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Empresas Avicultura

Cobb discute manejo dos ovos desde a granja até a planta de incubação

O engenheiro e gerente Regional da Cobb para o Peru e a Bolívia, Rodolfo Solano, destacou estratégias de manejo de ovos para um frango de melhor qualidade em webinar promovido pela empresa

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Engenheiro e gerente Regional da Cobb-Vantress para o Peru e a Bolívia, Rodolfo Solano, - Fotos: Divulgação

O tema qualidade dos alimentos tem ganhado cada vez mais destaque na sociedade após o início da pandemia e será uma das marcas deixadas pelo novo coronavírus. Analistas concordam que o consumidor será mais cuidadoso ao escolher seus alimentos. A segurança, no entanto, já é prática comum em grandes companhias alimentícias, como na indústria avícola, que começa a cuidar da carne de frango que chega ao prato do consumidor muito antes de o pintinho nascer.

O engenheiro e gerente Regional da Cobb-Vantress para o Peru e a Bolívia, Rodolfo Solano, discutiu em webinar realizado pela empresa a necessidade de coletar os ovos logo após a postura para evitar contaminações. “O ovo precisa ser desinfectado o mais rápido possível, pois a cutícula (que protege o ovo) se solidifica em três minutos. E recomendamos coletar ao menos seis vezes ao dia”, pontuou o especialista destacando também as características de bons desinfetantes. “Amplo espectro bacteriano, ativo em baixas concentrações e que seja eficaz com matéria orgânica, que não seja tóxico para o meio ambiente e aos animais, boa capacidade de penetração, economicamente viável e compatível com a legislação de cada país”, declarou Solano.

Entre os fatores que reduzem a eficácia dos desinfetantes, alertou, estão baixa concentração do produto, tempo insuficiente de contato do desinfetante, temperatura, pH e qualidade da água, além de presença de excesso de matéria orgânica no ovo. Uma das estratégias para evitar contaminações apontadas por Solano, é estimular que as galinhas coloquem os ovos nos ninhos, e não no piso, também conhecida como cama de aviário. Nas primeiras semanas de produção esse desafio é maior. Na medida em que a galinha cresce, ela tende a botar os ovos nos ninhos. “Na semana 25, 40% da postura é na cama. Na 32ª semana, só 2,5% é postura na cama”, mencionou. Ele destaca que ovos do piso devem ser levados separadamente para a incubação. Nos ninhos, que precisam ser limpos constantemente, orientou, é preciso boa ventilação e certo grau de escuridão para agradar a ave, seja para ninhos manuais ou automáticos.

Solano salientou que é preciso trabalhar com as condições de cada granja, que são muito diferenciadas em países da América do Sul, dando destaque também às pessoas envolvidas no processo. A manipulação excessiva dos ovos, por exemplo, provoca danos como fissuras, má formação e morte embrionária. “A delicadeza do manejo do ovo tem que ser adequada”, avalia o zootecnista.

Solano mencionou que o ovo ideal para ser incubado “deve ter entre 58 e 62 gramas de peso, com coloração marrom uniforme, limpo, com casca íntegra, em bom estado”. Ele destacou que a uniformidade do ovo é ideal para obter um frango uniforme. “Ovo uniforme é igual a frango uniforme”, pontuou. Solano destacou que a segurança na incubação passa por uma casca íntegra, que é a barreira de proteção contra microrganismos. Além disso, os poros da casca servem para o ovo perder água e CO2 e é fonte de oxigênio, fundamentais para a eclosão. Na incubação, deu destaque para atenção em ovos invertidos. Com a inversão na máquina de incubação, citou, haverá perda da qualidade do frango ao nascimento.

Transporte até a planta

Depois da coleta, desinfecção, e seleção, é feito o transporte, a incubação e o armazenamento. “O processo de bom armazenamento começa na granja. A temperatura é determinada pelo tempo de armazenamento”, apontou. “Muitas vezes que temos encontrado dificuldade no manejo da temperatura”, disse, destacando fluxo de ar entre os ovos. “Precisamos revisar todos os processos para ter bons resultados”, ampliou.

