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Cobb aborda desafios de custos de produção em frangos de corte

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Vitor Hugo Brandalize*

Produção animal é um desafio constante, pois além das variáveis existentes no livre mercado como relação oferta x demanda, variações cambiais e legislação trabalhista, entre outros fatores, ainda enfrentamos particularidades ambientais, sanitárias, de manejo e nutricionais. Nestes últimos meses, além dos pontos citados, dois fatores vêm impactando muito o nosso negócio: Covid-19 e elevação dos preços dos grãos.

Devido à pandemia, fomos obrigados a introduzir custos que não haviam sido projetados anteriormente. No entanto, neste momento a prioridade é proporcionar bem-estar e segurança aos nossos colaboradores. E as indústrias na área de produção animal vêm fazendo isso muito bem.

Com relação aos preços dos grãos, temos pouca flexibilidade no momento das negociações, pois embora existam disponibilidade de grãos, os produtores e grandes “traders” estão capitalizados, o que faz com que eles mantenham posições firmes durante as comercializações.

Desta forma, o que poderemos fazer é controlar os nossos custos através da eficiência operacional. (No acumulado dos últimos 12 meses, houve aumento de 38,86%. Embrapa Suínos e Aves, 2021). Se aproximadamente 76,62% dos custos de produção das aves (Embrapa Suínos e Aves, 2021) estão relacionados à alimentação é nesta área que devemos manter o foco.

Historicamente, os níveis nutricionais nas dietas dos frangos de corte têm sido determinados por fatores como taxa de crescimento e conversão alimentar.  Nos últimos anos, tem havido mais ênfase nos custos de alimentação por quilo do frango vivo, ou frango produzido, e mais recentemente, os nutricionistas estão se concentrando na formulação de dietas para maximizar métricas, como rendimento de carne e lucratividade líquida.

Com o custo recorde dos ingredientes da ração nos últimos anos, os nutricionistas estão considerando com mais cuidado o mercado final (produção de frangos inteiros, cortes ou industrializados) e os retornos financeiros ao decidir sobre os níveis de energia e aminoácidos nas dietas.

A indústria avícola está organizada de forma diferente em todo o mundo. Em grande parte da Europa, Ásia e Canadá, a indústria continua operando como segmentos de negócios independentes.

Os incubatórios vendem os pintinhos, as fábricas de rações vendem o alimento e os frigoríficos compram os frangos dos produtores independentes. O nutricionista (formulador) naquelas condições não leva em consideração uma conexão entre as dietas e as plantas processadoras de carne e dará pouca atenção ao impacto da nutrição no rendimento industrial. No Brasil e em outras regiões do mundo, o sistema de produção é quase sempre totalmente integrado, portanto, precisamos ter uma visão macro do negócio no momento de definirmos a estratégia nutricional.

 

O efeito dos níveis de energia e aminoácidos no desempenho e rendimento dos frangos de corte

Os frangos modernos respondem bem a aumentos equilibrados de aminoácidos, não apenas no desempenho do frango vivo, mas no rendimento de carcaça e de peito também. Em contrapartida, a resposta aos níveis de energia nas dietas, principalmente nas fases iniciais de vida das aves, não segue a mesma tendência apresentada dos aminoácidos.

As diferentes respostas das aves a estes nutrientes podem estar correlacionadas com critérios utilizados nos programas de seleção genética. Pois, embora sejam considerados muitos atributos durante os programas de seleção dos frangos de corte, ganho de peso, conversão alimentar e rendimento de carcaça (peito), são prioridades na maioria dos programas utilizados.

Entendemos que as necessidades nutricionais destas aves mudaram e isto é de fácil compreensão quando comparamos os rendimentos de peito das aves aos 42 dias de idade, que no ano de 1990 eram de aproximadamente 15,0% e atualmente apresentam um potencial para um rendimento superior à 27,0%.

Devido a estas mudanças ocorridas nas aves associadas a oscilações dos custos dos grãos, os nutricionistas vêm mudando as estratégias nutricionais também. Na tabela abaixo, Kidd (2017), apresentou a tendência da indústria americana, com relação a utilização dos níveis de energia e proteína (aminoácidos) nas dietas de frangos de corte.

