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Empresas Avicultura

Cobb-Vantress discute armazenamento e transporte de pintinhos para melhor desempenho

As aves devem ser mantidas em ambientes com o menor nível de estresse possível, utilizando equipamentos e técnicas que garantam as melhores práticas de bem-estar animal.

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Foto: O Presente Rural

O setor avícola empenha todos os esforços para produzir pintos de um dia com a melhor qualidade possível. No entanto, muitas vezes negligencia a severidade dos danos que podem ser causados a um lote de frangos devido a um manejo inadequado no armazenamento e no transporte dos pintinhos. As aves devem ser mantidas em ambientes com o menor nível de estresse possível, utilizando equipamentos e técnicas que garantam as melhores práticas de bem-estar animal.

O médico veterinário e diretor de Produção de Incubatório da Cobb-Vantress na América do Sul, Eduardo Costa, explica que pintinhos recém-nascidos não têm plena capacidade de controlar sua temperatura corporal, portanto é necessário que se ofereça um ambiente com adequado controle de ventilação a fim de oferecer volume suficiente de oxigênio e temperatura para ajudar as aves a manter a termo neutralidade. “Qualquer estresse, mesmo que seja por pouco tempo, pode ser prejudicial para o desempenho do lote de frangos. Isso se torna ainda mais relevante quando nos referimos a pintinhos produzidos sem uso preventivo de antibióticos”, alerta Costa.

Ele destaca que a partir do momento em que os pintinhos estão secos no nascedouro até os primeiros dias na granja, a temperatura corporal interna deve ser mantida entre 40 e 40,6˚C. Ela pode elevar-se rapidamente e, uma vez que eles estejam sobreaquecidos, reduzí-la se torna uma tarefa muito difícil. “É por isso que precisamos estar à frente do problema e evitar o sobreaquecimento. Quando a temperatura cloacal se aproxima de 41˚C, as aves começam a ficar ofegantes tentando perder o excesso de temperatura, o que de fato ocorre, mas acompanhado da perda de cinco vezes mais umidade do que ocorreria com a respiração normal. E este quadro leva a uma rápida desidratação. O sobreaquecimento é a causa mais comum de desidratação em pintinhos”, orienta.

De acordo com Costa, para evitar que os pintos sobreaqueçam dentro dos nascedouros, são três ferramentas principais: perfil de temperatura dos nascedouros, temperatura da sala de nascedouro e pressão do plenum de exaustão. “É importante monitorar a temperatura de cloaca múltiplas vezes com um termômetro retal”, sugere.

 

Programa de redução de temperatura

A primeira ferramenta a ser utilizada para evitar que pintinhos esquentem no nascedouro é um programa desenhado para reduzir a temperatura do ar na medida em que as aves nascem. “O ponto chave é reduzir a temperatura logo antes da temperatura cloacal atingir 40⁰C, na medida em que a temperatura corporal das aves aumenta, nós reduzimos a temperatura do ar. As aves que vão ditar quando e quanto devemos reduzir a temperatura. Para montar esse perfil, devemos monitorar a temperatura das aves 24h, 18h, 12h e 6h antes do saque, além, é claro, no momento da retirada. Depois de montado o programa, a temperatura de cloaca deve ser monitorada regularmente, já que ajustes finos no programa são necessários nas diferentes estações do ano. Essa redução da temperatura juntamente com a abertura dos dampers é, talvez, a ferramenta mais eficiente no controle da temperatura dos pintinhos nos nascedouros”, aponta.

 

Temperatura da sala

O especialista explica que se a temperatura corporal continuar subindo pode-se reduzir um pouco a temperatura da sala para que o ar entre mais frio na máquina. “Essa ferramenta deve ser usada com critério porque, se a redução for muito grande, os dampers fecharão, causando um efeito reverso. O último passo seria deixar o plenum de exaustão um pouco mais negativo para forçar maior passagem de ar pelos nascedouros, sendo recomendado fazê-lo somente depois que os dampers estiverem todos abertos. Se a redução for muito forte e a pressão ficar muito negativa, o ar pode passar direto pela máquina, causando zonas mortas de ventilação”.