As atualizações sobre o manejo dos ovos, desde a granja até a planta de incubação, foram detalhadas em uma apresentação durante o webinar da Cobb, uma das maiores fornecedoras de matrizes de um dia para a avicultura mundial. A transmissão foi feita ao vivo para Brasil, Peru, Bolívia, Equador, Chile, Paraguai, Venezuela, Argentina e Uruguai. Esta apresentação, realizada através da plataforma Zoom, faz parte de uma série de 10 webinars realizados pela empresa, que foi até o dia 15 de junho.

Fonte: Assessoria

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Granja Faria vence em produção de ovos em Santa Catarina, pela premiação Melhores Lotes Cobb

Homenagem foi entregue em cerimônia realizada em Orleans (SC), no dia 12 de novembro.

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Foto: Divulgação/Cobb-Vantress

A Cobb-Vantress, mais antiga casa genética avícola em operação no mundo, premiou, no dia 12 de novembro, a Granja Faria com o melhor resultado em Ovos Totais da premiação Melhores Lotes, etapa Santa Catarina. A empresa registrou média de 195,61 ovos produzidos por fêmea, no ano de 2023.

Eduardo Loewen, gerente regional do Serviço Técnico da Cobb para Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Contas-chaves e Paraguai, entregou placa comemorativa ao proprietário da granja vencedora, Eldemar Kestring Mazon, e à equipe liderada por Maria Sônia Brugnara Ferrareies, João Paulo Panho, João Vieira Coelho e Gilberto Vieira Coelho. A cerimônia de premiação foi realizada em Orleans (SC).

A unidade da Granja Faria premiada nesta edição do troféu Melhores Lotes Regionais Cobb está localizada em Lauro Müller, em Santa Catarina.

“Reconhecemos todo o profissionalismo da equipe da Granja Faria para conquistar um resultado tão importante. Somos gratos pela parceria de longo prazo e pela oportunidade de contribuir com um desempenho tão expressivo na avicultura brasileira. Nosso agradecimento a toda a equipe da Granja Faria”, disse Loewen.

Fonte: Assessoria Cobb-Vantress
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Empresas

Aleris apresenta soluções nutricionais voltadas para desafios da avicultura em workshop pré-OVUM 2024

O encontro técnico teve como tema ‘Desafios no campo e soluções naturais para a nutrição de aves’, reunindo avicultores e distribuidores LATAM em Punta del Este

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Avicultores e parceiros Aleris de diversos países da América Latina - Divulgação ALERIS

A Aleris, referência em aditivos nutricionais naturais à base de levedura, celebrou o sucesso de seu workshop realizado para parceiros distribuidores e clientes da América Latina em Punta del Este, Uruguai. O evento, promovido em 12 de novembro, abordou o tema “Desafios no campo e soluções naturais para a nutrição e saúde de aves” e antecedeu a abertura oficial do 28º Congresso Latino-Americano de Avicultura – OVUM 2024, encerrado no último dia 15.

Roberta e Marcos durante o workshop Aleris em Punta del Este

O destaque do workshop foi o Provillus 4Poultry, uma solução inovadora desenvolvida com a tecnologia exclusiva MAC (Microbiota Activating Compounds), que promove uma modulação adequada da microbiota, garantindo benefícios significativos para a saúde, o desempenho e o bem-estar das aves. “O Provillus 4Poultry representa um avanço na nutrição animal, trazendo em sua tecnologia o conceito pós-biótico atrelado aos benefícios de uma microbiota diversa e robusta”, afirmou Marcos Nascimento, Coordenador Técnico Global de Avicultura e Suinocultura da Aleris.

Roberta Rodrigues, Coordenadora Comercial LATAM da Aleris, reforçou o compromisso da empresa em oferecer soluções sustentáveis e inovadoras. “Nosso workshop foi uma oportunidade estratégica para fortalecer parcerias, explorar novos mercados e apresentar tecnologias desenvolvidas para atender às demandas da avicultura latino-americana”, destacou.

O evento também foi essencial para consolidar a presença da Aleris em mercados estratégicos da América Latina, como Argentina, Peru, Colômbia, Chile, Equador, México, República Dominicana e Paraguai. Segundo a empresa, essas ações pavimentam o caminho para uma expansão dos planos de crescimento para os próximos anos.“Acreditamos que nossas soluções à base de leveduras são essenciais para auxiliar a saúde dos animais e impulsionar os índices produtivos”, concluiu Roberta Rodrigues.