Década 1950’s 1970 & 1980’s 2000’s
Estratégia Nutricional ↑ Energia e PB ↑ Energia e ↓PB ↓Energia e ↑Aminoácidos

 

Os nutrientes de maior impacto nos custos das formulações de frangos de corte, são:

10) Energia

20) Aminoácidos

30) Fósforo

Portanto, são nesses nutrientes que deveremos manter o FOCO quando definirmos as estratégias nutricionais. Neste momento, onde os custos dos grãos se encontram extremamente elevados, precisamos transformar rapidamente o conhecimento científico em condições práticas. Existem muitas pesquisas disponíveis e a maioria delas, com dados estatísticos muito robustos, que nos tranquilizam no momento de introduzirmos estas dietas no campo.

Pensando mais além (Futuro) e quais seriam as tendências nutricionais dos frangos de corte moderno, Leeson (2019) demonstrou que as linhas de pesquisa deverão se concentrar em:

Vários dos pontos citados por Leeson (2019), são oportunidades para reduzirmos os custos de produção dos frangos, portanto, eles merecem a atenção dos técnicos das empresas.

 

Conclusões

Uma gama completa de fatores econômicos devem ser usados para determinar os níveis de nutricionais das dietas de frangos de corte.

Os dois principais fatores, são os custos das dietas e o mix de produtos que serão comercializados.

A estratégia nutricional aplicada (altos, médios ou baixos níveis nutricionais das dietas), dependerá do objetivo principal das companhias.

 

*Vitor Hugo Brandalize é médico veterinário e especialista Mundial em Nutrição da Cobb-Vantress.

 

Fonte: Assessoria

Empresas

MS Schippers – Paixão Pelo Agro

Empresa lança novo e-commerce, oferecendo uma experiência de compra mais rápida e eficiente para o setor

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Fotos: Assessoria

A otimização do tempo é essencial para os negócios nos dias de hoje. Adquirir insumos e produtos para o agronegócio pode ser um processo demorado e complexo. Pensando nisso, lançamos nosso novo e-commerce, oferecendo uma experiência de compra mais rápida e eficiente para o setor. Agora, você pode encontrar todos os nossos produtos em um só lugar, com apenas alguns cliques. Nosso site oferece mais de 1.000 produtos dedicados ao seu segmento.

 

Variedade e Comodidade em um Só Lugar

Nosso e-commerce disponibiliza uma ampla gama de produtos, desde insumos essenciais até equipamentos avançados. A loja online inclui itens para suinocultura, avicultura e bovinocultura, tudo centralizado em um único site, facilitando sua busca e aquisição dos produtos necessários.

 

Descontos e Pagamento Facilitado

Oferecemos preços visíveis diretamente no site e descontos progressivos para compras em maior volume. Além disso, você pode parcelar suas compras em até 5 vezes*.

 

Entrega Flexível e Atendimento Eficiente

Nosso compromisso vai além da venda. Oferecemos diversas opções de frete, inclusive frete grátis*, com despacho no primeiro dia útil e rastreamento online. Disponibilizamos acesso online a documentos como notas fiscais e boletos. Prezando pelo bom atendimento, a MS Schippers conta com um atendimento humanizado, pronto para te ajudar desde o processo de cadastro, até a chegada da mercadoria.

Nosso e-commerce foi criado para simplificar a compra de insumos e equipamentos, colaborando para o sucesso do seu negócio. Oferecemos soluções práticas, tecnológicas e econômicas que aumentam a produtividade e rentabilidade do seu empreendedorismo. Explore nosso site hoje mesmo e veja como podemos facilitar o seu dia a dia.

 

 

Fonte: Assessoria
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Empresas Nuproxa

Empresa suíça de aditivos naturais se lança ao mercado durante o SIAVS 2024, que acontece entre os dias 6 e 8 de agosto em São Paulo.

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Homero Borin, vice-presidente do Grupo Nuproxa para a América Latina

Presente no mercado latino-americano desde 2007, o Grupo Nuproxa escolhe o evento SIAVS 2024, que acontece no Distrito Anhembi, em São Paulo, de 6 a 8 agosto, para apresentar a sua marca e seu portfólio ao Brasil. Com soluções inovadoras, já reconhecidas na Europa e em outros países da América Latina por sua eficácia e qualidade, que extraem o melhor da natureza e transformam em tecnologia de nutrição para o bem-estar e saúde animal.

Em território brasileiro, o local escolhido para sua sede foi Itajaí, Santa Catarina, estrategicamente pensado para apoiar uma rede de distribuição abrangendo todo o país, uma vez que a região tem força na produção de suínos e aves. A Nuproxa Brasil conta com uma equipe técnica comercial e um time de especialistas em nutrição e saúde para aves, suínos, ruminantes, animais de companhia e aquicultura, prontos para oferecer suporte completo aos seus clientes.