A respiração ofegante das aves, orienta Costa, também aumenta a umidade relativa no ambiente, dificultando a troca de calor pelas aves por evaporação. “Altas ou baixas temperaturas são o fator de estresse mais grave em pintinhos. Quando estão quentes, eles abrem as asas, ficam barulhentos e letárgicos. Por outro lado, quando a temperatura do ambiente fica muito baixa, ou quando há muito vento através das caixas, os pintinhos se aglomeram tentando manter a temperatura corporal. O saque de pintos ainda “verdes”, ou logo após a vacinação em spray, são os momentos em que as aves estão mais suscetíveis a sentir frio. Além de ser uma potencial fonte de contaminação, caixas molhadas podem também esfriar os pintinhos”, destaca.

A temperatura no interior das caixas de transporte deve ser mantida em 32˚C, porém essa temperatura pode estar 6 a 12˚C acima da temperatura ambiente. “Por isso, é extremamente importante deixar espaço para que haja fluxo de ar entre as pilhas de caixas. Como regra prática, o espaço entre as pilhas de caixas deve ser suficiente para que se possa andar entre elas. Outro ponto relevante é a tampa das caixas. Se empilharmos dez caixas por pilha, e a caixa de cima não tiver tampa, isso significa que 90% dos pintinhos estão cobertos e 10% não estão. Nessa situação, ou 10% das aves estão passando frio ou 90% estão passando calor, a última caixa de cima deverá ser coberta com uma tampa ou com uma caixa vazia”, menciona.

 

Umidade

A baixa umidade relativa do ar também acelera o processo de desidratação. “A umidade não é capaz de compensar a perda da hidratação, mas se estiver muito alta, a perda de calor por evaporação dos pintinhos estará limitada, causando maior estresse térmico. O ideal é manter a umidade relativa do ambiente em torno de 65% para manter a qualidade dos pintinhos”, destaca.

 

Caminhões

Costa cita que os caminhões que transportam os pintinhos devem ser projetados especificamente para esse fim e precisam ser compatíveis com as estradas e a distância a ser percorrida. “Os caminhões devem ter capacidade de fornecer pelo menos 40 m³/h de ar fresco por 1.000 pintinhos e manter os níveis de CO₂ abaixo de 3.000 ppm (0,30%). Muitos caminhões dependem do movimento para manter a ventilação e, portanto, não devem ser utilizados em regiões com muito tráfego ou longas paradas. De forma ideal, os veículos para transporte de pintinhos devem possuir entrada de ar forçada e contar com câmara para preparo do ar (temperatura e umidade), além de exaustores capazes de manter níveis adequados de oxigênio e temperatura em qualquer situação.

Da mesma forma que nas salas de processamento e armazenamento, a temperatura dentro das caixas deve permanecer em 32˚C e a umidade relativa em 65%. O piso dentro do veículo deve ser dotado de isolamento térmico para evitar acúmulo de calor, especialmente nas caixas mais baixas. Os motoristas devem ser especializados e estar comprometidos com o cuidado dos pintinhos por meio das melhores práticas de manejo e de bem-estar animal”, enumera Costa.

Ele destaca que o transporte dos pintinhos pode variar de poucos a milhares de quilômetros, ou de alguns minutos até várias horas, talvez dias, e isso pode custar muito para a empresa. “A fim de reduzir custos, muitas alternativas já foram testadas por várias empresas, desde colocar mais pintinhos por caixa até sobrecarregar o caminhão, afetando diretamente a disponibilidade de oxigênio e a temperatura no interior das caixas. “A densidade mínima de armazenamento deve ser de 21 cm²/pinto. No entanto, recomenda-se diminuir essa densidade durante épocas de clima muito quente e/ou viagens de longa distância”, evidencia.

Quando o caminhão chega à granja, as portas para desembarque não deverão estar voltadas para o vento predominante. “Os pintinhos devem ser levados diretamente para a área de pinteiro e ser soltos imediatamente para terem acesso a água e ração. Caso sejam feitas amostragens de controle de qualidade e contagem, esses procedimentos devem ser realizados simultaneamente no desembarque por pessoal treinado. Manter as aves nas caixas dentro da área de pinteiro levará ao rápido sobreaquecimento. Durante o desembarque, recomenda-se fazer a contagem da mortalidade de viajem, observar se a mortalidade está distribuída de forma uniforme em todas as áreas do veículo ou está concentrada em determinadas áreas, e dar um retorno imediatamente ao motorista”, observa o profissional.

