam que ela é 100% disponível.

Disponibilidade

O gerente de Negócios da Evonik, Felipe Chagas, salienta que, apesar de a metionina ser considerada uma commodity pelo mercado, os nutricionistas precisam estar atentos porque nem todos os produtos são iguais. “Os processos de desenvolvimento e fabricação de produtos são diferentes entre as empresas. Eles envolvem ensaios de qualidade, pureza de produto e até a disponibilidade do produto ao mercado, entre vários outros fatores que impactam diretamente os resultados em campo”, afirmou.

Chagas ressalta a importância de se conhecer bem cada ingrediente na ração. “É crucial que o nutricionista saiba exatamente quais nutrientes está formulando na dieta, porque, mesmo falando da metionina, o nosso padrão de qualidade é diferenciado, temos que considerar a bioeficácia de cada produto. E no caso da DL-Metionina, a nossa tem um padrão de pureza diferenciado”, disse o especialista direto do estande da companhia em Punta del Este.

O vice-presidente Regional da Evonik para as Américas da Linha de Negócios Nutrição Animal, Paulo Teixeira, enfatiza a questão do fornecimento de produtos lembrando que a empresa tem cinco plantas de metionina espalhadas em diferentes continentes, como o americano, o europeu e o asiático, como estratégia para assegurar o abastecimento. “Temos duas plantas na Antuérpia, na Bélgica, mais duas em Cingapura e outra nos Estados Unidos. Nosso processo de fabricação ocorre por meio de reações químicas, ou seja, não é um bioaminoácido”.

Fonte: Assessoria
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