Com um investimento previsto de 22% de seu market share em novos mercados, a empresa pretende tornar o mercado brasileiro um dos mais importantes do grupo nos próximos anos.

Homero Borin, vice-presidente do Grupo Nuproxa para a América Latina, destaca a importância dessa expansão. “O Brasil sempre fez parte dos nossos planos de crescimento, pois é um mercado extremamente importante para a expansão de nossos negócios. Além disso, sempre realizamos testes científicos com instituições brasileiras de prestígio para confirmar a eficácia de nossos produtos. Com a adição de novos produtos ao nosso portfólio e a expansão de nossa equipe técnica, estamos prontos para estrear no país”, afirma Borin.

Entre os destaques da Nuproxa estão o suporte técnico especializado e os produtos inovadores e sustentáveis, desenvolvidos para clientes que buscam maximizar os resultados e manter alta lucratividade em suas operações, atendendo à demanda global.

“Nossos produtos, que já são sucesso em toda a América Latina, agora estão disponíveis no Brasil com foco principal na produção de aves e suínos, além de uma linha inovadora de produtos para aquicultura. Os produtos da Nuproxa são naturais e altamente testados, oferecendo máximo retorno econômico e desempenho superior de produção, alinhados com conceitos de sustentabilidade e bem-estar animal. Além disso, a Nuproxa tem um rigoroso programa de segurança alimentar, qualidade e regulamentação para garantir a integridade de nossos produtos, seguindo os mais altos padrões estabelecidos pela certificação FAMI-QS”, diz Jonivan Paloschi, Diretor Comercial para a Nuproxa Brasil.  

Até 2021, a Nuproxa operava no Brasil de forma indireta, por meio de um distribuidor local, oferecendo uma gama reduzida de produtos. No entanto, dada a importância do país na produção animal global e o crescimento de sua linha de produtos, a empresa suíça entra no país com força total. A meta da Nuproxa Brasil é ter sua linha completa de produtos disponível no mercado brasileiro nos próximos anos.

 

Serviço

Nuproxa Brasil

Stand SIAVS n° 103

SIAVS 2024, de 6 a 8 de agosto

Distrito Anhembi, São Paulo/SP

 

Fonte: Ass. de Imprensa
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Empresas Dia 8 de agosto

Agroceres Multimix realiza agCast ao vivo durante o SIAVS 2024

Ação reunirá especialistas como Luiz Felipe Caron, Ricardo Rauber e Fernanda Almeida e tem como objetivo levar conhecimento prático e científico ao setor.

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Professor Luiz Felipe Caron, é uma das presenças confirmadas no AG CAST – Foto: O Presente Rural

No dia 8 de agosto, durante o SIAVS, a Agroceres Multimix reforça seu compromisso de levar informações de qualidade ao setor por meio do agCast. Na oportunidade, a empresa reunirá em seu estande renomados especialistas para debater a fundo temas essenciais para a produção de proteína animal.

A ação será transmitida ao vivo, pelo canal oficial da Agroceres Multimix no YouTube, permitindo que profissionais do setor acompanhem as discussões e insights.

A programação do agCast terá início às 9h30, com foco em avicultura, quando estratégias para escolha de aditivos voltados para a saúde intestinal nortearão as conversas.

O professor Luiz Felipe Caron, o consultor Ricardo Rauber e a gerente de serviços técnicos na Agroceres Multimix, Patricia Marchizeli, debaterão temas como o uso de biomarcadores para compreender os mecanismos de ação dos aditivos e a definição de protocolos eficazes adaptados às necessidades dos produtores.

Na sequência, às 11h30, o conceito de imunonutrição e os desafios das matrizes hiperprolíficas na suinocultura serão o foco da troca de experiências entre a professora e pesquisadora Fernanda Almeida e o gerente de serviços técnicos na Agroceres Multimix, Francisco Alves Pereira.

Os participantes abordarão como a pesquisa está enfrentando os desafios para melhorar a uniformidade e viabilidade da leitegada, além do papel da imunonutrição no desempenho produtivo e morfológico dos leitões.

Para acompanhar o agCast, basta se inscrever no canal do YouTube da Agroceres Multimix (Clique aqui).

Fonte: Assessoria Agroceres Multimix
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AJINOMOTO SUÍNOS – 2024

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