Para Costa, o comportamento dos pintinhos é uma das melhores ferramentas para avaliar as condições climáticas e o conforto das aves. “Os pintinhos deverão mostrar-se calmos, respirando normalmente pelas narinas, com pouco ruído social e distribuídos uniformemente na caixa. Ao serem soltos no aviário, os pintinhos devem estar ativos, se distribuírem de maneira uniforme e procurando calmamente por água e comida”, frisa o especialista.

Fonte: Assessoria

Empresas Avicultura moderna

Evonik discutiu nutrição de aves mais precisa para melhor desempenho, bem-estar e sustentabilidade em Punta del Este, Uruguai

Especialistas destacam metionina e suas diferenças em produção, pureza e segurança de abastecimento com seus impactos nos resultados em campo

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Divulgação Evonik

Uma redução dos níveis de proteína bruta em dietas de aves modernas é uma das tendências mais importantes da nutrição animal. Entre o benefícios desta iniciativa estão um menor custo de formulação, o atendimento das exigências das linhagens genéticas atuais e uma redução da excreção de nitrogênio com a consequente redução do impacto ambiental da produção, explicou o diretor Técnico da Evonik, Victor Naranjo, no estande da empresa, que participou do OVUM 2024, o 28º Congresso Latino-Americano de Avicultura, realizado em Punta del Este, no Uruguai.

Nesta estratégia, que prevê uma nutrição mais precisa, a formulação compreende níveis mais elevados de aminoácidos industriais na mesma medida em que se reduz os níveis de proteína. Assim, para o especialista, existem oportunidades de alcançar uma nutrição mais precisa em níveis de aminoácidos e proteína com utilização de aminoácidos industriais. “Entretanto, essa implementação exige uma abordagem holística, que é uma nutrição com níveis adequados de aminoácidos”, pontuou Naranjo.

O diretor de Marketing Estratégico de Essencial Nutrition da Evonik na América Latina, Nei Arruda, destaca a importância da formulação com metionina, que é o primeiro aminoácido limitante em dietas para as aves. “Se 70% deste requerimento vem da soja e do milho, os outros 30% devem vir de fonte suplementar. E uma maneira de otimizar a fonte de metionina é através da biodisponibilidade, que contribui para atender esta exigência de forma mais econômica”, disse o especialista.

Segundo ele, é necessário estar atualizado com relação aos requerimentos das aves e entender as condições atuais de produção, de mercado, dos custos da dieta para atingir maior eficiência alimentar e melhor conversão alimentar. “Assim, precisamos estar atentos aos requerimentos primeiro, depois aos ingredientes e a biodisponibilidade”, disse Arruda no estande da Evonik em Punta del Este.

DL-Metionina

Uma série de estudos realizados em diversos países mostra que, entre as fontes disponíveis de metionina, a DL-metionina é 100% disponível para cobrir os requerimentos de metionina e de cisteína, o que é especialmente importante. Aves em desafios terão uma necessidade maior de cisteína e antioxidantes e, neste caso, esta fonte de metionina já atende esta necessidade.

Outro benefício da cisteína é que ela contribui para um bom empenamento das aves. Considerando que a pena protege a pele do animal, ela ainda contribui para redução de perdas por lesões de pele. Quando trabalhamos com bioeficácia, a DL-metionina nos permite saber com precisão o requerimento de metionina e cisteína porque estudos comprovam que ela é 100% disponível.

Disponibilidade

O gerente de Negócios da Evonik, Felipe Chagas, salienta que, apesar de a metionina ser considerada uma commodity pelo mercado, os nutricionistas precisam estar atentos porque nem todos os produtos são iguais. “Os processos de desenvolvimento e fabricação de produtos são diferentes entre as empresas. Eles envolvem ensaios de qualidade, pureza de produto e até a disponibilidade do produto ao mercado, entre vários outros fatores que impactam diretamente os resultados em campo”, afirmou.