 

Fonte: Ass. de Imprensa
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Empresas Avicultura moderna

Evonik discutiu nutrição de aves mais precisa para melhor desempenho, bem-estar e sustentabilidade em Punta del Este, Uruguai

Especialistas destacam metionina e suas diferenças em produção, pureza e segurança de abastecimento com seus impactos nos resultados em campo

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Divulgação Evonik

Uma redução dos níveis de proteína bruta em dietas de aves modernas é uma das tendências mais importantes da nutrição animal. Entre o benefícios desta iniciativa estão um menor custo de formulação, o atendimento das exigências das linhagens genéticas atuais e uma redução da excreção de nitrogênio com a consequente redução do impacto ambiental da produção, explicou o diretor Técnico da Evonik, Victor Naranjo, no estande da empresa, que participou do OVUM 2024, o 28º Congresso Latino-Americano de Avicultura, realizado em Punta del Este, no Uruguai.

Nesta estratégia, que prevê uma nutrição mais precisa, a formulação compreende níveis mais elevados de aminoácidos industriais na mesma medida em que se reduz os níveis de proteína. Assim, para o especialista, existem oportunidades de alcançar uma nutrição mais precisa em níveis de aminoácidos e proteína com utilização de aminoácidos industriais. “Entretanto, essa implementação exige uma abordagem holística, que é uma nutrição com níveis adequados de aminoácidos”, pontuou Naranjo.

O diretor de Marketing Estratégico de Essencial Nutrition da Evonik na América Latina, Nei Arruda, destaca a importância da formulação com metionina, que é o primeiro aminoácido limitante em dietas para as aves. “Se 70% deste requerimento vem da soja e do milho, os outros 30% devem vir de fonte suplementar. E uma maneira de otimizar a fonte de metionina é através da biodisponibilidade, que contribui para atender esta exigência de forma mais econômica”, disse o especialista.

Segundo ele, é necessário estar atualizado com relação aos requerimentos das aves e entender as condições atuais de produção, de mercado, dos custos da dieta para atingir maior eficiência alimentar e melhor conversão alimentar. “Assim, precisamos estar atentos aos requerimentos primeiro, depois aos ingredientes e a biodisponibilidade”, disse Arruda no estande da Evonik em Punta del Este.

DL-Metionina

Uma série de estudos realizados em diversos países mostra que, entre as fontes disponíveis de metionina, a DL-metionina é 100% disponível para cobrir os requerimentos de metionina e de cisteína, o que é especialmente importante. Aves em desafios terão uma necessidade maior de cisteína e antioxidantes e, neste caso, esta fonte de metionina já atende esta necessidade.

Outro benefício da cisteína é que ela contribui para um bom empenamento das aves. Considerando que a pena protege a pele do animal, ela ainda contribui para redução de perdas por lesões de pele. Quando trabalhamos com bioeficácia, a DL-metionina nos permite saber com precisão o requerimento de metionina e cisteína porque estudos comprovam que ela é 100% disponível.

Disponibilidade

O gerente de Negócios da Evonik, Felipe Chagas, salienta que, apesar de a metionina ser considerada uma commodity pelo mercado, os nutricionistas precisam estar atentos porque nem todos os produtos são iguais. “Os processos de desenvolvimento e fabricação de produtos são diferentes entre as empresas. Eles envolvem ensaios de qualidade, pureza de produto e até a disponibilidade do produto ao mercado, entre vários outros fatores que impactam diretamente os resultados em campo”, afirmou.

Chagas ressalta a importância de se conhecer bem cada ingrediente na ração. “É crucial que o nutricionista saiba exatamente quais nutrientes está formulando na dieta, porque, mesmo falando da metionina, o nosso padrão de qualidade é diferenciado, temos que considerar a bioeficácia de cada produto. E no caso da DL-Metionina, a nossa tem um padrão de pureza diferenciado”, disse o especialista direto do estande da companhia em Punta del Este.

O vice-presidente Regional da Evonik para as Américas da Linha de Negócios Nutrição Animal, Paulo Teixeira, enfatiza a questão do fornecimento de produtos lembrando que a empresa tem cinco plantas de metionina espalhadas em diferentes continentes, como o americano, o europeu e o asiático, como estratégia para assegurar o abastecimento. “Temos duas plantas na Antuérpia, na Bélgica, mais duas em Cingapura e outra nos Estados Unidos. Nosso processo de fabricação ocorre por meio de reações químicas, ou seja, não é um bioaminoácido”.

Fonte: Assessoria
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