Chagas ressalta a importância de se conhecer bem cada ingrediente na ração. “É crucial que o nutricionista saiba exatamente quais nutrientes está formulando na dieta, porque, mesmo falando da metionina, o nosso padrão de qualidade é diferenciado, temos que considerar a bioeficácia de cada produto. E no caso da DL-Metionina, a nossa tem um padrão de pureza diferenciado”, disse o especialista direto do estande da companhia em Punta del Este.

O vice-presidente Regional da Evonik para as Américas da Linha de Negócios Nutrição Animal, Paulo Teixeira, enfatiza a questão do fornecimento de produtos lembrando que a empresa tem cinco plantas de metionina espalhadas em diferentes continentes, como o americano, o europeu e o asiático, como estratégia para assegurar o abastecimento. “Temos duas plantas na Antuérpia, na Bélgica, mais duas em Cingapura e outra nos Estados Unidos. Nosso processo de fabricação ocorre por meio de reações químicas, ou seja, não é um bioaminoácido”.

Fonte: Assessoria
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Empresas

Parcerias estratégicas, inovação e bem-estar animal: Bases do crescimento sustentável da Granja Antunes no setor de produção de ovos

Empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência.

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Fotos: Giracom

A Granja Antunes, localizada em Avaré, São Paulo, construiu uma trajetória marcada pela dedicação à qualidade e à inovação no setor de produção de ovos. Desde sua fundação, em 2009, a empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência. Atualmente, com uma produção diária de cerca de 2.500 caixas de ovos destinadas a atacadistas e varejistas de todo o Brasil, a Granja Antunes reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a modernização.

Essa história de crescimento e adaptação foi moldada pela superação de desafios significativos. Nos primeiros anos, a empresa enfrentou a volatilidade econômica e as dificuldades do setor avícola, como a alta nos custos de insumos e as exigências crescentes do mercado. Segundo Norberto Lemos, porta-voz da Granja Antunes, essas adversidades impulsionaram mudanças estratégicas e investimentos em tecnologia. “Superamos muitos desafios ao modernizar nossas operações e focar na sustentabilidade. Hoje, esses esforços resultam em processos mais eficientes e produtos de melhor qualidade”, afirma.

Nos últimos anos, a Granja Antunes passou por uma transformação tecnológica significativa, incorporando sistemas de automação e climatização que tornaram as operações mais eficientes e sustentáveis. A automação reduziu a dependência de trabalho manual e aumentou a precisão dos processos produtivos, enquanto a climatização proporcionou condições ideais para as aves, reduzindo doenças e elevando a produtividade. “Estamos investindo em tecnologia porque sabemos que é essencial para o futuro da avicultura. Esses sistemas garantem eficiência, qualidade e sustentabilidade, tanto para nós quanto para os clientes”, destaca Lemos.

Além disso, a modernização está alinhada a parcerias estratégicas que desempenham um papel fundamental no avanço das operações e na promoção do bem-estar animal. “A parceria com a Ceva Saúde Animal, por exemplo, reforça nosso compromisso com a proteção e saúde das aves. O uso de tecnologias inovadoras em vacinas não apenas maximiza a performance dos animais, mas também facilita as operações de vacinação e traz resultados econômicos expressivos para a empresa”, acrescenta Lemos. Esses esforços têm sido cruciais para garantir uma cadeia produtiva robusta e sustentável, refletindo diretamente na qualidade dos ovos.

Porta-voz da Granja Antunes, Norberto Lemo: “Hoje, esses esforços resultam em processos mais eficientes e produtos de melhor qualidade”

Com esse foco, os avanços tecnológicos também têm preparado a Granja Antunes para expandir sua atuação e consolidar sua presença no mercado interno. Atualmente, grande parte da produção é destinada aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, mas a empresa planeja continuar investindo em modernização para atender à crescente demanda. Um exemplo dessa visão de futuro são os projetos voltados para a implantação de novas granjas, projetadas para serem ainda mais modernas e sustentáveis. “Essas unidades serão equipadas com tecnologia de ponta, desde sistemas automatizados de monitoramento até práticas inovadoras de manejo, reforçando nosso compromisso com a eficiência produtiva e o bem-estar animal”, explica o porta-voz.

“Olhamos para o futuro com a convicção de que a modernização é essencial para o setor avícola. As novas granjas serão uma extensão dessa visão, unindo tecnologia, sustentabilidade e qualidade em todas as etapas de produção”, afirma Lemos. Ele prevê que as novas unidades não apenas aumentarão a capacidade produtiva da empresa, mas também servirão como modelo de inovação e responsabilidade no setor.

Com a combinação de tradição e modernidade, a Granja Antunes reforça seu compromisso de continuar evoluindo e se destacando no mercado de ovos no Brasil. Os investimentos em tecnologia e as novas granjas refletem a determinação da empresa em se adaptar às transformações do setor e atender às demandas do mercado de forma responsável, garantindo produtos de alta qualidade para milhares de mesas.

Fonte: Assessoria Ceva Animal
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Empresas Criando o sucesso juntos

Aviagen América Latina compartilha conhecimento técnico no OVUM 2024

A Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável

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Fotos: Divulgação Aviagen

As equipes de vendas e atendimento ao cliente da Aviagen® América Latina, provenientes da Argentina, Brasil, América Central, México e Caribe (CAME), Colômbia, Peru e outros países da América do Sul, se reuniram no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura (OVUM) para compartilhar conhecimentos e fortalecer conexões. O evento, realizado bienalmente, ocorreu em Punta del Este, Uruguai, entre os dias 12 e 15 de novembro.

Com o compromisso “Criando o sucesso juntos”, a Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável. Especialistas da empresa compartilharam insights sobre áreas vitais da produção avícola, visando capacitar os produtores latino-americanos.

Disponibilidade de grãos em um ambiente em transformação

O consultor Paul Aho apresentou uma visão sobre a disponibilidade global de grãos, destacando as condições favoráveis previstas para os próximos 6 a 12 meses, enfatizando que mudanças no mercado podem ocorrer devido a fatores como tarifas, mudanças climáticas e questões geopolíticas.

Manejo inicial de frangos de corte

O gerente de Serviços Técnicos da Aviagen para a América do Sul excluindo o Brasil (SAEB), Santiago Lovera, enfatizou a importância do manejo eficaz na primeira semana de vida dos frangos de corte para o crescimento a longo prazo e o desempenho geral do plantel. “Dar o melhor começo aos pintinhos otimiza o crescimento, a conversão alimentar e a qualidade da carne”, afirmou.

Impacto da melhoria da sustentabilidade genética

O vice-presidente global de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Aviagen, Santiago Avendaño, natural do Uruguai, discutiu como os avanços genéticos estão tornando a produção avícola mais sustentável, com destaque para a redução de custos com ração e as emissões de carbono. Ele ressaltou que as melhorias na eficiência de conversão alimentar estão diminuindo a pegada de carbono da indústria, tanto regional quanto globalmente. Avendaño também abordou o impacto das diferentes fontes de soja na pegada de carbono e discutiu as tendências emergentes de bem-estar animal na Europa, que exigem um portfólio expandido de genótipos para atender às necessidades dos clientes. Além disso, apresentou o impacto ambiental das diversas fontes alimentares de origem animal e vegetal, no que diz respeito às exigências diárias de aminoácidos essenciais, destacando a posição vantajosa da carne de frango.

“O OVUM 2024 nos ofereceu uma valiosa oportunidade de nos conectarmos com a comunidade avícola latino-americana por meio de nossas diversas subsidiárias e equipes”, afirmou o presidente da Aviagen América Latina, Ivan Pupo Lauandos. “Na Aviagen, estamos comprometidos em compartilhar os mais recentes conhecimentos e inovações para ajudar nossa indústria a avançar no bem-estar das aves, em desempenho e sustentabilidade. Com operações locais na Argentina, Brasil, Colômbia e Peru, e uma equipe dedicada de vendas e serviços, estamos posicionados de maneira única para nos manter próximos aos nossos clientes como nenhuma outra empresa de melhoramento genético. Nosso envolvimento de longa data com o Congresso Latino-Americano de Avicultura reflete esse compromisso, e esperamos continuar essa jornada na próxima edição do OVUM, em 2026, na Guatemala”.

Fonte: Assessoria
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